Durante a realização da AgroBrasília 2022 foi oficialmente lançada a segunda etapa da Rota da Fruticultura. O projeto, capitaneado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), envolve diversas outras instituições, como o Sistema OCDF/SESCOOP-DF e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e tem como objetivo profissionalizar a cadeia produtiva da fruticultura, integrando os subsistemas de insumos, produção, extrativismo, processamento e comercialização, por meio da criação de sistemas agroflorestais, agroindustriais e de serviços especializados.
Em meio a este novo ciclo, o foco das ações será na produção de novos tipos de frutas na região e na implantação de logística para o beneficiamento e distribuição dos gêneros alimentícios. Serão implementados lotes para a produção de frutas vermelhas como morango, mirtilo, amora e framboesa. As ações também preveem um aporte de R$ 24 milhões para o desenvolvimento de soluções em inovação, pesquisa e fomento à produção, que contemplam a elaboração de estudos e implementação das variedades junto a produtores locais.
Na ocasião de lançamento da segunda fase da Rota da Fruticultura houve, ainda, a doação de 18 caminhões baú, 3 caminhões pipa, 15 câmaras frias, 40 tratores e uma pá carregadeira, adquiridos a partir da emenda da deputada federal Bia Kicis, em conjunto com representantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal RIDE-DF, da Codevasf, da Conab e de cooperativas integrantes da Rota: Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista), Cooperativa Agrícola Buriti Vermelho (Cooper-Horti) e Associação dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar do Assentamento Chapadinha (Astraf).
O presidente da Coopermista e diretor administrativo da OCDF, Ivan Engler, comemorou o início da nova etapa e comentou sobre a importância das ações para fortalecer o projeto no Distrito Federal e região, bem como impulsionar a agricultura familiar e o cooperativismo. “Todo esse esforço vai beneficiar ainda mais a nossa região, apoiando a estrutura de cooperativas, fazendo com que os cooperados estejam cada vez mais aptos para produzir e organizados para serem inseridos no mercado, por meio de uma central de comercialização”, afirmou Ivan, que também é presidente da Central Uniun Brasília, a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE.
A Rota da Fruticultura reúne cerca de 27 mil produtores do Distrito Federal, de 29 cidades de Goiás e de outras quatro de Minas Gerais. A primeira etapa consistiu na mobilização junto ao pequeno produtor rural para colher informações sobre os problemas da população local, especialmente nas áreas de transporte, recursos hídricos, logística, energia ou qualquer outra carência, no intuito de identificar os problemas, suas causas e buscar as soluções.
Essa segunda etapa, além da continuidade das mobilizações em novas cidades, constará da organização e capacitação dos produtores, distribuição de mudas e o início da implementação de uma Central Comercializadora, prevista para ser construída em Planaltina-DF, onde poderá ser encontrada a unidade industrial de processamento, as empresas estrangeiras interessadas em fazer negócio, empresas de embalagens, traders e empresas de tecnologia.
O evento de lançamento da segunda etapa contou com a participação do coordenador da Rota da Fruticultura RIDE-DF, Luiz Curado, do coordenador da Rota da Fruticultura em Alagoas, Luciano Monteiro, da superintendente da Conab, Clauciene Caetano de Oliveira, do presidente da Organização das Cooperativas do DF, Remy Gorga Neto, do chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva e da deputada federal Bia Kicis.
Em almoço realizado na última terça-feira, 5 de abril, dirigentes da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Funcionários de Instituições Financeiras Públicas Federais (Cooperforte) e do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, definiram os detalhes da parceria, que prevê a realização de 15 ações ao longo de 2022. A intenção é, principalmente, profissionalizar os trabalhadores e também fortalecer a gestão da cooperativa de crédito, que tem mais de 220 empregados e cerca de 150 mil associados.
As principais ações se referem à área de desenvolvimento humano. Serão vários cursos e treinamentos, dentro de um grande programa de capacitação profissional. A partir daí, a expectativa é de um ganho real, com aperfeiçoamento no desempenho dos funcionários e, consequentemente, melhoria no desempenho organizacional.
"As atividades já foram iniciadas. Foram demandas solicitadas para serem desenvolvidas em 2022. Neste almoço/reunião, tratamos, inclusive, da participação da Cooperforte no PDGC - Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, que é um programa do SESCOOP/DF com foco no desenvolvimento da excelência da gestão, em uma parceria com a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Então, para o ciclo 2022, a Cooperforte estará participando deste programa também. Em 2021 surgiram essas demandas, que agora estão sendo executadas nesta série de ações", explica Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, que participou do encontro.
Também participaram do almoço o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto; o presidente do Conselho de Administração da cooperativa, José Valdir Ribeiro dos Reis; o diretor-presidente da Cooperforte, Edson Machado Monteiro; e os diretores Luiz Augusto e Kedson Pereira Macedo.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vinculado ao Sistema OCB, divulgou seu Relatório de Gestão referente ao exercício de 2021 na semana passada. Integrante do Sistema S, o Sescoop vem contribuindo desde 1999 para a autogestão das cooperativas com o objetivo de garantir maior competitividade e, principalmente, prestar atendimento aos interesses dos cooperados.
“Queremos ser cada vez mais fortes, sustentáveis e relevantes para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. O olhar estratégico tem direcionado nossa atuação no Sescoop”, destacou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Resultados e desempenho
Após aprovação do Plano Estratégico 2021-2023 foram identificados e validados pelo Conselho Nacional (Resolução nº 1912/21) os indicadores de 2021.
Entre os objetivos estratégicos estabelecidos, o fortalecimento da cultura cooperativista alcançou 35.490 mil pessoas beneficiadas com programas de orientação, educação, desenvolvimento e empreendedorismo.
Quando se trata das avaliações de cooperativas, 1.094 foram atendidas. Este objetivo leva em consideração as boas práticas de mercado alinhadas aos princípios, valores e legislação cooperativista. Os resultados apontam onde aprimorar a governança, gestão e desempenho. O destaque do biênio ficou com as cooperativas no Ramo do Crédito, que realizaram mais autoavaliações, seguida pelos Ramos Saúde e Agropecuário.
Promover a profissionalização das cooperativas foi outro ponto avaliado. No total, 165.427 cooperados, empregados e dirigentes foram capacitados com cursos de qualificação e aperfeiçoamento, de formação, de pós-graduação, e de gestão, entre outros.
Prêmio SomosCoop
O número de cooperativas reconhecidas, visitadas e inscritas no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão aumentou significativamente em relação a 2019. As reconhecidas foram de 56 para 103, enquanto as visitadas de 70 para 112, e as inscritas de 272 para 310. Segundo o relatório, estes números reforçam que o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) tem atendido seu propósito e efetivamente auxiliado o desenvolvimento das cooperativas.
Os impactos do PDGC de 2013 até 2020 são notórios. Em 2013, o programa contava com adesão de 10 cooperativas e, em 2021, alcançou 1.094. Entre os resultados alcançados estão o aumento de 38#$-$#nas reservas financeiras das cooperativas participantes. Além disso, o total de ativos
é 69#$-$#superior em média e o retorno líquido por cooperado apresenta elevação de 23#$-$#em sua taxa média. Também houve incremento de 40#$-$#na margem operacional e de 43#$-$#nos resultados apresentados à Assembleia Geral Ordinária (AGO).
PDGC
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), voltado para o desenvolvimento da autogestão das cooperativas, tem como principal objetivo promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. A aplicação do PDGC é realizada por meio de avaliações realizadas em ciclos anuais, verificando a cada período o planejamento, execução, controle e aprendizado das cooperativas participantes, o que permite um diagnóstico para tomada de decisões.
O PDGC também conta com a trilha de aprendizagem “Caminhos para Excelência” disponível na plataforma de capacitação do Sistema OCB, a CapacitaCoop, desenvolvida para contribuir com a formação e melhoria contínua nos processos de gestão das cooperativas. O conceito está alinhado aos instrumentos de avaliação do PDGC e aos eixos de atuação do Sescoop no que diz respeito a identidade, governança, gestão e desempenho.
Além disso, a pesquisa realizada para medir os efeitos do PDGC no desenvolvimento das cooperativas mostrou que o programa impacta positivamente em vários aspectos, incluindo os resultados econômico-financeiros que chegam a ser 38#$-$#maiores entre as participantes. O total de ativos é, em média, 69#$-$#superior e o retorno líquido por cooperado apresenta elevação de 23-. Os impactos também são positivos no que diz respeito a educação cooperativista, que chega a 60#$-$#do quadro social das cooperativas participantes. Entre as que possuem níveis de maturidade mais elevados, o número chega próximo a 80-.
Transparência
Outro projeto de destaque é o Revitalização da Transparência, que identificou os requisitos legais que o Sistema deveria atender com relação à lisura de suas atividades; padronizou relatórios e eliminou redundâncias; além de organizar a informação de forma mais clara para o cidadão no seu Portal da Transparência e Prestação de Contas. Implementou ainda, melhorias para atender aos requisitos trazidos por instrução normativa do TCU, incluindo itens relativos à Lei de Acesso à Informação.
O relatório traz ainda dados dos investimentos nas mais variadas áreas para atender aos objetivos traçados pelo Sescoop.
Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na tarde desta quinta-feira, 17, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF) teve suas contas relativas ao exercício de 2021 aprovadas por unanimidade. A apreciação ocorreu presencialmente na sede da organização, no Setor Comercial Sul, e contou com a presença de representantes legais de várias cooperativas brasilienses.
A assembleia foi conduzida pelo presidente da OCDF, Remy Gorga Neto, que inicialmente relembrou eventos e outras atividades promovidas ao longo do desafiador ano de 2021. Desse modo, o chefe do sistema cooperativista local comprovou como o cooperativismo tem crescido na capital do país e permitido que a organização alcance objetivos estratégicos.
Remy também aproveitou a oportunidade para destacar o trabalho realizado pela instituição, juntamente com as cooperativas, em defesa dos interesses do setor. Ele também recordou a importância da articulação desenvolvida pela OCDF com a Frente Parlamentar do Cooperativismo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e com parlamentares que atuam no Congresso Nacional.
Na sequência, Remy apresentou detalhadamente o balanço financeiro da entidade em 2021, momento que foi seguido pela divulgação das demonstrações contábeis da OCDF. A aprovação unânime ocorreu após a leitura do parecer do conselho fiscal da organização, que anteriormente já havia avaliado os números e recomendado a aprovação.
Além da prestação de contas da organização relativa a 2021, a assembleia teve como pauta a análise do plano de atividades e do orçamento para o ano de 2022, também aprovados de forma unânime pelas cooperativas brasilienses que estiveram presentes.
O plano de atividades para 2022 tem nove objetivos estratégicos. São eles: apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados; contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e políticas públicas; fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo; fortalecer a imagem do cooperativismo e do Sistema OCDF; promover a inovação no cooperativismo; disseminar o conhecimento em prol do cooperativismo; consolidar a representatividade e imagem do sistema sindical cooperativista; aprimorar a governança e gestão; e, por último, aprimorar a gestão de pessoas com foco e resultados.
Em cerimônia realizada na tarde da última quarta-feira (16), no Palácio do Buriti, foi oficialmente criado o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária no Distrito Federal (Fundepec/DF). A iniciativa será chefiada pelo presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE/DF), Fernando Cezar Ribeiro, que terá como vice o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Remy Gorga Neto.
“O Fundo é importante porque permite que a iniciativa privada se organize a fim de dar segurança aos produtores, promovendo o desenvolvimento da pecuária no Distrito Federal. Com os recursos do Fundo, no caso de haver incidência de doença animal, podemos indenizar os produtores, bem como promover a sanidade do rebanho bovino, suíno e avícola”, explica Remy.
A iniciativa é uma associação civil sem fins lucrativos já presente em outros estados brasileiros e foi instalada no DF com o objetivo de apoiar, com recursos humanos e financeiros, ações preventivas de emergência sanitária e de combate a doenças em aves, bovinos e suínos, além de auxiliar produtores rurais em políticas de desenvolvimento da produção e da produtividade animal, defendendo os interesses do setor pecuário distrital em níveis estadual, nacional e internacional.
Além da OCDF e da FAPE/DF, integram o Fundepec/DF a Associação dos Avicultores do Planalto Central (Aviplac), a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), a Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin) e a empresa Seara Alimentos Ltda.
O lançamento do Fundepec/DF contou, ainda, com a presença da superintendente do Sistema Fape/Senar-DF, Kelly Cristina; do secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles; do secretário de Governo do DF, José Humberto Pires; do presidente do Parque Granja do Torto, Eugênio Faria; do vice-presidente da Ceasa, Petroná de Castro e Silva; do vice-presidente do Sindicato de Suínos do DF, Alexandre Cenci; do vice-presidente da ACZP, Evandro da Silva Filho; e do vice-presidente da Aviplac, Luiz Gonzaga Lopes.
O Fundo terá como sede o Parque de Exposições da Granja do Torto.
Na tarde da última quinta-feira, 3, o deputado Roosevelt Vilela recebeu em seu gabinete o presidente da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Remy Gorga Neto, acompanhado do seu assessor de Relações Institucionais, Leopoldo Rodrigues, da superintendente do Sescoop, Carla de Castro, além dos dirigentes da Cooperativa de Trabalho e Saúde (Coopcare), Adélia Neri e Gilcimar Monteiro. Durante a reunião, foram apresentados projetos do sistema cooperativista voltados à geração de postos de trabalho e, por sua vez, o parlamentar fez o compromisso de ajudar a executá-los com a destinação de emendas parlamentares.
A Cooperativa de Trabalho e Saúde apresentou um projeto para aquisição de uma ambulância, ressaltando que este serviço, além de reforçar o atendimento de saúde à população, irá gerar diversos postos de trabalho. Também foi apresentado um projeto para capacitar e profissionalizar os agentes de e-commerce, responsáveis por realizar a entrega dos produtos comprados pela internet. Após conhecer os projetos que foram apresentados ao longo da reunião, Roosevelt Vilela destacou que as propostas são extremamente relevantes e pertinentes e, com isso, irá destinar os recursos necessários para que elas sejam colocadas em prática.
Cooperativismo
A pauta cooperativista é uma das prioritárias no mandato do deputado Roosevelt e, como presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do DF e Ride, reforçou que este sistema é revolucionário, sendo um grande aliado na geração de trabalho e renda, além de possibilitar o empreendedorismo de forma coletiva e social.
“É impressionante como o cooperativismo cabe em qualquer situação e, diante disso, não consigo imaginar um sistema mais adequado para evoluirmos como humanidade. Além disso, diferente do capitalismo agressivo, ele consegue alinhar o desenvolvimento econômico com a área social, e isso torna a cooperação ainda mais revolucionária”, salientou Roosevelt Vilela.
O cooperativismo é um movimento econômico e social que reúne indivíduos com os mesmos objetivos. Este sistema colaborativo, cada vez mais popular, tem atraído pessoas que buscam crescimento, transformação e mudança nos mais diversos segmentos como agropecuária, saúde, transporte, consumo, trabalho, produção de bens e serviços, coleta seletiva, entre outros.
* Informações da assessoria do deputado Roosevelt Vilela
Nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, será lançado oficialmente o Ciclo 2022 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) no Distrito Federal. A atividade ocorrerá de forma virtual, a partir das 16h, por meio do canal do Sistema OCDF-SESCOOP/DF no YouTube (www.youtube.com/sistemaocdf) e será voltada a presidentes, dirigentes, conselheiros e gestores das cooperativas brasilienses.
A transmissão contará com a participação do presidente da organização, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, e terá como finalidade apresentar o PDGC, um dos programas do SESCOOP Nacional, que tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança no negócio cooperativo. O programa é aplicado em ciclos anuais por meio de instrumento de avaliação, que permite um diagnóstico objetivo da governança e da gestão da cooperativa, visando a melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
Aqueles que acompanharem a transmissão poderão conferir a participação do fundador da Thutor, Márcio Fernandes. Natural de Campinas, no interior de São Paulo, ele apresentará sua filosofia de gestão que desafia modelos tradicionais e propõe novas possibilidades. Desde que fundou sua empresa, Márcio tem ajudado a desenvolver milhares de líderes em todo o Brasil, além de implantar uma nova cultura organizacional em várias empresas e organizações.
O palestrante foi presidente de uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do país, a Elektro, atuação que o fez ser considerado pela revista Você S/A o líder mais admirado do Brasil em 2014, com a maior pontuação da história da pesquisa – 98,3#$-$#de satisfação e engajamento de seu time. Em 2016, Márcio Fernandes foi nomeado executivo de valor em seu setor pelo Jornal Valor Econômico e, no ano seguinte, alcançou 100#$-$#da confiança de seus, até então, quase 4 mil colaboradores, de acordo com a pesquisa Great Place to Work (GPTW), sendo considerado, pela segunda vez, o líder mais admirado do Brasil pela revista Você S/A.
Sob o comando do gestor, a Elektro foi eleita por seis vezes consecutivas a Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil pelas pesquisas GPTW e Você S/A e, também por duas vezes, a Melhor da América Latina. Márcio Fernandes também é escritor. Publicou o livro “Felicidade dá Lucro”, em 2015, o “O Fim do Círculo Vicioso”, em novembro de 2017, e o terceiro e mais recente livro chamado “Filosofia de Gestão – Cultura e estratégia COM as pessoas”, publicado em novembro de 2019.
Participe! Acesse a live aqui: https://youtu.be/mdyluNXrmL4
Alunos da turma de MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Crédito participaram, entre os dias 9 e 11 de fevereiro, de uma visita técnica no município de São Roque de Minas. A cidade, localizada na região da Serra da Canastra, no Centro-Oeste de Minas Gerais viveu, no fim do século passado, um movimento de êxodo no qual famílias inteiras partiam em busca de oportunidades em outras localidades. Essa realidade desoladora, no entanto, foi completamente alterada quando o então pacato município mineiro viu sua economia emergir graças ao cooperativismo.
A primeira parada dos alunos da turma do MBA em São Roque foi a sede da Sicoob Sarom, antiga Sicoob Saromcredi, a Cooperativa de Crédito Rural de São Roque de Minas. Fundada em 1991, a organização é uma engrenagem fundamental para o desenvolvimento da cidade, oferecendo soluções financeiras para pessoas físicas e jurídicas, produtores rurais e órgãos públicos, além de fomentar projetos de desenvolvimento socioeconômico, valorizando o empreendedorismo, a educação financeira e a qualidade de vida dos habitantes de São Roque de Minas.
Os alunos puderam conferir uma detalhada apresentação sobre a trajetória da Sicoob Sarom, visitaram as instalações da cooperativa e conheceram uma das figuras responsáveis pela guinada do desenvolvimento da região, João Carlos Leite, popularmente conhecido como Joãozinho, atual presidente do Conselho de Administração da Sicoob Sarom.
“Foi possível adquirir conhecimentos relevantes e compreender melhor como o cooperativismo mudou e fez ressurgir das cinzas uma cidade inteira”, relata Giovanni Malveira, um dos alunos da turma de MBA.
O roteiro da visita técnica incluiu a Escola Municipal Guia Lopes e a Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (Instituto ELLOS), onde os alunos puderam ver de perto como o cooperativismo inserido nos currículos escolares é capaz de contribuir para a transformação de uma comunidade.
O MBA
O MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Crédito é uma ação realizada por meio de parceria firmada pelo SESCOOP/DF e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). O curso iniciou em novembro do ano passado e tem previsão de conclusão até fevereiro de 2023, municiando conteúdos para que os participantes possam atuar com competência e de forma relevante na administração das sociedades cooperativas de crédito. A turma é formada por 35 colaboradores de cooperativas que integram o cooperativismo de crédito do DF.
As aulas são ministradas às terças e quintas-feiras por meio de uma plataforma on-line mantida pela PUC Minas. História, doutrina cooperativista, sociologia da cooperação, legislação cooperativista, gestão e governança, marketing e comunicação, elaboração de projetos em cooperativas, criatividade, inovação e empreendedorismo são alguns dos temas presentes na ementa do curso, que somará um total de 432 horas de aula.
As oito cooperativas de materiais recicláveis filiadas à Central Rede Alternativa receberam, neste mês de fevereiro, uma doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) feita pela Prolata Reciclagem, uma associação sem fins lucrativos criada pela Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço). A doação tem como objetivo garantir a segurança dos cooperados durante o manuseio dos materiais pós-consumo e tem apoio da (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e da siderúrgica Gerdau.
A doação é fruto de um programa permanente de reciclagem de aço, do qual a Rede Alternativa e cooperativas de outros estados brasileiros participam. Por meio da iniciativa, a associação garante que empresas do comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicas e/ou siderúrgicas comprem embalagens de aço triadas pelas cooperativas, respeitando critérios de volume e qualidade do material. Com o valor adquirido após a venda o material, a Prolata investe no desenvolvimento de cooperativas, promovendo treinamentos técnicos e administrativos, aquisição de equipamentos e benfeitorias em instalações físicas com o objetivo de aumentar a eficiência operacional dessas organizações.
No somatório, as cooperativas que formam a Rede Alternativa comercializaram 246 toneladas em 2021 e, com isso, a Central foi beneficiada com a chegada de 2.438 EPIs, como máscaras, luvas, botas, protetores auriculares e abafadores de ruídos, itens fundamentais para que as cooperativas continuem ajudando de forma permanente no trabalho de limpeza urbana da Capital Federal. O uso do EPI também é essencial para garantir a saúde e a proteção dos cooperados no ambiente de trabalho. Inclusive, é necessário treinamento sobre o uso correto e adequado destes equipamentos, bem como a conservação e armazenamento dos mesmos.
Atualmente, as cooperativas filiadas à Rede Alternativa comercializam mais de 700 toneladas de materiais recicláveis por mês, contribuindo com o meio ambiente e oferecendo oportunidade de trabalho e renda para mais de 300 famílias no Distrito Federal.
A adoção de boas práticas de gestão e governança faz parte de um processo contínuo e permanente. Medir os resultados sobre a efetividade dessas práticas também. E esse é o objetivo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, mais conhecido como PDGC, que acaba de ter o ciclo 2022 lançado pelo Sescoop.
Composto por instrumentos de autoavaliação desenvolvidos em um sistema próprio e voltado para a realidade das cooperativas, o PDGC permite um diagnóstico objetivo sobre a evolução das práticas de gestão e governança e facilita a elaboração de planos de ações que busquem a melhoria contínua dos processos gerenciais.
“Trata-se de um programa realizado em ciclos anuais que respeita as características do nosso modelo de negócios e as particularidades de cada cooperativa na busca por um referencial de excelência em suas atividades de gestão e governança”, afirma Pamella Jerônimo de Lima, analista de Monitoramento de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Novidade
Para o ciclo 2022, o PDGC traz uma novidade: a inclusão de um quarto questionário denominado identidade cooperativa. A partir dele, é possível analisar as práticas relacionadas aos princípios e valores cooperativistas. Segundo Pamella, o novo questionário passar a fazer parte do primeiro nível avaliativo para diagnosticar se a cooperativa está realmente cumprindo os requisitos básicos que permeiam a filosofia do modelo de negócios.
Números
Desde o lançamento do PDGC, em 2013, o número de participações no programa aumenta a cada ciclo. Em 2021, 1094 cooperativas utilizaram os instrumentos avaliativos, um acréscimo de 9#$-$#em relação a 2020, quando 1003 responderam os questionários. Nos nove anos de existência do programa, as participações cresceram 41-. O ramo Crédito foi o que apresentou o maior número de cooperativas participantes (362) seguido do Saúde (289) e do Agro (213).
Prêmio
É também a partir do PDGC que o Sistema OCB realiza o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. A premiação ocorre a cada dois anos e, em 2021, entregou o selo ouro para 30 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 39 e o de bronze com 34. Das 103 cooperativas reconhecidas, 9 receberam o selo ouro no nível de maturidade rumo a excelência, que representa a categoria mais avançada da premiação.
As cooperativas reconhecidas pelas boas práticas de gestão e excelência são divididas em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta também com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo a excelência.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançaram, na última quinta-feira (10/02), o segundo Edital do Agro 4.0. O novo concurso vai selecionar oito projetos-pilotos de Ambientes de Inovação, nas cinco regiões do país, que irão receber, ao todo, R$ 1,5 milhão para disseminar práticas de adoção e difusão de tecnologias 4.0 para o agronegócio.
O Programa Agro 4.0 é uma iniciativa que visa estimular e fomentar o uso de tecnologias 4.0 no agronegócio, por meio de editais, eventos, encontros, informações e demais ações focadas em aumento de eficiência, de produtividade e redução de custos.
Os recursos financeiros totais disponibilizados pela ABDI serão de até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), para seleção de até 8 projetos. Será realizada a classificação das propostas dos projetos-piloto, baseada na pontuação obtida, em conformidade com os critérios estabelecidos no edital. Os valores, por projeto, serão definidos de acordo com as categorias:
- 4.1.1. Categoria 1: Região Sul (até 1 projeto – R$ 300.000,00).
- 4.1.2. Categoria 2: Região Sudeste (até 1 projeto – R$ 300.000,00).
- 4.1.3. Categoria 3: Região Centro-Oeste (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).
- 4.1.4. Categoria 4: Região Nordeste (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).
- 4.1.5. Categoria 5: Região Norte (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).
As inscrições podem ser realizadas até o dia 09/03/2022 e o a íntegra do edital está disponível por meio do seguinte link.
Com o apoio do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, as cooperativas Cootaquara, Coopindaia e Coopermista, que reúnem pequenos agricultores, acabam de fundar a Central Cooperunium, a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal.
O lançamento da Cooperunium vem na esteira da recente criação da Rota de Fruticultura, que visa transformar a região em um polo de fruticultura. Deste modo, o objetivo da Central é montar uma completa estrutura capaz de alavancar toda a produção das cooperativas do agro filiadas, como também expandir mercados e garantir maior lucratividade e renda para os pequenos produtores, por meio de várias ações de apoio à agricultura familiar.
“Com um processo de produção e comercialização integrado, as cooperativas associadas terão melhor acesso a mercados e aí também se consegue maior agregação de valor para a industrialização. Por intermédio da Central, a possibilidade de se ter uma estrutura de agroindustrialização é muito maior. A logística de distribuição dos produtos; a aquisição de insumos de modo conjunto, tudo isso agrega valor. Então várias ações poderão ser realizadas pela Central”, explica Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, que participou ativamente das reuniões para a organização da Central.
A ideia de criar a Cooperunium surgiu em setembro, após um intercâmbio que levou dirigentes de cooperativas agrícolas do DF/RIDE à cooperativas do Paraná que fazem parte da Rota de Fruticultura daquele estado. "Foi uma experiência muito rica. O pessoal voltou animado percebendo que a criação de uma Central do agro no DF seria muito importante. Tanto que a concepção da Cooperunium foi inspirada no sucesso da Unium, formada por três cooperativas paranaenses", detalha Remy.
O presidente da Coopindaia é um dos mais entusiasmados. "Com a fundação da Central, seremos mais fortes para competir no mercado. Já temos várias outras pequenas cooperativas querendo se juntar a nós", afirma Luciano Carvalho.
As cooperativas agrícolas que desejarem fazer parte da Central precisam se enquadrar nas normas do Estatuto, lembrando que a adesão é voluntária.
Um grupo formado por 35 colaboradores de cooperativas que integram o cooperativismo de crédito do DF participou, na quinta-feira, 11 de novembro, da aula inaugural do MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Crédito. A atividade foi realizada de forma presencial no auditório da sede do Sistema OCB, na Asa Sul, e também contou com participação de lideranças do cooperativismo local e nacional.
O MBA será realizado graças a uma parceria firmada pelo SESCOOP/DF e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). O curso tem previsão para ser concluído até fevereiro de 2023 e contará com conteúdos para que os participantes possam atuar com competência e de forma relevante na administração das sociedades cooperativas de crédito.
As aulas serão ministradas às terças e quintas-feiras por meio de uma plataforma on-line mantida pela PUC Minas. História, doutrina cooperativista, sociologia da cooperação, legislação cooperativista, gestão e governança, marketing e comunicação, elaboração de projetos em cooperativas, criatividade, inovação e empreendedorismo são alguns dos temas presentes na ementa do curso que somará 432 horas de aula no total.
Na abertura da atividade, o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, lembrou que a busca por novos conhecimentos e o desenvolvimento de competências são essenciais para as pessoas evoluírem, e que essa combinação também é fundamental para que as cooperativas do ramo de crédito do DF possam crescer ainda mais. “Tenho certeza que a expertise que vocês já trazem, agregada aos conhecimentos do corpo técnico desse MBA promovido pelo SESCOOP/DF em parceria com a PUC Minas, trará uma grande contribuição para o desempenho das cooperativas de crédito do DF”, pontuou.
Em seguida, o presidente da Sicoob Planalto Central e do Centro Cooperativo Sicoob (CCS), Miguel Ferreira, enalteceu o comprometimento da unidade estadual do SESCOOP em prol da evolução de todas as cooperativas brasilienses, lembrou que a procura pela participação no curso foi alta e salientou que é possível começar a estruturar algo para o ano que vem, porque há demanda.
O gestor também destacou que a participação no curso é uma oportunidade ímpar e que elevará o cooperativismo de crédito local a um patamar. “A prática do cooperativismo financeiro tem exigido cada vez mais capacitação, mais conhecimento. Quando falo dessa necessidade, não me refiro apenas aos dirigentes, aqueles que estão na governança, mas sim a toda a equipe. Vocês que aqui hoje estão no caminho certo, estão de parabéns”, disse.
Por fim, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, falou sobre o compromisso que a organização tem com as cooperativas de todo o país, ressaltando a missão de sempre proporcionar melhorias contínuas. Segundo ela, o SESCOOP já faz muito, mas continua a construir parcerias e outras frentes de trabalho para caminhar ao lado das cooperativas. “A gente não pode caminhar atrás das cooperativas. Precisamos ter um olhar diferenciado sempre e esse é o compromisso que reafirmo aqui para vocês”, afirmou.
A aula inaugural contou, ainda, com uma palestra apresentada por Ênio Meinen, uma referência nacional quando o assunto é cooperativismo financeiro. Ele atua há mais de 38 anos no ramo e falou aos alunos do MBA sobre o futuro do cooperativismo financeiro.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu, na tarde da última sexta-feira, 29, a edição de 2021 do Encontro de Comunicadores Cooperativistas. O evento ocorreu de forma presencial, em um hotel situado na região central de Brasília, e municiou profissionais de comunicação das cooperativas brasilienses com conteúdos valiosos sobre marketing digital, além de permitir o intercâmbio de ideias, experiências e a ampliação da rede de contatos dos presentes.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, abriu o encontro dando boas-vindas aos participantes e falando sobre a importância de uma boa comunicação para o desenvolvimento de empresas e organizações, assim como para o fortalecimento da cultura cooperativista. Ele ressaltou que o cooperativismo tem preocupação com as pessoas, com o ser humano, e que isso precisa ficar cada vez mais evidente para a sociedade.
“É fundamental o desenvolvimento e a aplicação de estratégias de comunicação que sejam capazes de fazer com que a sociedade compreenda que esse modelo de vida, de negócios, é diferente. As pessoas hoje procuram por modelos socialmente justos, economicamente viáveis, ambientalmente sustentáveis e o cooperativismo traz isso em seu DNA, embora seja uma filosofia de vida criada há quase 200 anos”, afirmou o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
Na sequência do encontro, os participantes acompanharam uma palestra apresentada pela gerente de comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke. Ela falou sobre como o Sistema OCB tem trabalhado a sua comunicação, disseminando a cultura cooperativista e fazendo com que o cooperativismo seja reconhecido na sociedade.
Daniela contextualizou os participantes acerca do momento atual do Movimento SomosCoop, que tem o ex-tenista Gustavo Kuerten como embaixador, e a proposta de apresentar o cooperativismo como um modelo de negócios que está presente no Brasil inteiro, em produtos e serviços, e, sobretudo, fazendo a diferença na vida dos cooperados e colaboradores. Ela também comentou sobre o Fundo de Comunicação e Marketing, solução criada após o término do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), realizado em 2018, e que destina recursos financeiros às unidades estaduais do SESCOOP para o desenvolvimento de ações de comunicação e inovação.
O encontro foi encerrado pela consultora de marketing e colunista de cooperativismo da Record News no Espirito Santo, Vera Caser. Ela, que tem 20 anos de experiência no cooperativismo, falou aos participantes sobre o papel do marketing na transformação das cooperativas, ressaltando que essas organizações vivenciam um momento de ruptura e vislumbram um cenário com novas oportunidades e necessidades.
Vera comentou que essas mudanças estão associadas ao relacionamento com o consumidor e que os profissionais de marketing e comunicação devem acompanhar cada processo junto com a diretoria da cooperativa, a fim de desenvolver um planejamento estratégico para a implementação de ações visando melhorar o relacionamento da organização com seus diferentes públicos, fortalecer a marca e, ainda, trazer diversos benefícios para o negócio.
A consultora também deu dicas valiosas sobre o uso de plataformas digitais, como Instagram, Facebook, WhatsApp, LinkedIn e YouTube e disponibilizou aos presentes e-books exclusivos com orientações preciosas sobre comunicação.
Com a missão de promover maior intercooperação entre as cooperativas e fomentar a criação de novas empresas cooperativistas, Pedro Jaime de Araújo Caldas foi oficialmente empossado nesta sexta-feira (17/9) coordenador do Núcleo Cooperativo Nordeste e Entorno do Distrito Federal. O núcleo abrange uma extensa área geográfica, composta por sete municípios polos (Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Luziânia, Planaltina, Padre Bernardo, Água Fria de Goiás e Cristalina) e 17 cooperativas. A solenidade contou com a presença do presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira; do prefeito de Cristalina, Daniel Sabino Vaz; do presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto; do superintendente do SESCOOP/GO, Jubrair Gomes; dirigentes de entidades empresariais e diversas outras autoridades locais.
Luís Alberto afirmou que a implementação desse primeiro núcleo regional permite ao cooperativismo goiano dar um passo decisivo para fortalecer as atuais e futuras cooperativas em todas as regiões do Estado. "Goiás é muito grande e os coordenadores locais poderão dar ressonância às ações do Sistema OCB/GO e também colher as necessidades das cooperativas e trazer até nós. Serão também facilitadores para a promoção de eventos e pontos de apoio muito importantes”, destacou. O presidente do Sistema OCB/GO disse que equipes continuarão em visitas aos demais núcleos, empossando aos coordenadores este ano nas Regiões Noroeste e Norte. "No ano que vem vamos concluir com as regiões Sudoeste, Sul e Central", explica.
Estes encontros, além de promover a integração da regional com o Sistema OCB/GO, servem para os dirigentes do cooperativismo goiano conhecerem melhor as cooperativas e estreitarem laços com autoridades locais, contribuindo para futuras parcerias. “Os Núcleos Regionais Cooperativos do Sistema OCB/GO serão fundamentais para promover o desenvolvimento regional desse modelo de negócio, atrair cooperativas não registradas para o Sistema e incentivar a constituição de novas empresas cooperativas”, afirmou Luís Alberto.
Presidente das cooperativas Sicredi Planalto Central e Arbo, Pedro Caldas disse estar muito animado com a oportunidade de promover a aproximação e intercooperação de diversas cooperativas. "Vamos estimular novas empresas cooperativistas e ajudar aquelas que ainda não estão registradas ao Sistema OCB, para que possamos fazer desse movimento um modelo que tem como principal motivação trazer o bem para a comunidade, proporcionar desenvolvimento para os colaboradores, renda e prosperidade para cada comunidade onde há uma cooperativa em atividade", afirmou.
O prefeito de Cristalina, Daniel Vaz, disse que sua gestão está comprometida em incentivar todas as atividades relacionadas ao associativismo e ao cooperativismo, bem como o estabelecimento de parcerias com a administração pública. "Temos feito diversas parcerias com o setor privado e, cada vez mais, fortalecendo o cooperativismo. Temos recebido em nosso município a instalação de várias cooperativas de crédito e também as atuam no agro. Entendemos que a união de forças e conhecimentos é muito importante em um município como Cristalina, que se desenvolveu com a produção de alimentos da cesta básica e da tecnologia de irrigação", frisou.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF, ressaltou a grande participação de lideranças cooperativistas na solenidade de posse de Pedro Caldas, o que demonstra a representatividade do trabalho desenvolvido pela OCB/GO. "Essa regionalização é fundamental, porque aproxima o sistema das cooperativas, fazendo com que tanto a OCB quanto o SESCOOP estejam mais presentes na vida das cooperativas impulsionando seu desenvolvimento", ressaltou.
“O nosso Estado é grande, sendo importante a divisão territorial por núcleos, onde cada coordenador vai nos demandar e o Sescoop vai trabalhar para realizar nestas regiões eventos, cursos, palestras e monitoramento das cooperativas, sempre com o objetivo de promover maior desenvolvimento delas. Já começamos o levantamento das demandas das cooperativas de cada região”, afirmou o superintendente do SESCOOP/GO, Jubrair Gomes.
Coordenadores
Ao todo, são seis Núcleos Regionais Cooperativos da OCB/GO. O Central é coordenado pelo próprio presidente do Sistema OCB/GO. Os coordenadores dos demais núcleos são Pedro Caldas (Núcleo Nordeste e Entorno do DF), João Batista Machado (Núcleo Sul), Marcelo Ferreira (Núcleo Sudoeste), Pedro Barbosa de Oliveira (Núcleo Noroeste), e José Renato Almeida (Núcleo Norte). Os núcleos abrangem cooperativas de diversos ramos: financeiro, agronegócio, transportes e saúde. Caberá a eles o assessoramento e a representação para a execução descentralizada de programas, projetos e atividades de interesse comum de todas as cooperativas goianas.
Entre os benefícios com a implantação dos núcleos regionais se destacam uma maior proximidade entre o Sistema OCB/GO e as cooperativas, que passam a ter acesso aos cursos e treinamentos em sua região, sem a necessidade de se deslocarem à capital; ampliação do relacionamento dos diversos segmentos de cooperativas; integração, por meio de encontros, de maior número de lideranças; implantação de projetos e programas que potencializem economicamente as cooperativas, tornando-as fortes e competitivas no mercado, bem como promover o intercâmbio de experiências e procedimentos técnicos.
Neste 21 de outubro comemoramos o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). A data é celebrada sempre na terceira quinta-feira de outubro e, este ano, o tema definido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), é Construindo saúde financeira para um futuro melhor. Impossível não reconhecer o importante papel que as cooperativas de crédito brasileiras desempenham nesse sentido. E é justamente esse o objetivo deste artigo.
Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.
Nesse contexto, as cooperativas de crédito não podem ser definidas apenas como instituições financeiras. Para muito além das operações tradicionais, elas asseguram o exercício da cidadania por meio da democratização do crédito, da educação e da inclusão financeira de seus associados, gerando impactos significativos onde atuam.
Mais do que organizar um orçamento, a educação financeira transmite conhecimento, atitudes e habilidades para a adoção de boas práticas que permitem administrar recursos de forma eficiente, incentivando a poupança e o gasto com cautela, além de estimular investimentos. Ela busca ainda desenvolver consciência crítica sobre endividamentos e promover reflexão sobre a real necessidade de consumo.
Estar presente nas comunidades é outra característica das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo com o associado, enfatizando o elo comum entre seus membros e a presença na vida social da comunidade, principalmente em cidades com menor população.
Prova disso é que as cooperativas de crédito estão espalhadas por todo o Brasil; são 13,6 milhões de associados a 826 cooperativas, atendidos por 7.560 pontos de atendimento que, em comparação aos bancos, são a maior rede de atendimento financeiro do país. Além disso, elas estão presentes em 594 munícipios onde são a única instituição financeira disponível, uma vez não há bancos tradicionais nessas localidades.
Em termos de comparação, nos últimos cinco anos, 3.863 agências bancárias e 87 postos de atendimento bancário (PAB) foram fechados em todo o país. Por outro lado, foram abertos 1.899 pontos de atendimento de cooperativas (PAC). Desses, 332 foram abertos em municípios onde não havia presença de cooperativa de crédito e 31 em 30 municípios que também não possuíam presença de cooperativas e perderam unidade de atendimento bancários.
A capilaridade e a reciclagem local da poupança também são características que habilitam as cooperativas de crédito como alavancas do desenvolvimento regional. Em estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), constatou-se que cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito possuem incremento no Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 5,6-, com a criação de 6,2#$-$#a mais de empregos e aumento de 15,7#$-$#no número de estabelecimentos comerciais.
O estudo da Fipe revela ainda que cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas gera R$ 2,45 no PIB da economia. Esse incremento é justificado por taxas e tarifas mais justas, que contribuem para amenizar desigualdades sociais e para levar inclusão financeira a mais e mais pessoas por meio do cooperativismo de crédito.
Outro diferencial importante das cooperativas de crédito é que o resultado anual é chamado de sobras. Diferentemente do lucro das sociedades anônimas, que é destinado aos acionistas, nas cooperativas, as sobras são divididas entre seus associados que também são os donos do negócio.
Por estas características, de não objetivo de lucro, de estarem presentes em locais remotos do país e terem atuação regionalizada, propiciando o desenvolvimento local, inclusão e educação financeira, além da democratização do crédito é que as cooperativas de crédito têm aumentado sua presença sempre com o mesmo objetivo: alcançar o bem comum.
Artigo publicado originalmente na Gazeta do Povo.
*Márcio Lopes de Freitas é presidente do Sistema OCB.
O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, neste ano, é celebrado nesta quinta-feira, 21 de outubro, e o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU) definiu o seguinte tema para nortear as ações: Construindo saúde financeira para um futuro melhor.
Por todo o país, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo realiza diversas iniciativas em comemoração à data, assim como o Movimento SomosCoop – que com o apoio do Sistema OCB – realiza uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, falando sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe tudo pelo perfil @somoscoop, no Instagram.
E, além da ação com o influenciador, lançamos também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – o material trabalha dicas e conceitos da psicologia econômica. Baixe gratuitamente aqui.
Falando nisso, você sabia que essa é uma ciência que ajuda as pessoas a se organizarem melhor a partir do funcionamento mental? Nós fomos em busca de respostas sobre como a psicologia econômica estuda as emoções por trás das nossas decisões financeiras.
E quem nos explicou um pouco mais sobre o assunto foi a psicóloga e psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira, uma das maiores estudiosas do tema no Brasil.
Segundo ela, a psicologia econômica é, então, o estudo da vida mental que acompanha os comportamentos econômicos e a tomada de decisão. Comportamentos econômicos são aqueles que envolvem recursos finitos. Dinheiro é um deles, mas também podemos citar o tempo, atenção, autocontrole e recursos naturais como objetos de estudo da psicologia econômica.
O termo foi cunhado em 1881 por Gabriel Tarde, um dos pioneiros da psicologia social. Anos mais tarde, a área ganhou ainda mais relevância com a conquista de quatro prêmios Nobel por estudiosos do tema. O último e mais recente premiado foi o norte-americano Richard Thaler (2017) pelo desenvolvimento da teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras.
Em comum, todos esses pesquisadores propuseram um olhar menos racional sobre os eventos econômicos.
DICAS QUE VALEM OURO
Além disso, a psicóloga dá dicas de como planejar melhor a nossa vida para atingir o tão sonhado bem-estar financeiro. Confira:
Como a psicologia econômica pode ajudar na nossa relação com o dinheiro?
Vera Rita de Mello Ferreira: A psicologia econômica faz estudos científicos sobre o comportamento econômico e a tomada de decisão, o que não significa que é só sobre dinheiro. Ela trata de qualquer recurso finito, qualquer recurso escasso, como tempo, concentração, atenção, autocontrole, recursos naturais, saúde. Com relação a dinheiro, na medida em que possa levar para a população informações, com base científica, sobre como a cabeça dela funciona, como ela faz escolhas e os erros previsíveis em que a maioria das pessoas cai, a psicologia econômica ajuda as pessoas a errar menos. Ela não promete a ninguém a “receita” de como ficar milionário em 15 minutos. Isso não existe. O que a gente pode é ajudar a fazer com que as pessoas se organizem melhor a partir de um conhecimento sobre o próprio funcionamento mental e como elas podem tentar evitar muitos erros que são frequentes entre a maioria das pessoas.
Como alcançar a saúde financeira? Que dicas você pode dar para evitar escolhas e consumo por impulso? Há como planejar o consumo?
Vera Rita: A primeira coisa é você proteger o dinheiro de você mesmo. E isso pode ser feito combinando alguma modalidade de aplicação automática em algum investimento, todo mês ou na frequência que você definir, para que o dinheiro não passe pela sua mão; para que não haja a tentação de gastar com qualquer coisa. Um outro ponto é considerar a contratação de seguros que possam ajudar você a proteger o seu patrimônio e a ter paz de espírito. Se usa carro, seguro de carro. Sem dúvida, seguro saúde.
Para pais de família, seguro de vida. Não é o seguro que as instituições tentam empurrar. Muitas vezes não faz sentido nenhum. Mas ele tem que planejar de acordo com a sua realidade. Para isso, algumas vezes, é importante ter um consultor financeiro também. Alguém que ajude a dar o pontapé inicial no planejamento financeiro. Não dá para contar com a força de vontade ou um caráter férreo que vai fazer com que você consiga controlar os seus impulsos. Se a pessoa está endividada, é importante que ela não vá a lojas, shoppings etc.
Como tomar decisões acertadas no âmbito pessoal e familiar com relação ao orçamento? Há alguma dica de ouro?
Vera Rita: É importante lembrar que não adianta tentar uma proposta idealizada e pouco realista de, por exemplo, cortar em 50#$-$#o orçamento. Não pode absolutamente nada. Não pode pizza, não pode sorvete, nenhum gasto com lazer, nada. Isso acaba estressando toda a família. Então vale a pena ter, no orçamento, uma verba que precisa estar de acordo com a renda da pessoa ou da família, mas que é pra gastar livremente. As pessoas precisam de um respiro. Não dão conta de fazer uma contenção absoluta. A não ser que a pessoa já esteja em uma situação de superendividamento.
Com os juros altos no Brasil, o que você sugere para que o cidadão evite o endividamento? Uma vez endividado, como sair dessa bola de neve?
Vera Rita: Tem estudos que mostram que se o limite do cheque especial e do cartão de crédito forem reduzidos, a pessoa, até sem se dar conta, passa a gastar menos. Não é fácil isso. Às vezes a pessoa tem medo, vê como rede de segurança ter um certo limite de cheque especial. Mas em um momento de mais serenidade, talvez ela consiga. Vale começar tentando por um mês. Se for péssimo, volta. Para quem tem problema de impulso, gasta demais porque não consegue controlar, existem alguns grupos de devedores anônimos que, antes da pandemia, funcionavam em paróquias das igrejas católicas.
Além da “poupança automática”, que outras medidas ajudam a criar o hábito de poupar e investir?
Vera Rita: Poupar junto, ter objetivos de curto, médio e longo prazo e colocar recompensas, se for atinginda essas metas. Quanto mais a pessoa consegue guardar dinheiro, mais ela pega o gosto. Porque acontece o que a gente chama de aversão a perda. A pessoa olha o que ela tem e fica com pena de deixar daquele jeito ou, pior ainda, de usar. Então ela quer sempre por mais um pouco. Guardar aos pouquinhos, valores pequenos, também é uma boa dica.
O que é preciso para atingir o bem-estar financeiro?
Vera Rita: Bem-estar financeiro a gente entende em dois momentos: o agora e o futuro. E em dois eixos: segurança e liberdade. Quando a gente pensa no presente, o bem-estar financeiro é a pessoa saber que ela pode fazer determinados gastos que vão trazer satisfação, conforto, prazer. E, se ela olhar para o futuro, ela também enxerga que está tudo encaminhado para gozar de bem-estar no futuro.
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Para mais informações sobre o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e também para encontrar uma coop de crédito perto de você, acesse a página especial que o Movimento SomosCoop preparou: www.somos.coop.br/dicc
Brasília (18/10/21) – Quando falamos em cooperativismo de crédito, nos referimos a muito mais do que somente operações financeiras. Falamos nos 11,9 milhões de pessoas e em tudo o que uma coop pode fazer para transformar a vida delas. É por isso que celebrar a presença das cooperativas de crédito é algo tão necessário, especialmente pelo fato de que a participação dessas organizações na vida dos brasileiros é maior ano após ano.
Segundo dados do Banco Central, mesmo em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, a quantidade total de cooperados em dezembro de 2020, mostra que o percentual da população associada aumentou em todas as regiões, alcançando 4,9#$-$#no país.
Esses números, por si só, já são suficientes para nos unirmos aos mais de 100 países onde o cooperativismo está presente para comemorar, na próxima quinta-feira (21/10), o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), com o tema: construindo saúde financeira para um futuro melhor.
Escolhido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), esse tema comprova que as cooperativas, dentro e fora do Brasil, fazem muito mais do que simplesmente as tradicionais operações financeiras. E quem nos conta um pouco disso é o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“As cooperativas de crédito são tão essenciais que, em 256 cidades brasileiras, são a única instituição financeira presente, atendendo com qualidade e cumprindo todas as exigências legais e regulatórias estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Em outros 474 municípios há a cooperativa e pontos de atendimento avançado de bancos, que tem atendimento restrito. E por falar em atendimento, a nossa rede é simplesmente a maior do país, com 7.560 postos de atendimento”, explica.
Além disso, segundo o líder cooperativista, elas são responsáveis pelo desenvolvimento de ações de inclusão e educação financeira, além de contribuírem socialmente mesmo com quem ainda não faz parte do universo cooperativo.
COMPROMISSO COM AS PESSOAS
Como exemplos, Márcio Freitas destaca que, no ano passado, por ocasião do Dia de Cooperar (Dia C), que é o movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas com apoio institucional do Sistema OCB, as coops de crédito foram responsáveis pela maior parte das ações. “No total, elas realizaram 2.025 iniciativas, sendo que, 1.558, ou seja, 76,4#$-$#tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19”, conta.
Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82#$-$#de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6-.
Outro dado que chama a atenção e que mostra o comprometimento das cooperativas de crédito com os brasileiros diz respeito à Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef). Em 2020, o evento contou com o apoio de pouco mais de 400 instituições financeiras, entre elas, as coops.
ao todo, 2.667 ações e 611 campanhas foram realizadas ao longo da Semana Enef, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86#$-$#de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53#$-$#do público alcançado.
NO MUNDO
A nova presidente do WOCCU, Elissa McCarter LaBorde, divulgou um vídeo dizendo que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é uma grande oportunidade para que as coops possam, juntas, mostrar ao mundo como superam os desafios na hora de cuidar das pessoas e realizar investimentos em tecnologia para oferecer serviços e produtos de relevância aos cooperados. (Clique aqui para assistir ao vídeo, em inglês)
Segundo o WOCCU, há, no mundo todo, mais de 85 mil cooperativas de crédito que representam mais de – incríveis – 300 milhões de cooperados em todos os países onde estão presentes, sempre atuando como centros de segurança para sua gente, oferecendo além de crédito, inclusão e educação financeira. Em nível de comparação, o Brasil tem, atualmente, cerca de 211,7 milhões de pessoas.
Vale destacar que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é celebrado ao redor do globo, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro, desde 1948.
NO BRASIL
E se o nosso olhar se voltar para os resultados das coops, enquanto empreendimentos financeiros, elas também mostram a que vieram. Em um ano repleto de mudanças e desafios, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo enfrentou o primeiro ano da crise de covid-19 mostrando, novamente, sua capacidade de crescer mesmo em contextos adversos e complexos, como os vividos por todos durante 2020. Nossas cooperativas, referências no movimento de inclusão e educação financeira, se mostram como vetores importantíssimos para a manutenção de negócios em todo o país, principalmente pequenos e médios.
Além disso, ciente da importância da digitalização, o cooperativismo de crédito tem participado diretamente da construção do OpenBanking no Brasil e está atento às novas tendências na prestação de serviços financeiros.
De acordo com o Panorama do Cooperativismo de Crédito, elaborado pelo Banco Central, os ativos totais do SNCC, em 2020, atingiram o valor de R$ 371,8 bilhões, com taxa de crescimento superior ao do SFN (35,8#$-$#ao ano no SNCC e 25,5#$-$#no SFN). As operações de crédito líquidas de provisão, ativo de maior relevância no SNCC, alcançaram R$ 213,2 bi. O estoque de captações também aumentou a taxas maiores que o SFN, totalizando R$ 290,1 bilhões (42,4#$-$#ao ano no SNCC e 25,7#$-$#no SFN). O SNCC se manteve como o segmento do SFN com maior expansão de crédito.
CELEBRAÇÃO
Aqui no Brasil, a celebração fica por conta dos sistemas de crédito cooperativo e incluem palestras e outros tipos de eventos de educação financeira. E o Movimento SomosCoop, com o apoio do Sistema OCB, fará uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, que falará sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe pelo pelo perfil @somoscoop, no Instagram, a partir das 12h.
E, além da ação com o influenciador, será lançado também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – baixe gratuitamente aqui.
Um projeto desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), e com apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), tem o objetivo de analisar e melhorar as condições de segurança e saúde de catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal, especialmente em relação à prevenção de doenças respiratórias e contagiosas.
A iniciativa ocorreu no âmbito do projeto Pare, Pense e Descarte, desenvolvido pela UnB, que, depois de um mapeamento inicial, ofertou um treinamento para 500 catadores de 11 cooperativas brasilienses. “Nosso objetivo foi ajudar a proteção contra contaminação biológica, proveniente de vírus e bactérias, e também a contaminação química, proveniente de metal, resíduos plásticos e produtos químicos, que eles podem manusear durante a triagem”, esclarece uma das idealizadoras do projeto e professora da UnB, Vanessa Cruvinel.
As aulas tiveram início no último dia 12 e ocorreram até ontem, 26. A formação foi exclusivamente destinada a catadores das cooperativas que mantêm contrato com o SLU. Todo o treinamento foi realizado no Complexo de Reciclagem, localizado na Cidade Estrutural, e foi mediado por professores e estudantes da UnB e do IFB, que receberam instruções de forma remota por representantes da organização Workplace and Health Without Borders (WHWB), do Canadá.
O treinamento incluiu a seleção e uso adequado das máscaras de proteção e demais equipamentos de segurança. O material utilizado para o treinamento, criado para países em desenvolvimento pela International Society for Respiratory Protection (ISRP), foi traduzido para o português e adaptado à realidade técnica do Brasil.
Um estudo realizado pelo projeto em 2017 com catadores que atuavam no antigo Lixão da Estrutural demonstrou que 14,3#$-$#dos catadores em Brasília declaravam ter algum tipo de doença respiratória.
Análises de amostras de cabelo indicaram consideráveis níveis de metais nos trabalhadores. Além disso, pesquisas realizadas pelos catadores revelaram altas concentrações de partículas em suspensão e bioaerossóis, que são partículas de origem biológica suspensas no ar, tendo como importantes constituintes os fungos anemófilos.
A diretora da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (Centcoop), Leide Laura, comemora os resultados da iniciativa. “Aprendi muito sobre o uso correto das máscaras. Uma informação que eu não sabia, por exemplo, é que as máscaras podem ser reutilizadas após um tempo e não devem ser lavadas com álcool ou mesmo com água”, afirma Leide, referindo-se às máscaras modelo PFF2 e N95 que receberam durante o treinamento.
Com o término do treinamento, a meta agora é garantir que os catadores formados sejam multiplicadores dessa informação e repassem o aprendizado para os demais trabalhadores.
*Com informações do SLU e da Agência Brasília
Brasília (27/8/21) – Você sabia que o cooperativismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, têm tudo a ver? Pois é. E um bom termômetro desse intercâmbio são as ações do Dia de Cooperar (Dia C), que contemplam, pelo menos, um dos 17 ODS. E o Ramo Crédito é um dos destaques.
Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82#$-$#de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6-.
E como as cooperativas são aliadas naturais da ONU no combate à pobreza extrema em todo o mundo, aqui no Brasil, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo de Crédito, uma parceria entre o Sescoop e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca auxiliar as coops brasileiras a desenvolverem projetos de responsabilidade social e a se posicionarem como parceiros estratégicos ao longo do processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil, fortalecendo as iniciativas globais.
O curso EAD é gratuito e está disponível na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Entre os objetivos estão: apresentar a força do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo e sua participação no desenvolvimento sustentável; apresentar o campo de atuação das coops de crédito e como elas exploram as oportunidades para o seu crescimento e a implantação da Agenda 2030.
PÚBLICO-ALVO
Funcionários de cooperativas, cooperados, técnicos das unidades estaduais do Sescoop e demais pessoas interessadas em conhecer sobre o assunto.
ESTRUTURA
O curso contém os seguintes módulos:
1. O que o cooperativismo de crédito tem a ver com os ODS?
2. O Sistema Financeiro
3. Ultrapassando limites: um serviço financeiro sustentável
Total: 10 horas