Vem aí o 1º Reconhecimento Inovação com Propósito

A partir desta quinta-feira, as cooperativas de crédito poderão se inscrever na seleção que resultará no Reconhecimento Inovação com Propósito Brasil, realizado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) e apoiado pelo Sistema OCB e Banco Central. O objetivo é estabelecer referenciais e orientar a gestão das cooperativas para a inovação. As inscrições vão até o dia 22 de agosto.

O evento de lançamento, que acontece neste 1º/7, às 10h, ao vivo pelo Youtube, conta com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola, do presidente do Sistema OCB Márcio de Lopes Freitas e de dirigentes das cooperativas de crédito do país.

Segundo a Fenasbac, o Reconhecimento Inovação com Propósito, que também conta com o apoio da Bureau Veritas e do FGCOOP (Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito), foi criado para comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar as capacidades de gestão e inovação das cooperativas financeiras para expansão do setor, atentando-se aos propósitos do cooperativismo.

O objetivo é mapear a capacidade de inovação do setor de cooperativismo financeiro; estabelecer referenciais, de modo a orientar a gestão das cooperativas para a inovação; provocar a reflexão do setor de cooperativismo financeiro sobre a necessidade de inovar, seguindo sempre os propósitos do cooperativismo; e contribuir com a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional.

A iniciativa vai reunir os grandes cinco sistemas de crédito do país, sendo eles, Sicoob, Sicredi, Unicred, Ailos e Cresol, para identificar as capacidades de inovação das cooperativas.

COMO PARTICIPAR

Basta que a coop interessada preencha o instrumento de avaliação. E aí é só aguardar as próximas fases do programa. A relação de finalistas será conhecida em setembro e a entrega do prêmio Reconhecimento Inovação com Propósito está programada para março do ano que vem, quando a instituição fará o lançamento do segundo ciclo da avaliação.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa é uma excelente oportunidade para que as cooperativas de crédito se consolidem como players essenciais no mercado financeiro nacional. “As coops de crédito são aliadas do Banco Central no que diz respeito à educação e à inclusão financeira. Além da capilaridade delas, há, também o interesse pela comunidade, um dos princípios do modelo de negócios cooperativo. É por isso que convido todas as coops a participarem dessa seletiva que certifica a competência das cooperativas de crédito em atender bem o seu cooperado, sempre com qualidade, criatividade e excelência”, estimula Freitas.

Segundo ele, é necessário destacar que essa primeira edição do Reconhecimento da Fenasbac é um processo que vem para somar aos prêmios que o Sistema OCB já realiza. “Quanto mais iniciativas que certifiquem o esse compromisso com a inovação e com a excelência das cooperativas, melhor! É por isso que somos parceiros desta edição, pois acreditamos será uma parceria de muitos ganhos para as coops”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.

DIMENSÕES

O questionário que as cooperativas deverão preencher leva em consideração os cinco indutores da Inovação com Propósito, todos eles ligados direta ou indiretamente aos princípios do cooperativismo. Confira:

* Inovação Participativa: diz respeito à participação da comunidade no processo de inovação e se compõe de aspectos como: relacionamento com o cooperado, discussão de novas ideias e compartilhamento de conhecimento e redução da resistência a novos produtos.

* Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos: tem a ver com a alocação de recursos para inovação. Essa dimensão é composta por: qualificação e desenvolvimento profissional, estruturas organizacionais voltadas para o desenvolvimento de novos produtos e desenvolvimento e aquisição de sistemas de informação.

* Comportamento inovador: avalia a liderança, a orientação estratégica e o estímulo para fomentar a inovação. Possui os seguintes eixos: estímulo ao corpo técnico para a busca de soluções e desenvolvimento de novos produtos e objetivos e indicadores estratégicos voltados à inovação.  

* Inovação colaborativa: abrange a colaboração com atores externos à cooperativa e está relacionado ao princípio do cooperativismo de intercooperação.

* Inovação com propósito: são as iniciativas voltadas para a comunidade. Por exemplo, as focadas na redução de custos e impactos ambientais, na inclusão social, nas soluções de problemas da comunidade como a melhoria da qualidade de vida e, por fim, em novos mercados.

Serviço

Lançamento do 1º Reconhecimento Inovação com Propósito

Informações pelo link: http://bit.ly/ReconhecimentoInovaçaocomProposito

Evento online, pelo canal do Youtube: http://bit.ly/InstitutoFenasbac

Dia 1° de julho, às 10h.

Vem aí o Diálogos com o Agro

No dia 27 de maio, às 18h, será realizado o 1º Diálogos com o AGRO, talk virtual que antecede o FITS AGRO 2021 (Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade). Em pauta, os rumos e oportunidades do agro sustentável, com o propósito da segurança alimentar, pela visão de: Alysson Paolinelli, presidente da Abramilho e indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021; Marcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB; Mauro Mendes, governador do estado de Mato Grosso; e Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e embaixador especial da FAO para as cooperativas.

AGENDE-SE

1º Diálogos com o AGRO - FITS AGRO 2021 - Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade

27 de maio, quinta-feira, às 18h (horário Brasília)

On-line, em www.fitsglobal.com.br

Gratuito. Participe. Basta se inscrever.

SOBRE FITS AGRO 2021

O FITS AGRO será realizado nos dias 25 e 26 de agosto de 2021, em formato on-line para o público em geral e presencial, para grupo restrito de convidados, na sede da Fiemt | Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso, Cuiabá – MT.

A programação do FITS AGRO tratará da sustentabilidade do agro, segurança alimentar, futuro da produção de alimentos, conexão alimentos | água | energia | comércio, agenda EESG no agro, reformas para a competitividade do agro, cooperativismo, conectividade no campo como salto para a produtividade sustentável, tendências e perspectivas das agritechs, impacto da comunicação do agro da produção ao consumo, capacitação, empreendedorismo, diversidade e inclusão. O FITS AGRO 2021 lança o Brasil como centro do debate, em consonância com os rumos e experiências internacionais.

SOBRE O FITS

FITS é um espaço de diálogo, de avaliação de cenários e de construção de rumos a partir da interface de atores distintos. Empresariado, governo, investidores, órgãos de fomento, instituições de pesquisa e desenvolvimento, academia, empreendedores, startups, aceleradoras, incubadoras, sociedade, todos juntos em prol do desenvolvimento sustentável. Realizado desde 2018, o FITS, em anos pares, conta com edições de temáticas diversas. Em anos ímpares, são promovidas edições sobre temas específicos. Em agosto de 2021, conta com sua primeira edição dedicada somente ao AGRO e, em outubro, também será organizado o FITS Cidades Inteligentes e Sustentáveis, no RJ.

Fórum visa a ser um ambiente de fomento à inovação e à tecnologia, com atenção ao processo produtivo, à competitividade, às políticas públicas e ao desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: econômica, ambiental e social. Aborda os desafios e oportunidades à luz do cenário global relacionados a essas questões e possibilita amplo debate com agentes nacionais e do exterior.

Contribui para a cadeia de inovação, por meio da disseminação de conceitos, processos, tendências e tecnologias alinhados à cultura da sustentabilidade. Promove o diálogo, a integração e cooperação dos stakeholders das áreas afins à sua temática e propicia troca de informações, experiências e conhecimento, por meio de debates, interfaces e apresentações de casos, ao longo de sua realização.

Ao longo de suas três edições, de 2018 a 2020, sendo esta somente on-line, o FITS atraiu cerca de 1.100 participantes presenciais e contou com mais de 6.500 visualizações. Foram ambientes de amplo debate com 163 renomados palestrantes do Brasil e do exterior (Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Itália, México, Moçambique, Noruega, Reino Unido e Suécia).

Contaram com 63 sessões, entre painéis, palestras e apresentações de casos, que abordaram temáticas como arquitetura financeira e investimentos sustentáveis; produtividade; competitividade, regulação; concessões; PPPs; agronegócio; direito; bioeconomia; transformação digital; ambientes de inovação; empreendedorismo; conectividade: novas plataformas de negócio; infraestrutura; educação; diversidade e inclusão; esporte; gestão de resíduos; logística reversa; economia circular; impacto social; liderança e gestão.

Informações:

www.fitsglobal.com.br

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Inscrições ao Inovacoop Conexão com Startups já começaram

Inovação é a melhor estratégia das cooperativas para acompanharem ou estarem à frente em seus mercados. Por isso, fortalecer a cultura da inovação dentro da sua coop não é algo para depois, mas para já! É pensando assim que o Sistema OCB abre hoje (10/5) o processo de inscrição para o programa Inovacoop Conexão com Startups.

A ideia é que, com base na inovação aberta, ou seja, a que ocorre com parcerias ou intercooperação, como dizemos no cooperativismo, as cooperativas possam aumentar a eficiência de seus projetos, reduzir custos e riscos, aumentar o retorno sobre os investimentos a ampliar as oportunidades e fontes de receita.

Como o programa funciona? Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

  • Regularidade da cooperativa junto à OCB;
  • Relevância da solução do desafio para o ramo;
  • Possibilidade de aplicação da solução do desafio em pelo menos cinco cooperativas. Todas deverão estar cientes da inscrição com seus dados no formulário de inscrição;
  • Capacidade da cooperativa de investimento no piloto, com disponibilidade de investimento referente a 30#$-$#do valor do projeto piloto. A OCB irá apoiar com os outros 70-;
  • Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup;
  • Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups.

Os desafios selecionados são divulgados para o ecossistema de inovação e as startups se inscrevem para apresentar ideias para solucioná-los. À partir daí iniciam-se as conversas para a conexão entre as coops e as startups em um projeto piloto.

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que esses aspectos fazem parte das diretrizes estabelecidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em maio de 2019”, comenta a coordenadora do núcleo de inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

DESAFIO

Para se inscrever, as coops interessadas vão precisar definir um desafio, afinal de contas, inovação é movida a ideias e bons problemas a serem resolvidos. Para compreender melhor sobre o que é um desafio e como ele pode ser identificado e até solucionado, clique aqui.

PARCERIA

O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios, apoiar as coops na busca por outras coops interessadas em participar (mínimo de 5 coops por desafio) e potencializar a intercooperação.

COMO PARTICIPAR

Para participar, é fácil. Basta que as coops interessadas sigam os seguintes passos:

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Procure sua unidade estadual para facilitar a intercooperação;

3. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

4. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

PRAZO

As cooperativas interessadas têm de hoje, dia 10 de maio até o dia 4 de junho para se inscreverem. O programa InovaCoop Conexão com Startups é desenvolvido em parceria com a Innoscience.

Aprovado Plano de Ação da Câmara 4.0

Com o objetivo de integrar entidades da iniciativa privada, universidades e institutos de ciência e tecnologia em ações de expansão da Internet no meio rural, e também de aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural, foi criada, em outubro de 2019, a Câmara Agro 4.0.

Fazem parte do Conselho Superior da Câmara Agro 4.0: a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Ciência e Tecnologia (MCTI), e também a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Representantes do Ministério das Comunicações também estiveram presentes na reunião do grupo que ocorreu nesta quarta-feira (7/4).

A pauta do encontro foi o Plano de Ação da Câmara para o quadriênio 2021-2024, que foi apresentado ao Conselho Superior pelo Coordenador-Geral de Inovação Aberta do Mapa, Daniel Trento. O Plano tem a função de atuar como instrumento indutor do uso de conceitos e práticas relacionados à Agro 4.0 e foi aprovado pelo grupo.

O foco principal das etapas está na promoção de ações voltadas à expansão da Internet no campo, e também na aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural. “Trabalho, este, que a OCB vem dando total incentivo às cooperativas, com a condução de programas como o Inovacoop, por exemplo”, comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para alcançar este objetivo, o Plano lista ações e iniciativas para superar os desafios elencados pela Câmara Agro 4.0:

  • Introduzir o uso de tecnologias do Agro 4.0 nas pequenas, médias e grandes propriedades;
  • Garantir instrumentos para que soluções de empresas de base tecnológica, startups e integradoras possam ser ofertadas e disponibilizadas diretamente aos pequenos, médios e grandes produtores;
  • Assegurar estabilidade e volume de recursos a custo adequado para implementação de iniciativas para o Agro 4.0;
  • Identificar e desenvolver soluções para o Agro 4.0, adequadas ao agronegócio; e
  • Evitar a sobreposição de esforços individuais de instituições públicas e privadas para solucionar necessidades e demandas do Agro 4.0 no Brasil.

O Plano de Ação que norteará as iniciativas para o período de 2021/2024, está focado em 4 eixos prioritários:

  • Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação
  • Desenvolvimento Profissional
  • Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores
  • Conectividade no Campo

Para implementação do Plano, foram criados Grupos de Trabalho com representantes de instituições públicas, privadas, da academia, indústria e instituições representativas.

Um dos resultados recentes da Câmara foi o Edital Agro 4.0, lançado pela ABDI em parceria com o Mapa, MCTI e ME que premiou com R$ 4,8 milhões 14 projetos-piloto para o desenvolvimento e difusão de tecnologias digitais, assim como proporcionou a identificação de modelos viáveis de implantações tecnológicas a serem executados junto as cadeias agropecuárias.

Com informações: assessoria Mapa

A força do cooperativismo de crédito numa ótica internacional

Chegou ao fim o Workshop Internacional “Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios”, uma parceria entre Sistema OCB e Banco Central do Brasil, apresentando casos variados de como cooperativas de crédito – do Brasil e do Mundo – estão se reinventando e superando os desafios dos novos tempos.

O evento, realizado de forma integralmente virtual, reuniu aproximadamente 700 pessoas em cada um dos três dias. Entre o público, representantes de cooperativas, centrais e confederações ligadas ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e convidados internacionais apresentando suas experiências.

Resiliência e flexibilidade para adaptação às novas necessidades

O primeiro dia foi marcado pela abertura conduzida pelos representantes das instituições coanfitriãs: Harold Espínola (chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias, do Banco Central do Brasil), e Marco Aurélio Almada (coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, no Sistema OCB).

Ambos trouxeram uma reflexão aos participantes sobre a importância da troca de conhecimentos e experiências para o desenvolvimento de soluções estratégicas visando solucionar desafios que são muito parecidos em todos os sistemas e países, como: a chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.

Rodomarque Meira, chefe adjunto do Desuc/BC, conduziu uma apresentação sobre os modelos de negócio das cooperativas brasileiras. E foi seguido pelo convidado francês, Eric Caen, que trouxe o case da Crédit Agricole, sistema cooperativista de crédito que possui o maior percentual de produtores agrícolas no mundo (com 9 em cada 10 produtores franceses associados). Uma apresentação marcada pela ênfase do modelo francês no investimento em inteligência artificial de forma humanizada, com foco nas necessidades dos clientes.

Um oceano de distância, e a mesma percepção

O segundo dia do Workshop trouxe as experiências do Sistema Sicredi e do grupo português Crédito Agrícola. Gisele Rodrigues, superintendente de soluções de pagamento, conduziu a apresentação do modelo brasileiro, que corroborando com as falas do primeiro dia, traz o foco nas pessoas e nas suas demandas reais.

Licínio Pina, presidente do Conselho de Administração Executivo do grupo português, abordou a realidade das cooperativas lusitanas, trazendo ainda questões fundamentais relacionadas à Zona do Euro, como por exemplo a participação do cooperativismo de crédito no mercado europeu, e o forte investimento no digital feito pelo setor. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o Crédito Agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.

Irmãos em sintonia

Chegando ao último dia do workshop, as apresentações do Sistema Sicoob e da Confederação Paraguaia de Cooperativas – a Confacoop, deixaram clara as semelhanças e as inspirações possíveis entre os modelos brasileiro e paraguaio.

Edson Lisboa, superintendente de sistemas de informação do Sistema Sicoob, abordou assuntos como melhorias em soluções, expansão física e até blockchain. E a programação encerrou com a apresentação do diretor da Confacoop, Eduardo Valenzuela, sobre o modelo praticado no país vizinho.

Alvo de diversos elogios, o representante paraguaio tocou em aspectos importantes do modelo que seguem, voltado para a origem cooperativista, com preocupação socioambiental e, principalmente, foco no crescimento dos indivíduos. “Não somos alternativa... somos solução”, afirmou defendendo que o cooperativismo é, sem dúvidas, a resposta para um mundo mais justo, feliz e equilibrado.

Encerrando a programação, o evento contou com as participações do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, que mais uma vez enfatizaram a importância da programação elaborada e dos conteúdos apresentados.

“Nossos convidados mostraram que as cooperativas estão na vanguarda do negócio. Cada vez mais, vamos precisar de economias que tenham a inclusão social como prioridade, assim como a sustentabilidade. Esses fatores, aliados à tecnologia, farão a nova economia global – e têm tudo a ver com o cooperativismo”, defendeu Souza.

“Respeitar a diversidade das pessoas é o caminho para construirmos nossa unidade. Precisamos inovar, sim. E a inovação precisa nascer dentro da cooperativa, se instalar na governança, na gestão, nas ações de mercado... Inovação é mudança, é um conceito vivo. Precisa ser uma parte ativa dentro da cooperativa, um núcleo interno permanente”, encerrou o representante cooperativista.

A partir da próxima semana, os vídeos dos três dias de workshop estarão disponíveis nos canais do Sistema OCB e do Banco Central no YouTube, e você pode conferir na íntegra cada apresentação novamente.

imagem site coop

Driblando a crise: coop do DF cria escola online em 20 dias

A pandemia pegou, literalmente, todo mundo de surpresa. De uma hora para outra, as cooperativas tiveram que apertar os cintos e usar muita criatividade para se reinventar e continuar atendendo seus clientes. Um exemplo de inovação é a Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (Cooplem) que, em apenas 20 dias, criou do zero uma escola que oferece aulas 100#$-$#online para alunos de dentro e fora do Brasil.

“Para nos adequar ao isolamento social tivemos que nos reinventar em apenas 20 dias, transformando as aulas presenciais em aulas virtuais (síncronas). Com essa experiência do 1º semestre de 2020, lançamos o Cooplem em Casa”, conta a presidente da cooperativa, Márcia Behnke. Localizada em Brasília, a Cooplem tem 22 anos e encontrou nas aulas on line uma maneira de driblar os efeitos negativos causados pela pandemia. A cooperativa chegou a perder 30#$-$#dos alunos e a fechar duas unidades, mas a escola virtual fez tanto sucesso que vai continuar mesmo depois de o coronavírus ser controlado.

Leia abaixo, a entrevista na qual Márcia conta que, além da criação da Cooplem em Casa, a cooperativa também adotou algumas estratégias para preservar os empregos dos colaboradores e o bem-estar dos cooperados. Confira!

Qual o impacto da pandemia na rotina da Cooplem?

O impacto da pandemia na Cooplem foi muito difícil. Fomos afetados tanto quanto as demais escolas do Brasil. Como não sabíamos como seria o segundo semestre de 2020, realizamos uma assembleia no dia 5/7 para repassar a previsão de cenários que havíamos preparado. Como nossas receitas provêm da quantidade de alunos, pontuamos todas as nossas ações em termos orçamentários de acordo com o número de matrículas. Por exemplo: nós mostramos as estratégias a serem adotadas caso tivéssemos as seguintes realidades: 4 mil alunos; 5 mil alunos; e 6 mil alunos. Isso foi essencial para sensibilizar os cooperados sobre a situação da cooperativa.

E, como não atingimos os 6 mil alunos previstos, tivemos que reduzir as despesas do corpo administrativo em 20-, suspender contratações e fazer a distribuição, entre os professores, de apenas 70#$-$#das turmas, considerando o cenário do primeiro semestre de 2020. Infelizmente, a pandemia tirou 30#$-$#dos nossos alunos.

Precisou demitir funcionários por causa da pandemia?

Não demitimos nenhum dos nossos 100 funcionários por causa da pandemia. Esse foi um compromisso da Cooplem: preservar os empregos de todos. Mesmo assim, houve desligamentos que ocorreriam independentemente da pandemia. Por exemplo, a maior parte dos desligamentos ocorreu a pedido dos funcionários. Pagamos pontual e integralmente todos os salários. Logo no começo das medidas de isolamento social, todos os funcionários ficaram em casa e as horas não trabalhadas estão sendo respostas desde o ano passado, de acordo com a disponibilidade.

Em cerca de 20 dias, a Cooplem criou uma escola virtual: o Cooplem em Casa. Poderia nos contar um pouco do processo?

Para nos adequar ao isolamento social tivemos que nos reinventar em apenas 20 dias, transformando as aulas presenciais em aulas virtuais (síncronas). Com essa experiência do 1º semestre de 2020, lançamos o Cooplem em Casa. Não foi um processo fácil. Lidar com uma modalidade de aula completamente diferente e, também, com a tecnologia específica foi desafiador para muitos dos nossos cooperados. Contudo, ninguém esmoreceu. Com uma força conjunta proveniente da união de todos e o empenho da equipe pedagógica o Cooplem em Casa se tornou uma realidade. Em momentos assim a gente sente a força do cooperativismo, pois todos atuaram oferecendo o seu melhor.

O Cooplem em Casa é um curso 100#$-$#online. O aluno tem aulas ao vivo, permitindo a interação com o professor, e aulas na plataforma onde é possível acessar os conteúdos de acordo com a disponibilidade. Vale destacar que o curso também oferece atividades práticas, acompanhamento da verificação de aprendizagem pelo professor... tudo 100#$-$#online.

A grande vantagem é que o aluno pode estudar de qualquer lugar do país e do mundo. E passa a ser uma ótima opção para moradores de áreas rurais, onde o acesso a uma escola de idiomas é mais difícil. É um exemplo de curso que pode ser ofertado para qualquer lugar onde o aluno tenha acesso à internet.

Já em relação às aulas presenciais, elas estão suspensas até que seja seguro o nosso retorno às escolas. Contudo, todos os alunos matriculados nos cursos presenciais, já que continuamos a oferecer essa modalidade, terão aulas síncronas, ou seja, aulas que os professores ministram, ao vivo, no dia e horário contratados.  

Quais as vantagens do Cooplem em Casa para os alunos?

A vantagem do Cooplem em Casa como já citado é a extensão de um curso para pessoas de todos os lugares. E buscamos apresentar uma metodologia mais objetiva, com materiais atrativos e inovadores em nossa plataforma. Além de oferecer uma maior autonomia ao aluno, observando a sua disponibilidade de tempo.

Quais as vantagens do Cooplem em Casa para os cooperados?

Percebemos que as aulas ministradas pelos professores, direto de suas residências, trouxe algumas vantagens tais como: economia de tempo de deslocamento e combustível, dentre outras. Além disso, em casa, o cooperado pode trabalhar e dar atenção á família. Isso é qualidade de vida pro nosso cooperado.

Como se matricular?

Para se matricular é bem simples, basta que o aluno acesse o site da Cooplem (clicando aqui). Lá tem todas as informações que o aluno precisa saber. Aí é só preencher os campos do cadastro e aguardar o início das aulas.

Quando o coronavírus estiver sob controle e a pandemia passar, a Cooplem vai manter o Cooplem em Casa? Por quê?

A Cooplem ao voltar para o presencial manterá o Cooplem em Casa para atingir todos os lugares do país e para oferecer uma segunda opção, para os alunos que se adaptaram nesta modalidade de ensino virtual.

Além do Cooplem em Casa, quais foram as outras estratégias para que a Cooplem diminuísse os impactos da pandemia?

Além do que citamos na resposta 1, nós também cortamos todos os investimentos com reformas, fizemos apenas a manutenção das unidades, fechamos duas unidades que tinham um número muito baixo de alunos, mas abrimos o pólo EAD do Cooplem em Casa, que superou em quase três vezes o número de alunos dessas duas unidades que fechamos.

Quais são os principais números da Cooplem?

Chegamos ao número de 5.330 alunos na época da contagem da meta no 2º semestre do ano passado e como ainda não iniciamos as aulas não sabemos quantos alunos teremos neste semestre.

No 1º semestre de 2020: tivemos 7.524 alunos.

Somos 120 cooperados e 93 colaboradores.

Nosso faturamento ficou em R$ 22 milhões em 2019. Ainda estamos fechando o balanço relativo a 2020. O capital social até dezembro de 2019 foi de R$ 5,9 milhões.

Temos hoje 10 unidades para cursos presenciais e um pólo de ensino à distância.

Atuamos com o ensino dos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e japonês.

Inovação é prioridade no cooperativismo

Foi dada a largada rumo ao novo. Rumo ao desenvolvimento, cada vez mais eficaz, das cooperativas brasileiras. Em evento online, foi lançado nesta terça-feira (23/2) o Programa de Formação de Agentes de Inovação, realizado pelo Sistema OCB em parceria com o Instituto de Economia e Administração (ISAE).

A partir de hoje, 72 alunos, vindos das unidades estaduais e nacional do Sistema OCB, de Confederações Cooperativas e de cooperativas vencedoras da última edição do Prêmio SomosCoop - Melhores do ano, começam uma jornada de 192 horas, que vai durar o período de um ano, com conteúdos especialmente pensados para a realidade cooperativista.

Com base em uma pesquisa quantitativa e qualitativa realizada num universo que representa 10#$-$#de todas as coops brasileiras (incluindo todos os ramos e regiões do país), a formação se apresenta como um curso de extensão, uma verdadeira especialização, focada em desenvolver as habilidades dos participantes para o olhar - e a prática - inovadores. "A ideia central é fazer com que ideias saiam do papel, com que iniciativas se concretizem. E os alunos percorrerão uma trilha de conteúdo e metodológica especialmente desenvolvida com essa finalidade", explicou a coordenadora de inovação do Sistema OCB, Samara Araújo, durante o lançamento.

Ela reforçou que está a disposição um vasto acervo de materiais sobre o tema na plataforma criada em 2020 Inovacoop. Um espaço online onde todas as pessoas - independentemente de serem alunas do curso - encontram artigos, notícias e e-books variados com conteúdo intenso voltado às cooperativas. O endereço da plataforma é www.inova.coop.br.

Na sequência do lançamento, houve a aula inaugural para as duas primeiras turmas do programa. E, a partir de agora, eles têm o desafio de "mergulhar de cabeça e ousar", como encorajou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas: "A gente prefere lidar com algumas falhas por ter tentado do que permanecer parado, congelado, vendo a vida passar", comparou.

O Programa de Capacitação de Agentes de Inovação é uma iniciativa do Sistema OCB, em parceria com o ISAE, com aulas online nas modalidades síncronas e assíncronas, em plataforma própria e personalizada. As aulas seguem até fevereiro de 2022.

ASSISTA

Confira outros detalhes da pesquisa e do lançamento do programa, clicando aqui.

Iniciada pesquisa do diagnóstico de inovação

Inovar é mais do que uma necessidade para o futuro. É uma realidade do agora. Pensando nisso, o Sistema OCB iniciou nesta semana uma pesquisa para conhecer melhor o cenário de inovação entre as cooperativas do país, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.

Para isso, um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. Assim, as coops, com apoio das Unidades Estaduais, podem responder às perguntas até o dia 22 de janeiro do ano que vem.

A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir esta pesquisa, que será realizada no formato on-line, clicando aqui.

APOIO ESSENCIAL

“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com o superintendente, as cooperativas não serão identificadas no questionário que leva cerca de cinco minutos para ser completado.

DÚVIDAS

As cooperativas que tiveram dúvidas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Vem aí! 1º evento Phygital do cooperativismo

O maior congresso de liderança estratégica do cooperativismo brasileiro este ano será 100#$-$#online, realizado por meio de uma plataforma exclusiva e interativa “Phygital”. A iniciativa, considerada uma tendência mundial, representa a combinação entre os meios digital e real, que proporcionará experiência e engajamento para os participantes.

As inscrições para o World Coop Management (WCM), que acontece entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, já estão abertas. A programação contará com mais de 50 palestras e mais de 200 horas de conteúdos livres ou sob demanda (que podem ser assistidos quando o usuário preferir). São Esperados oito mil congressistas, de cerca de 20 países.

Entre os palestrantes confirmados, estão a empresária brasileira que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; Nick Crofts, presidente do Cooperative Group, maior e mais antigo grupo de cooperativas do Reino Unido, com 4,6 membros; e Washington Olivetto, um dos publicitários mais conhecidos do Brasil e um dos três mais premiados do mundo.

Segundo o site do WCM, o objetivo do congresso é ir além de apenas transmitir as palestras e gerar “uma experiência completa envolvendo interação, networking, conteúdo em diversos formatos e tudo no Phygital, surpreendendo sem limites à sua imaginação”.

Para tal, serão montados dois palcos principais, Estúdio Mundo em Lisboa (Portugal) e Estúdio Brasil em Belo Horizonte, com cenários e ambientes 3D, sendo dois canais com programação ao vivo simultaneamente, chamados do Palco Mundo e WCM EXPO. A plataforma permitirá ainda, outras novidades, além de proporcionar a interatividade entre os participantes e as palestras, e o networking com outros participantes através de uma rede social própria do evento.

O Sistema Ocemg é patrocinador oficial do evento. Para o presidente da organização, Ronaldo Scucato, a proposta em 2020 materializa as mudanças tecnológicas e a possibilidade de inovar sem perder a qualidade. “O WCM é o maior congresso brasileiro pensado para os presidentes, dirigentes de cooperativas e gestores do ramo que buscam atualização. Estamos em uma era na qual estar sincronizado com o novo e as mudanças, que acontecem em uma velocidade impressionante, é sinal de estarmos atentos e mantendo o ritmo das atualizações. O conhecimento é essencial para a prática cooperativista e para estarmos sempre um passo a frente”.

Para fazer a inscrição, ficar por dentro das palestras e do novo formato, clique aqui.

Fonte: Sistema OCEMG

Aprenda a fazer AGO digital

As cooperativas estão passando por vários processos de adaptação que vieram com as exigências de isolamento social. Um deles é sobre a realização das suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGO), que a partir deste ano poderão acontecer no formato semipresencial e em ambiente virtual. E esse é o tema do quarto e-book da série “Inovação na Crise”.

Em uma situação “normal”, as AGOs acontecem anualmente, até o final do mês de março para as cooperativas no geral, ou até o final de abril para as cooperativas de crédito. Este ano, devido à pandemia, as assembleias poderão ser realizadas até o final do mês de julho. Além disso, também foi regulamentada recentemente a possibilidade de promover esse tipo de reunião on-line, por meio de aplicativo próprio para isso.

Com o título “Como realizar assembleias digitais”, o nosso novo guia traz informações sobre legislação, o passo a passo para organizar as reuniões virtualmente e qual plataforma é mais indicada para sua realização.

Para baixar o e-book, clique aqui.

Nossa série – “Inovação na Crise”

A série com 10 mini-guias vai ajudar a sua cooperativa a inovar e impulsionar os negócios durante e após a crise. Clique aqui e acesse os e-books que já estão disponíveis!

"Inovação em tempos de crise"

"O mundo não vai ser mais o mesmo... e nem nós!". A declaração, em tom de esperança, norteou a conversa na tarde desta sexta-feira (24) numa live promovida pelo Sistema OCB. Tendo como gancho o tema INOVAÇÃO, o bate-papo reuniu representantes de duas cooperativas com cases de sucesso neste momento de crise: Evaldo Moreira, da Coopmetro, cooperativa do ramo transporte, com sede em Minas Gerais - e representante nacional do ramo Transporte no Sistema OCB; e Jefferson Beck, da Central de Cooperativas Ailos, do ramo crédito, com sede em Santa Catarina.

Com moderação da coordenadora de processos do Sistema OCB, Samara Araujo, o bate-papo trouxe aos espectadores as experiências das duas cooperativas neste momento em que as empresas estão precisando se reinventar. A Coopmetro percebeu a importância do e-commerce e botou em prática um projeto piloto utilizando os cooperados para fazer pequenas entregas. A plataforma, que começou de forma local, hoje já está em cinco estados. "Tivemos que nos reiventar, estávamos todos parados. E, com intercooperação, estamos conseguindo criar novas relações de trabalho", afirmou Evaldo Moreira. Vale destacar: a Coopmetro é uma cooperativa de transporte, do setor de cargas, e se uniu a cooperativas de transporte de passageiros (taxistas) para, mais do que superar o momento, aproveitar essa oportunidade.

Pesquisas têm mostrado mudanças importantes de comportamento das pessoas, que estão passando mais horas na internet, consumindo mais nas plataformas de e-commerce e utilizando mais os serviços de delivery. Comportamento que tende a se manter pós pandemia.

A central de cooperativas de crédito Ailos, que reúne 13 coops de SC, também viu a necessidade de atuar neste momento. Entendendo que a situação deles era "um pouco mais tranquila", com alguns processos funcionando normalmente, a Ailos começou a olhar para a comunidade. Avaliando o cenário das cidades onde atua, a Central percebeu que havia uma lacuna entre "cooperados fechados" e "comunidade precisando consumir". Com isso resolveram perguntar aos próprios cooperados: "Como podemos usar o cooperativismo como plataforma para apoiar e alavancar os negócios que estão por aí?". Das respostas, surgiram várias micro ações, colocadas em prática quase que de imediato. "Começamos a divulgar cooperados que estavam atendendo por meio de uma plataforma de marketplace. Um projeto que estávamos prevendo só para 2021, mas que foi acelerado pela crise", comentou Jefferson Beck.

Os dois cases reúnem características comum: se aproveitaram da essência da cooperativa para atender a uma necessidade do entorno e inovar; e a utilização de parcerias, de intercooperação, que são fundamentais para dar capilaridade e incrementar volume às negociações. E como mencionou o representante da Ailos: "inovação não tem necessariamente a ver com recursos tecnológicos. A tecnologia é uma ferramenta, mas o segredo está nas conexões, nas adaptações necessárias".

Desde o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, onde inovação e intercooperação se mostraram prioridades no pensamento das lideranças cooperativistas, o Sistema OCB tem trabalhado para desenvolver uma ferramenta de apoio às negociações das coops. Temos trabalhado nestes temas desde então. E, a crise, atuando como catalisadora de processos - fez sair do papel o "Coopera Brasil", um programa que viabilizar conexões entre cooperativas para fecharem negócios. Já está circulando um formulário para que as coops interessadas preencham e entrem para o Coopera Brasil. Detalhes sobre o projeto você confere AQUI!

Flexibilidade e governança determinam sucesso dos bancos

Inúmeros planos econômicos e trocas de moeda, hiperinflação, entrada de competidores estrangeiros, drásticas mudanças tecnológicas, sem falar no advento das fintechs. Desde que o primeiro banco, o Banco do Brasil, surgiu em 1808, o país viu muitas instituições públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras, entrarem e saírem de cena.

Muitas sucumbiram à má gestão e às dificuldades financeiras, outras foram adquiridas por bancos maiores. Mas há aquelas que se reinventaram e permanecem, depois de mais de cem anos, entre as mais importantes do país.

“A capacidade de se adaptar e ser flexível é fundamental para a longevidade dos bancos, porque o Brasil não é simples. Costumo brincar que é o único país em que longo prazo quer dizer 24 horas”, diz Claudio Gallina, head de instituições financeiras América Latina da Fitch Ratings. Entre os fatores determinantes para se manter no páreo, segundo ele, estão fortes investimentos em tecnologia, agilidade e melhores práticas de governança corporativa e compliance.

Com 159 anos de história e cerca de 100 milhões de clientes, a Caixa Econômica Federal fechou 2019 com lucro líquido recorrente de R$ 14,7 bilhões, 20,6#$-$#superior ao ano anterior. O lucro contábil, por sua vez, alcançou R$ 21,1 bilhões, 103#$-$#maior que 2018. Segundo o presidente da CEF, Pedro Guimarães, parte do resultado do lucro contábil é não recorrente e vem da venda de parte da participação da instituição em empresas como Petrobras e Banco Panamericano, além da venda de títulos públicos. Ele acrescenta que o resultado positivo também considera a retomada do foco e liderança no crédito imobiliário e redução de custos. “Teremos mais dois ou três anos de lucros não recorrentes pela venda de participações que não são o negócio principal da Caixa.”

Ele confirma a intenção de abrir o capital Caixa Asset, Caixa Cartões, Caixa Loteria e Caixa Seguridade. “Os IPOs são uma questão clara de estratégia, mas não têm data definida porque dependem de várias aprovações”, afirma o presidente da CEF.

Coordenador do curso de economia da FGV EESP, Joelson Sampaio diz que não vê como desinvestimento a forte venda de ativos de bancos públicos como a CEF. “Acredito que pode ajudar a dar mais eficiência para se concentrarem em suas atividades principais”, afirma ele.

Para Gallina, da Fitch Ratings, nos governos passados tanto a CEF quanto BB tinham mandato para aumentar o volume de crédito concedido e com isso forçar outros bancos a emprestar a juros mais baixos. “O aumento da participação dos bancos públicos no crédito foi relativamente rápido, mas a inadimplência aumentou”, diz.

Segundo Gallina, com as crises políticas e econômicas que vieram, começou a se questionar se a capitalização desses bancos seria suficiente para que eles sobrevivessem. “Por isso foi importante reduzir custos e os ativos ponderados pelo risco. Com isso, os indicadores de capital melhoraram. Com o novo mandato desses bancos, a ordem é focar nas operações mais importantes para os bancos.”

No caso de cooperativas de crédito centenárias como o Sicredi, muitas adaptações também foram necessárias para garantir a longevidade. Presente em 1.361 municípios de 22 estados, o Sicredi conta com 4 milhões de associados e iniciou sua história no final do século 19 com o padre suíço Theodor Amstad, que incentivou os agricultores do Sul do Brasil a adotar o modelo de cooperativismo de crédito, já difundido na Europa. “Na última década nossos ativos têm crescido na ordem de 20#$-$#ao ano. Temos feito investimentos massivos em tecnologia e temos abertura para atrair e conviver com startups e fintechs”, diz Manfred Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e membro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito. “Neste ano prevemos abertura de novas agencias em São Paulo, incluindo a capital, e em Minas Gerais”, afirma Dasenbrock.

Fonte: Valor Econômico

Por Adriana Carvalho

HSM debate gestão no presente e no futuro

O segundo dia da HSM Expo 2019 em São Paulo, o maior evento de gestão da América Latina teve como foco trazer insights e soluções sobre as práticas de sucesso, a necessidade de colaboração e coletividade, a inserção de novas tecnologias e tantos outros temas que impactam a gestão das organizações no presente e no futuro.

No espaço Coofuturo, montado pelo Sistema OCB para apresentar o cooperativismo ao público do evento, é um dos grandes facilitadores de conteúdo na HSM, trazendo todos os dias uma grade de palestras importantes tanto para o universo das cooperativas quanto para as empresas mercantis.

Startups

A primeira palestra da terça-feira foi ministrada por Marina Miranda, sócia-fundadora da Rethink, que falou ao público sobre a importância da disruptura. Sua fala exemplificou o medo que as grandes empresas têm das startups e a necessidade das organizações se conectarem ao ecossistema delas. Segundo Marina, essa aproximação do universo das startups pode acontecer por meio da participação em uma aceleradora, da participação em eventos para geração de parcerias/networking e da criação de espaços de co-working dentro das empresas, entre outras formas.

A palestrante completou ressaltando a importância de se discutir as ideias para entender a necessidade de formação de equipes para desenvolvê-las e de estar sempre atento às tendências ou o que ela chama de “megatendências” dos setores – disponíveis na internet e tão vital para as decisões a respeito do futuro.

Boas histórias

Na segunda palestra do dia, Daniela Lemke, gerente de comunicação do Sistema OCB, e a especialista em Marketing Digital, Martha Gabriel, abordaram a importância da relação das marcas com as pessoas. Um dos exemplos é o Movimento Somoscoop. “Ele nasceu com dois objetivos: reforçar o sentimento de orgulho de quem já é cooperado e vive do cooperativismo e, ainda, divulgar para a sociedade as vantagens de se escolher um produto ou serviço com o carimbo Coop, valorizando centenas de milhares de famílias nos quatro cantos do país”, comenta Daniela.

A continuação da palestra se deu em torno da importância de as empresas contarem boas histórias ao seu público – o chamado storytelling, que informa às pessoas o que as marcas desejam dizer, mas de um jeito inovador e envolvente. “A tecnologia viabiliza, mas a história é o que faz a diferença. E no cooperativismo, são as histórias inovadoras que vão gerar o um futuro mais cooperativo”, comentou Martha.

Inovando na gestão

Finalizando a programação do dia no auditório, Romeo Busarello, diretor de Marketing da Tecnisa, dividiu com o público sua experiência de gestão e as formas atuais que utiliza para se manter informado, se relacionar no mercado e estar sempre em processo de requalificação. Ele reforçou a necessidade de as empresas e cooperativas estarem atentas à inovação para assegurar melhores resultados. E um bom caminho, segundo ele, é ficar atento às novidades tecnológicas.

“Quem poderia imaginar as mudanças advindas do uso de smartphones e seus impactos na economia? Em pouco mais de uma década, os smartphones criaram milhões de novos negócios. Sem eles não teríamos aplicativos de transporte, comida, nem mesmo o Instagram. Como é que iríamos postar coisas no Instagram via desktop? Você se imagina repetindo: pega a máquina fotográfica, tira a foto, pega o cabo, descarrega no computador para postar? O legal é você ver e postar a foto. Então, sem os smartphones, esses milhares de negócios não seriam viáveis”, exemplifica.

Coop Internacional

Reforçando o papel de destaque que o cooperativismo exerce, Graciela Fernández, presidente da ACI-Américas (Aliança Cooperativa Internacional), palestrou no auditório principal da HSM Expo sobre o modelo de negócio para o desenvolvimento sustentável. Entre outros pontos, Graciela abordou a importância do cooperativismo dentro da Agenda 2030, com seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elaborada pela ONU, visando erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade até o fim da próxima década.

Divulgada a programação oficial do 5º EBPC

O Sistema OCB acaba de divulgar a programação do 5º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O evento mostra como a teoria pode e deve estar alinhada à prática das cooperativas, objetivando o desenvolvimento sustentável do setor. A grade contendo os horários, locais, atividades e responsáveis já pode ser conferida no aplicativo evento e, também, no site do EBPC. Ao todo, 105 trabalhos serão apresentados.

A programação do encontro ocorrerá entre os dias 9 e 11 de outubro, no campus do Instituto Federal de Brasília, localizado no Gama, a cerca de 35 km do centro de Brasília. A abertura está marcada para as 14h do dia 9 e contará com a participação da Diretoria Executiva do Sistema OCB. Nos outros dois dias, as palestras começam às 8h30.

Atenção

No dia 10, a partir das 17h, ocorrerão uma oficina e dois seminários, simultaneamente. Por isso, os interessados em participar de uma dessas sessões devem garantir sua vaga, acessando a plataforma.

A organização pede, ainda, que todos os pesquisadores devem apresentar o resultado de seus trabalhos seguindo o padrão do evento.

Campanha

Como forma de agradecer ao IFB pela liberação de suas dependências, a organização do evento está realizando uma campanha de arrecadação de livros para a biblioteca da instituição de ensino. A ideia é que cada participante leve pelo menos um livro técnico ou científico. A adesão à campanha é voluntária.

Sobre o EBPC

O encontro estimula o desenvolvimento de estudos que buscam maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas, e o alcance de um novo patamar de competência, por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências.

Na quinta edição, o EBPC deste ano tem Negócios sustentáveis em cenários de transformação como tema. Assim como nas edições anteriores, o evento deste ano possui eixos que nortearão o debate e a construção do conhecimento sobre a temática do evento. São eles:

  1. Identidade e Cenário Jurídico;
  2. Educação e Aprendizagem;
  3. Governança, Gestão e Inovação;
  4. Capital, Finanças e Desempenho;
  5. Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.

Público

O 5º EBPC é aberto a todos os interessados em compreender e fortalecer as cooperativas enquanto organizações econômicas e sociais que promovem o desenvolvimento inclusivo. Dentro deste público, destacam-se os pesquisadores, gestores de cooperativas, dirigentes, profissionais do sistema de aprendizagem e representação e elaboradores de políticas públicas.

Downloads

Para acompanhar a programação e as notícias do EBPC é simples: basta fazer o download do aplicativo do evento, disponível em um dos links abaixo:

E para conferir o resumo dos trabalhos apresentados, basta que o interessado acesse o Livro de Resumos.

Programe-se

5º EBPC

Data: 9 a 11 de outubro

Local: Instituto Federal de Brasília – IFB (Campus Gama)

Endereço: Rodovia DF 480 Lote 1 - Pte. Alta Norte (Gama), Brasília - DF, 72429-005

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Sistema OCB

Vem aí Encontro de Executivos de Cooperativas do DF

O Sistema OCDF-Sescoop/DF reúne no próximo dia 20 de junho, diretores, executivos, superintendentes e gerentes de cooperativas do DF para participarem do Encontro de Líderes Cooperativistas do DF.

O objetivo é promover uma reflexão sobre o cooperativismo no cenário da criatividade, inovação e marketing. Além disso, será uma oportunidade de compartilhar informações e conhecer um pouco mais as ações previstas para 2018.

Sua cooperativa não pode ficar de fora! Participe!

Faça sua inscrição AQUI

Serviços
Evento:
Encontro de Líderes Cooperativistas do DF
Data: 20 de junho de 2018
Horário: 19h às 22h
Informações: (61)3345-3036 / (61) 3312-8900

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Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

REDES
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‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.