Centrais Sicoob dão o pontapé inicial para a maior união sistêmica do país

Dirigentes da Sicoob Planalto Central e da Sicoob Goiás Central, duas importantes centrais de cooperativas de crédito do Brasil, estiveram reunidos no último sábado, 11 de junho, no munícipio de Alexânia, em Goiás, para a realização das Assembleias Gerais Extraordinárias (AGE) das duas organizações. A ocasião entrou para a história, representando o pontapé inicial para a materialização de uma das maiores uniões sistêmicas do cooperativismo brasileiro.

A união das duas centrais fortalecerá ainda mais o cenário cooperativista no país. Juntas, elas irão deter mais de 21% das ações do Banco Sicoob, contando com 25 cooperativas filiadas e uma rede de atendimento de 160 agências, somando aproximadamente 200 mil associados. A união das duas instituições concentrará um total de R$ 6,6 bilhões de ativos, R$ 1,4 bilhões de patrimônio líquido e um volume total de depósitos de R$ 4,4 bilhões, entre outros números significativos.

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, presente ao evento na cidade goiana, comemorou a união das organizações e salientou que as duas centrais protagonizam um momento inédito na história do sistema cooperativista brasileiro. “As duas centrais, Sicoob Planalto Central e Sicoob Goiás Central, fazem história promovendo essa integração, que demonstra a maturidade do sistema cooperativista de crédito da região Centro-Oeste. As centrais somam esforços para conquistar maior competitividade dentro do cooperativismo de crédito e isso é um exemplo não só para outras centrais, mas também para as cooperativas singulares e para a melhoria da competitividade do cooperativismo de crédito no Brasil”, disse.

O presidente da Sicoob Planalto Central, Miguel de Oliveira, lembrou que não há registro de algo parecido dentro da estrutura do Sistema Sicoob em todo o Brasil e acredita que a junção das centrais se tornará um estímulo para que outras cooperativas possam adotar e contribuir para fortalecer o ramo de crédito no país. “A união das centrais tem como objetivo a busca pela eficiência. Uma central robusta, estruturada, vai dar condições para o nosso trabalho se desenvolver, ser mais eficiente. Não iremos precisar de estruturas em duplicidade para atender o Distrito Federal, Goiás e Tocantins”, explica ele.

O diretor de operações da Sicoob Planalto Central, Newton Brum, ressalta que a união das centrais não se dá por necessidade, mas por uma visão de futuro, e garante que os processos de prestação de serviço serão ofertados de uma maneira ainda mais eficiente e com alta qualidade às cooperativas. ““É um processo inovador que estamos promovendo com foco no futuro. Os nossos serviços irão ganhar em muitos aspectos, potencializando a capacidade que nós já temos de atendimento para as nossas cooperativas filiadas, além da melhoria dos nossos limites operacionais, dos indicadores e da rentabilidade", explica.  “Podemos vislumbrar um futuro extremamente promissor”, acrescentou Brum.

As próximas etapas para a concretização dessa união serão a realização de uma AGE conjunta entre os presidentes das cooperativas filiadas da Sicoob Goiás Central e da Sicoob Planalto Central e, por fim, a homologação do Banco Central do Brasil.

 

 

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