MME e OCB fortalecem parceria

 A Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério de Minas e Energia (MME) reuniu-se, de forma virtual, com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Federação das Cooperativas dos Garimpeiros de Mato Grosso (Fecomin). No encontro realizado na segunda-feira (29/3), o secretário Alexandre Vidigal e equipe da SGM debateram o desenvolvimento do cooperativismo mineral e da pequena mineração de forma sustentável. A agenda é um desdobramento da recente reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, realizada na última semana sobre o cooperativismo mineral.

De acordo com Vidigal, a reunião tratou do papel do cooperativismo mineral como peça fundamental no desenvolvimento do garimpo e da pequena mineração, “de forma responsável, respeitando e valorizando o trabalho do garimpeiro, o meio ambiente, o melhor aproveitamento dos bens minerais, a diversificação econômica e a inclusão social”. Segundo o secretário, as cooperativas têm atuado para dar dignidade ao trabalho dos garimpeiros, orientando os cooperados sobre os melhores procedimentos legais e técnicas de extração, com alcance local e nacional de suas ações, como mostram os números do sistema OCB no setor mineral:

- A OCB possui 95 cooperativas minerais associadas, que reúnem 59,2 mil garimpeiros e pequenos mineradores;

- As cooperativas estão presentes em 17 unidades da Federação. Mais de 60#$-$#delas estão nos estados da Amazônia Legal;

- Das 95 cooperativas da OCB, 57 possuem 1.127 títulos minerais ativos na Agência Nacional de Mineração (ANM);

- Em 2020, somente 9 cooperativas da OCB movimentaram R$ 1,1 bilhões, e arrecadaram, aos cofres públicos, R$ 26,6 milhões a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

A pauta do encontro também incluiu temas como a melhoria no controle e na certificação da extração e do comércio legal de minerais garimpáveis, especialmente o ouro. O aprimoramento da legislação visando maior segurança jurídica e previsibilidade foi outro ponto debatido na reunião. O presidente da Fecomin, Gilson Camboim, falou sobre a organização da atividade garimpeira da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Peixoto de Azevedo, no Norte de Mato Grosso, e no trabalho desenvolvido, junto às compradoras de ouro, para o maior controle e rastreabilidade do minério comercializado.

Alexandre Vidigal também trouxe ao debate a importância de o setor trabalhar a agregação de valor à sua produção, no sentido da transformação mineral. O encaminhamento final da reunião foi o compromisso do MME e da OCB no andamento das questões debatidas, de extrema relevância para o setor mineral brasileiro e para as cooperativas nacionais.

Acesse aqui o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020 da OCB.

(Fonte: MME)

OCB reúne parlamentares e apresenta propostas ao Plano Safra 21/22

As propostas do Sistema Cooperativista para o Plano Safra 21/22, reunidas no documento encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no dia 10/3, foram apresentadas nesta quinta-feira pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante reunião com deputados e senadores das frentes parlamentares do Cooperativismo e da Agropecuária – Frencoop e FPA, respectivamente. A reunião virtual contou com a presença do presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (ES), e também de membros da diretoria da OCB.

As propostas encaminhadas ao Ministério foram debatidas e priorizadas pelo Grupo de Trabalho de Crédito Rural estruturado no âmbito da OCB, que reúne representantes de cooperativas de diferentes regiões para discutir o assunto.

Em linhas gerais, o documento está dividido em três grupos principais: fontes de recursos; dotações orçamentárias para as linhas de crédito, taxas de juros e limites de contratação; e ajustes em normas operacionais.

A OCB se reunirá também com a Secretaria de Política Agrícola do Mapa para que as propostas possam ser apresentadas à equipe responsável pela elaboração da política pública no ministério.

Nova Lei de Falências preserva ato cooperativo

O Congresso Nacional reconheceu as especificidades e resguardou os créditos decorrentes do ato cooperativo ao derrubar, na última quinta-feira (18), o item 2 do veto 57/20 apresentado pelo governo federal à atualização da Lei de Falências (14.112/2020). A norma trata da recuperação judicial de empresas em dificuldades, do parcelamento e do desconto para pagamento de dívidas tributárias e possibilita aos credores apresentar plano de recuperação dos devedores.

O parágrafo 13, constante no artigo sexto da referida Lei, exclui dos efeitos da recuperação judicialos contratos e obrigações decorrentes dos atos cooperativos. “É preciso considerar que as sociedades cooperativas são regidas por legislação própria e por princípios específicos desse modelo de negócio. Um deles é o da dupla qualidade de seus cooperados que assumem tanto a posição de usuários dos serviços prestados como o de donos do negócio”, explica o deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo.

Segundo o parlamentar, esse princípio da dupla qualidade dos cooperados representa uma realidade distinta da vivenciada pelas empresas tradicionais. “Nelas, os interesses do devedor e do credor são opostos. No ambiente cooperativista, ao contrário, os interesses são paralelos e complementares”, acrescenta.

Ainda de acordo com Evair, o não reconhecimento do ato cooperativo poderia representar risco de dissolução da cooperativa no esforço de tentar preservar a saúde financeira e econômica dos seus cooperados. “Além disso, poderia gerar situações de quebra de confiança e de conflito entre cooperativa e cooperados o que, certamente, não era a intenção da proposta”.

De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é importante destacar que a preservação do ato cooperativo na nova lei evitou impactos negativos não apenas para as cooperativas, mas para todo o setor produtivo. “Caso o veto fosse mantido teríamos algumas consequências importantes como, por exemplo, o aumento do custo do crédito, a queda no incentivo ao financiamento e o aumento da burocratização para acesso aos recursos. Isso sem contar a insegurança jurídica e os casos de judicialização que, com certeza, se multiplicariam”.

Freitas também destaca que o dispositivo mantido na lei não se aplica a todo e qualquer negócio celebrado pela sociedade cooperativa, mas apenas as transações internas, realizadas com seus próprios cooperados, ou seja, os que são denominados como atos cooperativos.

Congresso promulga PEC Emergencial

 O Congresso Nacional promulgou nesta segunda-feira a PEC 186/2019 (PEC Emergencial) que prevê a prorrogação do auxílio emergencial e a aplicação de medidas de contenção de gastos públicos, em situações de calamidade fiscal. Com as principais medidas fiscais, o texto prevê o controle de despesas no funcionalismo público e a redução de incentivos tributários.

Para estados e municípios, os gatilhos fiscais são facultativos. No entanto, aqueles que não adotarem as regras estarão impedidos de obter garantia de outros entes para financiamento e de contraírem novas dívidas ou mesmo de renegociar pagamentos.

Já para o setor econômico, em até 8 anos, a redução de incentivos tributários (que hoje são em torno de 4,2#$-$#do PIB) deverá cair para 2#$-$#do PIB. Logo no primeiro ano, espera-se um corte de mais de R$ 30 bilhões desses benefícios (10#$-$#do total).

Vale ressaltar que, nos próximos meses, o governo deverá encaminhar ao Congresso um plano de redução destes custos, acompanhado das correspondentes proposições legislativas e das estimativas dos respectivos impactos orçamentários e financeiros.

ATUAÇÃO COOPERATIVISTA

Ao longo da tramitação da proposta, a OCB e outras entidades do setor produtivo atuaram para assegurar a manutenção dos repasses do FAT ao BNDES e dos recursos do Funcafé. A atuação agora continuará junto ao Poder Executivo na defesa de políticas públicas de fomento ao cooperativismo.

ACESSE

Veja como ficou a redação final da PEC: https://cutt.ly/ZzXLc2a

Convênio 100: OCB divulga análise com impactos

O Diário Oficial da União desta segunda-feira trouxe a publicação da prorrogação dos convênios do Confaz que tratam sobre ICMS de insumos, máquinas e equipamentos agrícolas. Após análise do texto, a OCB verificou que o Convênio ICMS 100/1997 sofreu alterações relevantes nos seguintes em dois pontos: 1) a tributação escalonada dos produtos de produção de fertilizantes e aos fertilizantes; e 2) autorização a não exigência da anulação do crédito.

A nova redação estabelece que a carga tributária de insumos de produção além de fertilizantes será de 4#$-$#nas operações de importações, saídas internas e interestaduais. Para tanto, restou estabelecida sua progressão, aplicável a partir de 2022 até 2024.

A produção destes efeitos fica condicionada ao aumento de 35#$-$#da produção nacional destinada ao mercado interno do respectivo segmento econômico até 31 de dezembro de 2025. Os benefícios dos demais produtos listados no Convênio nº 100/97 foram prorrogados até 31 de dezembro de 2025, produzindo seus efeitos a partir de 1º de abril de 2021.

OUTRAS ALTERAÇÕES

O que também foi alterado é a revogação da autorização aos Estados e o Distrito Federal de não exigir a anulação dos créditos, prevista na Lei Complementar nº 87/96. Ficou também prorrogado, pelo Convênio ICMS nº 28/21, até 31 de março de 2022, o Convênio ICMS nº 52/1991.

ACESSE

Confira os textos: https://cutt.ly/zzVi02s

Lei de licitações segue para sanção

O projeto de lei nº 4.253/2020, que trata de licitações, foi encaminhado nesta sexta-feira a sansão presidencial. O PL faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo. O texto original (PLS 559/2013) proibia a participação de cooperativas em licitações por isso a OCB trabalhou ativamente na defesa das cooperativas prestadoras de serviços e conseguiu os seguintes avanços ainda na primeira votação pelo Senado, com apoio da senadora Ana Amélia (RS) e também do relator à época, senador Fernando Bezerra Coelho (PE):

•            Permissão da participação de cooperativas em licitações;

•            Vedação aos agentes públicos da criação de cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo das cooperativas nos procedimentos licitatórios.

•            Dispensa do procedimento licitatório em caso de serviço de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, aquelas cooperativas formadas exclusivamente por catadores de materiais recicláveis, de baixa renda, reconhecidos pelo poder público.

CÂMARA

Já na Câmara dos Deputados, quando tramitou como PL 1.292/1995, a OCB ainda conseguiu o seguinte avanço, com apoio do relator, senador Augusto Coutinho (PE):

•            Inserção das cooperativas como prioritárias na ordem de pagamento pela administração pública.

SENADO

Com o retorno do projeto ao Senado para a análise das alterações da Câmara, o relator do projeto, senador Antonio Anastasia (MG), ratificou a aprovação dos itens relativos às cooperativas. O texto aprovado segue para sanção.

VETO

Mas a atual redação do texto contém dois dispositivos que serão foco de uma atuação da OCB junto ao Executivo, na próxima semana, para que sejam vetados. Tratam-se do Inciso 4º do Artigo 16 e a alínea A do Inciso XVI do art. 6º.

Criada Câmara Temática das Coops de Reciclagem

Respeitar e ouvir todos os anseios das cooperativas do país. Essa é a missão do Sistema OCB visando à realização de iniciativas junto aos Três Poderes que impactem positivamente a vida de todos os mais de 15 milhões de cooperados brasileiros. Pensando assim, acaba de ser criada a Câmara Temática das Cooperativas de Reciclagem. A oficialização ocorreu na sexta-feira (26/2).

As coops de reciclagem foram duramente impactadas com os efeitos econômicos da pandemia. Os conselheiros, indicados pelas unidades estaduais do Sistema OCB, vão ajudar a priorizar os temas para que se possa encontrar mecanismos que garantam o desenvolvimento das cooperativas e, também, o bem-estar do quadro social.

Segundo o coordenador da Câmara Temática das Cooperativas de Reciclagem, Cleusimar Alves de Andrade, presidente da Cooperativa Recicle a Vida, o espaço de interlocução como esse ajuda a fortalecer o movimento e a orientar melhor a atuação de defesa do cooperativismo de reciclagem.

Da mesma forma, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, endossou que a constituição da Câmara contribui para dignificar o trabalho do catador, por meio da união sistêmica de esforços – cooperativas, unidades estaduais e a unidade nacional.

PEC Emergencial mantém repasses do FAT ao BNDES e recursos do Funcafé

O Plenário do Senado aprovou, nessa quarta-feira (3), o texto-base da PEC Emergencial (PEC 186/2019), que permite ao Executivo pagar o auxílio emergencial em 2021 fora do teto de gastos do orçamento e do limite de endividamento do governo federal.

A PEC Emergencial, que segue agora para a Câmara dos Deputados e precisa tramitar em dois turnos, determina que o auxílio emergencial ficará limitado a um custo total de R$ 44 bilhões e deve ter parcela variável entre R$ 150 e R$ 375 durante quatro meses.

Durante a tramitação da medida, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) atuaram para adequar alguns pontos do texto.Dentre eles, destacam-se a manutenção nos repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a preservação doFundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Para o senador Izalci Lucas (PSDB/DF), um dos principais defensores da manutenção dos repasses do FAT ao BNDES, a medida garante a continuidade de importantes linhas de investimento para o setor produtivo.“Assim, esses recursos continuarão sendo utilizados em linhas de financiamento para apoiar negócios nos mais diversos setores e clientes de todos os portes, inclusive o microempreendedor, as cooperativas e o agricultor familiar”.

A inclusão do Funcafé dentre as exceções de cortes orçamentáriossó foi possível pela mobilização de parlamentares da Frencoop, como o deputado Evair de Mello (PP/ES), que preside a bancada cooperativista. Com papel importante nesta atuação, o senador Jorginho Mello (PL/SC), que também é integrante da Frencoop, ressaltou a importância do Funcafé para o setor produtivo brasileiro.

“O fim do Funcafé traria como consequência imediata a redução da geração de emprego e renda e a exigência de políticas de cobertura de preços mínimos, resultando em grandes impactos sociais negativos nos municípios e estados brasileiros”, afirmou.

De acordo com o presidente do o Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Funcafé é essencial para a competitividade e manutenção da renda dos produtores e cooperativas no país.

“O Brasil é hoje o maior produtor e exportador e segundo consumidor de café do mundo. Em 2018, foram exportados, por exemplo, 35,2 milhões de sacas de café para 123 países. A produção brasileira na safra 2018 foi de 61,7 milhões de sacas, maior colheita registrada na série histórica do grão”, afirmou.

Freitas explica ainda que a cadeia produtiva, sustentada por 308 mil produtores (78#$-$#da agricultura familiar), gera, anualmente, US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões em vendas externas, 8,4 milhões de empregos e R$ 25 bilhões de renda no campo, em 1.983 municípios. Ainda segundo ele, “54,8-do café produzido no país é proveniente de produtores rurais associados a cooperativas, que geram riqueza e levam desenvolvimento sustentável ao interior do país”.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), vice-presidente da Frencoop, reforçou que eliminar a poupança do FAT aplicada no BNDES, de uma vez ou aos poucos, compromete o patrimônio do fundo social, que é crucial na retomada da atividade econômica pós-pandemia e geração de empregos. “A redução de recursos colocado na PEC iria na contramão de países desenvolvidos. O caminho é fortalecer para dar maior segurança e previsibilidade às políticas de fomento e incentivo do setor produtivo”.

Crédito debate casos de sucesso no mundo

 Compartilhar conhecimentos e experiências de sucesso mundo afora. Esse é o objetivo do workshop internacional Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios, realizado pelo Sistema OCB junto com o Banco Central. O evento virtual começou nesta terça-feira e segue até quinta (4/3).

Os participantes estão tendo a oportunidade de conhecer casos de sucesso de sistemas brasileiros e europeus, como o da França e de Portugal, por exemplo. A ideia é mostrar as soluções estratégicas adotadas em cada país para equacionar os mesmos desafios: chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.

O evento conta com a participação do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola, do coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, Marco Aurélio Almada, e, ainda de representantes dos sistemas de crédito cooperativo do país.

DESTAQUES

Dentre os destaques do evento, até agora, estiveram a apresentação do caso do sistema cooperativista de crédito francês que possui o maior percentual de produtores agrícolas associados no mundo: o Credit Agricole, do qual 9 em cada 10 produtores agrícolas da França fazem parte; e ainda a apresentação do Grupo Créditoagrícola, de Portugal. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o grupo crédito agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.

PROGRAMAÇÃO – 3º dia

Dia 4/3

10h – Sicoob (Brasil)

Édson Lisboa (Superintendente de Sistemas de Informação)

11h – Confederação Paraguaia de Cooperativas – Conpacoop (Paraguai)

Eduardo Valenzuela (Diretor)

12h – Considerações finais

Márcio Lopes de Freitas (Presidente/OCB)

Paulo Souza (Diretor de Fiscalização/BCB)

INSCREVA-SE

Para participar, basta se inscrever, clicando aqui.

Novo Licitacoop está no ar

A plataforma de interação para assuntos voltados a licitações e contratos entre a unidade nacional do SESCOOP e suas unidades estaduais foi inteiramente remodelada para garantir que todos os profissionais que atuam na temática de licitações e contratos possam encontrar, ali, as respostas que precisam. Estamos falando do Licitacoop, um ambiente virtual elaborado a partir de dúvidas das pessoas que lidam, diariamente, com esses dois temas.

“A ideia é que os profissionais encontrem nesse ambiente, as informações úteis que vão nortear o trabalho nos estados. Por isso, temos ali um material vasto, desde normativos, manuais, modelos diversos, orientações e determinações de órgãos de controle Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União”, explica o assessor jurídico do Sescoop, Aldo Guedes.

Segundo ele, além dos materiais que podem ser encontrados facilmente nas abas do portal, os interessados também têm a possibilidade de fazer buscas sobre os temas de seu interesse e até mesmo de participar de fóruns de discussão. “Isso garante mais agilidade na hora de encontrar o que se quer”, comenta o assessor.

Licitacoop é uma plataforma voltada a colaboradores de diversas áreas, como auditoria, controladoria, gestão de pessoas, ou que atuam com o planejamento de contratação, com a elaboração de termos de referência de TI, por exemplo, e, ainda, gestão e fiscalização de contratos.

CURSOS

E para garantir que todos consigam utilizar o conteúdo disponibilizado pelo Sistema OCB, também é possível encontrar uma série de cursos e vídeos. Segundo a gerente de Licitação de Contratos, Felícia Borges, ao todo, existem 22 cursos na modalidade EAD. “Esses cursos são essenciais para quem já lida com essa temática ou que pretende conhecer um pouco mais das normas, ferramentas e mecanismos de atuação com esse enfoque”, comenta Felícia.

Até o fim deste semestre, pelo menos outros quatro cursos devem ser disponibilizados na plataforma.

ACESSO

Para ter acesso à plataforma, o interessado deve solicitar o login e a senha. O processo é bem simples: basta encaminhar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando os seguintes dados: nome completo, número do CPF, e-mail institucional válido e telefone de contato.

“O Agro está bem representado sob o comando de duas mulheres”, diz Evair

“O agro brasileiro está bem representado sob o comando de duas mulheres: a ministra Tereza Cristina ea deputada Aline Sleutjs”. A afirmação foi feita pelo deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ao comandar, na última quarta-feira (10),a reunião que elegeuAline (PR)para a presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.

Ao falar sobre a importância da comissão após a posse de Aline, Evair de Melo destacou que o cooperativismo é a saída para fortalecer o agro brasileiro. “É a partir do crédito que vamos dar as repostas, no pós-pandemia, para o país crescer rumo ao desenvolvimento. O nosso cooperativismo doutrina isso e tem mostrado que é capaz, com pandemia, ou sem pandemia, dar as respostas sociais e econômicas que o Brasil precisa”.

Apesar dos desafios enfrentados em 2020 em razão do coronavírus, o parlamentar ressaltou que o cooperativismo apresentou bom desempenho no ano e que representa 50#$-$#de todos os alimentos que chegam na mesa do consumidor brasileiro.

“Em momento algum tivemos desabastecimento no país. Se não passamos fome durante esse período foi porque os nossos agricultores não se furtaram das suas responsabilidades e, mesmo correndo riscos, enfrentaram os desafios para garantir alimentos na mesa dos brasileiros”.

Grande parte do sucesso do setor, ainda segundo o deputado, se deve a atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na profissionalização e capacitação dos cooperados. “É um trabalho de excelência realizado diariamente em prol do aprimoramento, qualidade e eficiência das atividades desenvolvidas pelo setor”.

Evair ressaltou que o sistema cooperativista democratiza o crédito, a comercialização, a assistência técnica e a extensão rural. “Muito obrigado a todas as cooperativas porque se nesse momento o Brasil é superavitário é graças ao agro e as cooperativas brasileiras”, acrescentou.

O parlamentar encerrou sua fala ressaltando a importância dos debates entre os membros da comissão e o governo federal em prol da melhoria de vida e renda dos agricultores. “Assim como no agro, os dias na Câmara também são de sol, chuva, calor, frio. Tem dia que tem formiga, maribondo, abelha, cobra..., mas nada disso vai nos tirar o compromisso de trabalhar fortemente para a agricultura desse país. A partir dessa comissão vamos construir políticas públicas para que homens e mulheres possam continuar o seu processo de produção e renda”.

Reforma Tributária

Para aumentar a competitividade e produtividade agropecuária no país, o deputado destacou a importância de aprovar em 2021 o adequado tratamento ao ato cooperativo e manter os créditos do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) nas operações das cooperativas na Reforma Tributária.

“A Reforma Tributária não será só arrecadar mais, nós precisamos garantir que se mantenha a neutralidade da carga tributária e que não haja injusta duplicidade na tributação tanto para os cooperados como para as cooperativas.”

Câmara dos Deputados define presidência de comissões

 As eleições para a definição dos presidentes das 25 comissões permanentes da Câmara dos Deputados foram realizadas esta semana. Os mandatos são de um ano. Os colegiados voltam a funcionar na próxima semana em regime semipresencial, após um ano parados em virtude da pandemia de covid-19. 

Entre os parlamentares eleitos, destaque para a deputada Aline Sleutjs (PR), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que presidirá a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR).

Primeira mulher a presidir o colegiado, ela destacou a força do cooperativismo em seu discurso de posse e prometeu coordenar os trabalhos com afinco para pautar os projetos importantes para o agronegócio brasileiro. 

“Iremos trabalhar em conjunto com o governo e as instituições representativas, incentivando o cooperativismo, as boas práticas, o desenvolvimento tecnológico e a valorização do homem e da mulher do campo”, afirmou.

Entre os presidentes empossados, 14 são membros da Frencoop. A definição dos vice-presidentes ainda está pendente na maioria das comissões. As eleições serão realizadas nas próximas reuniões de cada colegiado.

Comissões instaladas na quarta-feira (10/3):

  • Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR)

Presidente: Deputada Aline Sleutjes (PR) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Finanças e Tributação (CFT)

Presidente: Deputado Júlio César (PI) - Frencoop

Vices: Deputados Sidney Leite (AM) e Alê Silva (MG) - 1º e 2º respectivamente

  • Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS)

Presidente: Deputado Otto Alencar Filho (BA) - Frencoop

Vices: Marco Bertaiolli (SP) para 1º vice-presidente e Capitão Fábio Abreu (PI) para 3º vice. Falta ainda definir o 2º vice-presidente

  • Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)

Presidente: Deputada Bia Kicis (DF) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (CINDRA)

Presidente: Deputado Cristiano Vale (PA) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC)

Presidente: Deputado Aureo Ribeiro (RJ) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Educação (CE)

Presidente: Deputada Professora Dorinha (TO)

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU)

Presidente: Deputado José Priante (PA)

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP)

Presidente: Deputado Afonso Motta (RS)

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CTCI)

Presidente: Deputado Aliel Machado (PR) - Frencoop

Vices: a serem definidos

Comissões instaladas na quinta-feira (11/3):

  • Comissão de Minas e Energia (CME)

Presidente: DeputadoEdio Lopes (RR) - Frencoop

Vices: Deputado Joaquim Passarinho (PA) para 3º vice. O 1º e o 2º ainda serão definidos.

  • Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO)

Presidente: Deputado Emanuel Pinheiro Neto (MT)

Vices: Deputados Nivaldo Albuquerque (AL), Otoni de Paula (RJ), e Major Fabiana (RJ) para 1º, 2º e 3º respectivamente.

  • Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF)

Presidente: Deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (RJ) - Frencoop
Vices: a serem definidos

  • Comissão de Viação e Transportes (CVT)

Presidente: Deputado Carlos Chiodini (SC) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Cultura (CC)

Presidente: Deputada Alice Portugal (BA) - Frencoop

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Defesa do Consumidor (CDC)

Presidente: Deputado Celso Russomanno (SP)

Vices: Deputado Felipe Carreras (PE) para 1º vice. O 2º e o 3º ainda serão definidos.

  • Comissão de Direitos da Mulher (CDM)

Presidente: Deputada Elcione Barbalho (PA)

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Direitos da Pessoa Idosa (CDPI)

Presidente: Deputado Dr. Frederico (MG) - Frencoop

Vices: Deputados Ossesio Silva (PE), Igor Timo (MG) e Denis Bezerra (CE) para 1º, 2º e 3º respectivamente.

  • Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD)

Presidente: Deputada Rejane Dias (PI)

Vices: a serem definidos

  • Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)

Presidente: Deputado Carlos Veras (PE) - Frencoop

Vices: a serem definidos

Comissões instaladas nesta sexta-feira (12/3):

  • Comissão de Esporte (CE)

Presidente: Felipe Carreras (PE)

Vices: Deputados Julio Cesar Ribeiro (DF) para 1º Fábio Mitidieri (SE) para 3º vice. O 2º ainda será definido

  • Comissão de Legislação Participativa (CLP)

Presidente: Deputado Waldenor Pereira (BA)

Vices: Deputados Luiza Erundina (SP), João Daniel (SE) e Vilson da Fetaemg (MG) para 1º, 2º e 3º respectivamente.

  • Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS)

Presidente: Deputada Carla Zambelli (SP)

Vices: Deputados Coronel Chrisóstomo (RO), Carlos Gomes (RS) e Carlos Henrique Gaguim (TO) para 1º, 2º e 3º respectivamente.

  • Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CRDN)

Presidente: Deputado Aécio Neves (MG)

Vices: Deputados Rubens Bueno (PR), Coronel Armando (SC) e Claudio Cajado (BA) para 1º, 2º e 3º respectivamente.

  • Comissão de Turismo (CT)

Presidente: Deputado Bacelar (BA) - Frencoop

Vices: a serem definidos

Sistema OCDF participa de encontro no Sicredi Planalto Central

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto e a superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, estiveram reunidos, a convite da Sicredi Planalto Central, junto da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) e de gestores da cooperativa, para um café da manhã super especial.

O encontro contou com a presença de representantes de cooperativas e associações de produtores rurais, cujo objetivo foi apresentar o trabalho da Sicredi. Na ocasião, a cooperativa de crédito apresentou aos presentes uma linha de fomento e benefícios voltados especificamente para agricultores familiares e suas instituições.

A linha ‘Cooperar e Crescer’ foi criada de forma exclusiva para produtores desse segmento e visa apoiar o cooperativismo, permitindo acesso ao crédito para pequenos agricultores. Com isso, todo mundo ganha: a iniciativa gera desenvolvimento, aquece a economia, fortalece a agricultura do DF e fomenta o trabalho dos pequenos produtores.

A reunião foi muito produtiva para estreitar laços entre as cooperativas agropecuárias e a Sicredi Planalto Central.

Reaberto programa de renegociação de dívidas com a União

O governo federal, por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), reabriu o Programa de Retomada Fiscal permitindo a negociação de todos os débitos que vierem a ser inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. Com isso, tanto cooperativas quanto cooperados poderão aderir às modalidades Transação Extraordinária, Transação Tributária de Pequeno Valor e Transação Excepcional, que estarão disponíveis novamente entre 15/3 e 30/9, no portal Regularize.

Portaria nº 2.381/2021 traz as regras do programa. As modalidades de transação disponíveis abrangem também os débitos apurados na forma do Simples Nacional, do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e do Imposto Territorial Rural (ITR).

A norma prevê iniciativas voltadas à flexibilização da cobrança e a regularização das cooperativas impactadas pela pandemia. Dentre as possibilidades, estão a regularização fiscal dos contribuintes que aderirem ao programa, com a expedição de Certidão Negativa de Débitos ou Certidão Positiva com Efeito de Negativa (CP-EN), suspensão do registro no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), dentre outros.

O programa abrange dívidas inscritas em dívida ativa, tanto extrajudicialmente quanto em processos de execução, possibilitando o alongamento dos prazos de pagamento em até 145 meses e concessão de descontos de até 70-.

Cooperativas e cooperados que já possuem acordos de transação formalizados ainda em 2020, poderão solicitar a inclusão de novas inscrições nas contas existentes, mantendo as condições da negociação original feita pelo portal Regularize, a partir de 19 de abril. No caso de contribuintes que já possuem parcelamento ou transação, mas desejam mudar de modalidade, será possível desistir da negociação atual para aderir a outra modalidade disponível. Após a desistência, o valor pago das prestações é abatido no saldo devedor final.

Protagonismo feminino: é hora de assumir definitivamente nosso papel

O Dia Internacional da Mulher é uma data emblemática por dar visibilidade à situação das mulheres no mundo e tornar pública a busca pela efetivação dos seus direitos. Mas, em pleno no século XXI, é notório também que esses direitos precisam ser discutidos e assegurados diariamente e, principalmente, de forma mais intensa, quando violados.

Chegamos ao 8 de março de 2021 com a certeza de que a igualdade de gênero continua na ordem do dia tanto no Brasil quanto no mundo e que, especialmente no nosso país, apesar dos significativos avanços, ainda há uma avenida de direitos a serem garantidos pelas políticas públicas.

Essa luta tem sido marcada pelo nosso protagonismo e pela nossa ousadia. Invertemos e rompemos a ordem de submissão, reivindicamos direitos, conquistamos espaços e batalhamos, todos os dias, para garantir a igualdade de gênero e o reconhecimento de nossas capacidades profissionais e pessoais.

Dentro do cooperativismo brasileiro, as mulheres têm ocupado um espaço cada vez mais importante. O número de cooperadas cresceano a ano e, hoje,representamos 38#$-$#do número total de cooperados, atingindo a marca de 15,5 milhões de associados (homens e mulheres) – 12,7 milhões de pessoas físicas e 2,8 milhões de pessoas jurídicas, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2020.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da qual faço parte, desempenha um brilhante papel junto ao setor e à sociedade civil.Como gerente geral da instituição, posso afirmar que consolidamos uma política de gestão transversal para que a perspectiva de gênero esteja dentro das políticas da sociedade cooperativista.

A OCB tem levado para o interior das cooperativasa demanda de incentivo ao ingresso e à valorização da mulher em carreiras de liderança. E, agora,também como integrante da diretoria do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), vamos abrir o diálogo para mantermos a colaboração com empresas e organizações do setor sobre a importância de fomentar o respeito às identidades e a ascensão a cargos executivos.

Nós mulheres, rompemos diferentes barreiras no mercado de trabalho e chegamos a carreiras profissionais até então concentradas apenas no público masculino. Hoje, somos técnicas, gestoras, executivas, presidentes e empreendedoras. Mas ainda assim é uma atuação muito tímida.

Para alterar esse quadro, é preciso não somente formação e qualificação, mas também assumirmos o protagonismo que nos é devido. Nós podemos e precisamos fazer a diferença. As empresas, instituições, associações, cooperativas e outras organizações que ainda não entenderam isso estão ficando para trás, perdendo o timing da história.

Não há mais o que se discutir sobre a importância do papel das mulheres. Ela já está mais que provada. Por isso, precisamos ser persistentes para encontrar o caminho de liderança e de ascensão profissional.

Se hoje estamos em postos de poder e tomada de decisão, é porque sonhamos e ousamos romper os limites impostos a nós. Queremos e continuamos lutando, portanto, para recebermos a mesmas oportunidades de ascensão e salários que os homens.

Buscamos, cada vez mais, o equilíbrio perfeito entre a sensibilidade feminina e a assertividade masculina, pois, assim, teremos uma sociedade melhor, mais humana e feliz.

Parabéns mulheres por todos os dias, não só pelo 8 de março. Somos mesmo admiráveis!

*Tânia Zanella é gerente geral na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e vice-presidente tesoureira do Instituto Pensar Agro (IPA).

Turismo seleciona roteiros para projeto Experiências do Brasil Rural

Serão abertas na próxima segunda-feira (8/3) as inscrições para a seleção dos roteiros do Projeto Experiências do Brasil Rural, que busca apoiar e promover o turismo em áreas rurais do país. Fruto de uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), junto a Universidade Federal Fluminense (UFF), a chamada pública segue aberta até o dia 2 de abril. As inscrições podem ser feitas aqui, a partir do dia 8 de março.

Inicialmente, serão selecionados oito roteiros turísticos pertencentes às cadeias agroalimentares do queijo, do vinho, da cerveja e dos frutos da Amazônia nas cinco regiões do país. A ideia é impulsionar produtos e serviços da agricultura familiar associados ao turismo, diversificando a oferta turística brasileira, apoiando a formatação e o posicionamento de produtos e roteiros de experiências no meio rural.

“Imagina visitar um destino rural e, além de uma bela paisagem, saborear delícias produzidas por agricultores familiares como um bom queijo e outras especiarias a partir de frutos da nossa Amazônia. E, ainda, conhecer todo o processo de criação e o modo de vida de quem produz. Este é um exemplo de como é possível inserir produtos, serviços e experiências da agricultura familiar no mercado turístico brasileiro”, destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Os projetos selecionados contarão com apoio técnico para estruturação dos destinos e empreendimentos, bem como a comercialização de produtos e serviços. Também estão previstas capacitações de empresários, empreendedores e produtores rurais para a criação ou aprimoramento de roteiros e experiências.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, conta que o primeiro passo é realizar pesquisas de diagnóstico das oito rotas que serão selecionadas. “A partir do momento em que realizarmos um diagnóstico individual destes destinos rurais é quando poderemos elaborar planos de ação específicos que estimulem a inovação e impactem a realidade destes locais. O resultado será o fortalecimento dos roteiros, tendo a agricultura familiar como um diferencial”, explica.

Ao final dos processos de estruturação, a meta é inserir produtos elaborados por pequenos produtores rurais nos bares, restaurantes, meios de hospedagem, lojas de artesanato e outros equipamentos que integram o roteiro turístico rural.

O resultado da seleção para o “Projeto Experiências do Brasil Rural” será divulgado no dia 7 de maio. Após o prazo de recursos administrativos, a divulgação do resultado final ocorrerá em 24 de maio. Para saber mais, inclusive sobre os critérios para seleção, acesse aqui ou aqui o edital.

ACORDO DE COOPERAÇÃO – O “Projeto Experiências do Brasil Rural” foi concebido ainda no ano passado por meio da assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o MTur e o MAPA. As cadeias produtivas atendidas no projeto foram definidas a partir das políticas públicas de priorização de ambas as pastas. O foco de atuação do projeto são os empreendimentos da agricultura familiar que atuem na produção agrícola e pecuária, na agroindústria, no extrativismo e no turismo. Os demais empreendimentos também podem participar da seleção, desde que estejam diretamente relacionados às cadeias produtivas priorizadas (queijo, vinho, cerveja e frutos da Amazônia).

O projeto integra uma série de medidas realizadas pelo governo federal para fomentar o Turismo Rural, segmento considerado crucial na retomada das atividades turísticas no contexto pós-pandemia. Isso porque representa uma alternativa de renda para o campo, ajuda a estabilizar a economia local e cria negócios e empregos diretos e indiretos.

No Brasil já há uma série de empreendimentos rurais que estruturam atividades turísticas variadas e ofertam, por exemplo, experiências em colheitas de produtos agrícolas, participação no preparo de produtos como chocolates e vinhos e experiências gastronômicas características de cada região.

Em dezembro do ano passado, o Ministério do Turismo divulgou o Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT) voltado ao Turismo Rural. O documento apresenta rotas turísticas por todo o Brasil e informações que vão nortear ações futuras. Para acessar a íntegra do Boletim clique aqui(Ministério do Turismo)

imagem site coop

Cooperação técnica no desenvolvimento rural do DF

A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal realizou nesta segunda-feira (22), a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a implementação do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal.

O Plano conta com a participação dos principais atores institucionais do setor agropecuário local e nacional e tem como objetivo construir e debater estratégias de união de esforços para pensar no planejamento do setor agropecuário do DF a longo prazo, dentre eles, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF. O presidente do Sistema, Remy Gorga Neto, esteve presente na solenidade e destacou a importância das cooperativas no desenvolvimento do setor. 

Segundo o secretário da Agricultura do Distrito Federal, Candido Teles de Araujo, “a união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos.” O secretário da Agricultura esclareceu que o Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo.

No total, 19 instituições, junto com a Secretaria de Agricultura, irão desenvolver o planejamento da agropecuária para o Distrito Federal. 

Participam do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal, as seguintes instituições:

Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri/DF)
Secretaria de Governo (Segov)
Secretaria de meio Ambiente do (Sema)
Secretaria de Empreendedorismo do Distrito Federal (Semp/DF)
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater/DF)
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa/DF)
Instituto Brasília Ambiental (Ibram)
Parque Granja do Torto (PGT)
Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape/DF)
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF)
Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa)
Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/UnB)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças)
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal (Sescoop/DF)
Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal (CDRS/DF)

* Com informações da Agência Brasília e Seagri

Marco Legal das Startups é aprovado no Senado

Em 2021, a relação entre cooperativas e startups pode ser ainda mais estimulada no Brasil. Para fomentar a inovação no cooperativismo e conectar o setor a esse modelo de negócios que cresce cada vez mais mundo a fora, foi aprovado nesta quarta-feira (24), no Senado Federal, o Projeto de Lei Complementar (PLP 146/19) que institui o Marco Legal das Startups. Como houve alteração no texto, a proposta volta para nova análise na Câmara dos Deputados.

O principal objetivo da medida é fomentar o mercado de startups no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos. O relator da proposta, senador Carlos Portinho (RJ), defendeu a iniciativa e destacou a importância desse tipo de empresa para o país.

“Startups são empresas embrionárias. Nascem a partir de ideias inovadoras e disruptivas, desenvolvem projetos que buscam soluções para os mais diversos problemas, atraem e empregam tecnologia em grande parte, captam o interesse da juventude e desenvolvem o empreendedorismo, entregando ao final, além de soluções, produtos e serviços”.

O projeto prevê critérios para que uma empresa seja considerada startup, como faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.

Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Evair de Melo (PP-ES), destacou que a aprovação do PLP 146/19 é uma oportunidade para a retomada da economia no Brasil.

“A conexão das cooperativas e startups abre mais uma janela de oportunidades, primeiro para tecnologia e, segundo, para que as cooperativas possam avançar no crescimento econômico e continuar prestando um serviço diferenciado aos brasileiros”, disse.

Segundo o texto da proposta, startups são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio de Lopes de Freitas, a inclusão das cooperativas é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. “A lei busca aprimorar o sistema de investimentos brasileiro para garantir um ambiente de negócios mais seguro para os empreendedores e beneficiar a sociedade, especialmente durante o período de recuperação econômica pós-pandemia”, explicou.

Arnaldo Jardim destaca importância do Fiagro

“São mais recursos, empregos, atividade e renda. Nosso setor agroindustrial poderá crescer ainda mais e continuar a ser o polo dinâmico da retomada econômica”. A afirmação foi feita pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) para justificar a importância do Projeto de Lei 5.191/2020 de sua autoria aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado.

A proposta cria o Fundo de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) e segue agora para sanção presidencial. Segundo o parlamentar, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a iniciativa cria instrumentos no mercado de capitais para contribuir com o financiamento da produção agropecuária.

“A ideia é aproveitar um instrumento que já existe – os fundos de investimentos imobiliários (instituídos pela Lei 8.668/93) – para captar recursos e fomentar ainda mais o setor”,acrescentou.

Outra vantagem do fundo, ainda de acordo com Jardim, é possibilidade de investidores, mesmo não sendo produtores rurais, obterem rendimentos do agronegócio.

Se sancionado, o deputado destaca que o Fiagro viabilizará investimentos em terras e na atividade agroindustrial.

Sistema OCB lança Dia C 2021

 “Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.

O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.

No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.

A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.

NÚMEROS

Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)

LANÇAMENTO PARA COOPS


O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.

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‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.