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Fibra natural: o próximo ouro verde

 

Brasília (24/9/21) – As fibras naturais como bambu, juta, coco, malva, açaí e macaúba entre outros têm tudo para ser o novo ouro verde nos próximos 10 anos, colocando o Brasil na primeira posição no ranking mundial de produtores dessa matéria-prima. E para que isso ocorra, a Associação Brasileira da Indústria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais (Abrafibras) e a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, têm atuado sem parar.

Na última semana, o presidente da Abrafibras, Guilherme Korte, e a diretora executiva, Katiane Gouvêa, juntamente com o presidente da Frente Parlamentar, o deputado Giovani Cherini (RS) se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para apresentar o trabalho da entidade e falar um pouco sobre as vantagens da exploração desse tipo de cultura e das oportunidades de negócio para as cooperativas, dentro e fora do Brasil.

Segundo Guilherme Korte, a ideia é que os cooperados, sobretudo os do setor agro, tenham áreas plantadas com bambu, por exemplo. “Temos a opção de Integração de Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) que pode ser perfeitamente utilizada pelos produtores. Além disso, com o tempo, esperamos que novas cooperativas especializadas em fibras naturais possam surgir dessa experiência”, comenta.

De acordo com dados da Associação, os mercados interno e externo demandam bastante esse tipo de matéria-prima, já que ela pode ser utilizada em diversos setores como a construção civil, naval, alimentício, automotivo, têxtil, higiene e decoração, além de muitos outros. “Só no setor agropecuário, por exemplo, se houvesse uma área de 50 mil hectares plantada, estaria totalmente comercializada ao final do terceiro ano”, explica Korte.

E vale destacar que o valor pago pelo metro linear de uma vara de bambu, aqui no Centro-Oeste, gira em torno de R$ 40,00. Ele explica, ainda, que um hectare plantado com essa espécie de gramínea chega a produzir até mil varas/ano. “Esse é um tipo de planta muito resistente a pragas e até ao fogo, além de ser de baixo custo, pois além da pouca necessidade de manejo, o plantio ocorre uma única vez e as colheitas podem ser feitas ao longo de até 60 anos”, garante o presidente da Abrafibras.

A diretora executiva, Katiane Gouvêa, destacou que a maior reserva nativa de bambu do mundo está no Acre e que um dos objetivos da associação, é garantir a sustentabilidade da atividade, por meio da melhoria dos processos que envolvem produção e venda das fibras, preservação dos recursos naturais e, claro, cuidado com as pessoas.

 

CONGRESSO NACIONAL

O deputado Giovani Cherini, que preside a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, explicou que o seu objetivo, corroborado por mais de 200 outros parlamentares, é defender a execução de uma política nacional de incentivo e estimulo à pesquisa, ao cultivo, à inovação tecnológica na cadeia produtiva e no valor do uso do bambu e demais fibras naturais.

Segundo ele, um exemplo do crescimento do mercado é o biocompósito, que possui um mercado potencial de 320 bilhões de euros para os próximos 10 anos. “O biocompósito é todo e qualquer produto feito com polímeros derivados de recursos renováveis ou não renováveis. As fibras naturais usadas como reforço do produto substituem fibra de vidro e de carbono e outros poluentes”, defende.

 

COOPERATIVISMO

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a cultura de atuação com fibras naturais não é tão nova no Brasil, tanto que, na década de 70, o país se especializou no plantio em larga escala, especialmente os estados do Nordeste. “Os cooperados, sobretudo do ramo Agro, podem utilizar essa estratégia da ILPF em suas propriedades e obter muitas vantagens dentre elas os ganhos ambientais e os financeiros. É por isso que nós, aqui na OCB, estimulamos as cooperativas a conhecerem mais sobre o setor de fibras naturais. Com certeza é um assunto que vale a pena”, destacou o líder cooperativista.

 

SAIBA MAIS

- No Brasil, mais de 200 mil famílias da agricultura familiar cultivam fibras naturais;

- Valor exportado (2020): mais de US$ 100 milhões;

- Principais compradores: China, Estados Unidos, Canadá, Argélia, Portugal, México, Espanha, França e Bélgica;

- Principais produtos: fibras de coco, cordéis de sisal/agave, fios de seda e sacos para embalagens de juta.

 

ACESSE

E para conhecer o trabalho da Associação Brasileira da Industria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais, clique aqui, ou envie sua dúvida ou pedido para presidencia@abrafibras.org

ACI Europa elege a primeira mulher como presidente

Brasília (24/9/21) – A Assembleia-Geral da ACI Europa elegeu a dinamarquesa Susanne Westhausen como presidente para os próximos quatro anos. A eleição ocorreu nesta sexta-feira, em Paris. Susanne que atua há mais de 30 anos no setor cooperativista é presidente da Confederação de Cooperativas da Dinamarca e entra para a história da entidade como a primeira mulher a assumir o cargo na ACI Europa, antes ocupado por

Durante o evento, também foram eleitos os novos membros para o Conselho de Administração. A ACI Europa é a organização regional da Aliança Cooperativa Internacional para o Continente Europeu. A entidade tem sede em Bruxelas e congrega as mais de 40 organizações representativas de cooperativas europeias que estão espalhadas por 33 países.

O representante do Brasil junto ao Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, Onofre Filho, parabenizou a nova líder do cooperativismo europeu e se colocou à disposição para fortalecer a intercooperação entre as cooperativas brasileiras e europeias.

No ar, curso com técnicas e ferramentas de negociação

Brasília (27/9/21) – Vender, comprar e ganhar é o desejo de 10 e cada 10 cooperativas, não é mesmo? Mas como fazer isso com o máximo de resultados possíveis? Pensando em responder a esta pergunta, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Vender, comprar, ganhar - técnicas e ferramentas de negociação. O objetivo é trazer a melhor forma de negociar, com técnicas, ferramentas e muita preparação.

É um curso que vai trazer a negociação com dois grandes aspectos: o famoso ganha-ganha numa relação a longo prazo e, o segundo, é quando a negociação é para o curto prazo, em uma relação menos duradoura – nesse caso será explorado como negociar para obter maior vantagem num curto espaço de tempo. E por falar em tempo, a duração do curso é de cerca d e cinco horas, entre aulas e leituras.

Todo o conteúdo será facilitado pelo estudioso Lucas Silveira. Além de trabalhar na área comercial da Red Bull, Lucas é um aficionado por estudos e leitura e desenvolveu uma metodologia própria para esse conteúdo. Para ele, nós já negociamos diariamente, seja na vida pessoal ou profissional e, por isso, é algo que podemos e devemos melhorar ainda mais.

Ficou interessado? Então acesse o ConexãoCoop, o site de negócios do Sistema OCB e invista em sua estratégia de expansão de mercado.

OCB defende manutenção de regras do crédito rural

Brasília (28/9/21) - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) defendeu a manutenção da atual arquitetura do crédito rural no país, assim como das exigibilidades a serem cumpridas para o financiamento do setor. A defesa foi feita durante reunião técnica da Comissão Externa – Manual de Crédito Rural (MCR), da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28).

"É muito importante que instrumentos de financiamento privado sejam desenvolvidos e adequados às necessidades do setor cooperativista, mas é ainda mais fundamental que a estrutura do crédito rural oficial seja mantida e fortalecida de acordo com o desenvolvimento do agro nacional, garantindo o adequado acesso aos diferentes perfis dos beneficiários da política pública", afirmou João Prieto, coordenador do ramo Agro na OCB.

Coordenada pelo deputado Jerônimo Goergen (RS), a reunião contou com a participação de entidades representativas do setor produtivo que debateram os desafios do crédito rural e do financiamento privado, em especial no que se refere à Cédula de Produto Rural (CPR), títulos do agronegócio, Fiagro (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), Patrimônio Rural em Afetação e demais instrumentos de crédito e garantias das operações de financiamento rural.

O trabalho da comissão externa consiste em revisar o manual e elaborar uma proposta legislativa sobre o tema. O MCR, por sua vez, reúne todas as normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e editadas pelo Banco Central do Brasil que se referem aos financiamentos destinados aos produtores rurais.

Além da OCB também participaram do encontro a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Aline Sleutjes (PR), e representantes da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Coops Agro na nova rodada do Conexão com Startups

Brasília (28/9/21) – Já estão abertas as inscrições para a segunda rodada do programa InovaCoop Conexão com Startups, desta vez totalmente focada nas cooperativas agropecuárias. A ideia é descobrir quais os principais desafios que essas coops enfrentam para crescer e, junto com startups, encontrar a melhor e mais criativa solução. Vamos conectar as duas pontas em uma mesma rede.

As cooperativas têm até o dia 27/10 para inscrever os desafios que precisam de soluções inovadoras. Em seguida, será feita a seleção dos desafios que vão integrar o programa. Soluções com potencial para serem escaladas para outras cooperativas e que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizadas.

Depois serão selecionadas as startups com potencial para solucionar os desafios das coops e, juntas, começarão o desenvolvimento da prova de conceito (POC).

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que a primeira edição do programa foi um sucesso e isso nos motivou a iniciar, imediatamente, a segunda edição”, comenta a coordenadora do Núcleo de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

 

COMO O PROGRAMA FUNCIONA?

Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

- Regularidade da cooperativa junto à OCB

- Relevância da solução do desafio para o ramo

- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em outras cooperativas (escalabilidade da solução)

- Capacidade da cooperativa de investimento na POC, com disponibilidade de investimento referente a 30% do valor do projeto. A OCB irá apoiar com os outros 70%

- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup

- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups

- Desafios que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizados

 

PARCERIA DO PROGRAMA

O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios junto às coops. Vale destacar que o programa é desenvolvido junto ao Silo, que é uma parceria da Embrapa com a Neoventures.

 

INSCREVA SUA COOP

Para participar, é fácil. Basta que as coops sigam os seguintes passos:

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

2. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

Clique aqui e faça a inscrição!

CNCoop prestigia o VII Seminário do CARF

Brasília (29/9/21) – Transformação digital no Poder Judiciário. Este foi o tema do painel de abertura do VII Seminário do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais de Direito Tributário e Aduaneiro, realizado pelo CARF nesta terça-feira (28/9), em formato virtual. O painel contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux. Representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) prestigiaram o evento transmitido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Em sua fala, o ministro Fux informou que o Brasil possui um dos judiciários mais desenvolvidos e produtivos e que tem alcançado níveis tecnológicos cada vez mais modernos, tornando a Justiça mais acessível à população. Na oportunidade, o ministro Fux apresentou o Programa Justiça 4.0 de virtualização e digitalização dos serviços da Justiça e informou que, em apenas 10 meses de implantação, 50% dos tribunais brasileiros já utilizam a solução de tramitação processual remota trazida pelo Juízo 100% Digital. O projeto faz uso de recursos tecnológicos para permitir que as pessoas acessem os serviços à distância e em meio virtual, sem necessidade de comparecimento presencial aos fóruns e tribunais.

Já presidente do CARF, Adriana Gomes Rêgo, informou que o Conselho tem, desde 2009, digitalizado os processos, o que gerou ganhos em termos de qualidade e celeridade. Segundo Adriana, a digitalização tem permitido uma série de avanços, entre ganhos quantitativos e qualitativos na análise dos casos e a realização cada vez maior das sessões de julgamento remotas. “As sessões virtuais jamais seriam possíveis sem que houvesse a digitalização dos processos.”

O Seminário contou, ainda, com a participação de professores-doutores de prestigiadas universidades brasileiras; magistrados federais e autoridades fazendárias e teve outros quatro painéis:

- Novas formas de solução de controvérsias, compliance e a realidade brasileira;

- Tratados internacionais e tributação;

- Desafio da legalidade do direito tributário e a evolução da teoria dos precedentes;

- Influência do processo judicial no processo administrativo tributário.

 

QUALIFICAÇÃO

Para a gerente da CNCoop, Jucélia Ferreira, a participação efetiva do Sistema OCB no VII Seminário do CARF qualifica a representação e a integração significativa do Cooperativismo, ampliando os espaços de interlocução e debates sobre os conhecimentos e assuntos de interesse das nossas cooperativas.

 

APOIO

Além da CNCoop também são apoiadores do seminário as seguintes confederações:

- da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);

- do Comércio, Serviço e Turismo (CNC);

- das Instituições Financeiras (CNF);

- da Indústria (CNI);

- da Saúde (CNS);

- dos Transportes (CNT).

Coops já podem enviar projetos para o PAA

 

Brasília (16/09/21) – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) liberou o sistema para recebimento dos projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na última segunda-feira, 13/9, para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Com isso, cooperativas, associações de organizações de agricultores familiares, podem enviar as propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.

Os projetos serão classificados pela Conab de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC), e que adotou novos critérios de ranqueamento para o PAA-CDS (clique aqui para conhecer), por conta do modelo societário voltado aos negócios. A ideia é dar prioridade às cooperativas nesses projetos, atendendo pleito da OCB.

 

QUANDO E COMO

As propostas deverão ser enviadas à Conab até o dia 13 de outubro, data prevista para o fechamento do sistema. Basta clicar aqui e mandar a sua proposta.

Setembro verde aborda importância da doação de órgãos

Brasília (10/9/21) – Já se declarou doador de órgãos hoje? Você sabia que, atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila por doação de órgãos no Brasil? Apesar do país ser considerado referência mundial, já que possui o maior sistema público de transplantes do mundo, visto  que mais de 90% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde, ainda há um longo caminho para percorrer, já que os dados não são tão otimistas.

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), apesar da taxa de notificação de potenciais doadores ter aumentado 13% no primeiro semestre de 2021, a taxa de doadores efetivos caiu no mesmo percentual, reflexo, também, da pandemia do novo coronavírus.

Ainda é necessário desmistificar alguns tabus sobre os processos de transplantes de órgãos, já que a falta de entendimento sobre o procedimento pode afetar negativamente a compreensão dos familiares no momento da autorização para que o ente falecido seja declarado doador de órgãos, caso ele não tenha se declarado em vida. Por isso é de grande importância que esse tema seja tratado dentro de nossos lares, no nosso trabalho, entre amigos, para que todos ao nosso redor saibam da nossa vontade de ser doador. E não doamos apenas após a morte não! É possível realizar doação de órgãos ainda em vida, para viabilizar a vida de um ente querido.

O Sistema Oceb, atento ao cenário crescente de número de pessoas na fila à espera de um órgão, se engaja nessa importante causa com objetivo de sensibilizar a comunidade baiana sobre a importância de declarar-se doador de órgãos. Para se ter uma ideia, na Bahia, no mês de fevereiro de 2021, a Secretaria de Saúde do estado, apurou 1.964 pacientes na fila de espera do transplante. A sociedade pode mudar essa difícil realidade, entendendo que é possível restabelecer a qualidade de vida de outra pessoa, permitindo que seu ente querido possa fazer a diferença na vida de alguém, para isso, basta dizer "sim" para a doação de órgãos.

É válido esclarecer que o ato de doar órgãos pode acontecer em vida e após a morte. Em vida, é possível doar órgãos para parentes de até 4º grau e cônjuge, entretanto, em vida também é possível doar para pessoas que não tem vínculo de parentesco, para isso é preciso ter, além da vontade e da empatia, uma autorização judicial. Em vida é possível doar um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado e medula óssea. Já após a morte órgãos e tecidos podem ser doados, por exemplo, rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, dentre outros. Mas, para isso acontecer, é preciso deixar claro para a família, em vida, o desejo de ser doador, pois são eles os responsáveis por autorizar a doação.

 

SETEMBRO VERDE

O marco nacional da doação de órgão é o dia 27 de setembro, estabelecido pela Lei n.º 11.584/2007, que instituiu o Dia Nacional da Doação de Órgãos, por isso é denominado Setembro Verde, vez que é o mês em que há a intensificação do estímulo à doação de órgãos, através de campanhas que objetivam sensibilizar a população sobre a importância da doação além de ampliar o conhecimento das pessoas em relação ao transplante de órgãos e tecidos.

Para o cooperativismo o tema vincula-se ao sétimo princípio, qual seja, o interesse pela comunidade, e, sobretudo, com a essência das cooperativas, que são constituídas por pessoas e são as pessoas que precisam e merecem ter mais qualidade de vida. Pensando nisso, desde 2017, o Sistema Oceb, juntamente com as cooperativas baianas, realizam a “Campanha Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua família”, que já faz parte do calendário de ações do Sistema Cooperativista Baiano e se intensifica, anualmente, no mês de setembro.

Por força do cenário de pandemia, assim como foi em 2020, durante este mês as redes sociais do Sistema Oceb e das cooperativas baianas serão espaço de mobilização e informação a respeito dessa causa humanitária. O digital será o meio utilizado para sensibilizar as pessoas, conectando-as a esse tema tão relevante e de amor ao próximo, vez que a nossa tradicional caminhada ainda não pode voltar a acontecer.

Assim, teremos a segunda edição da Coopera Live, no dia 22 de setembro, às 19h, no canal do YouTube do Sistema Oceb. O evento contará com a presença de representantes do Sistema Oceb e de instituições que protagonizam a defesa do transplante de órgãos e tecidos na Bahia e no Brasil. Além disso, no dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, as cooperativas baianas farão a mobilização estadual, dando mais força a essa causa, pois veicularão a mensagem da doação de órgãos e do importante ato de conversar com a família, dentro de suas comunidades.

O ato de se declarar doador de órgãos salva vidas, por isso é tão importante deixar muito claro a vontade de doar órgãos, pois as famílias precisam ter conhecimento dessa vontade para atendê-la. E você? Já conversou com sua família? Já se declarou doador de órgãos hoje? Vista a camisa da cooperação e venha com a gente dar voz a essa grande causa humanitária.

 (Fonte: Ascom Sistema Oceb)

Sancionada lei que permite uso de livros digitais por coops

Brasília (27/8/2021) - Agora é lei: as cooperativas estão autorizadas a usarem livros e fichas digitais. Esse passo importante na simplificação dos processos de escrituração, e na adequação do setor à realidade digital, veio com a sanção da Lei nº 14.195/21 pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei é originária da Medida Provisória 1040/21, que trata da modernização do ambiente de negócios, inclusive das sociedades cooperativas. E valer ressaltar, o Sistema OCB atuou fortemente na discussão da pauta, destacando as particularidades do cooperativismo, e para isso contou com o apoio direto do deputado Evair de Melo (ES) e da senadora Soraya Thronicke (MS), que são integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).   

De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula, atas das assembleias e registro de presença dos associados, atas dos Órgãos de Administração e do Conselho Fiscal, entre outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.

Normas societárias
Outro ponto importante – Foram vetados os dispositivos que extinguiam as sociedades simples e, consequentemente, o texto que equiparava as cooperativas a todas as sociedades empresariais. Com isso, ficam preservadas todas as normas societárias atuais do modelo cooperativista, inclusive as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas. Da mesma forma, são mantidas as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo, as quais já eram preservadas pelo projeto a partir de sugestão feita diretamente pelo Sistema OCB com o objetivo de preservar as especificidades do modelo de negócios cooperativo.


Outros pontos de modernização
Com a sanção, as cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural. E isso, elas podem fazer por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

E tem mais: a lei traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios e facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco.

Para unidades do Sistema OCB – outro ponto a ser destacado diz respeito à permissão para realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para associações, contribuindo para a segurança jurídica também nesse ponto.

Semana Inovacoop está chegando

Brasília (10/09/21) - Entre os dias 13 e 17/9, durante a Semana Inovacoop, promovida pelo Sistema OCB, um time de especialistas vai estar a postos para despertar atitudes que façam a sua coop ir cada vez mais longe, já que o objetivo é aumentar o nível de competitividade das cooperativas por meio da inovação.

O evento é aberto a todas as coops e a programação conta com palestras, debates, lançamentos de produtos e serviços, apresentações de cases e pitches das startups, interação e muito conteúdo de valor tanto para você, quanto para sua cooperativa.

“A nossa ideia é proporcionar o acesso a ideias inovadoras e soluções criativas em vários momentos, por isso a nossa programação é tão intensa e diversificada”, explica a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Vale destacar que toda a programação ocorre de maneira virtual, por meio do site do evento - https://semanainova.coop.br.

 

DESTAQUES

competitividade e Inovação - Esse é um ponto que não poderia faltar na nossa pauta. Afinal, não tem como continuar atuando no mercado e se destacar sem investir em inovação, não é mesmo? Por isso, o Sistema OCB vai te mostrar o que fazer para não se tornar obsoleto e quais são as habilidades e competências para desenvolver atitudes empreendedoras. Não perca!

Transformação Digital e Novos Canais para o Cooperativismo - O mundo muda muito rápido e a gente tem mesmo é que ficar atento a todas as transformações. Você tem acompanhado as novas soluções tecnológicas, como a smart farm, que trouxe um novo conceito de gestão? E as facilidades dos marketplaces? Fique atento, pois falaremos sobre isso na semana que vem.

Construir Futuros - Se a sua cooperativa tem planos para crescer e ampliar os negócios, não perca esse debate! Você está convidado a refletir sobre os impactos das ações hoje na construção de um futuro desejado. E a importância de envolver lideranças e o time na projeção de situações futuras.

 

PROGRAMAÇÃO

13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h

Palestra: Competitividade e inovação

Convidado: Maurício Benvenutti

Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.

 

14/9 TERÇA - 16h30 às 18h

Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil

Convidado: Mario de Conto

Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.

 

15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30

Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário

Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro

Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV

Murilo Boccia - Diretor da Natura

Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.

 

16/09 QUINTA - 16h às 18h

Workshop: Comunicação e engajamento

Convidado: Mario Rosa

Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.

 

17/9 SEXTA - 10h30 às 12h

Palestra: Construir Futuros

Convidado: Tiago Mattos

O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.

 

CONEXÃO COM STARTUPS

Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops.

Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!

imagem site coop

Catadores recebem treinamento para evitar doenças no trabalho

Um projeto desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), e com apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), tem o objetivo de analisar e melhorar as condições de segurança e saúde de catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal, especialmente em relação à prevenção de doenças respiratórias e contagiosas. 

A iniciativa ocorreu no âmbito do projeto Pare, Pense e Descarte, desenvolvido pela UnB, que, depois de um mapeamento inicial, ofertou um treinamento para 500 catadores de 11 cooperativas brasilienses. “Nosso objetivo foi ajudar a proteção contra contaminação biológica, proveniente de vírus e bactérias, e também a contaminação química, proveniente de metal, resíduos plásticos e produtos químicos, que eles podem manusear durante a triagem”, esclarece uma das idealizadoras do projeto e professora da UnB, Vanessa Cruvinel.

As aulas tiveram início no último dia 12 e ocorreram até ontem, 26. A formação foi exclusivamente destinada a catadores das cooperativas que mantêm contrato com o SLU. Todo o treinamento foi realizado no Complexo de Reciclagem, localizado na Cidade Estrutural, e foi mediado por professores e estudantes da UnB e do IFB, que receberam instruções de forma remota por representantes da organização Workplace and Health Without Borders (WHWB), do Canadá.

O treinamento incluiu a seleção e uso adequado das máscaras de proteção e demais equipamentos de segurança. O material utilizado para o treinamento, criado para países em desenvolvimento pela International Society for Respiratory Protection (ISRP), foi traduzido para o português e adaptado à realidade técnica do Brasil.

Um estudo realizado pelo projeto em 2017 com catadores que atuavam no antigo Lixão da Estrutural demonstrou que 14,3% dos catadores em Brasília declaravam ter algum tipo de doença respiratória.

Análises de amostras de cabelo indicaram consideráveis níveis de metais nos trabalhadores. Além disso, pesquisas realizadas pelos catadores revelaram altas concentrações de partículas em suspensão e bioaerossóis, que são partículas de origem biológica suspensas no ar, tendo como importantes constituintes os fungos anemófilos.

A diretora da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (Centcoop), Leide Laura, comemora os resultados da iniciativa. “Aprendi muito sobre o uso correto das máscaras. Uma informação que eu não sabia, por exemplo, é que as máscaras podem ser reutilizadas após um tempo e não devem ser lavadas com álcool ou mesmo com água”, afirma Leide, referindo-se às máscaras modelo PFF2 e N95 que receberam durante o treinamento.

Com o término do treinamento, a meta agora é garantir que os catadores formados sejam multiplicadores dessa informação e repassem o aprendizado para os demais trabalhadores.

*Com informações do SLU e da Agência Brasília

Pesquisas brasileiras serão apresentadas em Conferência Mundial

Brasília (27/8/21) – Quando o assunto envolve a produção científica sobre temas que envolvem o dia-a-dia das cooperativas, os brasileiros fazem muito bem o dever de casa. Um exemplo disso é que dos 181 artigos a serem apresentados durante a Conferência Mundial de Pesquisa em Cooperativismo, 19 são verde-e-amarelo.

Neste ano, a Conferência será realizada em formato híbrido, entre os dias 28 e 30 de novembro, em Seul, na Coreia do Sul. A organização fica a cargo do Comitê de Pesquisa em Cooperativismo da Aliança Cooperativa Internacional (CCR) – instância da ACI responsável pela cooperação com o setor acadêmico e tem como membros pesquisadores de trinta países.

Vale dizer que o evento antecede o 33º Congresso Mundial do Cooperativismo, que será realizado também em formato híbrido, em parceria com as organizações cooperativistas coreanas.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, essa é a maior participação já registrada do cooperativismo brasileiro na conferência da ACI que, neste ano, tem o seguinte tema: Aprofundando nossa Identidade Cooperativa.

Também é importante ressaltar que os colaboradores do Sistema OCB foram os autores da maioria dos artigos selecionados. Do total, 4 são de autoria de pesquisadores da unidade nacional da OCB; quatro, do Sistema Ocemg; um, do Sistema OCB/MT; e, um, do Sistema OCB/MS.

“Quando a gente vê um resultado como esse, no qual temos o Brasil despontando com um dos maiores pesquisadores em cooperativismo do mundo, temos a certeza de que a união entre teoria e prática vale a pena. De um lado temos a validação do que as cooperativas fazem e, do outro, a constatação de que a rotina de uma cooperativa é um campo vasto para a pesquisa acadêmica”, ressalta Renato Nobile.

Além disso, é essencial destacar que pesquisadores vinculados à Escoop, à Universidade Federal de Viçosa, à PUC-PR, à UFSC, à Unesc e à UFRA também tiveram artigos aprovados. E, ainda, representantes do Sicoob e do Sicredi completam o time que apresentará os trabalhos sobre o cooperativismo brasileiro.

 

QUER SABER MAIS?

Os estudos produzidos no Brasil serão disponibilizados em inglês e espanhol pela Aliança Cooperativa Internacional no mês de dezembro deste ano. Para obter mais informações sobre a Conferência acesse o site oficial do evento: https://ccr.ica.coop/en/events/ica-cooperative-research-conference-cooperative-identity.

Vem aí a Semana InovaCoop

Brasília (27/8/21) – Inovação! Mais do que algo para pensar depois, essa é uma grande estratégia de mercado para atrair e manter clientes satisfeitos e, claro, conquistar mais e mais mercados. É pensando nisso que o Sistema OCB realizará, entre os dias 13 e 17 de setembro, a Semana InovaCoop, cheia de conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com alguns lançamentos. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br

 

PROGRAMAÇÃO

 

13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h

Palestra: Competitividade e inovação

Convidado: Maurício Benvenutti

Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.

 

14/9 TERÇA - 16h30 às 18h

Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil

Convidado: Mario de Conto

Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.

 

15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30

Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário

Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro

Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV

Murilo Boccia - Diretor da Natura

Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.

16/09 QUINTA - 16h às 18h

Workshop: Comunicação e engajamento

Convidado: Mario Rosa

Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.

 

17/9 SEXTA - 10h30 às 12h

Palestra: Construir Futuros

Convidado: Tiago Mattos

O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.

 

CONEXÃO COM STARTUPS

Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops (leia mais aqui).

Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!

ENTREVISTA: Especialista fala sobre LGPD

Brasíilia (27/8/21) – A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), nº 13.709, aprovada em 2018 e com vigência desde 2020, busca criar um ambiente de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, a fim de promover a proteção, de forma igualitária, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. E, a partir deste mês de agosto, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já pode aplicar sanções a empresas, cooperativas e organizações que não se adequarem ao que é proposto pela legislação.

Para explicar sobre o objetivo, a abrangência, os benefícios e as novidades que a lei traz para as cooperativas e para a sociedade, o Sistema Ocemg convidou o advogado, especialista em Direito da Proteção de Dados Pessoais, doutor e mestre em Direito pelas Universidade de Paris 2 Panthéon-Assas, Fernando Santiago. O profissional é sócio fundador do escritório Chenut Oliveira Santiago Advogados Associados e foi indicado pela Câmara dos Deputados para o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoas (CNPD).

 

Qual é o objetivo e a abrangência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?

O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é tornar o titular o verdadeiro mestre dos seus dados pessoais, invertendo a ordem na qual nos encontrávamos. Vale dizer que a LGPD não veio para impedir a atividade empresarial ou complicar a vida das empresas. Pelo contrário, uma pesquisa recente que fizemos pela Fundação Dom Cabral (FDC), da qual fui o coautor junto com o prof.

Dalton Sardenberg, revela que 60% das empresas afirmam que a LGPD traz valor para o negócio. Sobre a abrangência, trata-se de uma das raras leis brasileiras totalmente transversais, ou seja, ela atinge todo e qualquer ramo de atividade, seja ele empresarial, associativo ou cooperativo. A partir do momento em que alguém trata dados pessoais para fins não particulares ele está submetido à LGPD, independentemente da sua atividade e finalidade.

 

O que muda com a LGPD e quais são os benefícios para a sociedade?

A LGPD traz várias mudanças para as empresas, cooperativas e demais organizações que têm a obrigação de incorporar uma série de novas habilidades e rotinas que até então não lhes eram exigidas. As cooperativas devem, num primeiro momento, mapear todas as suas atividades que abordam dados pessoais e identificar as características desses tratamentos: que tipo de dados tratam, quais as categorias de titulares envolvidos, com quem são compartilhados, a que título esses dados são tratados (bases legais) etc.

Aquelas que já ultrapassaram essa fase devem trabalhar intensamente para implementar as mudanças eventualmente preconizadas e sobretudo evitar a obsolescência desse mapeamento, pois as coisas mudam muito rápido, por exemplo: basta a contratação de um novo software relacionado a uma atividade para que o registro de tratamento daquela atividade deva ser atualizado.

E os benefícios para a sociedade são imensos. Como a sociedade é formada por cidadãos, não seria um exagero dizer que ela está retomando o poder no que diz respeito à utilização dos seus dados pessoais. A gestão desses dados passa a ser mais transparente, dando oportunidade aos titulares de se oporem a determinadas práticas, no mínimo duvidosas.

 

Quais são os principais pontos de atenção para as cooperativas com relação à adequação à LGPD?

Muitas vezes o básico é o mais eficaz. O primeiro passo é realizar o mapeamento das atividades que tratam dados pessoais, criando uma “fotografia” da situação atual e identificando o que deve ser modificado para a adequação à lei. O segundo passo consiste em implementar o plano de ação traçado, o que, na grande maioria das vezes, é bem mais complexo do que parece, pois implica na mudança de processos e, sobretudo, na mudança de cultura muito grande.

Nessa parte do processo é muito importante trazer as competências para dentro da cooperativa – seja contratando internamente ou externalizando a sua execução por meio de uma consultoria, pois as dúvidas que surgirão nos próximos meses serão imensas. Não só pela novidade do tema, mas também porque as regras pertinentes estão em plena evolução, as resoluções normativas da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ainda nem começaram a ser editadas. Os riscos de desvios de conduta por desconhecimento do tema são imensos e o sistema cooperativo não pode pecar por omissão.

 

Neste mês de agosto entram em vigor as sanções que serão aplicadas em caso da não conformidade com a Lei. Como irão funcionar a fiscalização e a aplicação dessas sanções?

A ANPD ainda não tem um quadro extenso de funcionários responsáveis pela aplicação das penalidades. Contudo, ela tem celebrado diversos acordos com outras entidades como Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), de forma a utilizar sua estrutura para alcançar os infratores onde eles estejam.

Teremos rapidamente uma melhor visibilidade da ação punitiva da ANPD, pois eles publicarão uma resolução normativa explicando os critérios que os guiarão no exercício dessa função. Uma coisa é clara: o sistema cooperativo brasileiro, que representa um segmento tão importante da economia, não pode esperar de braços cruzados. É preciso agir e rapidamente. (Fonte: Sistema Ocemg)

OCB atua pelo ato cooperativo na Reforma Tributária

Brasília (31/8/21) – O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.

“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.

Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.

Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.

O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.

A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.

Sistema OCB lança curso de ODS e coops de crédito

Brasília (27/8/21) – Você sabia que o cooperativismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, têm tudo a ver? Pois é. E um bom termômetro desse intercâmbio são as ações do Dia de Cooperar (Dia C), que contemplam, pelo menos, um dos 17 ODS. E o Ramo Crédito é um dos destaques.

Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.

E como as cooperativas são aliadas naturais da ONU no combate à pobreza extrema em todo o mundo, aqui no Brasil, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo de Crédito, uma parceria entre o Sescoop e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca auxiliar as coops brasileiras a desenvolverem projetos de responsabilidade social e a se posicionarem como parceiros estratégicos ao longo do processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil, fortalecendo as iniciativas globais.

O curso EAD é gratuito e está disponível na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Entre os objetivos estão: apresentar a força do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo e sua participação no desenvolvimento sustentável; apresentar o campo de atuação das coops de crédito e como elas exploram as oportunidades para o seu crescimento e a implantação da Agenda 2030.

 

PÚBLICO-ALVO

Funcionários de cooperativas, cooperados, técnicos das unidades estaduais do Sescoop e demais pessoas interessadas em conhecer sobre o assunto.

 

ESTRUTURA

O curso contém os seguintes módulos:

1. O que o cooperativismo de crédito tem a ver com os ODS?

2. O Sistema Financeiro

3. Ultrapassando limites: um serviço financeiro sustentável

Total: 10 horas

OCB lançará curso Cooperativismo de Plataforma

Brasília (30/8/21) – O cooperativismo de plataforma já é uma realidade fora do país e está começando a ganhar força aqui no Brasil. É por isso que o Sistema OCB está preparando o lançamento do curso sobre esse assunto, que ocorrerá no dia 14/9, durante a Semana InovaCoop. O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.

Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso através da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.

INCRIÇÕES: O curso que já está recebendo inscrições terá momentos de interação com professores e aulas gravadas, disponibilizadas na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Para garantir a vaga, o interessado deve se inscrever, clicando aqui.

 

 

PROGRAMA

 

Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.

 

Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.

 

Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.

 

Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.

 

SOBRE A SEMANA INOVACOOP

Ela ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.

Celso Maldaner destaca importância do Agro Fraterno

Brasília (31/8/21) – O movimento Agro Fraterno continua a crescer e a apresentar resultados positivos em todo o país. A iniciativa liderada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Sistema CNA/Senar e pelas entidades do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi elogiada pelo deputado Celso Maldaner (SC), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na sexta-feira (27).

“Mais do que em outros momentos, é de suma importância projetos como o Agro Fraterno, que fazem chegar até nossos produtores rurais uma ajuda básica. Quando todos se unem, tudo fica mais fácil. Não podemos abandonar nossa gente. Sem alimento não há vida. Temos que dar a mão para aqueles que com suas mãos plantam e produzem o que vai para a mesa dos brasileiros”, afirmou o parlamentar.

Maldaner lembra que a pandemia da Covid-19 assolou drasticamente todo o mundo, inclusive os pequenos agricultores. “Grande parte da produção agrícola e pecuária é realizada por pequenos produtores rurais, mas com a pandemia diversos municípios entraram em estado crítico, gerando grandes prejuízos para a população”.

O Agro Fraterno conta com a participação voluntária de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor agropecuário do Brasil. Também conta com o apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro da Cidadania, João Roma, que participam pessoalmente de seu desenvolvimento. As doações são livres e podem ser feitas com cestas de alimentos, com recursos ou com alimentos.

Até o início do mês de agosto, apenas pelas cooperativas do Sistema OCB, haviam sido arrecadadas 273.938 cestas básicas. O número corresponde a 89.739 toneladas de alimentos destinados a mais de um milhão de pessoas no país e corresponde a R$ 20,7 milhões em recursos financeiros. Além disso, os cooperados arrecadaram 1.350 agasalhos e cobertores para doação aos mais necessitados.

Coop News completa 150 anos

Primeira edição do jornal
 

Brasília (2/9/21) – A data de hoje (2/9) é muito importante para o cooperativismo global, pois o maior canal de comunicação sobre cooperativismo no mundo, o Coop News, completa nada menos que 150 anos de funcionamento, dedicados ao fortalecimento e consolidação do modelo de negócios ao redor do mundo.

“O antigo jornal foi grande aliado na promoção dos ideais cooperativistas logo no início do movimento em Rochdale. A longevidade desse canal é um claro sinal do quão importante é a comunicação para a expansão do conhecimento sobre o cooperativismo”, comenta a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.

Além de notícias, o leitor também encontra no Coop News números do setor, declarações de lideranças, divulgação de eventos e, também, informações sobre cada setor que compõe os diferentes ramos do cooperativismo nos mais de 100 países onde as cooperativas estão presentes.

Fundada em 1871, a Coop News é publicada pela Co-operative Press Ltda, do Reino Unido. Esta é a editora ligada à Co-operatives UK, entidade irmã da OCB no Reino Unido e que descende do Movimento de Rochdale. A Co-operatives UK representa as mais de 7 mil cooperativas existentes atualmente nos quatro países do Reino Unido: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.

 

ACESSE

Se você ainda não conhece, clique aqui.

Lideranças cooperativistas do DF participarão do 13º Concred

Brasília (5/8/21) - Entre os dias 18 e 20 de agosto, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF apoiará a participação de lideranças do cooperativismo de crédito brasiliense na mais nova edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O evento está em sua 13ª edição, é um dos mais aguardados pelas cooperativas de crédito da América Latina e ocorrerá de forma totalmente virtual.

O 13º Concred Digital abordará em sua programa temas corporativos da mais alta relevância para gestores, dirigentes e colaboradores, como liderança, estratégia, cenários, tendências globais e negócios, inovação, diversidade e ESG (Environmental, Social and Governance). Ao todo, serão mais de 20 horas de conteúdo de alto nível, ministrados por palestrantes reconhecidos nacional e internacionalmente.

A agenda dos três dias de evento inclui, também, exposições e debates sobre gestão estratégica de cooperativas e processos fundamentais de transformação digital e adaptação às ferramentas tecnológicas. Será um momento de olhar para o futuro do movimento, apostando no que precisa ser feito agora.

Feira Virtual de Negócios Cooperativistas

Uma das grandes novidades para esta edição é a Feira Virtual de Negócios Cooperativistas, um espaço de ampliação da rede de relacionamento e geração de negócios, cujo objetivo é promover a cultura da inovação no movimento cooperativista. O Congresso ainda promoverá o Espaço Juventude, com o desenvolvimento de ações voltadas à inclusão dos jovens no cooperativismo de crédito.

Confira mais informações na página do Congresso na internet.