Procapcred é reativado pelo BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na esteira de apoiar e estimular o cooperativismo, conforme determinação constitucional, reativou um importante programa de capitalização para as cooperativas de crédito – o Procapcred (Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito).

O programa tem como objetivo promover o fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas singulares de crédito, com mais de 1 (um) ano de atividade, por meio da concessão de financiamentos diretamente aos cooperados para a aquisição e subscrição de quotas-partes.

Certamente, essa iniciativa auxiliará no fortalecimento patrimonial de nossas cooperativas e, por consequência natural, na continuidade da oferta do crédito para os nossos cooperados.

É importante destacar que as condições apresentadas no programa atual, certamente, estão em sintonia com as necessidades do setor para superar o difícil momento econômico que se apresenta.

• A remuneração do BNDES foi reduzida, em comparação às condições anteriores do programa, para 1,25#$-$#ao ano;

• O prazo de financiamento nessa ediação passa a ser de até 10 (dez) anos, com carência de 2 (anos).

Informações detalhadas sobre o programa podem ser acessadas diretamente no site do BNDES. Clique aqui.

CMN e BC regulamentam empréstimos de Programa Emergencial

O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou a concessão de empréstimos do Programa Emergencial de Suporte a Empregos - PESE, criado pela Medida Provisória 944/2020. Com objetivo de preservar empregos, o PESE abrirá uma linha de crédito emergencial de R$ 40 bilhões para financiar, por dois meses, a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas (PME). Com a regulamentação do CMN, o programa entra em operação hoje.

Dada a atual conjuntura de elevada demanda por liquidez no Sistema Financeiro Nacional, o BC considerou importante permitir que as instituições financeiras que participarem do PESE deduzam o valor por elas financiado do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo. A medida, divulgada por meio da Circular 3.997, passa a ter efeito, em termos de recolhimento, a partir do próximo dia 20. O volume que pode ser deduzido poderá chegar a R$6 bilhões, cerca de 5#$-$#do montante atual do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo.

Cooperativas

O PESE abrange empresários, empresas e cooperativas (exceto as de crédito) com receita bruta anual superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 10 milhões. A estimativa é que o programa beneficie até 12,2 milhões de empregados em 1,4 milhão de PMEs.

As instituições financeiras participantes poderão conceder operações de crédito no âmbito do programa até 30 de junho de 2020, observada a taxa de juros de 3,75#$-$#ao ano. Considerando o cenário econômico e os objetivos do PESE, as PMEs terão carência de seis meses para começar a pagar, e um prazo de 30 meses para pagamento, totalizando 36 meses.

Como o objetivo é a proteção de trabalhadores de menor renda, a cobertura do PESE se restringirá à parcela dos salários até o valor de dois salários-mínimos. As empresas beneficiárias, em contrapartida, não poderão demitir sem justa causa empregados por até 60 dias depois do recebimento do crédito.

Para assegurar a destinação dos recursos e o cumprimento dos objetivos do PESE, empresas e sociedades beneficiárias deverão ter as respectivas folhas de pagamento processadas pelas instituições financeiras participantes, além de se comprometerem a prestar informações verídicas e a não utilizar os recursos para finalidades distintas do pagamento de seus empregados. Os recursos tomados serão depositados diretamente nas contas dos funcionários.

Os recursos virão do Tesouro Nacional (85-) e das instituições financeiras participantes (15-). Em caso de inadimplemento, as perdas serão absorvidas pelo Tesouro e pelas instituições financeiras participantes nessa mesma proporção.

A União, por meio do Tesouro Nacional aportará até R$ 34 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que atuará como agente financeiro da União no PESE. Seguindo a proporcionalidade, as instituições financeiras aportarão até R$6 bilhões no PESE.

Clique para ler a Resolução 4.800. (Fonte: Banco Central)

imagem site coop

Programa de gestão para coops tem novo ciclo

Um novo ciclo. Uma nova oportunidade de fazer sua cooperativa crescer! É o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, mais conhecido como PDGC, e que teve o ciclo 2020 lançado recentemente pelo Sescoop, com o objetivo de promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas brasileiras.

Aplicado por meio de instrumentos de avaliação, que permitem um diagnóstico objetivo da governança e da gestão – o programa é realizado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua dos processos gerenciais.

“O principal diferencial do PDGC é que o modelo, desenvolvido em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade, é totalmente customizado para o cooperativismo, considerando as particularidades do nosso modelo societário, e contemplando o referencial de excelência em gestão”, comenta o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.

Números

Desde a implantação do PDGC, em 2013, o número de participações no programa tem aumentado a cada ciclo. “A evolução dos índices – de lá pra cá – demonstra que investir continuamente na melhoria dos processos de governança e gestão é, não só possível, como necessário para que a cooperativa permaneça competitiva no mercado em que atua”, reforça Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas do Sistema OCB, Susan Vilela. Desde de sua implantação, o PDGC já beneficiou mais de 1,8 mil cooperativas.

Revisão

Segundo a gerente, em fevereiro foi aberto o ciclo 2020 e para esse ano não há alteração na metodologia e nos questionários, uma vez que uma grande revisão foi realizada em 2019, quando o instrumento de governança se tornou mais robusto e alinhado às atuais práticas de mercado.

“O importante para o ciclo 2020 é que a cooperativa faça sua autoavaliação e continue traçando seus planos de ação para que seus processos estejam no ciclo da melhoria contínua. A gente sabe que as empresas mais bem-sucedidas no mundo promovem constantemente a evolução e a inovação em seus processos, determinando resultados muito satisfatórios no longo prazo”, comenta Susan.

Para realizar a autoavalição em Governança e Gestão basta acessar o site do PDGC, onde é possível além de cadastrar a cooperativa, acessar todos os materiais de apoio do programa.

Prêmio

Ao participar do PDGC, a cooperativa pode optar por participar também do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, que reconhece o comprometimento das cooperativas com a própria gestão, premiando as melhores, em cada nível de maturidade. O prêmio ocorre a cada dois anos. A próxima edição será em 2021.

Como funciona

O Instrumento de Avaliação é dividido em dois questionários. A cooperativa primeiro responde ao Questionário de Governança, baseado no Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa do Sistema OCB – um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas. Na sequência, responde ao Questionário de Gestão, que avalia a gestão da coop com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) – um referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.

Após o preenchimento dos questionários, a cooperativa recebe de forma automática uma devolutiva, onde a partir das oportunidades de melhoria apresentadas será possível definir e implementar ações para o desenvolvimento da cooperativa. Na devolutiva também são gerados índices para acompanhamento e monitoramento da melhoria nos processos da cooperativa.

Quer saber mais? Clique aqui.

Min. da Agricultura tranquiliza sobre abastecimento

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou na quarta-feira (18/3) que a agropecuária brasileira segue produzindo com êxito e abastecendo o mercado. “O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou, referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do coronavírus.

A ministra ressaltou, durante evento no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que a população deve se manter tranquila em relação à oferta de produtos alimentícios no varejo e elogiou os produtores rurais. “São os nossos heróis, que neste momento estão lá (no campo) dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste país, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.

A estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de toneladas, 4,1#$-$#acima da colheita passada, segundo levantamento divulgado no último dia 10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Mapa.

Monitoramento de rotina feito pelo Ministério não vislumbra qualquer indício de problema no abastecimento de produtos alimentícios no país. Além do trabalho do produtor no campo, Tereza Cristina disse que o desempenho positivo registrado atualmente pela agricultura brasileira se deve à ciência e tecnologia desenvolvida principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa.

Convênio

A empresa assinou hoje com a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), instituição vinculada ao MCTIC, acordo que visa identificar convergências de atuação entre as duas partes que estimulem a incorporação de inovações desenvolvidas pela Embrapa na estratégia de empresas. Essa ação deverá fortalecer os parceiros privados da Embrapa com financiamento da Finep, propiciando a expansão de suas tecnologias para o mercado.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que a agricultura brasileira é “movida à ciência” e que, nessas últimas quase cinco décadas, o Brasil deixou de importar para ser um dos maiores produtores e exportadores. “Hoje nós alimentamos sete Brasis e só tivemos isso porque o país tomou a decisão de investir em ciência”.

Ele observou que essa cooperação irá trazer maior proximidade do setor privado com a pesquisa e disse que, desde janeiro de 2019, seguindo orientação da ministra Tereza Cristina, a empresa tem desenvolvido um trabalho firme para estreitar essa aproximação. “Saímos de 6#$-$#de projetos da carteira em parceria com o setor privado e quase quadruplicamos, quase 20-".

O ministro Marcos Pontes (MCTIC) disse que a parceria tem uma “importância gigantesca para o país” e que ter uma empresa como a Embrapa é motivo de grande orgulho para os brasileiros. “Por todo esse trabalho que tem sido feito no desenvolvimento do agronegócio; por tudo que isso representa para o país e para o planeta em termos de segurança alimentar. E isso é feito através da ciência”, afirmou.

Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis para contratações nos próximos dois anos. As empresas poderão acessar a linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece condições vantajosas para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia. 

Fonte: Ministério da Agricultura

Programa Portas abertas recebe dirigentes do DF

O Sistema Ocemg recebeu, no dia 10 de fevereiro, pelo Programa Portas Abertas, a visita de dirigentes e colaboradores das Unidades Estaduais do Distrito Federal, Goiás e Sergipe. O grupo de 15 pessoas conheceu mais sobre o trabalho da organização, as instalações do Centro de Treinamentos e da Casa do Cooperativismo Mineiros.

Na ocasião, o presidente e o superintendente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato e Alexandre Gatti Lages, acompanharam os visitantes nos locais onde a entidade atua. A comitiva participou ainda de uma apresentação das áreas finalísticas da organização, em um momento de intercâmbio de informações entre os participantes.

A gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Sayar, apresentou as atividades de capacitação ofertadas no portfólio do Sistema Ocemg e frisou a necessidade de considerar sempre a sustentabilidade nas iniciativas propostas. "Quando fomentamos nas cooperativas que realizem ações sustentáveis e de promoção social, não estamos falando de caridade. Falamos, sim, de colocar as cooperativas no epicentro da cidade e da comunidade, com vistas em gerar negócios para ela mesma", frisou.

Já Vitória Drumond, gerente de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas, falou aos presentes sobre iniciativas como os Programas de Desenvolvimento Econômico-Financeiro das Cooperativas (GDA) e de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), bem como sobre o Cine Ocemg e o Educa OQS. Ela lembrou que para alcançar as cooperativas, principalmente no PDGC, é preciso rodar o Estado. "As visitas em Minas Gerais são difíceis devido à extensão territorial que temos por aqui. São feitos roteiros de forma a minimizar custos e otimizar as viagens. O intuito é percorrer as cidades sensibilizando e acompanhando as cooperativas na aplicação do programa, atendendo às suas demandas", disse.

Para o presidente do Sistema OCESE, José Teles de Melo Filho, a oportunidade de aprender com as experiências do cooperativismo mineiro foi importante. Ele destacou ainda que, aqui, conseguiu internalizar que os projetos e programas são possíveis de serem implementados em qualquer tamanho de cooperativa de seu Estado.

Segundo Jubrair Gomes Caiado, superintendente do Sescoop/GO, "o intuito inicial com a visita foi fazer um benchmarking - um estudo das melhores práticas usadas pelas organizações do mesmo setor com o Sistema Ocemg. Aprender o que pode ser simplificado e melhorado nos nossos processos, bem como ficar por dentro das inovações de serviços oferecidos para as cooperativas mineiras".

"Trocar experiências e poder conhecer os vários projetos exitosos que são realizados em Minas Gerais foram nossas motivações ao participar do Portas Abertas. O trabalho realizado hoje pelo Sescoop/MG, principalmente no PDGC, é referência em todo o país", complementou Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF.

O Portas Abertas é um programa do Sistema Ocemg que visa o intercâmbio de aprendizado com organizações e públicos interessados em conhecer melhor o cooperativismo mineiro e o trabalho desenvolvido pela entidade.

Fonte: Ocemg

OCB e BNDES assinam acordo de cooperação

O processo de desenvolvimento das cooperativas poderá contar, ainda mais, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesta quarta-feira, os presidentes da instituição, Gustavo Montezano, e da OCB, Márcio Lopes de Freitas, assinaram um acordo de cooperação, com dois objetivos: promover o acesso das cooperativas às linhas de financiamento e o fomento de investimentos.

A expectativa é de que esses objetivos se efetivem por meio de quatro eixos: orientação e capacitação para acesso ao crédito, integração com os processos de apoio financeiro, comunicação e divulgação dos produtos e geração de inteligência institucional.

A solenidade que ocorreu na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, também contou com a presença do diretor da OCB, Onofre Filho, e de representantes da OCB/RJ, da Ocepar, do Sicredi, do Sicoob, da Confesol e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). A cerimônia também marcou a celebração dos 20 anos da parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento e cooperativa de crédito Cresol.

Função social

Durante o discurso, o presidente da OCB comentou sobre a função social das cooperativas. Além de estarem de norte a sul do país, essa capilaridade, somada aos princípios e valores do cooperativismo, credencia as cooperativas a fazerem frente às demandas da sociedade moderna.

“A humanidade quer coisa diferente. Algo fundamentado numa palavra só: confiança. As pessoas precisam confiar umas nas outras, acreditando que é possível fazer parte de um mundo mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. E, no cooperativismo, nós cultivamos valores e princípios, que nos tornam diferentes dos demais setores econômicos e atendem, como melhor opção, os desejos dessa nova humanidade”, concluiu o líder cooperativista.

Economia moderna

Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, quando se fala em economia moderna, o tema cooperativismo está mais na moda do que nunca e isso justifica o fortalecimento dessa parceria. “Nos ambientes de negócio, as relações passam a ser cada vez mais de cooperação, de parceria, colaboração. Não é mais uma simples relação fornecedor-cliente ou empregador-empregado. Então, o mundo se posiciona para um mundo cada vez mais colaborativo. A tecnologia, a evolução social e a evolução política nos mostram que o caminho é a cooperação, que é o que faz uma economia mais eficiente”, enfatizou Montezano.

Pesquisa aponta impacto das coops na economia

O Sicredi, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), anuncia uma pesquisa inédita sobre os benefícios econômicos do cooperativismo de crédito na economia brasileira”. O estudo, que avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do IBGE, chegou à conclusão que o cooperativismo incrementa o PIB per capita dos municípios em 5,6-. Além disso, o setor cria 6,2#$-$#mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7-, estimulando, portanto, o empreendedorismo local.

A pesquisa encomendada à Fipe pelo Sicredi, instituição pioneira do cooperativismo de crédito no Brasil, utilizou a metodologia de Diferenças-em-Diferenças, principal método científico para avaliações de impacto de políticas públicas no mundo. Os resultados estimados pelo Sicredi a partir do estudo, consideraram o bom desempenho econômico de 1,4 mil municípios que passaram a contar com uma ou mais cooperativas durante o período de pesquisa. Os cálculos do Sicredi, com base no estudo da Fipe, mostram um impacto agregado nestas cidades de mais de R$ 48 bilhões em um ano. Ainda, as cooperativas de crédito foram responsáveis pela criação de 79 mil novas empresas e pela geração de 278 mil empregos.

Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar e coordenador do Conselho Especializado de Crédito (CECO) da OCB, afirma que com base na pesquisa da Fipe, um dos principais fatores que permitem que a cooperativa de crédito alavanque o desenvolvimento econômico local é a possibilidade de oferecer crédito com taxas de juros mais baixas, adequadas à realidade dos seus associados.

Vantagens

Conforme dados do Banco Central do Brasil, a taxa de juros cobradas pelas cooperativas de crédito são sensivelmente menores. Por exemplo, em 2019 a diferença de taxa de juros para microempresas foi de 20 pontos percentuais se comparada aos bancos tradicionais.

Mesmo oferecendo crédito a públicos menos assistidos pelo sistema financeiro tradicional, como micro e pequenas empresas, segundo o Banco Central, o índice de ativos problemáticos de uma cooperativa de crédito, que considera, por exemplo, a inadimplência, ainda é menor que o índice dos bancos tradicionais. No Relatório de Estabilidade Financeira de 2019, o Banco Central apontou uma diferença expressiva nos ativos problemáticos, que chegaram a 5,9#$-$#nas cooperativas de crédito do Brasil, enquanto as instituições financeiras tradicionais tiveram 7,4-.

Gestão democrática

Para Dasenbrock, a participação dos associados nas decisões de uma cooperativa de crédito é o grande diferencial do modelo de negócio. “O associado é, de fato, o dono do negócio e, por isso, precisa estar presente nas discussões a respeito dos rumos da sua cooperativa. No Sicredi, o relacionamento mais próximo com os associados contribui para sermos muito mais eficientes em reconhecer a capacidade de pagamento no uso do crédito, por exemplo, e com isso consigamos apoiar o desenvolvimento das pessoas e comunidades”, explica.

Multiplicador do crédito

A pesquisa da Fipe também calculou o Multiplicador do Crédito Cooperativo, um coeficiente que indica o impacto do crédito concedido pelas cooperativas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – cada R$ 1,00 concedido em crédito gera R$ 2,45 no PIB da economia e a cada R$ 35,8 mil concedidos pelas cooperativas, uma nova vaga de emprego é criada no país.

De acordo com a Fipe, a inclusão financeira de famílias, pequenos produtores e empresas forma um ciclo virtuoso que fomenta o empreendedorismo local, reduz desigualdades econômicas e aumenta a competitividade e a eficiência no sistema financeiro nacional. A Fipe concluiu ainda que os princípios e a disseminação das cooperativas de crédito se mostram convergentes com objetivos maiores no campo das políticas públicas, tendo em vista o seu potencial impacto na redução das desigualdades econômicas e inter-regionais, bem como no aumento da concorrência e da eficiência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.

No mundo

O cooperativismo de crédito é um modelo de negócio presente em 118 países, segundo relatório do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu 2018), reunindo mais de 274 milhões de associados e ultrapassando a marca dos US$ 2,19 trilhões em ativos. No Brasil, de acordo com o Banco Central, o cooperativismo de crédito está presente em quase metade (47-) das cidades e representa 2,7#$-$#dos ativos totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Já são mais de 9,9 milhões de associados a 925 cooperativas de crédito com uma carteira de R$ 123 bilhões em depósitos e R$ 137 bilhões em crédito – aproximadamente R$ 250 bilhões em ativos totais.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 Fonte: Sicredi

Cooperativismo é destaque em balanço da Agenda BC#

Dez meses após o anúncio da Agenda BC# - um pacote de medidas do Banco Central do Brasil para a democratização financeira no país -, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, apresentou um balanço com os resultados alcançados em 2019. Entre as dezenas de ações realizadas ou ainda em fase de implementação, aquelas lideradas por cooperativas foram destaque nos eixo Inclusão e Educação.

O cooperativismo foi o primeiro ponto da apresentação do presidente. Campos Neto descreveu as medidas que já foram tomadas para garantir mais eficiência ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), como a melhoria na governança do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), criação de assembleias virtuais e expansão da área de atuação das cooperativas de crédito. Outro tópico colocado foi a captação de poupança por cooperativas singulares, que ainda está em curso.

Entre os objetivos do Banco Central com a Agenda BC#, também constava a garantia de maior competitividade para as cooperativas, que até então tinham muitas restrições. Por essa razão, foram abertas novas possibilidades de captação: via letra financeira, por poupança rural e habitacional e via letra imobiliária garantida. Segundo Campos Neto, essa é uma agenda de competição que basicamente insere as cooperativas numa condição de mais igualdade no sistema financeiro, para que elas possam crescer.

Na exposição das medidas implementadas no eixo Educação, foi destacada a parceria realizada entre o BC e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para ampliação do Programa de Formação de facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais. Essa ação foi apontada como fundamental para expansão da educação financeira para as regiões mais carentes do país.

Após apresentar os resultados, Campos Neto elencou quais serão os próximos passos para atingir as metas propostas pela Agenda. O BC quer ter a tecnologia como aliada para dar mais agilidade e reduzir os custos das transações. Além disso, pretende reduzir os custos de entrada no sistema financeiro, para garantir mais inclusão e participação; bem como assegurar juro longo mais baixo, para permitir financiamento privado para os grandes agentes; oferecer mais fomento público aos pequenos e médios; e modernizar para liberar mais valor à sociedade. E tudo isso será viabilizado por meio de “pequenos círculos” geradores de riqueza, dentre os quais consta o cooperativismo.

Confira abaixo os pontos da Agenda BC# que tem como foco fortalecer o cooperativismo e utilizá-lo como um dos canais para a democratização financeira no país.

Novos instrumentos:

•    Letra financeira

•    Poupança rural e imobiliária

•    Letra imobiliária garantida

Melhoria da governança:

•    Governança do FGCoop

•    Empréstimo sindicalizado

•    Depósito Interfinanceiro Cooperativo

•    Captação de poupança por singulares

•    Fundos constitucionais (funding)

•    Área de atuação

•    Área de admissão

•    Assembleias virtuais

•    Intervenção: centrais e confederações

Melhor distribuição dos recursos até 2022:

•    Aumento na participação de cooperados no SNCC para 40-

•    Aumento na quantidade de cooperativas de crédito para pelo menos 20#$-$#do Sistema Financeiro

•    Aumento na quantidade de cooperados de baixa renda para 50-

Uma questão de identidade

A identidade cooperativista depende da maneira como enxergamos o mundo e conduzimos os nossos negócios. Cooperativa raiz é aquela íntegra, transparente, sustentável e compromissada com o desenvolvimento de toda a comunidade; aquela formada por pessoas que se unem voluntariamente em torno de um objetivo comum, focada não no lucro, mas na geração e no compartilhamento de emprego e renda. Sua organização não é assim? Então ela não se enquadra no modelo cooperativista. Desde 2012, as cooperativas brasileiras conseguem verificar quão alinhadas estão aos valores, aos princípios e à legislação do nosso movimento. Para tanto, basta solicitar uma avaliação de identidade na unidade estadual do Sescoop mais próxima.

O diagnóstico é realizado a partir de um questionário de 65 itens, preenchido por técnicos do Sescoop. “Essa análise é muito importante para enxergarmos o nível de conformidade de uma cooperativa ao nosso movimento. Além disso, permite medir o grau de transparência e de segurança jurídica dessas entidades”, explica a coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado de São Paulo (Sescoop/SP), Andréa Pinheiro.

Vale destacar: as cooperativas que recebem avaliação abaixo da média nesse índice recebem apoio do Sescoop para melhorar sua performance. “Fechado o diagnóstico, elas elaboram um plano de melhorias, em parceria com uma unidade estadual. Nossos analistas e consultores estão à disposição para ajudar tanto na produção quanto na implementação dessas ações”, conta Andréa.

Também é essencial destacar que uma cooperativa com segurança jurídica é aquela que cumpre à risca toda a legislação trabalhista, ambiental, societária e relacionada a seu ramo de atuação. Por isso, não corre o risco de ser legalmente penalizada por seus atos. Hoje, uma organização cooperativa só é considerada juridicamente segura quando atinge os 100#$-$#do Índice Geral de Conformidade Cooperativista — indicador que leva em conta a legislação, questões societárias, princípios e boas práticas do setor.

Como funciona?

Sempre atentas ao desenvolvimento das nossas cooperativas, as unidades estaduais do Sescoop às vezes realizam trabalhos setoriais relacionados ao Diagnóstico Identidade. Em 2018, por exemplo, a Sescoop/SP fez um trabalho nesse sentido junto a cooperativas do ramo educacional, no segmento pais de alunos.

“Para os dirigentes das cooperativas que participaram, o diagnóstico foi essencial para enxergar como estavam trabalhando e ajudou a reorganizar a cooperativa baseando-se em alguns pilares, entre eles questões legais, contábeis e tributárias”, lembra a coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas da Sescoop/SP.

Uma das entidades avaliadas na ocasião foi a Escola Coopep, mantida pela Cooperativa Educacional de Piracicaba, no interior de São Paulo. Segundo Joana Machado, presidente da organização, o diagnóstico recebido levou a mudanças administrativas e de gestão. “O relatório das recomendações vem nos ajudando a implementar melhorias na escola.

Antes, a cooperativa e a escola eram administradas por um único cargo de confiança, o mesmo para o administrativo da cooperativa e o pedagógico da escola; agora nosso organograma é dividido em dois cargos de confiança: uma gerência administrativa exclusiva da cooperativa e um outro, que é a direção pedagógica para a escola”, compara.

De acordo com Joana, essa mudança foi o primeiro passo para uma reorganização da cooperativa e levou à adoção de outras boas práticas cooperativistas. “A unidade estadual do Sescoop nos orientou na organização do quadro social, um trabalho que nunca tinha sido feito na cooperativa, apesar de ela já ter 26 anos. Ela também nos ajudou a reestruturar os contratos que regem os serviços e o rateio das despesas entre os cooperados e a cooperativa”, acrescenta.

Em 2019, a Coopep dará continuidade ao processo de diagnóstico, desta vez com o foco na adequação e conformidade de questões ligadas a tributos e práticas fiscais, segundo a diretora. “Já tivemos um primeiro encontro esse ano com o Sescoop e a continuidade do trabalho começa agora, no segundo semestre”, disse a presidente da cooperativa, que hoje possui cerca de 240 alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental.

Avaliação em ciclos

O desejo da Coopep de continuar passando por ciclos de avaliação no eixo identidade está alinhada à visão estratégica do Sescoop. “Somente assim, por meio de um acompanhamento permanente do eixo identidade, a gestão da cooperativa poderá ser continuamente aperfeiçoada”, explica Andréa Pinheiro, coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas da Sescoop/SP.

Na avaliação da gestora, a realização de ciclos periódicos do Diagnóstico Identidade ajuda a ampliar a competitividade cooperativista no mercado e, ao mesmo tempo, aumenta a satisfação dos cooperados com os resultados da organização, “Como a gestão é democrática e os cooperados são donos e usuários, quanto mais consciente e responsável for essa gestão, mais eficiente será a cooperativa, cabendo a eles o dever de traçar as políticas, definir suas diretrizes, tomar as decisões e manter permanente controle”, pondera.

Ainda de acordo com Andréa, os indicadores elencados para o Diagnóstico Identidade foram tão bem detalhados que hoje fazem mais do que verificar a conformidade de cooperativas já existentes. “A ferramenta funciona como um roteiro detalhado do que observar na hora de fundar e/ou registrar uma nova cooperativa. Tanto no que diz respeito à legislação quanto aos princípios cooperativistas”, completa.

Fonte: Revista Saber Cooperar

SomosCoop é um dos melhores do design brasileiro

A Bertoni Branding, responsável pelo desenvolvimento do movimento SomosCoop, é uma das empresas vencedoras do prêmio Brasil Design Award, o maior do país. O Case apresentado, claro, foi o Somoscoop, eleito um dos melhores casos na categoria Design de Impacto Social. A celebração ocorreu na noite desta quinta-feira.

A premiação que está na nona edição é realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) e tem 10 categorias principais: Branding, Craft For Design, Design de Ambiente, Design de Embalagem, Design de Impacto Positivo, Design de Produto, Design de Serviço, Design Digital, Design Editorial e Design Gráfico. Suas categorias são divididas em 78 subcategorias, e buscam representar o cenário do design nacional. O objetivo é reconhecer e destacar a capacidade criativa e inovadora do design na economia nacional.

Para o sócio fundador da Bertoni Branding, Paulo Bertoni, figurar da lista dos melhores na categoria Design de Impacto Social mostrou que, juntos, é possível ir muito mais longe. “Um movimento criado para fortalecer o cooperativismo no Brasil não poderia ter ganhado prêmio mais significativo que esse no Brasil Design Award 2019. Aprendemos que as maiores conquistas são construídas em conjunto e esse troféu é mais uma prova disso. Obrigado a todos que votaram e nos ajudaram a alcançar esse reconhecimento, que é de todos nós”, avalia.

SomosCoop

O Sistema OCB, entidade que representa e fomenta o cooperativismo no Brasil, trouxe um grande desafio: tornar o cooperativismo conhecido e melhor compreendido no país. Este modelo de negócio beneficia, direta ou indiretamente, mais de 25#$-$#da população brasileira. Apesar de grande relevância ele não era reconhecido no país. Havia também a necessidade de despertar o orgulho em quem faz o cooperativismo acontecer.

A solução foi criar um movimento com uma identidade forte e proprietária. Uma marca que possibilitou o engajamento, que fortaleceu a causa e está gerando reconhecimento. Uma bandeira que todos puderam levantar: cooperados, cooperativas e o Sistema OCB.

A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, destacou o reconhecimento popular como um sinal claro de que o movimento SomosCoop não é só do cooperativismo, mas do Brasil. “Durante várias semanas nós acompanhamos essa votação com muita expectativa e o resultado deixa bem claro que o SomosCoop já ultrapassou as fronteiras das cooperativas, alcançando a sociedade. E esse é um dos propósitos do movimento: evidenciar para todo o país que, quando cooperamos uns com os outros, podemos transformar o mundo num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, destacou a gestora.

Ficha técnica

Bertoni Branding: Bruno Galvão, Eliane Nascente, Gisele Faria, Guiomar Silva, Gustavo Mundim, Marcela Studart, Marcos Gaspar, Mario Rosa, Miriam Mica, Paulo Bertoni, Raissa Ribas, Rafaela Menezes, Ronald Andrade, Samara Araujo.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Aprovação: Daniela Lemke, gerente de Comunicação do Sistema OCB.

Encontro de Executivos debate liderança transformadora

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu, na última quinta-feira (24), o Encontro de Executivos de Cooperativas do Distrito Federal. Na ocasião, cerca de 40 participantes estiveram reunidos para debaterem liderança transformadora, seus impactos e importância para o dia a dia de trabalho desses profissionais.

O encontro teve como objetivo reunir lideranças de cooperativas do DF para prepará-los a engajar e melhorar o desempenho de suas equipes. O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, deu as boas vindas aos participantes e falou sobre o movimento cooperativista no DF, bem como a atuação do sistema em prol do fortalecimento desse modelo de negócios.

Em seguida, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Jacqueline Mendes, abordou o trabalho do SESCOOP/DF e como o serviço trabalha em conjunto com as cooperativas. Passadas as falas institucionais, foi a vez da psicóloga Lúcia Romão, que proferiu palestra “Liderança Transformadora: Como ser um líder transformador?”. Em sua fala, Romão promoveu dinâmicas entre os presentes e abordou o tema de forma a apresentar os pontos relevantes para a atuação de um bom líder.

O Encontro de Executivos de Cooperativas do DF foi finalizado com um jantar de integração. O evento é um momento propício para a troca de conhecimentos, networking e intercooperação entre os membros do cooperativismo brasiliense.

Cooperativas serão reconhecidas por gestão de excelência

Cooperativas de todo o país aguardam, ansiosas, o resultado da 4ª edição do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. A lista das reconhecidas será divulgada na próxima terça-feira (8/10), em Brasília. Ao todo, 272 cooperativas se inscreveram no ciclo 2019/2020 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), implementado pelo Sistema OCB.

A cada edição, o prêmio apresenta novidades. Dentre as deste ano está, por exemplo, a possibilidade de as cooperativas centrais e as federações participarem. Outra inovação foi a reformulação do Diagnóstico de Governança, que ficou mais robusto, moderno e atualizado com as práticas exigidas pelo mercado, mas sem perder a essência cooperativista.

Também houve a segmentação das cooperativas em categorias, uma de cooperativas reguladas pelo Banco Central e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outra de não reguladas por esses órgãos.

Seleção

No período de sete meses, as cooperativas inscritas no PDGC foram avaliadas, o que incluiu até visitas, in loco, a 70 delas. Os objetivos foram analisar os procedimentos gerenciais praticados, bem como oferecer um feedback a respeito da gestão atual.

Vale destacar que a comissão julgadora contou com representantes do CNPQ, Banco Central, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Economia, Fundação Getúlio Vargas e Universidade Federal de Minas Gerais.

Intercooperação

O Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão ocorre a cada dois anos e é o resultado do PDGC. Por meio dele, é possível destacar as boas práticas e promover a troca de iniciativas entre as cooperativas reconhecidas, no Workshop de Boas Práticas em Governança e Gestão, realizado no ano seguinte ao da premiação. Além disso, as boas práticas passam a compor um compêndio referente a cada ciclo do PDGC.

Fonte: Sistema OCB

Lideranças do futuro em Brasília

A cerimônia do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão teve mais um momento especial. Os 35 jovens que vão participar do programa Somos Líderes e vão liderar o futuro do cooperativismo foram apresentados oficialmente para representantes de cooperativas de todo o país. O evento ocorreu terça-feira (8/10), em Brasília, e contou com a presença de cooperados de norte a sul do Brasil, além de autoridades e parlamentares.

O programa foi criado para formar uma liderança cooperativista comprometida e engajada em defender a bandeira do cooperativismo em toda a sociedade. Esta primeira turma será formada por jovens moradores das cinco regiões do país, com idades entre 21 e 35 anos, recém-graduados ou cursando o último ano do curso superior de qualquer área.

O embaixador especial da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, um verdadeiro líder cooperativista, deu as boas-vindas aos alunos. Segundo Rodrigues, um bom líder deve ter não somente a capacidade de ouvir e entender as demandas das bases, mas também tomar decisões com agilidade e antecipar soluções. “O novo líder não é apenas um intérprete, não é apenas um entendedor do que a média dos seus cooperados deseja. Ele é o propositor de projetos. O novo líder tem que rasgar o horizonte, enxergar à frente.”, aconselhou Roberto Rodrigues.

Esse foi o primeiro encontro entre os participantes do Somos Líderes. Até abril de 2020, eles terão aulas virtuais e presenciais de assuntos como Tendência, Inovação e Liderança; Liderança no contexto cooperativista; Liderança no contexto organizacional; Liderança no contexto social; e Liderança no contexto político. Cada um desses módulos conta com metodologia inovadora, conteúdo via podcasts e encontros virtuais em webnários.

Quem sabe ensina

Um diferencial do curso é que todos os alunos terão acompanhamento feito por mentores, escolhidos entre os dirigentes das cooperativas reconhecidas pelo Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. Essa orientação personalizada continua por até dois anos após a conclusão do curso.

Os módulos presenciais serão realizados em Recife (PE), Chapecó (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF). E para potencializar o aprendizado, estão previstas visitas técnicas a instituições e organizações que implantaram soluções que mostram na prática os conteúdos trabalhados durante o programa.

Assista ao vídeo de lançamento do programa Somos Líderes!

Fonte: Sistema OCB

Somos Líderes está com inscrições abertas

Quando o assunto é gerar trabalho, emprego e renda, sempre de forma colaborativa, o cooperativismo é um exemplo e, cada dia mais, chama a atenção de pessoas – sobretudo os jovens – engajadas com a economia compartilhada, consumo consciente e sustentabilidade. É por isso que o Sescoop acaba de abrir as inscrições para o projeto piloto do Somos Líderes, Programa de Desenvolvimento de Liderança.

Voltado a pessoas com idades entre 21 e 35 anos, o programa tem por objetivo preparar o jovem para ser uma liderança do cooperativismo, com uma visão prática da realidade do dia a dia a partir de diversas perspectivas sobre o que é ser líder no contexto no qual vivemos e iremos viver. Toda a metodologia está sendo preparada pelo Sescoop em parceria com a empesa de consultoria HSM. Ao todo, são 35 vagas e a seleção será feita pela Eureca.

Aprendizado

Os jovens selecionados participarão de um workshop, além de cinco módulos de experiências presenciais imersivas em diversos conteúdos sobre liderança, cooperativismo e desafios da atualidade e do futuro. Ao mesmo tempo, os jovens terão acesso a conteúdo exclusivo em uma plataforma online na qual também poderá se comunicar constantemente com ou outros participantes.

Missão

Para o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, os selecionados terão uma missão muito importante. “Esperamos que os jovens formados se tornem vozes atuantes e bem preparadas para estarem à frente não só de suas cooperativas, mas de qualquer outro ambiente seja ele político, institucional ou corporativo e com destacada atuação”, comenta Márcio Freitas.

Para ele, dessa forma, os princípios do cooperativismo poderão ser disseminados em todos os lugares, fortalecendo assim o papel desse modelo de negócio em todo o país. “Há mais de 20 anos, o Sescoop acompanha de perto as cooperativas em todas as regiões do país com a missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento do setor. A atuação da instituição tem o aperfeiçoamento humano como principal foco, a partir do qual busca contribuir para a autogestão das cooperativas, garantindo maior competitividade e atendimento aos interesses dos cooperados”, conclui a liderança.

Quem pode participar?

Por se tratar de um projeto-piloto, essa primeira edição é direcionada a jovens cooperados, filhos de cooperados ou filhos de empregados de cooperativas, com graduação em qualquer área, desde que o curso tenha sido concluído entre dezembro de 2005 e dezembro de 2019, em todas as regiões do país. Outro aspecto fundamental é que o jovem selecionado tenha disponibilidade para participar de todos os módulos do programa.

Marque na agenda

- Inscrições: 16 de agosto a 6 de setembro;

- Entrevistas online: 10 a 18/9

- Divulgação dos aprovados: 20/9

Quer saber mais? Clique aqui.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo integra Câmara de Comércio Brasil-Portugal

O cooperativismo terá agora espaço nas discussões acerca do fortalecimento de relações e fomento de negócios entre Brasil e Portugal. Na quinta-feira (25), durante Assembleia Geral Ordinária, foi instituída, dentro da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços Brasil-Portugal Centro Oeste, a criação de núcleos de negócios para estimular parcerias comerciais entre as cooperativas do DF e de Portugal.

O Núcleo de Gestão Estratégica terá como vice-presidente Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e como vice-presidente de apoio à gestão, Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF.

Além disso, o vice-presidente da OCDF e presidente do Sicoob Credijustra, Alexandre Coelho Machado, ocupará a vice-presidência de Crédito Cooperativo do Núcleo de Gestão de Cooperativismo. Ainda dentro deste núcleo, ficará a cargo de Leo Rodrigues, assessor de Relações Institucionais da OCDF, o cargo de vice-presidente de Relações Institucionais de Cooperativismo.

Durante a assembleia, os componentes do grupo mostraram interesse com a causa do cooperativismo e com o desenvolvimento das cooperativas locais. Sabendo da relevância do tema e desse modelo de negócios, os presentes aprovaram a formulação dos núcleos, bem como os nomes indicados a ocupá-los.

De acordo com Leo Rodrigues, essa é uma grande conquista para o cooperativismo do DF. “Entendemos ser um importante passo, é um canal a mais para que as cooperativas brasilienses possam comercializar seus produtos, não só em Portugal, mas na Europa como um todo”, disse.

A criação dos núcleos tem por objetivo fortalecer e promover intercâmbio comercial entre os países. A parceria trará bons frutos para o cooperativismo ao fomentar a criação de uma ponte e facilitar relações comerciais e de negócios entre as cooperativas. Esse é um importante passo para criar e facilitar acordos entre os sistemas cooperativos do Distrito Federal e de Portugal.

Inscrições abertas para o curso Básico de Cooperativismo

Estão abertas as inscrições para o curso Básico de Cooperativismo. O curso será realizado entre os dias 20 a 23 de agosto, 9h às 12h, na sede do Sescoop-DF. As inscrições são gratuitas.

O curso é aberto para ao público em geral e para quem atua em cooperativas do Distrito Federal. O encontro possibilita o acesso a informações fundamentais sobre o cooperativismo e tem como objetivo preparar os participantes para adesão ou atuação mais eficaz nesse modelo de organização socioeconômico.

O curso será ministrado por Hioly Nascimento. Especialista em Direito Cooperativo, Hioly possui experiência na área de Cooperativismo, Gestão Cooperativa, Assembleias, Planejamento Estratégico e Governança Cooperativa.

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Sistema OCDF se reúne com superintendente da Sudeco

A segunda-feira, 22, foi um dia de muito trabalho para o Sistema OCDF-SESCOOP/DF. O presidente Remy Gorga Neto reuniu-se com Nelson Fraga, superintendente da Superintendência para o Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco). Na oportunidade, foram discutidos temas de grande importância para o cooperativismo do Distrito Federal, bem como propostas para viabilizar projetos em diversos ramos.

Dentre os assuntos, foram debatidas as oportunidades de investimentos em turismo rural, apoio financeiro para as cooperativas de produção de orgânicos, incremento para o crescimento do setor cooperativo de produção de flores e plantas ornamentais, além do aumento de renda dos catadores e outros.

O superintendente da Sudeco recebeu com entusiasmo as propostas apresentadas pelo presidente Remy Gorga Neto. “O encontro foi uma oportunidade de estreitar parcerias entre o sistema e a Sudeco, de modo a incentivar parcerias e desenvolver o setor”, afirma.

Na reunião, foi debatido encontro a ser realizado entre os presidentes das Unidades Estaduais que compõem a Feecop CO/TO e o superintendente Nelson Fraga para discussão de ações em prol do desenvolvimento da região.

Gestão do negócio é foco de seminário do Ramo Educacional

Cerca de 180 pessoas representando 49 cooperativas educacionais de todo o país se reuniram nesta quarta-feira, 24, para participarem de um Seminário Nacional. Promovido pela OCB, o encontro teve como objetivo discutir gestão e inovação do negócio e contou com palestras e discussões acerca de gestão do negócio cooperativo, cenário educacional, gestão e inovação do ambiente escolar, entre outros, além de atividades de alinhamento estratégico.

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF marcou presença nos debates do encontro nacional. “Percebemos, em eventos como esse, que as cooperativas educacionais são propulsoras das mudanças sociais que os brasileiros anseiam, pois acreditamos que é por meio da educação que as mudanças acontecem”, avaliou Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF.

A condução das reflexões a respeito dos assuntos pertinentes ao evento ficou por conta da analista de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Pamela Lima, do presidente da Unimed Fortaleza, Elias Leite, do palestrante Renato Casagrande, especialista em educação, da gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabiola Motta, o professor da Universidade de Brasília, Francisco Thiago Silva, e o diretor de Marketing da Tecnisa, Romeo Busarallo, especialista em inovação.

A programação do seminário também contou com um painel moderado pela gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia, e que teve por objetivo apresentar um pouco do que tem sido feito pela OCB em prol das cooperativas educacionais. O painel também teve a participação dos representantes das cinco regiões do país no Conselho Consultivo do Ramo Educacional, coordenado pelo Ricardo Lermen.

NÚMEROS

O ramo educacional abrange 265 cooperativas no Brasil, com 60,7 mil cooperados e 3,4 mil empregados, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro.

Com informações do Sistema OCB

EBPC recebe quase 50% a mais de inscrições

A seleção que definirá os trabalhos a serem apresentados no 5º Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC) recebeu 275 inscrições. O número é 48#$-$#maior que o registrado na última edição, realizada em 2017. O prazo para submeter os trabalhos acadêmicos terminou na sexta-feira, 7/6.

Ao todo, os trabalhos envolvem 553 autores. Cada trabalho será julgado pelo sistema de avaliação às cegas por, pelo menos, dois pareceristas. A expectativa é de que a lista dos aprovados seja divulgada no dia 16/8.

Esses números mostram o quanto o nosso modelo de negócios é essencial para a economia brasileira. Vale ressaltar, também, que ter quase 50#$-$#a mais de pesquisadores interessados em apresentar os resultados de suas investigações científicas é sinal de que as cooperativas são inspiração para cada vez mais profissionais, dedicados a compreender e documentar nosso jeito humanizado de gerar trabalho, emprego e renda.

 Inscrições por eixo

EIXO

Inscrições

Governança, Gestão e Inovação

102

Impactos econômicos e sociais

56

Capital, Finanças e Desempenho

42

Educação e Aprendizagem

42

Identidade e Cenário Jurídico

33

Premiação

Os autores dos trabalhos selecionados virão à Brasília, com todas as despesas pagas, apresentar a pesquisa no EBPC. O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.

Fonte: Sistema OCB

Abertas as inscrições para curso Básico de Cooperativismo

Estão abertas as inscrições para o curso Básico de Cooperativismo. O curso será realizado nos dias 11 a 14 de junho, na sede do Sescoop-DF  e as inscrições são gratuitas.

O curso é aberto para a sociedade e para quem atua em cooperativas do Distrito Federal. O encontro possibilita o acesso a informações fundamentais sobre o cooperativismo e busca preparar os participantes para adesão ou atuação mais eficaz nesse modelo de organização socioeconômico.

O curso será ministrado por Hioly Nascimento. Especialista em Direito Cooperativo, Hioly possui experiência na área de Cooperativismo, Gestão Cooperativa, Assembleias, Planejamento Estratégico e Governança Cooperativa.

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