“São mais recursos, empregos, atividade e renda. Nosso setor agroindustrial poderá crescer ainda mais e continuar a ser o polo dinâmico da retomada econômica”. A afirmação foi feita pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) para justificar a importância do Projeto de Lei 5.191/2020 de sua autoria aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado.
A proposta cria o Fundo de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) e segue agora para sanção presidencial. Segundo o parlamentar, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a iniciativa cria instrumentos no mercado de capitais para contribuir com o financiamento da produção agropecuária.
“A ideia é aproveitar um instrumento que já existe – os fundos de investimentos imobiliários (instituídos pela Lei 8.668/93) – para captar recursos e fomentar ainda mais o setor”,acrescentou.
Outra vantagem do fundo, ainda de acordo com Jardim, é possibilidade de investidores, mesmo não sendo produtores rurais, obterem rendimentos do agronegócio.
Se sancionado, o deputado destaca que o Fiagro viabilizará investimentos em terras e na atividade agroindustrial.
“Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.
O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.
No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.
A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.
NÚMEROS
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)
LANÇAMENTO PARA COOPS
O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.
O futuro do Sistema Nacional de Crédito Rural e, também, do Plano Safra 21/22 foram temas da reunião entre lideranças cooperativistas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos. A reunião virtual ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (18/2).
De forma geral, a intenção foi alinhar a perenidade dos programas e das linhas de financiamento de crédito rural que beneficiam os empreendimentos cooperativos voltados ao custeio, giro, comercialização e investimento, conforme explicitado nos diferentes capítulos do Manual de Crédito Rural (MCR), mantendo a arquitetura e as bases para sua adequada aplicação.
Para Márcio Freitas, líder cooperativista, o crédito rural é um dos principais fatores de produção e condicionantes do sucesso do agro brasileiro nas últimas décadas. “A produção agropecuária brasileira, pela qual as cooperativas respondem por cerca de 50-, se desenvolveu de tal forma que o país passou de importador de alimentos para um dos maiores produtores e exportadores mundiais. E isso se deve, em muito, a uma política agrícola consistente, que foi capaz de garantir um volume de recursos e taxas de juros compatíveis com o retorno das atividades no meio rural”.
Por isso, na reunião de hoje, os representantes do setor disseram que há grande expectativa para que o governo defenda a importância das cooperativas agropecuárias, para o maior protagonismo de pequenos e médios produtores, especialmente no que se refere à agricultura familiar. “As cooperativas permitem o ganho de escala ao produtor, diminuindo as distorções de mercado por grandes conglomerados econômicos e, ainda, transferindo tecnologia no campo”, destaca Márcio Freitas.
Além disso, os representantes também reafirmaram como fundamentais as políticas públicas que reforcem o papel das cooperativas de crédito na inclusão financeira e no desenvolvimento regional do país, de forma a capilarizar o acesso aos produtores, micro e pequenos negócios tanto no campo quanto na cidade, com taxas e juros menores e melhores condições para milhões de brasileiros. Também afirmaram a confiança na condução das políticas públicas pelo Ministério da Agricultura e Banco Central.
MODERNIZAÇÃO
Ao final da reunião, a ministra da Agricultura destacou a relevância do bom relacionamento com o setor produtivo para que o desenvolvimento aconteça sempre. “Estamos sempre abertos a melhorar, modernizar os processos. As cooperativas agropecuárias são importantíssimas e os números de vocês mostram isso. Nossa intenção é modernizar o crédito rural, trazendo menos burocracia e mais agilidade. Eu desconheço uma interatividade tão boa quanto a que temos com o Banco Central e o Ministério da Economia, por isso, vai dar tudo certo”, comentou.
Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos, destacou a relevância da autonomia da instituição e que isso só fortalece as políticas públicas. “Modernizar é importante e é uma tendência, e por isso estamos buscando mecanismos que possam viabilizar mais recursos ao setor agropecuário, desburocratizando e dando mais autonomia ao mercado”, concluiu.
Representantes do Sistema OCB estiveram, nesta segunda-feira, no lançamento online da plataforma Participa + Brasil, do governo federal. Esse novo portal eletrônico visa promover serviços ligados à participação da sociedade na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas da União, além de qualificar o processo de participação social a partir da disponibilização de módulos para divulgação de consultas e audiências públicas, pesquisas e no incentivo de boas práticas.
Com essa iniciativa, o governo federal espera estimular a interação com a sociedade, bem como aumentar a transparência das iniciativas de promoção de políticas públicas. O evento ocorreu no salão nobre do Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, dentre outras autoridades.
Para mais informações, basta acessar o seguinte site: https://www.gov.br/participamaisbrasil/
Cooperativismo, Agricultura Familiar e o Programa Nacional de Alimentação Escolar é o título da obra recém-publicada pelo Sistema OCB em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). O livreto apresenta reflexões para uma agenda municipal de desenvolvimento sustentável com base no papel das cooperativas na implementação do PNAE em grandes centros urbanos, a partir do estudo de casos no estado de Minas Gerais.
Coordenado pelos professores e pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Alair e Alan Ferreira de Freitas, o livreto considera as incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19, que intensificaram as situações de vulnerabilidades socioeconômicas, insegurança alimentar e fome, para demonstrar a importância da produção local de alimentos e de seu escoamento.
“Nesse sentido, o PNAE, além de contribuir para a alimentação escolar e para o abastecimento da rede socioassistencial dos municípios, tem representado também uma alternativa de renda para a agricultura familiar. Ao conectar produção e consumo, ampliando o mercado aos agricultores familiares, o PNAE tornou-se mecanismo econômico que fomenta a geração de renda e a segurança alimentar e que contribuiu com o combate à fome e a pobreza rural”, afirmam os coordenadores.
Sobre a relevância das cooperativas, eles destacam se tratar de sociedades “organizadoras de cadeias produtivas e instrumentos de fortalecimento da agricultura familiar. Elas contribuem para a dinamização econômica dos municípios, merecem atenção dos governos locais e podem ser grandes aliadas da gestão pública para a inclusão produtiva e a promoção do desenvolvimento sustentável”.
Confira na entrevista a seguir, pontos importantes do livreto destacados pelo professor Alair Ferreira de Freitas:
- Qual a importância desse livreto para o desenvolvimento da agricultura familiar brasileira?
Esse material reforça a conclusão de vários trabalhos técnicos e científicos de que a agricultura familiar precisa ser reconhecida como segmento fundamental para a economia e a segurança alimentar, no campo e na cidade. O livreto pode ajudar governos locais a refletirem sobre isso e a institucionalizarem uma agenda pública de promoção do desenvolvimento sustentável, valorizando a agricultura familiar e garantindo o direito humano à alimentação adequada e saudável como eixos estratégicos de políticas públicas.
Não superaremos a fome e a insegurança alimentar no Brasil enquanto a agricultura familiarnão estiver no centro da agenda governamental para o desenvolvimento rural. Esperamos com esta publicação semear a ideia e apresentar argumentos de que apoiar a agricultura familiar e suas cooperativas e ampliar e fortalecer as políticas públicas de compra institucional de alimentos, como o PNAE, podem induzir um círculo virtuoso que favorece a economia e a sociedade.
- Como as coops podem fazer parte desse processo?
As cooperativas estão na base desse processo. O fortalecimento da agricultura familiar e a expansão de suas capacidades de estruturar cadeias produtivas e interferir nos mercados passa necessariamente pela sua organização socioeconômica. E as cooperativas são a melhor alternativa para isso. Diversas experiências em todo o país comprovam o quão importante é o cooperativismo para a agricultura familiar e que, organizadas em cooperativas, as famílias agricultoras encontram mais oportunidades para trocarem conhecimentos, agregarem valor aos produtos, acessarem mercados e gerarem trabalho e renda.
As cooperativas são agentes do desenvolvimento sustentável. Seu modelo organizacional ancorado em sólidos princípios cooperativistas e sua organização de natureza não lucrativa tem o potencial de democratizar o sistema agroalimentar e irrigar a economia com uma atuação econômica enraizada nas comunidades.
As cooperativas podem ajudar os governos locais a implementarem o PNAE e a desenvolverem outras ações para apoiar a agricultura familiar e promover a segurança alimentar, mediando a elaboração e monitorando os projetos de compra institucional de alimentos, organizando a produção da agricultura familiar e prospectando oportunidades econômicas para melhorar a qualidade de vida no campo.
- Qual o papel dos poderes Executivo e Legislativo?
Neste livreto, reconhecemos o papel estratégico dos municípios para o desenvolvimento sustentável e a oportunidade que eles têm ao executar PNAE, garantindo apoio à agricultura familiar e suas cooperativas. Os governos locais precisam assumir o papel de articuladores do desenvolvimento, integrando uma rede de organizações parceiras que cooperam para garantir a oferta de alimentos saudáveis ao público escolar do município e a geração de renda para a agricultura familiar. É papel dos governos, não apenas adquirirem o mínimo estabelecido no PNAE de 30#$-$#da agricultura familiar, mas de prover o apoio necessário para que as famílias agricultoras tenham condições de produzir e entregar alimentos saudáveis e sustentáveis por meio de suas cooperativas e, assim, para que o programa se realize e expanda no município. Assumir isso contribuirá para que os poderes executivo e legislativo municipais cumpram com seu papel constitucional de garantir o direito à saúde e à alimentação adequada e saudávele a buscar meios para criar oportunidades de trabalho e rendano campo.
- Qual a importância do PNAE neste contexto de pandemia?
Para milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social, a alimentação escolar é a mais importante forma de acesso a alimentação cotidiana e contribui significativamente para reduzir a fome no país. Durante a pandemia da Covid-19, com a suspensão das atividades escolares, muitos municípios interromperam o fornecimento de alimentação nas escolas e, assim, a aquisição de alimentos da agricultura familiar. Mas a Lei Federal 13.987/2020 autorizou a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do PNAE diretamente às famílias ou responsáveis pelos estudantes durante a pandemia. Diversos municípios, ao retomarem o programa estão contribuindo para amenizar os impactos da crise atual, especialmente nos grupos mais vulneráveis, mantendo um canal de comercialização de produtos da agricultura familiar e ofertando alimentos para inúmeras famílias em situação de insegurança alimentar.
- Que outros pontos considera importante destacar?
Buscamos estabelecer uma conexão direta com a Agenda 2030 da ONU, explicitando o vínculo entre os ODSs e atuação municipal de apoio às cooperativas da agricultura familiar e o PNAE. O nosso intuito foi apoiar a divulgação dessa agenda internacional de desenvolvimento sustentável e, principalmente, sensibilizar os gestores públicos de que a administração municipal e as políticas públicas precisam estar em consonância com a valorização da vida, a promoção da paz e da justiça e a preservação da natureza. Adotar os ODSs como referencial é uma oportunidade para que os governos locais planejem melhor suas ações e ampliem suas redes e seus projetos.
O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou nesta terça-feira (9), a importância do Selo Agro Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a empresas e cooperativas agropecuárias.
Segundo o parlamentar, a medida premia boas práticas e serve como forma de alavancar os negócios do setor no país. “O Brasil tem o desafio de comunicar cada vez mais e melhor as boas ações que o agro realiza. Esse tipo de iniciativa realizada pelo Mapa deixa uma marca de integridade, visibilidade e credibilidade – cria um diferencial competitivo no mercado”, declarou.
Evair disse ainda que, além do reconhecimento de boas práticas, o selo garante aos consumidores alimentos de qualidade e de boa origem. “Essa conduta gera um estímulo para que as companhias e cooperativas possam cada vez mais investir em métodos, técnicas orientações e transparência no agro brasileiro”.
O regulamento para a conquista do selo relativo ao exercício de 2021/2022 foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (8). De acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, essa edição irá contemplar organizações do setor pesqueiro. “Os princípios que norteiam o selo são prioridade no Mapa. Acreditamos que iniciativas assim podem ser um escudo na alavancagem de lucros e um diferencial importante no novo modelo do agronegócio íntegro e sustentável que estamos apresentando para o mundo”, afirmou.
COMO FUNCIONA
O Selo Agro Mais Integridade busca reconhecer empreendimentos agropecuários e cooperativas no Brasil que adotam boas práticas de responsabilidade social, ética, sustentabilidade ambiental e comprometimento em inibir fraude, suborno e corrupção. Os contemplados podem usar a marca do selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que adota um programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e que promove treinamentos para melhoria da cultura organizacional.
Os interessados em participar da próxima edição devem realizar sua inscrição diretamente no site oficial do Mapa, no período de 2 de março a 4 de junho de 2021, preenchendo o formulário de inscrição disponibilizado aqui.
A OCB e outras 13 entidades de representação do setor leiteiro acabam de divulgar uma nota á imprensa solicitando ao Ministério da Agricultura a suspensão imediata das importações de produtos lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua. Clique aqui para conferir a íntegra do documento.
Representantes do Sistema OCB foram recebidos pelo Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, nesta quinta-feira, para apresentarem as premissas cooperativistas para a boa implementação dos Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) no Brasil. Dentre os destaques, estiveram as preocupações e os caminhos a serem percorridos para regulamentação eficiente da Lei nº 14.119/2021, que instituiu a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA).
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou o protagonismo do cooperativismo em produção sustentável. “Temos infinitos exemplos de preservação, recuperação e geração de ativos ambientais, por isso, desde sempre fomos e somos parceiros do Ministério para buscar soluções no que tange à identificação e à devida compensação por esses serviços prestados, principalmente pelo produtor rural na preservação ambiental”.
O líder cooperativista destacou, ainda, o papel privado no financiamento de uma economia verde. “Praticamente todos querem investir e contribuir para o financiamento de uma economia verde. Basta organizar e normatizar que as pessoas, empresas e cooperativas vão vir. E nós estamos aqui para ajudar no que for preciso”, enfatizou o presidente do Sistema OCB.
BENEFÍCIO AMBIENTAL
O advogado consultor da OCB, Leonardo Papp, apresentou as principais premissas do cooperativismo para a regulamentação da Política Nacional de Pagamentos Por Serviços Ambientais, que deve levar em conta processos eficientes de habilitação e mensuração do benefício ambiental a ser contemplado pelo PSA, prevendo que o crédito fique com quem realmente protege o meio ambiente. Ele comentou, ainda, que é necessária a atuação em fóruns internacionais para mostrar a realidade da produção agropecuária brasileira, que é uma das mais sustentáveis do mundo.
PIMENTA-DO-REINO
Na oportunidade, também foi apresentado o case da cooperativa Camta, de Tomé Açú, no Pará, pelo consultor Raul Monteiro Jr. A cooperativa é referência em práticas sustentáveis na cultura da pimenta-do-reino, e parte de sua produção é exportada para a Europa.
PRINCIPAIS PROJETOS
O secretário Joaquim Álvaro por sua vez apresentou os principais projetos do MMA no âmbito dos pagamentos por serviços ambientais e a estrutura pensada para a regulamentação da PNPSA. Agradeceu a reunião e disse que o MMA está de portas abertas para cooperativismo, e ainda conta com a colaboração na busca de soluções para a eficiente regulamentação da política.
ENCAMINHAMENTOS
Como encaminhamentos da reunião o Secretário solicitou o agendamento de reuniões para debater mais profundamente os temas: projeto-piloto com a CAMTA; a regulamentação de PNPSA; agenda internacional (Conferência de Glasgow); e a realização de webinário com o Secretário para dirigentes de cooperativas com foco nos mecanismos de PSA.
Reforçar a necessidade de revogação dos termos do Decreto nº 6160/2002, que limitam a expansão do fornecimento de energia pelas cooperativas autorizadas somente a novas unidades consumidoras classificadas como rural. Este foi o tema da reunião entre representantes do Sistema OCB e a diretora do Departamento de Gestão do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia, Fabiana Cepeda, ocorrida nesta sexta-feira.
Como principais encaminhamentos, a diretora Fabiana se comprometeu em debater internamente alternativas e sinalizou a possibilidade de abertura de uma consulta pública para a elaboração de um novo decreto, que libere as cooperativas autorizadas a fornecer energia a todas as classes de consumidores. As entidades cooperativistas se colocaram à disposição do MME para colaborar na breve solução do tema.
A reunião foi organizada pelo próprio MME, por solicitação da OCB, e contou com a participação de: Jorge Luiz Barbosa (FECOERMS), Danilo Roque Pasin (FECOERESP), José Zordan (INFRACOOP), Marco Olívio Morato (OCB), Rosa School (Aspar MME), Fabiana Cepeda (MME) e o deputado Luiz Ovando (MS).
A pauta econômica deve dominar os debates na Câmara dos Deputados, na avaliação do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). Em entrevista nesta segunda-feira (8), o parlamentar afirmou ainda que o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária é a principal prioridade do cooperativismo no Congresso Nacional em 2021.
Souza, que também exerce o cargo de secretário geral da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), destacou que o assunto deverá ter prioridade logo no início do ano legislativo. “Precisamos deixar o sistema mais justo e com maior possibilidade para atrair investimentos e, consequentemente, gerar empregos e riqueza para os brasileiros”, disse.
A estratégia do setor, segundo ele, é buscar diálogo com as duas Casas, onde já tramitam propostas sobre o assunto: a PEC 45/19, na Câmara; e a PEC 110/19, no Senado, para “garantir na Constituição que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança, e dando um fim à insegurança jurídica que hoje assombra as cooperativas integradoras do Brasil”.
O cooperativismo é um modelo de negócio que tem ganhado cada vez mais força no Brasil, segundo a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Nos últimos oito anos o número de cooperados no país cresceu 62#$-$#e a quantidade de empregos gerados pelas cooperativas brasileiras aumentou 43-.
Para o setor continuar produzindo riquezas, distribuindo renda e participando do crescimento do país, o presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), destaca a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança no presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e tenho certeza que na agenda dele o cooperativismo estará presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforça ainda que o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes para o cooperativismo no Brasil como a conectividade rural; a participação das cooperativas no mercado de seguros; a modernização da legislação para atuação das cooperativas de crédito e a possibilidade de renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.
O novo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP), disse nesta terça-feira (2) que 2021 será um dos períodos mais produtivos na aprovação de leis e tomadas de decisões no Congresso Nacional – “um momento crucial na história do país”.
“Vamos democratizar a Casa, desconcentrar o poder da presidência e fortalecer as instâncias colegiadas para criar um ambiente de previsibilidade. Todas as quintas-feiras teremos reunião dos partidos com seus líderes e dos líderes com o presidente para termos uma pauta pública, de forma que se saiba sempre na semana seguinte o que será votado, o nome do relator da matéria, sem retaliação e nem censura”, destacou.
Lira destacou a importância de aprovar as reformas tributária e administrativa ainda no primeiro semestre de 2021. “A reforma administrativa emite um sinal positivo para que novos investimentos sejam feitos no país. Penso que devemos entregar essas reformas ainda no 1º semestre,” disse o deputado.
A reforma tributária é uma pauta prioritária do setor cooperativista e promete simplificar impostos e desburocratizar o ambiente de negócios. Para o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (PP), ainda mais importante, é incluir na Constituição a aplicação do adequado tratamento tributário das sociedades cooperativas. “Precisamos garantir, por exemplo, que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, onde se fixa a riqueza, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança”, afirmou.
Evair também destacou a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança na mesa diretora da Câmara liderada pelo deputado Arthur Lira e tenho certeza que na agenda do presidente o cooperativismo estará certamente presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.
O cooperativismo é uma ferramenta importante para o país e, segundo o parlamentar, para se desenvolver depende de outras plataformas tributárias e administrativas. “O Lira é um deputado que honra os compromissos, estamos animados, confiantes. O governo também tem esse entendimento e o momento é agora, até para recuperação e organização econômica nos pó-pandemia e é pelo cooperativismo que vamos avançar”, disse.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes como as que garantem maior conectividade rural; permitem a participação das cooperativas no mercado de seguros brasileiro; modernizam a legislação para atuação das cooperativas de crédito; e possibilitem a renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.
O Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu na manhã desta sexta-feira, dia 29 de janeiro, com o CEO da IFFCO, a Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos. A IFFCO é a maior cooperativa da Índia e maior do mundo no segmento de fertilizante. O faturamento do empreendimento cooperativista chegou a US$ 32 bilhões em 2020.
Formada por 36 mil cooperativas associadas, a IFFCO é uma central que atua no setor de fornecimento de insumos. O número total de produtores rurais associados às cooperativas filiadas ultrapassa os 50 milhões de indianos. A IFFCO foi classificada pelo Monitor Global de Cooperativas 2020 (www.monitor.coop) como maior do mundo no quesito faturamento per capita.
U S Awasthi, CEO da IFFCO, manifestou o interesse de sua cooperativa em estreitar a cooperação com o movimento cooperativista brasileiro, especialmente no seguimento agrícola. A IFFCO estabeleceu parcerias comerciais com cooperativas agropecuárias no Canadá, Emirados Árabes Unidos, Omã e Jordânia. O interesse da cooperativa indiana é também trabalhar em cooperação com as cooperativas agropecuárias para intercâmbios na área de tecnologia agrícola e distribuição de insumos.
OCB e IFFCO acordaram em manter um grupo de trabalho para levantar as potenciais áreas de cooperação entre as cooperativas no Brasil e na Índia. A ideia é aproximar cooperativas brasileiras interessadas em exportar para a Índia e também cooperativas brasileiras possivelmente interessadas em importar das parceiras indianas.
O país asiático é o atual presidente do Agrupamento BRICS - Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul. A IFFCO pretende organizar em novembro em Nova Délhi o Encontro das Cooperativas dos Países do BRICS, o chamado BRICS COOP. O evento será reunir cooperativas dos cinco países para rodadas de negócios e benchmarking.
Exemplo de intercooperação
A IFFCO nasceu de um projeto de intercooperação. Em 1967, dirigentes cooperativistas americanos ligados à Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estados Unidos, a NCBA, iniciaram um projeto de cooperação técnica com produtores indianos que acabaria se ramificando por todo território indiano e transformaria a IFFCO em uma das maiores cooperativas do mundo, assim como uma das 50 maiores empresas da Índia.
Comércio bilateral brasil-índia
O comércio bilateral entre Brasil e Índia chegou a US$ 6,7 bilhões em 2020. Foram US$ 2,8 bilhões exportados pelo Brasil e US$ 3,9 bilhões importados da Índia no período. O principal produto importado pela índia do Brasil são os chamados “pulses”: sementes comestíveis como feijão, a ervilha, a lentilha e grão-de-bico. Em 2020 foram US$ 57 milhões importados do Brasil.
Sobre a índia
A Índia tem a segunda maior população do planeta, com 1,4 bilhão de habitantes. Em 2027, passará a china e se tornará o país mais populoso. No mesmo ano, a classe média indiana ultrapassará a dos estados unidos, se tornando a segunda maior do mundo, atrás da China. A idade média do país é 29 anos.
O PIB da índia atualmente é de us$ 3 trilhões. O país passou de nona maior economia em 2010, para quinta em 2019. A Índia é o maior produtor do mundo de lácteos, pulses, pimentas, chá e juta. Ocupam a segunda posição em frutas, vegetais, arroz, trigo, peixe e algodão. O país possui 430 startups no setor de agronegócios, sendo este segmento o principal trabalhado no âmbito da cooperação entre os dois governos.
O ex-Ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz 2021. A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no último dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Durval Dourado Neto. A nomeação recebeu cartas de apoio de 119 instituições do Brasil e do exterior, representando 24 países. A OCB é um dos apoiadores.
A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços. O diretor da ESALQ destaca que a indicação do ex-Ministro está baseada “em sua enorme contribuição para a Paz, pelo grande salto de produção da agricultura brasileira”. Segundo, ele este aumento foi obtido de forma sustentável, promovendo crescimento, inclusão social e segurança alimentar no Brasil e no mundo.
O professor Durval destaca a visão dos acadêmicos e dos formuladores de políticas: “Paolinelli sempre foi obstinado na valorização da ciência, da pesquisa e da difusão de tecnologia”. Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.
Um dos líderes da indicação, o ex-Ministro Roberto Rodrigues, acrescenta: “Paolinelli é o maior brasileiro vivo, é o visionário da maior revolução agrícola tropical sustentável que ocorreu no Brasil. Ele é um grande construtor da paz, pois alimento é paz, sustentabilidade é paz”.
Sobre o Nobel
O Prêmio Nobel da Paz é outorgado pelo Comitê Norueguês do Nobel responsável pelas normas de indicação, pela seleção dos candidatos elegíveis e pela escolha final do (s) ganhador (es). É o único Nobel cujo desenrolar acontece fora da Suécia, país onde a premiação foi criada.
O Prêmio é concedido em Oslo, capital da Noruega, e o seu Comitê é composto por cinco membros nomeados pelo parlamento norueguês. Na edição de 2020, foram mais de 300 indicações. Para o prêmio de 2021, as inscrições acontecerão até o próximo dia 31 de janeiro. O vencedor será anunciado em 8 de outubro e a solenidade de premiação ocorrerá em dezembro.
REDE PAOLINELLI
Para desenvolver o complexo processo da nomeação de Alysson Paolinelli ao prêmio, foi criada uma rede de entidades sob a liderança do ex-Ministro Roberto Rodrigues. A iniciativa teve propósito de realizar os estudos sobre a contribuição de Paolinelli e a documentação perante o Comitê Norueguês do Nobel. Roberto Rodrigues destaca o extraordinário engajamento de lideranças e profissionais de destaque da sociedade civil no Brasil e exterior.
Para desenvolver suas ações, a Rede Paolinelli Nobel da Paz 2021 está organizada em grupos gestores:
Conselho Coordenador*: É o órgão máximo de gestão, composto pelas instituições que participam da Rede. Coordenador: Roberto Rodrigues.
Comitê Executivo: Responsável pela gestão integrada das ações da Rede. É composto por Roberto Rodrigues (Coordenador); Evaldo Vilela (Academia); Francisco Matturro (ABAG); Jacyr Costa Filho (FIESP); João Martins Filho (CNA), Manuel Otero (IICA); Márcio Lopes de Freitas (OCB); e Mônika Bergamaschi (IBISA).
Comitê Acadêmico: Composto por profissionais responsáveis pelo relacionamento com a Academia, no Brasil e no exterior. Coordenador: Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
Comitê Internacional: Composto por profissionais que atuam junto a entidades no exterior. Coordenador: Manuel Otero, diretor geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Gestão Técnica: Composto por um grupo de especialistas em economia e política agrícola, desenvolvimento sustentável, tecnologia e comunicação: Coordenador: Ivan Wedekin (Wedekin Consultores).
Gestão Administrativa e Financeira: Realizada pelo IBISA (Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio), entidade sem fins lucrativas. Presidente Executiva: Mônika Bergamaschi.
* Participam do projeto as seguintes organizações (em ordem alfabética): AGROCERES, ABIA, ABIOVE, ABAG, ABPA, ABRAMILHO, APROSOJA BRASIL, ASBRAM, BALDAN, BRADESCO, CNA, COCAMAR, FIESP, GRUPO MAUBISA, IBÁ, JACTO, JOHN DEERE, OCB, SICOOB, SICREDI, SINCS, SNA, SYNGENTA e UNICA.
REVOLUÇÃO
Um dos fatos econômico-sociais mais marcantes na segunda metade do século XX foi a inédita revolução agrícola sustentável realizada nos trópicos. Este evento, que aconteceu a partir da década de 1970, no Brasil, mudou o cenário de segurança alimentar no país e no mundo, com a ocupação econômica do Cerrado Brasileiro. Foi uma revolução pacífica e embasada na sustentabilidade, liderada por um engenheiro agrônomo visionário, Alysson Paolinelli. Ele abriu uma nova página para a história da agricultura mundial.
Como professor, Secretário de Estado, Ministro da Agricultura, membro do Congresso Nacional e líder rural, Paolinelli comandou o desenvolvimento de sistemas de produção para os biomas do Cerrado, dando origem à revolução agrícola tropical sustentável. Dedicou-se a esta tarefa a vida inteira e hoje, aos 84 anos, mantém sua cruzada pela segurança alimentar e pelas contribuições que a agricultura tropical pode oferecer para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Principais dimensões
Na década de 1970, o Brasil era importador líquido de alimentos básicos e a revolução agrícola garantiu a autossuficiência alimentar e a redução do peso da alimentação nos gastos de consumo das famílias. O País se transformou no fiel da balança da segurança alimentar mundial, representando hoje 16,2#$-$#da exportação mundial de alimentos básicos.
Para impulsionar esse salto agrícola, Paolinelli priorizou a ciência. Estruturou um sistema de pesquisa agropecuária tropical único no mundo, cujo grande destaque foi a EMBRAPA, a maior empresa de tecnologia agropecuária do mundo tropical, hoje com 2.600 pesquisadores e 42 unidades descentralizadas de pesquisa, 26 delas criadas quando ele era Ministro da Agricultura.
Paolinelli também estabeleceu as raízes que a revolução agrícola tropical sustentável precisava para crescer e frutificar. Como Ministro criou instituições, políticas e organizações que viabilizaram a modernização da agricultura tradicional. Uma das principais foi o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (POLOCENTRO), que formulou políticas agrícolas para a região. Essa e outras iniciativas foram essenciais para institucionalizar a estrutura de governança que impulsiona a expansão da revolução agrícola tropical até hoje.
Alimentos e efeito poupa-terra
Atualmente, os 1.102 municípios situados no bioma Cerrado produzem 46#$-$#da safra de soja do país, 49#$-$#do milho, 93#$-$#do algodão e 25#$-$#do café. Na pecuária é responsável por 32#$-$#do rebanho de bovinos, 22#$-$#dos frangos e 22#$-$#dos suínos, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 1970 e 2020, a produção brasileira de grãos, que era de 39,4 milhões de toneladas, cresceu 6,4 vezes e atingiu 251,9 milhões de toneladas, enquanto a área plantada apenas dobrou, passando de 32,8 para 65,2 milhões de hectares. Foi uma verdadeira revolução agrícola tropical.
Esse aumento da produtividade proporcionou um efeito poupa-terra de 128 milhões de hectares, de 1961 a 2018. Essa seria a área adicional necessária para atingir a produção de cereais e oleaginosas do Brasil em 2018 (230,6 milhões de toneladas), caso não tivessem ocorrido ganhos notáveis de produtividade no período. Como resultado dessa eficiência, o Cerrado brasileiro conserva 54#$-$#de área com cobertura vegetal natural, sendo que 35#$-$#é protegido por lei e vedado à exploração econômica.
Desenvolvimento humano e energia limpa
O salto produtivo proporcionado pela revolução agrícola tropical sustentável reduziu o custo relativo da alimentação dentro do orçamento familiar e liberou renda para outros consumos, dinamizando a economia brasileira. Também interiorizou do desenvolvimento, gerando empregos, aumento de renda e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nas regiões de base agropecuária, com elevação de 73#$-$#de 1990 a 2010.
O Ministro Paolinelli ainda participou da criação do Proálcool (1975), o primeiro programa mundial de produção em larga escala de combustível limpo e renovável a partir de biomassa. Hoje, o balanço de emissões neutralizadas pelo programa está na casa dos 200 milhões de toneladas de CO² por ano, com benefícios diretos para a saúde e bem-estar das populações.
Sustentabilidade e paz
Do fomento tecnológico à segurança alimentar, dos saltos de produtividade ao desenvolvimento econômico e melhoria social – todas as conquistas alinharam-se com conceitos de sustentabilidade. Tanto que 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU recebem até hoje impactos positivos do legado da revolução agrícola tropical sustentável de Paolinelli.
Incansável, Alysson Paolinelli continua na vanguarda do seu tempo. Por meio do Instituto Fórum do Futuro, que preside, atualmente mobiliza organizações de ciência para a realização do Projeto Biomas Tropicais, sonhando com nova revolução científica e sustentável na agricultura dos trópicos, a favor das pessoas e pela paz. (Fonte: Esalq)
Criatividade e inovação são palavras-chave quando olhamos as estratégias adotadas pelas cooperativas, ano após ano. E são os números que mostram isso. Lançado nesta quarta-feira (16), o Anuário do Cooperativismo Brasileiro – 2020 apresenta os resultados das cooperativas do país, tendo como referência o ano de 2019.
“A divulgação deste estudo tem o objetivo de dar visibilidade à força e relevância socioeconômica do cooperativismo, disponibilizando para as cooperativas, imprensa, academia e organismos públicos dados e informações sobre o nosso movimento, permitindo projetar estratégias para o fortalecimento do setor. E o sucesso de mais essa conquista tem que ser compartilhada com as nossas unidades estaduais e cooperativas que não mediram esforços para atender às nossas solicitações de informações”, reconhece o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Confira os principais destaques do documento:
COOPERATIVAS
Mesmo diante dos novos desafios impostos pela atualidade, o cooperativismo continua sendo essencial para o desenvolvimento e crescimento do Brasil. Todos os dias, nossas cooperativas reforçam a relevância do nosso modelo de negócios transformando a realidade de milhares de brasileiros. Em 2019, isso não poderia ser diferente: presentes em todos os estados e atuando nos sete ramos, somos 5.314 cooperativas com registro ativo na OCB, promovendo mudança e evolução para sociedade.
COOPERADOS
O cooperativismo é um modelo de negócios que, cada vez mais, atende aos anseios de quem deseja um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Tanto é que em 2019, o número de cooperados saltou de 14,6 milhões para 15,5 milhões, mesmo considerando apenas as cooperativas com registro ativo na OCB. Desse total, 62#$-$#são homens e, 38-, mulheres.
EMPREGOS
Outro indicador que enche o cooperativismo de orgulho é o empregabilidade. O número de empregos formais, gerados pelas cooperativas também cresceu. Saltou de 425,3, em 2018, para 427.576 no ano passado.
NÚMEROS POR RAMOS
Confira na tabela os números de cada um dos sete ramos do cooperativismo:
Ramo |
Cooperativas |
Cooperados |
Empregados |
Agropecuário |
1.223 |
992.111 |
207.201 |
Consumo |
263 |
2.025.545 |
14.841 |
Crédito |
827 |
10.786.317 |
71.740 |
Infraestrutura |
265 |
1.138.786 |
7.315 |
Saúde |
783 |
275.915 |
108.189 |
Trabalho, Produção de Bens e Serviços |
860 |
221.134 |
9.759 |
Transporte |
1.093 |
99.568 |
8.531 |
CRESCENDO NA CRISE
O cooperativismo surgiu como modelo de enfrentamento a momentos adversos. Foi a partir de crises que o movimento cooperativista enxergou sua força e importância. Por meio de uma gestão democrática e constante adaptação dos processos internos, o cooperativismo é capaz de crescer e agregar desenvolvimento à economia brasileira.
Em 2019, o ativo total do nosso movimento alcançou a marca de R$ 494 bilhões, com um patrimônio líquido de R$ 126 bilhões. Essa tendência de crescimento é refletida no dia a dia de milhares de pessoas do país: nesse mesmo período nossas cooperativas investiram R$ 26 bilhões em tributos (41#$-$#do total) e despesas com pessoal (59-).
EXPORTAÇÃO
Em 2019, 137 cooperativas brasileiras, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta. Cientes das oportunidades que o mundo guarda, cada vez mais cooperativas brasileiras se internacionalizam, seja para fornecer seus produtos a consumidores estrangeiros, seja para comprar mercadorias necessárias para seus negócios. Veja como:
- 19 estados brasileiros contam com coops internacionalizadas (elas estão presentes em 94 municípios);
- Os estados que mais exportaram em 2019 foram: Mato Grosso, com 25-, Rio Grande do Sul (21-), Minas Gerais (16-), São Paulo (14-) e Paraná (13-);
- Vale destacar que o cooperativismo foi responsável por 100#$-$#das exportações de 10 cidades brasileiras.
BAIXE AQUI
Veja no vídeo destaques desse novo Anuário: https://youtu.be/kdfb0f8AMDw.
E confira também a publicação completa e totalmente digital, aqui: http://in.coop.br/anuario.
A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.
A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
CINCO MINUTOS
Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.
DÚVIDAS
Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
Não basta só reconhecer o que as cooperativas têm feito de bom por aí. É preciso mostrar! Por isso, o Sistema OCB iniciou nesta semana a divulgação de uma série de vídeos contando a história do primeiro lugar de cada categoria do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
Para começar, a primeira história é a do Sicredi Alto Uruguai, que levou a melhor na categoria Fidelização. A coop superou os obstáculos e conseguiu engajar colaboradores e associados nos projetos Flor & Ser e Maratona de Carreira, com foco em jovens e mulheres.
De acordo com a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, fidelizar cooperados sempre é uma tarefa que exige dedicação, e em tempos de pandemia os desafios são ainda maiores. “Esse case do Sicredi Alto Uruguai é muito significativo porque eles conseguiram engajar os colaboradores que, voluntariamente, conduziram esses projetos e aumentaram a participação dos associados na vida da cooperativa. E tudo isso virtualmente”, comentou a gerente geral.
Clique aqui para conhecer esse caso de sucesso.
E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco, participou nesta terça-feira, da celebração dos 45 anos de ensino superior em cooperativismo na Universidade Federal de Viçosa (MG). O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do Sistema OCB, no Youtube, e também contou com a participação de Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativismo do Sistema OCB. Além de representantes da própria universidade.
Segundo ele, quando se fala em desafios para a pesquisa que envolve o cooperativismo, há algumas áreas que podem e merecem ser bastante exploradas. “Com certeza, temos a educação cooperativa, como um dos primeiros temas; a economia digital, em segundo lugar; e, ainda, as cadeias de produção sustentáveis, que envolve o cuidado do meio ambiente, com o trabalho decente e a com a igualdade de gênero”, pontua Ariel Guarco.
A gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativismo, Geâne Ferreira, que estudou na instituição, disse que celebrar essa data é essencial para o desenvolvimento do cooperativismo no país, utilizando, como estratégia a união entre teoria e prática.
“Esse é um marco! E, como tal, uma excelente oportunidade para reunir as universidades, o Sistema OCB e suas unidades estaduais e comemorar as conquistas dessa parceria – academia e cooperativas. É também uma oportunidade para falarmos sobre como o Sistema OCB tem trabalhado para estimular as pesquisas em cooperativismo em nível nacional”, comentou a gerente.
NA PRÁTICA
Ana Louise Fiuza, professora do programa de Pós Graduação em Economia Doméstica e chefe do Departamento de Economia Rural da UFV, reforçou a necessidade de as pesquisas estarem voltadas às demandas. “Precisamos aproveitar este evento para refletirmos sobre a importância do ensino nos cursos de cooperativismo se voltarem mais para as demandas e necessidades da sociedade, com uma leitura voltada às perspectivas concretas acerca das transformações pelas quais a sociedade e a economia mundial atravessam”, enfatizou.
ASSISTA
Clique aqui para conferir como foi o evento.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, destacou nesta quarta-feira (2), a importância do papel do cooperativismo no fortalecimento da assistência técnica e extensão rural. Ele citou dados do Censo Agropecuário 2017 ao apontar que, entre os cooperados que responderam à pesquisa, 63,8#$-$#recebe assistência técnica, enquanto apenas 20,2#$-$#do montante total de produtores têm acesso a esse serviço. “Ao considerar que temos mais 1,6 mil de cooperativas agrícolas registradas junto ao Sistema OCB, reunindo mais de um milhão de cooperados, os dados ganham ainda mais relevância, afirmou.
Ainda segundo ele, as cooperativas agropecuárias brasileiras reúnem cerca de 8 mil profissionais de assistência técnica e extensão rural. “Além da orientação técnica em si, esses profissionais também possuem um papel estratégico na relação de confiança entre a cooperativa e seus cooperados, eixo de fundamental importância para o sucesso desses empreendimentos, principalmente se levarmos em conta que segundo o levantamento do IBGE, 71,2#$-$#dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são do perfil da agricultura familiar, público esse que necessita de suporte para acessar esses serviços”.
Nobile participou de evento virtual promovido pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), presidente da Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural e membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para debater e apresentar ações de fortalecimento da Ater e também em comemoração aos 72 anos do movimento extensionista no Brasil. “Essa iniciativa é fundamental para darmos continuidade aos avanços na área. O deputado Zé Silva está de parabéns”, concluiu.
O deputado Zé Silva ressaltou que, como parlamentar, tem orgulho de ter incluído a extensão rural e a agricultura familiar na pauta prioritária do Congresso Nacional, e de ter atuado para a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). “O serviço de extensão rural é a única esperança e ligação entre o estado e o trabalhador rural. Portanto seguirei lutando no Congresso Nacional para garantir a valorização desse serviço fundamental”.
Feito por pessoas e para pessoas, o cooperativismo está em toda parte. É um modelo de negócio democrático responsável por gerar trabalho, emprego e renda, além de promover o desenvolvimento econômico e social em todos os lugares onde está. Ou seja: é um ingrediente essencial para a construção de uma sociedade mais justa por meio da colaboração, equilíbrio e transformação. É também um caminho que o momento pós-pandemia trará não só ao Brasil, mas para o mundo.
Para entrar no espírito de união faz a força, o Sistema OCB, que reúne mais de 6,8 mil cooperativas e mais de 15 milhões de trabalhadores (entre cooperados e empregados), lança a primeira campanha publicitária do movimento SomosCoop em nível nacional e que tem como embaixador o atleta que se tornou ídolo do esporte brasileiro: o tenista Gustavo Kuerten..
Escolhido por ter afinidade com os valores cooperativistas, Guga destaca que, em sua trajetória como atleta, sempre atuou com base em valores sólidos e, atualmente, como empresário, lidera, ao lado do irmão, uma holding que tem como visão semear bons princípios e como missão gerar oportunidades e negócios com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Ou seja, a sintonia ideal com o modelo de negócio do cooperativismo.
“Para mim é sempre especial trabalhar com o cooperativismo, porque está dentro da nossa filosofia de colaborar e trabalhar em equipe. A nossa história foi construída em cima desses valores, dessas crenças. Há praticamente 10 anos nós iniciamos uma parceria com uma cooperativa que fez todo o sentido, porque podemos aprender ainda mais sobre esse tema. Eu me sinto muito confortável em poder falar sobre o cooperativismo, porque é algo que vem desde a nossa infância dentro de casa, passando pela carreira no esporte, até a filosofia da nossa empresa”, declara Guga.
CONCEITO
Com o conceito Vem ser coop! Tudo ao seu redor já é, a campanha do Sistema OCB quer aproximar o modelo da sociedade, além de estimular novas adesões ao movimento que segue como tendência de enfretamento para recuperação de negócios e oportunidades prejudicadas pela pandemia do Covid-19. (clique aqui para conhecer a campanha)
ESSENCIAIS
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a pandemia, as cooperativas têm mostrado ao país o quanto elas são essenciais para a economia. “As cooperativas, logo no começo desse período, tomaram todos os cuidados, seguindo as orientações de segurança e saúde, para que sua produção não fosse afetada. Se, de um lado, os profissionais são essenciais para a saúde, de outro, as cooperativas são fundamentais para manter a economia girando”, explica.
Aqui no Brasil, o movimento cooperativista é composto por 13 setores econômicos, agrupados em sete ramos. Isso quer dizer que, de norte a sul do país, há cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de educação, de internet, de habitação e até de extração mineral.
NÚMEROS
Conheça um pouco dos números do cooperativismo brasileiro:
- Somos praticamente 50 milhões de brasileiros ligados ao setor (+/- 25#$-$#da população se somamos o número de cooperados, familiares, empregados e fornecedores diretos);
- Nº de cooperativas: 6.828;
- Nº de cooperados: 14,6 milhões;
- Nº de empregados: 425,3 mil;
- Ativo total: R$ 351,4 bi;
- Ingresso e receitas brutas: R$ 259,9 bi;
- Impostos e tributos recolhidos: R$ 7 bi.
Se 2020 foi, por um lado, um ano cheio de desafios, por outro mostrou que a cooperação é capaz de mover e transformar o mundo. Vimos isso com os pequenos cuidados como ficar em casa, usar máscaras, doar alimentos, equipamentos e muito mais. Aqui no Brasil, das pequenas às grandes ações, as cooperativas mostraram que estão preparadas para transformar o país num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
E são os números do Dia de Cooperar (Dia C) que comprovam o quanto as coops atuam para reduzir as desigualdades e contribuem com a erradicação da pobreza extrema, foco da ONU por meio de seus ODS.
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total de ações realizadas no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista.
“Gratidão é a palavra que melhor define o nosso sentimento em relação ao compromisso das cooperativas com o país e que foi mostrado ao longo de todo o caótico 2020. O ano passado não foi fácil, mas mesmo assim o número de pessoas beneficiadas com as iniciativas do Dia C cresceu 197#$-$#em relação à 2019. O mesmo ocorreu com a quantidade de coops envolvidas. O percentual foi de mais de 30-, considerando o resultado de 19. E, mesmo com o distanciamento social, o número de voluntários também foi maior”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
RAMO CRÉDITO
O ramo com mais iniciativas realizadas é o Crédito, com 2.025, sendo que, desse total, 1.558, ou seja, 76,4#$-$#tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19.
POR ODS
A maior parte das iniciativas do Dia C, em 2020, estava relacionada ao ODS Saúde e bem-estar. Das 2,8 mil iniciativas e ações, 1.480 estavam focadas nesses dois aspectos, sendo que – desse total – 1.214 estavam ligadas à redução dos efeitos da pandemia.