No último sábado, 2 de setembro, o cooperativismo do Distrito Federal e o espírito esportivo estiveram unidos para a realização da 21ª edição dos Jogos de Integração Cooperativista do Distrito Federal (Cooperjogos). Realizado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF nas instalações do Sesi de Taguatinga Norte, o evento foi mais do que uma simples competição esportiva; foi uma celebração dos princípios cooperativistas que moldam as cooperativas do Distrito Federal.
O CooperJogos é um encontro anual que apresenta a oportunidade para cooperados, colaboradores e associados de diferentes cooperativas se reunirem, fortalecerem laços, promoverem a saúde e, claro, celebrarem os valores que fundamentam o cooperativismo. "O CooperJogos é realizado há 21 anos e tem sido uma referência, uma marca no cooperativismo do Distrito Federal, num ambiente que leva o pertencimento para quem está em um modelo de negócios baseado em valores e princípios e que tem como propósito estimular o bem-estar, a prática esportiva dentro dos ambientes cooperativistas. Nós tivemos relatos de cooperativas que seus colaboradores e associados se preparam o ano inteiro para participar do Cooperjogos, a partir de práticas esportivas. Isso tudo faz com que haja uma integração entre eles promovendo a saúde e a qualidade para todas e todos’’, pontuou Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, também destacou o papel do evento na promoção da cultura da cooperação: "Um valor e uma missão do nosso sistema é o de promover a cultura da cooperação, a saúde e a qualidade de vida e por isso realizamos essas atividades. O espírito da união, integração e intercooperação nos move e isso extrapola os muros do nosso evento, vai para dentro das nossas cooperativas fortalecendo o que de fato é a nossa missão”, comentou ela.
Nesta edição, os participantes foram agrupados de acordo com os sete princípios cooperativistas, que são a base de todo o movimento cooperativo: participação econômica, intercooperação, autonomia e independência, livre adesão, conhecimento, gestão democrática e interesse pela comunidade. Isso não apenas adicionou um toque especial à competição, mas também enfatizou a essência cooperativista que guia cada equipe.
Durante todo o dia, as equipes competiram em diversas modalidades esportivas, incluindo vôlei, natação, futsal, futebol, corrida, queimada, dominó, sinuca, teste cooperativo, cabo de guerra e muito mais.
Mônica Licassali, coordenadora da cooperativa Recicle a Vida, comentou sobre a essência do cooperativismo, presente no Cooperjogos. "Hoje fiquei apenas como atleta reserva. Acabei não preenchendo vagas, mas o dia foi maravilhoso. Nossos cooperados trabalham em movimentos repetitivos diariamente e estamos sempre realizando atividades laborais para todos. Estar aqui é integrá-los a outras cooperativas, conviver com outros colegas e fortalecer os laços cooperativistas’’, disse ela.
Márcio Donizete, funcionário da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), elogiou a ideia do CooperJogos como uma oportunidade de ampliar o ciclo de amizades: "O CooperJogos é uma excelente ideia. Só faltam todas as cooperativas do DF aceitarem participar desse momento de interação para que possamos aumentar o ciclo de amizades. Essa é a 14ª edição que participo e estou contente em poder estar aqui por mais um ano’’, afirmou.
O CooperJogos não é apenas uma competição esportiva, mas sim uma celebração dos princípios cooperativistas que unem as cooperativas do Distrito Federal. Um evento que fortalece a cooperação, integração e a saúde de todos os envolvidos.
E as celebrações ainda não terminaram. Na noite do próximo dia 6, quarta-feira, será realizada da Solenidade do CooperJogos, onde serão eleitos o Mister e a Miss Cooperativista, destacando aqueles que personificam os valores cooperativos em sua forma mais pura. Será mais um momento para que os cooperados, associados e colaboradores possam estar integrados nas atividades promovidas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
Na última quarta-feira (13), a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realizou um webinar para responder perguntas sobre o Programa Agro 4.0. O encontro virtual foi direcionado aos interessados no edital que permanece aberto para inscrições até esta segunda-feira (18). O Sistema OCB é parceiro da ABDI e sugeriu a participação dos cooperativistas do Ramo Agro.
A iniciativa é uma parceria entre a ABDI e o Ministério da Agricultura. A proposta está em busca de projetos que criem uma plataforma de gestão estratégica de dados de produção agropecuária em cooperativas, associações e agroindústria. O intuito é integrar dados, modelagem e apresentação de informações, para gerar novos conhecimentos que possam somar às produções.
A líder do Programa Agro 4.0, Isabela Mendes Gaya Lopes dos Santos, explicou que o programa também pretende estimular e fomentar a adoção e difusão de tecnologias 4.0 no agronegócio, com foco na resolução de lacunas e aumento de produtividade e sustentabilidade. "O mérito da nossa proposta é visualizar a dor e a necessidade do projeto que está sendo desenvolvido. Queremos auxiliar na solução de problemas de cada participante".
O programa pretende focar em plataformas de gestão estratégica, com a finalidade de coletar informações de cooperativas, associações ou agroindústrias para encaminhar dados de forma remota, por meio de tecnologias 4.0. O grupo precisa contar com, pelo menos, cinco produtores dentro do grupo de trabalho.
As etapas do edital foram explicadas de forma detalhada. A primeira, de seleção, tem duração de três meses. Os projetos inscritos passarão por avaliação de especialistas no agro e classificação com convite dos participantes para a segunda etapa, de execução, e repasse da premiação no valor de R$ 375 mil para cada categoria (agricultura, pecuária e indústria).
A execução terá prazo de 12 meses e se inicia com a adoção da plataforma e difusão da tecnologia com reuniões e relatórios mensais. Já a etapa de avaliação ocorrerá durante um mês, com análise dos indicadores e entrega dos relatórios de lições aprendidas e dos atestados de conclusão dos projetos. Para finalizar, durante um ano, o projeto será monitorado trimestralmente.
Isabela ressaltou que a categoria de classificação será feita pelo cartão CNPJ da cooperativa, associação ou agroindústria e lembrou que três entidades precisam estar envolvidas no projeto: uma instituição âncora (cooperativa, associação ou agroindústria); uma provedora de solução tecnológica e produtores rurais.
Ao final do webinar, a líder voltou sua atenção para o formulário de inscrição e destacou que, nesta primeira etapa, não pode ser incluída nenhuma informação que identifique qualquer membro do grupo de trabalho. Mais informações podem ser obtidas em: https://agro40.abdi.com.br e https://www.abdi.com.br. Isabela também compartilhou um contato de e-mail para dúvidas técnicas (
Neste 28 de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional do Voluntário. Esta data é um momento de reflexão sobre o testemunho do voluntário como pilar fundamental para a promoção do bem-estar social e para o fortalecimento das relações de solidariedade entre os cidadãos. Nesse contexto, as Cooperativas do Distrito Federal reafirmam seu compromisso com o sétimo princípio cooperativista, o “Interesse pela Comunidade”, que destaca a responsabilidade das cooperativas em contribuir para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades.
Para Remy Neto, presidente do Sistema OCDF/Sescoop-DF, o trabalho voluntário das cooperativas do Distrito Federal tem sido um exemplo inspirador de como a cooperação vai além dos aspectos econômicos. ‘‘Nossas cooperativas demonstram um compromisso genuíno em contribuir para o bem-estar e desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas. O Dia Nacional do Voluntariado é uma oportunidade para reconhecermos e celebrarmos essas ações que fazem a diferença na vida das pessoas", comenta.
O Sétimo Princípio Cooperativista, conhecido como “Interesse pela Comunidade”, reforça o papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento sustentável e social de suas áreas de atuação. Por meio de projetos e iniciativas de voluntariado, as cooperativas do Distrito Federal se empenham em áreas como educação, saúde, meio ambiente, cultura e assistência social, consolidando seu compromisso com o progresso coletivo.
À medida que o Dia Nacional do Voluntariado se aproxima, as cooperativas do Distrito Federal renovam seu compromisso de cooperação não apenas para o sucesso econômico, mas também para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária. O trabalho voluntário é uma expressão concreta dos valores cooperativistas em ação, demonstrando como a cooperação pode fazer a diferença na vida de todos.
Dirigentes de sete cooperativas brasilienses, juntamente com o Sistema OCDF-SESCOOP/DF, participaram no mês de junho da mais recente edição do Encontro Nacional das Cooperativas Agropecuárias (ENCA). O evento reuniu representantes de cooperativas de todo o país em Campinas, no interior de São Paulo, contou com a presença de líderes do setor, fomentou debates e apresentou novidades em assuntos relevantes para o agronegócio brasileiro.
A programação do evento foi organizada para oferecer aos presidentes e diretores das cooperativas um ambiente imersivo nos assuntos pertinentes ao setor, como os desafios e oportunidades no atual cenário político e econômico, além de aprofundar debates em áreas como planejamento, gestão financeira e de risco, inovação, tecnologia e sustentabilidade. Também foram abordados assuntos como a importância de reputação sólida para o setor agropecuário e a verticalização e internacionalização como caminhos fundamentais para a expansão e diversificação das cooperativas. Cerca de 500 cooperativas participaram do encontro, sendo sete delas com atuação no Distrito Federal.
O presidente da Cooperativa Agropecuária da Região de Brazlândia (Cooperbraz), Marcos da Silva Almeida, integrou o grupo brasiliense e comentou sobre a importância de as organizações estarem presentes na realização do encontro. "A nossa participação foi ótima. Tivemos contato com especialistas em questões políticas, tecnológicas e aprendemos como a inteligência artificial pode impactar na nossa atuação", destacou.
Marcos também comentou sobre a relação entre sucessão familiar e cooperativismo, um dos pilares da programação do encontro. "A nossa atividade é dedicada à agricultura familiar e nós vemos que tradicionalmente os filhos estudam e ocorre uma espécie de êxodo. Eles saem para buscar oportunidades na cidade e isso tem a ver com a nossa realidade. O que foi transmitido no evento vai nos ajudar no futuro certamente", acrescenta o presidente da Cooperbraz.
A intercooperação, sétimo princípio do cooperativismo, também foi destaque durante a realização do ENCA. Marcos conta que se aproximou de expositores e participantes, contou da atuação da cooperativa que administra e saiu do evento com a certeza de que a organização está no caminho do crescimento. "A gente viu que está no rumo certo, na trilha do desenvolvimento. Apesar de estarmos distante do centro de Brasília, a gente conta com apoio expressivo do SESCOOP/DF, que desenvolve ações que favorecem o desenvolvimento da nossa atividade, melhorando a nossa gestão e atuação. Estamos sendo vistos e a participação em um evento da significância do ENCA comprova isso", conclui o dirigente.
O analista do SESCOOP/DF, Ariosto Sousa, acompanhou os dirigentes de cooperativas durante a realização do evento e avaliou de forma positiva a imersão dos cooperados nos assuntos abordados. "As cooperativas gostaram da participação, muitos conseguiram obter boas práticas para aplicar na governança, bem como em suas propriedades. De forma geral, foi uma participação muito produtiva, que gerou muitas informações e as expectativas foram superadas. Enquanto sistema, conseguimos promover essa interação entre as cooperativas, fornecedores e outras organizações estaduais que também participaram do evento", finalizou.
O ramo agropecuário no Distrito Federal tem ganhado destaque nos últimos anos. O número de cooperativas associadas ao Sistema OCDF-SESCOOP/DF, no momento, é 13 organizações que reúnem mais de 1 mil cooperados.
Um mundo mais justo, livre de desigualdades e cheio de oportunidades pode se tornar real com atitudes simples, mas eficazes. Foi a partir desses interesses, baseados no sétimo princípio do cooperativismo, que dezenas de voluntários estiveram reunidos no último sábado, 1º de julho, para celebrar a edição 2023 do maior movimento de promoção ao voluntariado cooperativista, o Dia de Cooperar (Dia C), no Distrito Federal. A celebração foi organizada pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e ocorreu na Vila Olímpica do Recanto das Emas e contou com a participação da população em geral
Neste ano, no DF, o movimento contou com adesão de quase 200 voluntários de instituições parceiras, de cooperativas locais e do sistema cooperativista local. A edição 2023 levou ao Recanto das Emas uma programação diversificada e levou aos moradores da região serviços gratuitos em diversas áreas. Quem foi até a Vila Olímpica da Região Administrativa pôde conferir apresentações culturais e artísticas, além aproveitar atendimentos em beleza, saúde e bem-estar, educação financeira, empreendedorismo, orientação profissional, e muito mais.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, esteve presente na celebração e comentou sobre a importância do trabalho cooperativista que está centrado nas pessoas e que faz a diferença no processo de desenvolvimento socioeconômico de qualquer localidade. “Esta edição do Dia C veio recheada de muita coisa legal, mas, principalmente, da sensação boa que é ver o cooperativismo atuando para a sociedade. É algo que faz parte do nosso DNA, dos nossos princípios. As cooperativas mostram o interesse pelas comunidades durante todo o ano e o Dia C é o momento em que celebramos todas essas realizações”, destacou o dirigente.
O Dia de Cooperar coloca em evidência o sétimo princípio do cooperativismo, o interesse pela comunidade, e sempre é celebrado no primeiro sábado de julho, data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo. E é esse interesse pela comunidade que faz com que as cooperativas realizem tantos trabalhos deste tipo. Edivaldo Alves de Oliveira, membro do Conselho de Administração do SESCOOP/DF, pontuou o valor deste tipo de ação. “Estamos aqui trazendo alegria, mas, acima de tudo, cidadania e dignidade com os serviços de orientação financeira, jurídica e saúde”, disse.
A celebração do Dia de Cooperar também foi espaço para as cooperativas colocarem em prática a intercooperação, outro princípio do cooperativismo que se baseia na premissa de formar alianças, parcerias e desenvolver negócios em conjunto, a fim de fortalecer os associados e a sociedade. A Sicredi Planalto Central, por meio da agência de Águas Claras, firmou uma parceria com a Coopcare, do ramo saúde, que levou serviços como aferição de pressão arterial e medição de índice glicêmico. A cooperativa de crédito disponibilizou recursos para que a cooperativa de saúde pudesse comprar insumos e atender a população do Recanto com qualidade e eficiência. As organizações ainda sortearam brindes durante a realização do Dia C.
“É fundamental a gente doar um pouco do nosso trabalho para melhorar a vida das comunidades. A relação entre as cooperativas potencializa isso e ajuda a mostrar o que de fato é o cooperativismo, uma filosofia diferenciada que é fundamental não apenas para a econômica, mas para a sociedade”, comentou o gerente da agência Sicredi de Águas Claras, Rafael Quirino.
O sentimento de satisfação era visível no rosto da voluntária Jorgiana Sales de Moraes. Ela é cooperada da Recicle a Vida, de Ceilândia, e participou de sua primeira celebração do Dia de Cooperar, ajudando a difundir informações sobre a coleta seletiva e a importância do trabalho de reciclagem. “É uma alegria estar aqui falando sobre o meu trabalho e ajudar a informar as pessoas. É uma forma de ajudar a melhorar o nosso trabalho na esteira da cooperativa, com o lixo separado corretamente, mas também uma forma de ajudar a melhorar o meio ambiente e a cidade em que vivemos”, contou ela.
A alegria de impactar positivamente na vida de outras pessoas era também visível no rosto de Gabriela Godoi, voluntária e integrante do grupo Laços da Alegria, que costumeiramente realiza visitas a pacientes internados em hospitais públicos e privados do Distrito Federal. “O voluntariado é a forma mais simples e pura de amor ao próximo que existe. É se doar, se entregar, sem querer nada em troca. E isso é muito gratificante”, acrescentou ela.
Entre os beneficiados pela celebração do Dia de Cooperar estava Odair José da Silva, 35, morador da Chácara Monjolo. Pai de quatro filhos e atualmente em busca de recolocação no mercado de trabalho, ele conta que ficou sabendo do evento por meio de uma vizinha e decidiu levar o filho mais novo para se divertir um pouco. “É difícil ter lugares para diversão por aqui. Quando acontece um evento igual a esse é bom e sempre venho com meus filhos para eles se divertirem um pouco. Vou aproveitar para cortar o cabelo também, buscar umas informações e ver como está a minha saúde”, contou.
As atividades do Dia C também foram aproveitadas por quem diariamente ajuda a transformar vidas na região. Foi o caso de Helena Batista, 43, moradora do Riacho Fundo II, mas que ministra aulas de natação e hidroginástica na Vila Olímpica do Recanto. “Eu vim para cooperar. Trouxe meus alunos, participei de atividades, fiz alguns exames de saúde e me diverti. A comunidade aqui é bem carente de assistência e o Dia C trouxe alegria e esperança para as pessoas”, assegurou.
A celebração do Dia de Cooperar foi encerrada com uma apresentação da Associação Recreativa e Cultural Unidos do Varjão Escola de Samba. A agremiação desfilou para o público brasiliense no último dia 23 de julho e levou ao Recanto toda a alegria que o ritmo samba é capaz de proporcionar.
Sobre o Dia C
O Dia de Cooperar foi criado em 2009, em Minas Gerais. O movimento foi nacionalizado quatro anos mais tarde e, desde então, as cooperativas brasileiras se unem para demonstrar a um número cada vez maior de pessoas que o cooperativismo é capaz de transformar a realidade e estimular o desenvolvimento do país. Entre tantas práticas de responsabilidade social, o Dia C se destaca por ser um movimento que luta por um mundo mais justo, igualitário e em ampla consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
No DF, o movimento integra o calendário das cooperativas desde 2014 e voltou a ser celebrado presencialmente no ano passado. As ações das cooperativas, desde então, têm ajudado a transformar realidades em diversas regiões da capital, estimulando o voluntariado cooperativista, e beneficiando mais de 25 mil pessoas.
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A boa relação entre o movimento cooperativista e o Banco Central do Brasil é de longa data. Seja para propor novos desafios e regulações ou para debater temas específicos, as duas entidades buscam por meio de rodadas de conversas, seminários e workshops as soluções mais viáveis para aumentar o protagonismo do coop, gerar prosperidade e fortalecer a economia nacional. Entre os dias 22 e 23 de junho o banco e os sistemas de crédito cooperativo realizaram o workshop Desafios e Práticas de Sucesso do Cooperativismo de Crédito – Intercooperação e Interesse pela Comunidade.
Os princípios cooperativistas de intercooperação (6º) e interesse pela comunidade (7º) estão presentes em parte expressiva de todos os ramos do movimento espalhados pelo país. No entanto, para impulsionar todo o potencial do Ramo Crédito, o Banco Central realizou o evento para instigar reflexões, ouvir as ações que já estão sendo aplicadas em defesa da atuação conjunta das cooperativas, bem como dos serviços e produtos oferecidos para as comunidades onde estão inseridas.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da mesa de abertura e agradeceu o constante apoio do órgão e falou sobre os desafios das práticas de intercooperação. De acordo com ele, o assunto é discutido há anos em workshops, seminários e congressos, mas que a questão não é técnica. “Conversei com o Roberto Rodrigues e chegamos à conclusão de que, quando o tema é intercooperação, o discurso é sempre solidário e a prática solitária. Onde estamos errando? Temos que discutir, pois percebo que é muito mais um problema da própria antropologia humana do que técnico ou de processo. O cooperativismo é uma organização de gente e precisamos de lideranças menos solitárias”, afirmou.
Capacitação e formação foram exemplos de como sanar a questão levantados por Márcio Freitas. “Precisamos estudar e tenho trabalhado com o Sescoop a ideia de um curso de inovação no relacionamento social. Fiz um teste para mensurar um processo no Paraná e, com a utilização do celular, em 17 minutos minha mensagem chegou a mais de 2 milhões de aparelhos. Por que não usarmos isso para ter um relacionamento mais estreito com os cooperados, uma conversa franca? As parcerias vão acontecer de baixo para cima, não o contrário”, enfatizou. E reforçou que “é preciso construir uma solução de intercooperação, que não seja apenas uma ideologia do cooperativismo, mas também uma questão de economia e negócios”.
O presidente do Sistema OCB fez ainda um chamamento para o alcance da meta do Desafio BRC 1 Tri. “Nossa meta é ousada. Alcançar R$ 1 tri de movimentação financeira, 30 milhões de cooperados e 1 milhão de empregos gerados. Dá para chegar, basta termos mais ousadia e intercooperação.
CECO
No painel Esforços concretos da intercooperação no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), o integrante do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), Marco Aurélio Almada, reforçou que a intercooperação é o caminho para ampliar os negócios, tornando os serviços financeiros cooperativistas cada vez mais procurados. “Os grandes bancos têm competência para ser universal, a nossa proposta (coop de crédito) é direcionada ao médio e pequeno. Nosso crescimento se justifica pelo alcance regional, capilaridade. Precisamos intercooperar por questões doutrinárias e também estratégicas”, pontuou.
Ele apresentou um apanhado histórico que demonstrou que grandes os bancos já se uniram durante a história para ampliar os negócios e atender mais pessoas. Almada insistiu que as parcerias e inovações são necessárias para garantir competitividade. "Os bancos, para construir competitividade, intercooperaram. Isso passa por três aspectos: segurança, interoperacionabilidade e ganho de economia de escala. Estes são os três grandes vetores que os bancos encontraram para aumentar a competitividade própria pela via da intercooperação", explicou.
Almada também fez uma contextualização sobre a intercooperação no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). “Percebemos que existe intercooperação entre nós, mas ela precisa ser organizada em dimensão nacional para entregar resultados concretos. Essas estratégias estão sendo discutidas exaustivamente no âmbito do Ceco”, salientou.
Ainda segundo ele, há oportunidades de implementação de ações que envolvem três processos: securitização de créditos, transporte de valores e numerários e grandes fornecedores de TI [Tecnologia da Informação]. “Já contratamos uma consultoria especializada, por meio da OCB e precisamos fazer contratos conjuntos para reduzir os custos de todos”, concluiu o representante do Ceco.
ESGCoop
A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, apresentou o Programa ESGCoop, que está em processo de implementação. Ela explicou como é realizada a atuação política e institucional do Sistema OCB e sobre os três pilares estratégicos para aumentar a competitividade: representação, ESG e negócios, que estão alicerçados em dados de inteligência, evolução contínua, comunicação, geração de valor e foco nas pessoas. Tudo congregando a formação profissional, a promoção social e o monitoramento de oportunidades.
Sobre as estratégias ESG, a gerente disse que o cooperativismo já conta com as práticas de respeito ambiental, cuidado social e boa gestão, mas que estas precisam ser mapeadas em conformidade com os indicadores internacionais. Para que o movimento comande plenamente a pauta, ela defendeu a intercooperação entre os ramos. “Temos que somar nossos indicadores e transformar a pauta ESG em uma grande narrativa para vendermos o cooperativismo como o líder na transformação do capitalismo. Essa é a proposta do nosso ESGCoop e precisamos trabalhar para reduzir impactos, estruturar e manter o planeta vivo e as sociedades crescendo com menos desigualdade e com instituições coletivas mais fortes”, destacou.
Ela contou que dos 24 critérios de ESG, ela pode mapear dentre as exposições realizadas pelos sistemas e cooperativas independentes nos dois dias de workshop, ao menos 13 na cultura cooperativista como, por exemplo, a conformidade ambiental, o trabalho decente, e a segurança no trabalho. “Mapear as práticas do coop é o nosso objetivo número um, justamente para somá-las aos indicadores internacionais. “Temos um grupo de trabalho direcionado ao tema e faço aqui um convite para que mais cooperativas participem do diagnóstico”, complementou.
Movimento de estímulo ao voluntariado criado por cooperativistas, o Dia de Cooperar (Dia C), desembarca, no próximo sábado, 1º de julho, na Vila Olímpica do Recanto das Emas. A iniciativa ocorre das 9h às 15h e levará até a população uma série de serviços oferecidos gratuitamente e que mostram, de forma humanizada e acolhedora, como as cooperativas locais colocam em prática o interesse pela comunidade.
A celebração do Dia C conta com uma programação diversa. Os moradores do Recanto e região poderão acessar serviços de beleza, oficinas de orientação financeira e atendimentos em bem-estar e saúde, como aferição de pressão e teste de glicemia. O público poderá, também, acessar serviços de orientação jurídica e contábil; assistir apresentações de dança, além de participar de aulas de zumba e samba. As crianças poderão se divertir com apresentações de palhaços, contações de histórias, brinquedos infláveis e muito mais.
Todos os serviços serão oferecidos por cooperativas que atuam no DF e por instituições parceiras do sistema cooperativista local.
O Dia de Cooperar foi criado em 2009, em Minas Gerais. O movimento foi nacionalizado quatro anos mais tarde e, desde então, as cooperativas brasileiras se unem para demonstrar a um número cada vez maior de pessoas que o cooperativismo é capaz de transformar a realidade e estimular o desenvolvimento do país. Entre tantas práticas de responsabilidade social, o Dia C se destaca por ser um movimento que luta por um mundo mais justo, igualitário e em ampla consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
No DF, o movimento integra o calendário das cooperativas desde 2014 e voltou a ser celebrado presencialmente no ano passado. As ações das cooperativas, desde então, têm ajudado a transformar realidades em diversas regiões da capital, estimulando o voluntariado cooperativista, e beneficiando mais de 25 mil pessoas.
Serviço - Dia C no Distrito Federal
Local: Vila Olímpica do Recanto das Emas
Data: 1º de julho
Horário: de 9h às 15h
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop) promoveu um evento especial na manhã da última sexta-feira, 10.
A atividade foi realizada em parceria com o Sistema OCDF-SESCOOP/DF e reuniu as cooperadas de organizações associadas à Central com o objetivo de homenagear e reconhecer a importância, a coragem, a força e a sensibilidade que cada uma delas reúne para contribuir com o avanço do trabalho da Central e na construção de um mundo cada vez mais justo, digno e repleto de amor e paz.
Cada mulher presente pôde conversar, conhecer outras participantes, expressar sentimentos, além de transmitir mensagens de empoderamento e encorajamento. Em seguida, as participantes acompanharam uma palestra apresentada pela mentora, empresária e escritora Marcela Brito, sobre o tema “Mulheres & Sustentabilidade”.
Houve, ainda, sorteio e distribuição de brindes.
O SESCOOP/DF e a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Funcionários de Instituições Financeiras Públicas Federais (Cooperforte) assinaram, no início deste mês, um Acordo de Cooperação Técnica para realização de atividades desenvolvimento humano e organizacional. As iniciativas previstas no acordo serão realizadas gradativamente até o mês de dezembro e irão permitir o aperfeiçoamento no desempenho dos funcionários e, consequentemente, melhoria no desempenho da organização.
A lista de iniciativas que serão desenvolvidas compreende temas relevantes e foi preparada levando em consideração demandas apresentadas ao SESCOOP/DF pelos gestores da cooperativa. Serão promovidas atividades acerca de tecnologia da informação, inovação, cultura da cooperação, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), desenvolvimento de liderança feminina, ESG no cooperativismo, comunicação não-violenta, entre outros temas.
A Cooperforte foi fundada há quase 40 anos e atualmente congrega mais de 150 mil associados, somando ativos que superam a marca de R$ 2,6 bilhões. A atuação da cooperativa baseia-se em princípios de ajuda mútua, democracia, igualdade, equidade e solidariedade e tem como principal objetivo ofertar soluções financeiras que atendam os interesses dos associados, a partir de linhas de crédito e investimentos, com taxas diferenciadas em relação ao mercado e atendimento 100#$-$#digital.
Fim da espera! O Sistema OCB divulgou nesta quarta-feira (7) as coops campeãs da 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. A cerimônia realizada em Brasília e transmitida ao vivo pelo Youtube, contou com a presença de mais de 200 cooperativistas que prestigiaram as iniciativas que inspiram nas sete categorias da premiação: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e Influenciador Coop.
“Todas as nossas cooperativas, sem nenhuma exceção, merecem os parabéns pelo que vem fazendo pelo Brasil. As premiadas aqui nesta noite são exemplos do trabalho extraordinário elas fazem todos os dias e que, como costumo dizer, gera muito além de emprego e renda. Gera prosperidade para o nosso povo e oferece respostas adequadas para o que as novas gerações desejam. Temos desafios? Muitos, mas criamos modelos cada vez mais sustentáveis e capazes de gerar melhorias efetivas para a sociedade como um todo”, afirmou o presidente Marcio Lopes de Freitas na abertura do evento.
Ainda segundo o presidente, orgulho é a palavra que melhor define o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. “Só posso agradecer por poder representar nossas cooperativas no Sistema OCB e pela confiança que recebemos. Bom final de ano e um 2023 repleto de realizações”, concluiu ele.
Os números da 13ª edição do prêmio bateram vários recordes. Foram 787 projetos submetidos por 431 coops de todas as regiões do país. Destes, 18 foram os escolhidos por duas comissões: técnica e julgadora. Já o Influenciador Coop foi escolhido por meio de votação popular. Além dos troféus, os primeiros colocados de cada categoria receberam bolsas para intercâmbios internacionais.
Confira os vencedores de cada categoria:
Comunicação e Difusão do Coop
A categoria Comunicação e Difusão do Coop premia as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde a utilização do carimbo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao carimbo.
O primeiro lugar foi para o Sicoob Cocred (SP), que criou o Jornada do Cooperativismo, com o objetivo de difundir os princípios do movimento e mostrar que o coop é sustentável, inclusivo e colaborativo. Além da divulgação nos mais variados veículos impressos, TV, rádio e internet, a campanha produziu a minissérie Cooperativismo e Impacto Social, veiculada em canais abertos e fechados de TV e no site da cooperativa. No Spotify, a série rendeu 4 milhões de ouvintes. Mais de 10 milhões de pessoas foram impactadas pela campanha. Os textos publicados na internet renderam quase 400 mil cliques de acesso.
“Realmente não esperava. É muito simbólico participar desse prêmio. Só posso agradecer e dizer que a comunicação e difusão do coop é muito importante para que todos os brasileiros possam conhecer nosso modelo de negócios”, afirmou o gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Sicoob Cocred, Adalberto Júnior.
A Cooptur (PR) ficou com o segundo lugar com a GinCoop, a Gincana do Cooperativismo. O terceiro lugar ficou com o Sicoob Credialto (MG), com seu Curso De Formação Educacional Em Cooperativismo, Educação Financeira E Empreendedorismo (Coofem).
Coop Cidadã
Reconhecer os projetos desenvolvidos que têm como base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam a comunidade como atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental é o foco da categoria Coop Cidadã.
O primeiro lugar ficou com o case Escavação e Revitalização de Poços Artesianos da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe (Cercos). A atuação da coop trouxe mais qualidade de vida para as pessoas com água potável para consumo e sistemas de irrigação para agricultura familiar de cinco comunidades do município de Lagartos.
Nas comunidades de Taboca e Açu Velho, 140 famílias passaram a ter acesso a água encanada em suas casas. Em Luiz Freire, 14 famílias contam com a água do poço para irrigação para cultivar e colher o ano inteiro produtos como batata, maracujá, acerola e pimenta. Já no povoado de Piçarreira, mais de 100 famílias foram beneficiadas pelo chafariz comunitário. Em Açuzinho, por sua vez, 50 famílias utilizam a irrigação, após revitalização do poço, para instalação de sistema elétrico de captação e distribuição de água com bombas e aspersores.
Aroldo Monteiro, presidente da coop, ressaltou que o projeto foi desenvolvido a partir da sugestão de um cooperado que propôs a destinação de um percentual das sobras para a sua realização. “Foi a primeira vez que participamos e já conquistamos um prêmio dessa grandeza. Só temos a agradecer”, ressaltou.
O Sicredi Dexis (PR) ficou com o segundo lugar da categoria, com o projeto Eu Coopero Com a Inclusão. A iniciativa da Cooped (CE), Ambulatório de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Primeira Infância (PDC) conquistou o terceiro lugar.
Desenvolvimento Ambiental
O reconhecimento aos projetos de sustentabilidade como recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações de preservação são os contemplados na categoria Desenvolvimento Ambiental. E o vencedor foi o Sicoob Credcooper (MG) com o projeto Nascente Viva: produzindo água e promovendo desenvolvimento sustentável hoje e para futuras gerações.
A motivação da coop ocorreu após perceber os efeitos da expansão territorial desordenada ao longo do tempo, que fez com que a região de Caratinga (MG) sofresse com a degradação dos solos, mananciais e reservas naturais. A coop fez, então, parcerias com especialistas e elaborou o projeto para preservar e recompor as matas do local, manejar adequadamente o solo e fazer tratamento de esgoto no meio rural.
O resultado foi a recuperação de 39 nascentes, doação de 15 mil mudas para reflorestamento de 150 hectares e aplicação de manejo de solo em cerca de mil hectares, além da realização de caminhadas com 1,2 mil jovens, nove seminários, 30 palestras sobre educação ambiental e 80 consultorias.
O presidente do Conselho de Administração, Vagner Monteiro, exaltou a importância que o prêmio representa no reconhecimento do trabalho desenvolvido pela coop. “São 39 anos que atuamos prezando pelo social, o ambiental e o econômico. Especificamente neste projeto, já temos sete anos de dedicação total. É muito gratificante e motivador receber esse prêmio. Nos dá ainda mais força para continuarmos. Muito obrigada pela confiança”.
As outras duas coops agraciadas foram Sicredi Centro-Sul (MS) com o Recicla Verdinho; e o Sicoob Credivertentes (MG) com o case Minas + Vertentes.
Fidelização
Em Fidelização estão as iniciativas do coop que promovem maior integração com seus cooperados desde aumento de espaço físico até oferta de serviços para seus associados.
A Coplacana (SP) foi a grande vencedora da categoria com o case Núcleo Jovem Coplacana, para garantir a perenidade da coop e conhecer quem são os novos produtores e futuros cooperados. Torná-los protagonistas do movimento foi a aposta da iniciativa, que se preocupou com a formação de jovens para liderar a agricultura nas próximas décadas.
Em encontros quinzenais, esses jovens debatem sobre inovação, sucessão familiar, cooperativismo e agronegócio sustentável. Os participantes são filhos, sobrinho e netos de cooperados, entre os 16 e 35 anos. Já foram realizadas mais de 140 horas de treinamento para 115 jovens. A experiência também está nas redes sociais e conta com quase 1,2 mil seguidores.
“O jovem quer participar, conhecer mais e trabalhar pelo coop. Ele tem interesse e precisa ser incentivado. Começamos esse projeto com apenas oito jovens e hoje são já são mais de cem. Estamos muito felizes por poder compartilhar essa iniciativa e receber esse reconhecimento”, afirmou Mariane Natera, analista de Inovação e coordenadora do Núcleo Jovem Coplacana.
O Sicoob SaromCredi (MG) ficou em segundo lugar com o Programa de Qualificação do Queijo da Canastra. Já o projeto Sicredi na Roça, rendeu ao Sicredi Planalto Central (GO) a terceira colocação.
Inovação
O reconhecimento em Inovação é concedido às coops que utilizam soluções inovadoras para promover mudanças na rotina diária das coops, como modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão e outras que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
A Cooperacre (AC) conquistou o primeiro lugar da categoria com o projeto Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia. A cooperativa modernizou seu processo de seleção e classificação da castanha-do-Brasil com investimentos em maquinários e tecnologia de ponta para aumentar a quantidade e qualidade do produto final, reduzindo riscos de contaminação e alcançando certificações.
O resultado foi o aumento da produção, que subiu de 45 para 900 toneladas/ano. O impacto foi significativo na vida de mais de 7,4 mil pessoas entre cooperados, colaboradores e familiares. Outro impacto positivo desta automação de processo, além do aumento de escala, foi a reflexão sobre a importância de reduzir o desmatamento da floresta para preservar a fonte de renda.
Emocionado, o presidente da coop, José de Araújo, ressaltou que só o cooperativismo permite chegar tão longe. “Somos um time de pessoas com compromisso, leais e que busca sabedoria para chegar ainda não foi possível. Se as políticas públicas contribuem, conseguimos chegar mais rápido e em mais lugares. Se não tivermos essa ajuda, chegamos também. Pode ser um pouco mais lento, mas chegamos”.
O Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS) conquistou o segundo lugar, com o case Portal Da Aceleração Regional Em Prol Do Desenvolvimento. A Castrolanda (PR) ficou em terceiro com o projeto 60 Dias Para Inovar - Programa Ágil Castrolanda.
Intercooperação
Condecorar projetos desenvolvidos por duas ou mais coops para viabilizar objetivos comuns é o objetivo da categoria Intercooperação. E o grande destaque deste ano foi a parceria entre a LAR e a Copagril (PR), com o projeto Aliança Estratégica de Intercooperação na Avicultura de Corte.
As coops somaram forças para manter a renda dos associados e agregar valor, possibilitando maior escala de produção. Elas ampliaram o sistema e criaram a quarta maior indústria produtora de frango do país. Por consequência, aumentaram os postos de trabalho, que saltaram de 2.153 para 2.520. As coops também contam com 400 estruturas em toda a região e 40 mil pessoas, entre associados e funcionários, foram impactadas positivamente com o compartilhamento de custos, investimentos e oportunidades.
O presidente da Copagril, Ricardo Chapla, agradeceu a premiação e lembrou que o cooperativismo brasileiro ainda tem muito a crescer. “Ainda temos inúmeros frutos a produzir. Junto com a Lar temos outras parcerias e buscamos atuar sempre em prol do cooperado que é nossa maior preocupação, sempre”.
Irineo Rodrigues, presidente da Lar, acrescentou que foram anos pensando em como gerar escala e viabilizar a avicultura na região, uma vez que a maior parte dos nossos cooperados são de pequeno porte. “Hoje já são mais de 1,3 mil produtores que representam a quarta maior indústria de frango do país”.
O segundo lugar em Intercooperação ficou com as coops Coopafs e Ccampos (PA), que desenvolveram o projeto Plano de Investimento para Capital de Giro na Agricultura Familiar Durante a Pandemia da Covid-19. Já a Coopmetro e Coomap (MG E BA) garantiram a terceira colocação com a iniciativa Coomap & Coopmetro - Construindo um Transporte Mais Cooperativo.
Influenciador Coop
A categoria que conta com votação popular para a escolha dos vencedores, tem por objetivo condecorar a personalidade que se destacou ao desenvolver conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line, nos últimos dois anos. As indicações dos candidatos foram feitas pelas Unidades Estaduais, que inscreveram até dois profissionais cada.
E o grande vencedor foi Marcelo Vieira Martins, diretor executivo da Unicred União, cooperativa financeira com R$ 2 bilhões em ativos, 22 mil cooperados e atuação no Paraná e Santa Catarina. Com uma trajetória de 25 anos no Sistema Unicred, Marcelo é um apaixonado pelo cooperativismo, que considera a mais equilibrada forma de organização humana porque produz de verdade, distribui de modo justo e cada um é livre para participar.
“É uma alegria muito grande receber esse prêmio. São 25 anos de cooperativismo, mas a consciência sobre a importância desse movimento só veio anos depois. Hoje nosso desejo é o de difundir cada vez mais para levar o mais longe possível o alcance de suas ações. Quero agradecer minha equipe, minha família e a todos que me apoiaram”.
No total, foram 35.909 votos para a escolha do Influenciador Coop 2022. Rita Mundin, vencedora em 2020, participou da entrega do prêmio e fez um apelo aos participantes. “Estou muito emocionada e convido todos a assumirem o compromisso de serem influenciadores coop porque o mundo precisa do cooperativismo. Vamos trabalhar para que o nosso movimento seja reconhecido como o modelo mais justo de organizar e remunerar as cadeias produtivas”.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu na tarde de quinta-feira, 15 de setembro, o Fórum Cooperativismo no Distrito Federal. A atividade integrou a extensa programação da Exposição Agropecuária de Brasília (Expoabra), que está em sua 30ª edição e aconteceu no Parque de Exposições da Granja do Torto até sábado, 18. Foi uma oportunidade especial para apresentar a contribuição das cooperativas do ramo agropecuário em alavancar a produção das pequenas propriedades rurais instaladas no território brasiliense.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, foi quem abriu as atividades do evento. Ele apresentou uma palestra em que detalhou o funcionamento do sistema cooperativista nos âmbitos nacional e distrital, ressaltando que o modelo de negócio proposto pelo cooperativismo é reconhecido pela sociedade, ao mesmo tempo em que é competitivo, íntegro e capaz de promover felicidade. Ele citou, na oportunidade, algumas das ações realizadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF com o objetivo de garantir e fortalecer a competitividade e a sustentabilidade das cooperativas em plena atividade no Distrito Federal.
O dirigente falou, ainda, sobre a presença do cooperativismo no evento, uma das mais importantes feiras de agronegócio da capital federal, que ficou sem ser realizada por alguns anos, mas que reuniu milhares de pessoas desde a sua abertura, no último dia 6.
“O cooperativismo estar presente em um evento desse porte é de fundamental importância. O setor agropecuário do Brasil é forte, tem uma relevância enorme e as cooperativas contribuem bastante para a consolidação desse cenário. A produção de pequenas propriedades, aquelas onde o carro-chefe é a agricultura familiar, por exemplo, contam com o apoio de cooperativas estruturadas e nós, enquanto Sistema OCDF-SESCOOP/DF, viemos até aqui reforçar essa importância e apresentar as soluções que temos para garantir a sustentabilidade dessas organizações que são cada vez mais fundamentais para o desenvolvimento do nosso território, gerando emprego e renda”, pontuou Remy.
Na sequência, os participantes puderam acompanhar, também, uma apresentação feita pelo diretor administrativo da OCDF, Ivan Engler. Ele, que também é presidente da Central Unium - primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) - falou sobre o dia a dia de um cooperativa agropecuária, sendo enfático em como o modelo cooperativista pode contribuir para o funcionamento de pequenas propriedades rurais.
Engler destacou que cooperados são donos e usuários da cooperativa, participam ativamente do processo de gestão e ainda podem usufruir de produtos e serviços firmados pela organização com empresas e outras instituições parceiras. “O cooperativismo é o modelo de negócios mais justo para se prosperar”, salientou ele.
Por fim, os participantes do fórum conheceram um pouco mais sobre baunilha, especiaria costumeiramente usada como aromatizante e que é obtidas de orquídeas do gênero vanilla, nativas do México, mas que podem ser encontradas no território brasileiro. O pesquisador da Embrapa Cenargen e biólogo especialista em botânica, Luciano Bianchetti, foi quem falou sobre o assunto destacando, primeiramente, a história da planta e em seguida os desafios e perspectivas para o cultivo da espécie no Brasil.
Bianchetti reiterou que a literatura sobre a vanilla presente no Brasil ainda está em fase inicial, mas garantiu que a produção de baunilha com características locais pode ser uma excelente alternativa para adeptos da agricultura familiar.
O evento também foi transmitido on-line e está disponível no canal da Expoabra no YouTube.
Veja mais fotos do evento:
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF irá promover na próxima quinta-feira, 15 de setembro, um momento especial para as cooperativas agropecuárias que atuam no Distrito Federal. Trata-se do Fórum do Cooperativismo, evento que integra a extensa programação da Exposição Agropecuária de Brasília (Expoabra), que acontece até o próximo dia 18, no Parque de Exposições da Granja do Torto, com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor agropecuário com a difusão de conteúdos, tendências e tecnologias, além de posicionar a Capital Federal na rota de grandes realizações no período pós-pandemia.
O fórum promovido pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF ocorrerá no auditório principal do Parque de Exposições, a partir das 14h. O presidente da organização, Remy Gorga Neto, é quem dará o pontapé inicial nas atividades, além de apresentar uma palestra sobre sustentabilidade para as cooperativas do DF.
Na sequência, os participantes poderão acompanhar a palestra “Como gerar renda em pequenas propriedades rurais por meio do cooperativismo”, que será conduzida pelo presidente da Central Unium, a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal, da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) e diretor administrativo da OCDF, Ivan Engler.
O evento será encerrado pelo pesquisador da Embrapa Cenargen, Luciano Bianchetti. Biólogo formado pela Universidade de Brasília (UnB) e com larga experiência em botânica, ele falará ao público sobre o projeto Baunilhas Brasileiras, desenvolvido pela Embrapa em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Sebrae com o objetivo de conhecer e preservar a planta, além de gerar informações técnicas para o cultivo e a produção de baunilha. A espécie reúne características especiais e pode ser uma excelente alternativa para quem atua na agricultura familiar.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF realizou no sábado, 6 de agosto, a 20ª edição dos Jogos de Integração Cooperativista do Distrito Federal (Cooperjogos). O evento, uma atividade promovida em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo, ocorreu no Sesi de Taguatinga e cumpriu o objetivo de incentivar a saúde, a qualidade de vida e estimular uma melhor integração entre aqueles que compõem o movimento cooperativista brasiliense.
Participaram desta edição do Cooperjogos um total de 571 pessoas entre dirigentes, associados, colaboradores de cooperativas e seus familiares dos ramos agropecuário, crédito, saúde, representação e trabalho. Durante todo o dia, os presentes puderam participar de diversas atividades esportivas como futebol society, futsal, vôlei, natação, atletismo, cabo de guerra, queimada, peteca, dentre outros. Ao total, foram realizadas competições de 21 modalidades diferentes.
O Cooperjogos também cumpriu seu papel de fomentar solidariedade e trabalho em equipe por meio da realização da tradicional gincana solidária. A atividade arrecada alimentos e produtos de higiene pessoal para doar à entidades e organizações de assistência social que atuam na capital.
Antes do início das disputas, o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, falou aos participantes sobre a importância do Cooperjogos. Ele comemorou a volta da realização após dois longos anos, destacou o desejo de poder voltar a congregar os ramos do cooperativismo e ressaltou que a integração das pessoas faz com que o cooperativismo do DF possa ser cada vez mais forte.
“O Cooperjogos é uma atividade muito importante dentro do nosso calendário e uma das mais aguardadas, pois permite que possamos congregar a maioria das pessoas que participam do dia a dia das nossas cooperativas. Essa oportunidade de integração fortalece os elos e se multiplica no ambiente de trabalho, fazendo com que as organizações possam trabalhar melhor em equipe e somar forças para conquistar resultados cada vez mais satisfatórios e, consequentemente, crescer”, disse o dirigente.
Remy também informou que, para a edição de 2023 do Coopejogos, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF prevê um dia ainda mais animado, com mais atletas participantes e algumas novidades em relação ao formato do evento.
Presente em edições anteriores do Cooperjogos, a colaboradora da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), Nayara Melo, comemorou a volta da realização e também salientou a oportunidade de poder conviver, trocar experiências e contatos com pessoas que atuam em outras organizações espalhadas pelo território brasiliense.
“Participei do futebol society e de provas do atletismo e pude sentir que as pessoas vieram bem motivadas para participar dos jogos depois desse período de pandemia. Além disso, fiz amizades aqui. Torcemos não só pelos nossos times, mas também pelos de outros ramos. O melhor do evento é isso; a gente não fica apegado somente a ganhar os jogos, mas também criamos vínculos e conhecemos novas pessoas”, comentou Nayara.
As equipes campeãs de cada modalidade foram premiadas ao final do evento. Houve, ainda, o sorteio de brindes diversos, como bicicletas, bolas de futebol, entre outros itens esportivos.
O ramo agropecuário foi o grande destaque desta edição do Cooperjogos, estando presente no pódio de modalidades como futsal, futebol, volêi, dentre outras.
O Cooperjogos
O Cooperjogos é uma atividade que integra o calendário anual do sistema cooperativista da capital federal desde o ano 2000. No entanto, devido ao período pandêmico, a sua última realização ocorreu em 2019.
A cerimônia de encerramento e premiação do Cooperjogos ocorrerá no dia 27 de agosto, em local a ser definido. Na ocasião, será realizado o tradicional concurso que elegerá a Miss e o Mister Cooperativismo 2022 e, como ocorreu no último dia 6, os atletas que participaram das atividades esportivas estarão reunidos para celebrar a união e a integração entre as cooperativas do Distrito Federal.
Construir um mundo melhor, distante das facetas da desigualdade e repleto de oportunidades, é uma realidade possível com a realização de atitudes simples. Foi com esse espírito que dezenas de voluntários deram as mãos e celebraram, no último sábado, 2 de julho, a edição 2022 do maior movimento de estímulo ao trabalho voluntário cooperativista do Brasil, o Dia de Cooperar (Dia C). A atividade, promovida pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e por cooperativas locais, ocorreu na Escola Classe 01, na Cidade Estrutural, e ofertou à população da região serviços gratuitos em diversas áreas, além de comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, comemorou a retomada presencial da celebração do Dia C após dois anos da última edição e observou ao público presente que a realização dialoga com o sétimo princípio cooperativista, o de interesse pela comunidade. “A responsabilidade social está em nosso DNA. O cooperativismo, além de ser uma filosofia de vida diferente, com foco na valorização das pessoas, tem essa preocupação com o seu entorno social, com o desenvolvimento das comunidades em que está inserido”, explicou.
O chefe do sistema cooperativista da capital federal também comentou que o Dia de Cooperar não é uma ação isolada, mas sim um movimento que mobiliza, nacionalmente, cooperativas e voluntários ao longo de todo o ano, visando a transformação da vida das pessoas por meio de ações de responsabilidade social que estão em consonância com os valores que sustentam o cooperativismo.
A celebração na Cidade Estrutural foi acompanhada de perto pela superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Ela também comemorou a realização do evento após dois anos, parabenizou o Sistema OCDF/SESCOOP-DF e as cooperativas pela empenho e dedicação em promover melhorias na vida das pessoas e destacou a importância do voluntariado e da cooperação para o desenvolvimento do Brasil. “É um trabalho lindo o que as cooperativas vem desenvolvendo no Distrito Federal juntamente com o Sistema OCDF. Estamos saindo de um momento difícil para todo mundo e chegar até aqui, ver esse engajamento, essa energia que a prática voluntária e a cooperação proporcionam, é algo que não tem preço. O nosso país tem muito a melhorar e vamos seguir contribuindo para isso dia a dia com as nossas ações”, pontuou ela.
Um dos beneficiados pelas atividades da celebração do Dia de Cooperar foi Edelson Tavares, morador da Cidade Estrutural há aproximadamente 15 anos. Acompanhado de um dos seus filhos, ele estava passando próximo ao local do evento quando foi atraído pela movimentação e decidiu ser atendido por voluntários da área de saúde. “Assim que entrei, as pessoas falaram comigo do que poderia encontrar aqui. Quis saber como estava a minha pressão arterial e a minha glicemia. Consegui fazer isso muito rápido e meu filho ainda pôde se divertir e interagir com outras crianças”, contou. “É algo que poderia ser realizado com mais frequência aqui na Cidade Estrutural. Muita gente depende de ações desse tipo”, acrescentou o morador.
A materialização do compromisso das cooperativas com a responsabilidade social também foi especial para Paulo Henrique Melquisedeque, outro morador da Cidade Estrutural. Ele conta que ficou sabendo da celebração no dia anterior e no sábado decidiu conferir de perto os serviços que seriam oferecidos. “Vi que teria brinquedos e trouxe meu filho para se divertir. Andei pelas tendas e pude aproveitar alguns serviços, como o corte de cabelo e também atendimentos de saúde. Eventos desse tipo deveriam acontecer mais vezes aqui. A nossa população precisa muito”, afirmou Paulo.
A sensação de se sentir útil e saber que suas ações podem fazer diferença para pessoas da região foi muito satisfatória para o assistente de cadastro da Sicoob Credijustra, Gabriel Frota. “Ajudar a promover atividades que ajudam ao próximo é algo que sempre achei interessante. Temos o nosso trabalho de segunda a sexta, mas vir até aqui e ver no olhar de cada pessoa o agradecimento que a nossa decisão de ser voluntário proporciona causa um impacto positivo. É muito recompensador e não há dinheiro que pague essa sensação”, garante.
O Dia C também foi especial para Cristina Valente, diretora do curso técnico de enfermagem da cooperativa Querubim Saúde. Ela salientou a razão pela qual o evento foi organizado e falou sobre a oportunidade de, mais uma vez, poder ajudar pessoas com atendimentos em saúde, bem como na promoção do voluntariado e do cooperativismo. “A gente sempre procura beneficiar as populações menos favorecidas com atendimentos de saúde na Querubim. Trouxemos testes rápidos e aqui conseguimos beneficiar diversas pessoas que muitas vezes não sabiam que tinham diagnóstico para doenças como hipertensão e diabetes. Junto com as outras cooperativas e com os demais voluntários, conseguimos trazer alegria para essa região do DF e atingir um leque muito grande de pessoas que estavam precisando. Esse evento foi realmente algo grandioso”, analisou Cristina.
A celebração ocorreu até o início da tarde e permitiu que os moradores da região pudessem aproveitar serviços de beleza ofertados pelo Instituto Embelezze, oficinas de orientações financeiras promovidas pelo Instituto Sicoob, pela Confebras, além de serviços de orientação jurídica e contábil. O público da região administrativa também recebeu kits de higiene bucal, orientações odontológicas e cestas básicas arrecadadas e doadas pelo sistema cooperativista distrital.
Os atendimentos em saúde durante a celebração foram realizados por voluntários da Coopcare, da Coopetency e também da Querubim Saúde, cooperativas do ramo saúde associadas ao Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Em outro espaço, a Cooplem Idiomas promoveu atividades voltadas para a recreação infantil, incluindo a realização de oficinas de desenho e pinturas de rosto.
O maior movimento de estímulo ao trabalho voluntário cooperativista de todo o Brasil, o Dia de Cooperar (Dia C), será celebrado no Distrito Federal no próximo sábado, 2 de julho. Promovido pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e também por cooperativas que atuam no território brasiliense, o evento ocorrerá presencialmente na Escola Classe 01, na Cidade Estrutural, a partir das 9h. No local, a população poderá se beneficiar de serviços oferecidos gratuitamente.
Ao longo do dia, os moradores da região poderão acessar serviços de beleza ofertados pelo Instituto Embelezze, oficinas de orientações financeiras promovidas pelo Instituto Sicoob e atendimentos em saúde, como aferição de pressão e teste de glicemia, realizados por cooperados da Coopcare, da Coopetency e também da Querubim Saúde, cooperativas do ramo saúde associadas ao Sistema OCDF-SESCOOP/DF. O público ainda poderá acessar serviços de orientação jurídica e contábil durante a realização do evento.
Também haverá oferta de serviços especiais para as crianças da região. A Sicoob Credijustra, cooperativa de crédito, irá promover a entrega de kits de higiene bucal e também orientações odontológicas. Já a Cooplem Idiomas irá organizar um espaço destinado à recreação infantil, incluindo a realização de oficinas de desenho.
O Dia de Cooperar foi criado em 2009, em Minas Gerais. O movimento foi nacionalizado em 2013 e, desde então, todos os anos as cooperativas brasileiras se unem para demonstrar a um número cada vez maior de pessoas que o cooperativismo é capaz de transformar a realidade e estimular o desenvolvimento do país. Entre tantas práticas de responsabilidade social, o Dia C se destaca por ser um movimento que luta por um mundo mais justo, igualitário e em ampla consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
No DF, o movimento integra o calendário das cooperativas desde 2014 e foi celebrado presencialmente pela última vez em 2019, por conta da pandemia. As ações das cooperativas, no entanto, continuaram a ser realizadas de maneira virtual e em todo o país. Ao longo no ano passado, mais de 5 milhões de pessoas foram beneficiadas por meio do voluntariado de 145,4 mil pessoas. No total, 2.579 unidades cooperativas participaram do movimento e desenvolveram 2.296 iniciativas, sendo 1.846 delas voltadas ao combate da Covid-19 em 1.411 municípios brasileiros.
Serviço - Dia C no Distrito Federal
Local: Escola Classe 01 - Cidade Estrutural
Data: 2 de julho
Horário: a partir das 9h
Começa na próxima terça-feira, 17 de maio, a mais nova edição da AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados. O evento, organizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, espaço localizado às margens do km 5 da BR-251, ocorre até sábado, 21, das 9h às 17h, e contará com a participação do Sistema OCDF-SESCOOP/DF que montará uma estrutura focada em difundir e fortalecer o cooperativismo dentro do território brasiliense.
O estande do sistema cooperativista brasiliense será dividido por espaços, possibilitando ao público da feira uma imersão completa no universo do cooperativismo tanto para crianças quanto para adultos.
Programação
O público infantil poderá assistir filmes no CinecoopKids, além de responder perguntas e concorrer a brindes no tradicional Quiz do Cooperativismo. As ações têm o objetivo de fazer com que as crianças compreendam na prática e de modo divertido os princípios e a essência do cooperativismo.
Educação financeira é outro assunto que estará presente no espaço do Sistema OCDF-SESCOOP na AgroBrasília 2022 destinado às crianças. Graças a uma parceria com a Confebras, os pequenos futuros cooperativistas poderão conhecer o CooperaEduca, projeto que tem como objetivo disseminar a educação cooperativista e financeira para crianças entre 6 e 12 anos. Também irão desenvolver ações voltadas para o público infantil a Sicoob Credijustra – narração de histórias e brincadeiras -, a Cooplem - narração de histórias e pintura de rosto, e a Cooperforte – distribuição de brindes.
Já o público adulto poderá participar de uma série de minicursos oferecidos pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Além da programação, também haverá exposição de produtos das cooperativas locais. O objetivo é amadurecer ainda mais o cooperativismo no âmbito do Distrito Federal e divulgar as iniciativas da região. Para as cooperativas, a feira é uma excelente oportunidade para divulgar seus produtos e serviços, firmar novas parcerias e expandir suas redes de contato.
Uma das novidades para a edição deste ano é a realização do Encontro do Ramo Agropecuário, que irá acontecer no dia 19 de maio, das 14h às 17h, no Auditório Anexo da AgroBrasília. O evento vai debater temas atuais e relevantes, como o cenário do cooperativismo agropecuário no Brasil, acesso a mercados, políticas de financiamento e alternativas para redução de custos de produção no campo.
A edição 2022 marca a retomada presencial do evento, promovido pela última vez no ano de 2020 em um formato totalmente digital, em virtude da pandemia provocada pela covid-19. Naquele ano, a AgroBrasília alcançou a marca de R$ 590 milhões em negócios realizados e contou com a participação de 140 empresas e instituições que apresentaram tecnologias e soluções visando fortalecer a interação entre os vários setores que integram o segmento agropecuário.
Para encerrar o mês de março e reforçar a importância de reconhecer a coragem, a força e a sensibilidade das mulheres, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu nesta quinta-feira, 31 de março, a mais recente edição do Encontro de Mulheres Cooperativistas do Distrito Federal.
Além de reconhecer a importância da mulher para a evolução do cooperativismo brasiliense, o evento estimulou o desenvolvimento de habilidades capazes de emponderar o público feminino, como força, perseverança, grandeza, autonomia, liderança e sororidade.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, abriu o encontro destacando a relevância da mulher estar presente e atuante dentro de todas as cooperativas locais, seja como cooperada, na governança ou na gestão dessas organizações. “É muito importante que haja mulheres atuantes no dia a dia das cooperativas. Anualmente recebemos dados, números que revelam para nós como está a presença da mulher no cenário cooperativista brasileiro e que reiteram casos como o do cooperativismo de crédito, onde as mulheres já são a maioria no número de empregados e mostram que o público feminino atua de forma competente e profissional”, garantiu Remy.
A superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, também falou ao público presente ao encontro e recordou o surgimento do cooperativismo, em Rochdale, na Inglaterra, em 21 de dezembro de 1844. Na ocasião, um grupo formado por 27 tecelões e uma tecelã deram o pontapé inicial no movimento, que hoje reúne mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
“Apesar de hoje ainda termos um número de mulheres abaixo do volume de homens no cooperativismo, a nossa presença cresceu consideravelmente nos últimos tempos. Ainda bem que teve uma mulher presente naquele grupo; uma mulher que fincou o pé no cooperativismo e assim abriu a porta para que nós pudéssemos estar atuando em cooperação nos dias de hoje. A gente conquista nossos espaços em função disso. Basta uma de nós aceitar o desafio para que as futuras gerações de mulheres também aceitem e conquistem muitos objetivos”, salientou Carla.
Na sequência, as mulheres presentes ao encontro puderam conferir uma rápida apresentação sobre a participação feminina no cooperativismo, de acordo com os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2021.
Como sempre, o encontro contou com a participação de mulheres influentes e inspiradoras, que ministraram conteúdos valiosos para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada uma das presentes. Esse momento contou com a gerente regional de Recurso Humanos da Ancar Ivanhoe e Project Leader da Universidade Corporativa do Varejo, Manu Falcão e com a cofundadora e sócia da Iventys Educação Corporativa, Marcela Brito.
A dupla estabeleceu uma conversa descontraída, induzindo o público do encontro à reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, a força e o espaço feminino no mundo. Manu e Marcela também comentaram sobre intencionalidade, conceito segundo o qual as mulheres entendem que conhecer suas fraquezas e qualidades permite tomar decisões para mudar suas vidas e a das pessoas que estão ao seu redor; e recordaram a ancestralidade para reforçar que, historicamente, mulheres sempre se tornaram melhores e mais fortes quando estiveram reunidas.
Além da programação especial dedicada, o Encontro de Mulheres Cooperativistas também contou com o sorteio de brindes.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promove, na próxima quinta-feira, 31 de março, a mais nova edição do Encontro de Mulheres Cooperativistas do Distrito Federal. O evento já tem uma tradição dentro do calendário cooperativista brasiliense e acontecerá a partir das 14h, nas instalações do Yolo Coworking, no Setor de Clubes Esportivos Sul.
A edição deste ano irá contar com a participação da Gerente Regional de RH da Ancar Ivanhoe e Project Leader da Universidade Corporativa do Varejo, Manu Falcão. Coautora do livro O Poder Feminino e de obras sobre recursos humanos, ela falará ao público na palestra “Mulheres com intenções”.
A cofundadora e sócia da Iventys Educação Corporativa, Marcela Brito, é outra personalidade que irá participar do evento. Ela possui mais de 15 anos de experiência no mercado corporativo, é mentora de carreiras, estrategista em gestão de marca pessoal e analista de imagem e reputação, além de autora de livros sobre carreira, interculturalidade e marca pessoal. Marcela apresentará uma palestra com o tema “O poder da marca pessoal”.
Encontro de Mulheres Cooperativistas do Distrito Federal tem como objetivo integrar cooperadas e colaboradoras de cooperativas dos diversos ramos, além de destacar a importância da mulher no cooperativismo.
Você, mulher cooperativista, não pode ficar de fora dessa realização. Será uma tarde de muito aprendizado, integração e troca de conhecimento.
No Dia Internacional da Mulher, a Aliança Cooperativa Internacional destaca o papel das mulheres, especialmente das cooperativistas, para a construção de um mundo cada vez mais sustentável. E o caminho é a cooperação. Confira abaixo:
No Dia Internacional da Mulher de 2022, o Comitê de Igualdade de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional celebra o importante papel que as mulheres desempenham nas ações climáticas.
Prezadas e prezados cooperativistas e amigas,
O tema do Dia Internacional da Mulher deste ano é “Igualdade de Gênero Hoje para um Amanhã Sustentável”, que reflete a interconexão entre os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça climática.
Inúmeros dados científicos têm mostrado que a mudança climática tem um impacto desproporcionalmente maior sobre as pessoas mais vulneráveis, especialmente mulheres e meninas pobres, que dependem principalmente dos recursos naturais para sua subsistência (…).
Chegou a hora de construir um futuro sustentável além da igualdade de gênero, centrado na equidade de gênero!
Um amanhã sustentável é muito mais amplo do que as mudanças climáticas e requer uma compreensão de complexos fatores ambientais, sociais e econômicos. As cooperativas, como modelo econômico centrado nas pessoas, por meio de seus valores de ajuda mútua, igualdade e justiça, e princípios de adesão aberta e voluntária e controle democrático, estão bem posicionadas para abordar muitas das questões que afetam negativamente as mulheres, especialmente para abordar o problema multifacetado da pobreza e moldar o bem-estar das mulheres.
As cooperativas são uma ferramenta para alcançar a equidade de gênero!
Para concluir, queremos reiterar o compromisso do movimento cooperativo com a paz positiva, como um fim e um meio para construir uma sociedade fundada sobre os valores da democracia, igualdade, solidariedade, participação e preocupação com a comunidade. O Comitê de Gênero da ACI se une às vozes daqueles que pedem paz e soluções diplomáticas para evitar mais sofrimento de milhões de pessoas inocentes, especialmente das mulheres e meninas do Leste Europeu afetadas pelo conflito em andamento na Ucrânia. (…)
Convidamos você a ler a Declaração completa do Comitê de Igualdade de Gênero (CEG) assinada pela Presidente, Sra. María Eugenia Pérez Zea!
Clique aqui para ler a Declaração
8 de março é o Dia Internacional da Mulher.
Não podemos construir um futuro equitativo e sustentável sem alcançarmos a igualdade de gênero. No #DiadasMulheres, vamos amplificar as vozes das mulheres e meninas envolvidas na #AçãoClimática.
Com objetivo de promover o desenvolvimento das cooperativas do ramo agropecuário, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF articulou uma reunião entre a Cooperunium, a Rota da Fruticultura e a Cooperativa Cio da Terra. O encontro, realizado no último dia 14 de fevereiro, reuniu, entre outros, o presidente do sistema cooperativista brasiliense, Remy Gorga Neto, diretores da Cooperativa Cio da Terra e o presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina/DF (Cootaquara), Maurício Rezende, uma das cooperativas que integram a Cooperunium.
Segundo Cézar Rommell Bezerra, diretor financeiro e administrativo da Cio da Terra, "foi o primeiro encontro em busca de uma intercooperação, avaliado por todos nós como muito interessante. Vislumbramos bons negócios para todas as partes", disse.
Entre esses bons negócios, foi discutida a possibilidade da Cio da Terra fornecer substrato de cama de frango (esterco de frango) aos produtores que integram o projeto da Rota da Fruticultura; e a possível inclusão dos produtores do setor de avicultura no projeto da Rota da Fruticultura, utilizando áreas ociosas.
"O mercado de adubo oriundo do segmento da avicultura produz aproximadamente 80 mil toneladas e a Cio da Terra já comercializa e está presente em 30#$-$#desse mercado, de forma organizada e estruturada", informou Rommell, acrescentando que a Cio da Terra irá participar das próximas rodadas de reuniões entre os integrantes da OCDF e da Rota da Fruticultura "para melhor entender o projeto e como podemos alinhavar essa participação", concluiu.
Cooperunium
A Cooperunium é a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal. A organização foi lançada no fim do ano passado com o apoio do Sistema OCDF/ SESCOOP-DF e é formada pela Coopermista, Cootaquara e Coopindaiá, cooperativas que reúnem pequenos agricultores.
O surgimento da Cooperunium vem na esteira da criação da Rota da Fruticultura, que visa transformar a região do DF em um polo de fruticultura. O objetivo da Central é montar uma completa estrutura capaz de alavancar toda a produção das cooperativas filiadas, como também expandir mercados e garantir maior lucratividade e renda para os pequenos produtores, por meio de várias ações de apoio à agricultura familiar.