OCB atua pelo ato cooperativo na Reforma Tributária

Brasília (31/8/21) – O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.

“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.

Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.

Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.

O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.

A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.

Celso Maldaner destaca importância do Agro Fraterno

Brasília (31/8/21) – O movimento Agro Fraterno continua a crescer e a apresentar resultados positivos em todo o país. A iniciativa liderada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Sistema CNA/Senar e pelas entidades do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi elogiada pelo deputado Celso Maldaner (SC), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na sexta-feira (27).

“Mais do que em outros momentos, é de suma importância projetos como o Agro Fraterno, que fazem chegar até nossos produtores rurais uma ajuda básica. Quando todos se unem, tudo fica mais fácil. Não podemos abandonar nossa gente. Sem alimento não há vida. Temos que dar a mão para aqueles que com suas mãos plantam e produzem o que vai para a mesa dos brasileiros”, afirmou o parlamentar.

Maldaner lembra que a pandemia da Covid-19 assolou drasticamente todo o mundo, inclusive os pequenos agricultores. “Grande parte da produção agrícola e pecuária é realizada por pequenos produtores rurais, mas com a pandemia diversos municípios entraram em estado crítico, gerando grandes prejuízos para a população”.

O Agro Fraterno conta com a participação voluntária de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor agropecuário do Brasil. Também conta com o apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro da Cidadania, João Roma, que participam pessoalmente de seu desenvolvimento. As doações são livres e podem ser feitas com cestas de alimentos, com recursos ou com alimentos.

Até o início do mês de agosto, apenas pelas cooperativas do Sistema OCB, haviam sido arrecadadas 273.938 cestas básicas. O número corresponde a 89.739 toneladas de alimentos destinados a mais de um milhão de pessoas no país e corresponde a R$ 20,7 milhões em recursos financeiros. Além disso, os cooperados arrecadaram 1.350 agasalhos e cobertores para doação aos mais necessitados.

Agro Hoje debate novas oportunidade para o cooperativismo rural do Centro-Oeste

O cooperativismo foi destaque na terceira edição da série de eventos Agro Hoje, que reuniu, de modo virtual, no último dia 21 de julho, importantes personalidades ligadas aos setores agropecuário e cooperativista do Distrito Federal e de todo o Centro-Oeste.

Com o tema Cooperativismo: Estratégias para um novo patamar de desenvolvimento, o evento, gratuito, debateu novas oportunidades para as cooperativas do ramo agropecuário; a profissionalização e o uso da tecnologia no meio rural, entre outras questões. Para isso, foram realizados dois painéis, sob a mediação do presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto.

O primeiro painel, O Cooperativismo no Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, contou com a participação de Rafael Bueno, superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no Distrito Federal; Luciano Mendes, secretário executivo da Secretaria de Agricultura do DF; e Fernando Ribeiro, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (FAPE/DF).

O segundo painel focou no Pensamento estratégico do cooperativismo para o Centro-Oeste. Participaram dos debates o presidente da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (FECOOP Centro-Oeste e Tocantins), Celso Regis, que é também presidente do Sistema OCB/MS; Márcio Madalena, diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso a Mercados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Alberto Bicca, coordenador de Agronegócios da APEX- Brasil.

 

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, lembrou que as cooperativas já são responsáveis por mais de 50#$-$#de tudo o que é produzido no agronegócio brasileiro e enfatizou que o setor precisa estar atento para as grandes oportunidades que estão surgindo.

 

"O destaque é a possibilidade de melhoria na estrutura das cooperativas, com apoio organizacional, financeiro e de governo, para a agroindustrialização, por exemplo. Além disso, temos a formulação do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável, com a participação de várias entidades, sob a coordenação da Seagri; e os trabalhos que vêm sendo realizados pela OCB, em parceria com o MAPA, APEX, BNDES. Então, a gente percebe que o cooperativismo agro tem ocupado um espaço cada vez mais relevante no desenvolvimento do meio rural", observa Remy.

 

Rafael Bueno, superintendente regional da CONAB no DF, também verifica um fortalecimento e maior adesão dos produtores rurais às cooperativas. "A cooperativa é o ente jurídico quando se trata de comercialização. Nesse sentido, a Conab tem buscado estimular, por meio de seus programas, que esse arranjo seja cada vez mais trabalhado. Podemos citar, por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) na modalidade compra com doação simultânea, no qual o produtor, para participar, deve estar organizado em associações e cooperativas. No entanto, as cooperativas têm algumas vantagens em relação às associações, como maior pontuação no ranqueamento dos projetos apresentados, além de isenção dos impostos federais, restando assim mais recursos para os produtores. Atualmente, estamos vendo cada vez mais essa procura por parte dos produtores, de se adequarem à comercialização pelo modelo do cooperativismo, em detrimento das associações", afirmou Bueno.

 

O presidente da FECOOP CO/TO, Celso Regis, destacou, por sua vez, a necessidade de maior profissionalização e da inserção de novas tecnologias no campo. "O produtor rural e seus entes parceiros devem primar pelo avanço tecnológico, seja na produção direta, seja na comercialização ou na compra de insumos. A gente precisa otimizar recursos", enfatiza, elogiando o apoio que o setor vem recebendo dos órgãos de governo. "A parceria do setor público com o setor privado tem trazido resultados extraordinários", assegura Regis.

"A Secretaria de Agricultura do DF é hoje um grande parceiro. Temos várias ações conjuntas e o cooperativismo tem sido colocado como importante instrumento dentro do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável. O MAPA também sempre nos apoiou. E temos agora o DECAN – Departamento de Cooperativismo e Acesso a Mercados, do Ministério; inclusive estamos com recursos deste órgão para realizar um programa de acesso a mercados para as cooperativas do DF, que já está em fase de execução", reitera Remy Gorga Neto, concluindo: "Eu gostaria muito que as cooperativas estivessem atentas às oportunidades que estão surgindo para se desenvolverem, garantindo cada vez mais geração de renda", finaliza o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.

A série de eventos Agro Hoje é promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e pelo Programa Tribuna Rural, em parceria com a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do DF; com apoio de empresas e instituições públicas e privadas ligadas ao setor agropecuário.

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Catadores de materiais recicláveis recebem doações para aliviar a crise causada pela pandemia

Brasília (16/08/2021) - Cooperativas formadas por catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal têm recebido nas últimas semanas uma série de doações feitas por colaboradores do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, da unidade do SESCOOP Nacional, pelo Mercado do Peixe e também por cooperativas dos ramos agropecuários e de crédito do DF. A atuação conjunta entre os envolvidos viabilizou a arrecadação de verduras, legumes, leite, peixes, além de 567 cestas básicas e kits de higiene pessoal, para ajudar famílias atingidas pela grave crise gerada pela pandemia.

A mobilização ocorreu como parte da celebração do Dia de Cooperar (Dia C) e também integra o rol de ações do Agro Fraterno, movimento liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB, pelo Instituto Pensar Agro (IPA) e por outras entidades da área agrícola, que se reuniram em uma corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia de Covid-19.

O volume de doações beneficiou 287 famílias de cooperados que fazem parte da Central das Cooperativas de Catadores (CENTCOOP); 100 famílias de cooperados que atuam na Rede Alternativa; e também 180 cooperados que atuam em outras cooperativas, como a Cooperativa de Trabalho dos Empreendedores Populares de Catadores de Papeis da Asa Sul (Acapas), a Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável do Distrito Federal (Acoplan), a Cooperativa de Produção Artesanal e Industrial do DF (Sonho de Liberdade) e a Cooperativa de Trabalho dos Recicladores do Brasil Cooperar Brasil.

Além do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, do SESCOOP Nacional e do Mercado do Peixe, estiveram envolvidas na ação a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA/DF), a Cooperativa Agrícola do Buriti Vermelho (Cooperhorti), a Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista), a Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (Coopindaiá), a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina-DF (Cootaquara) e a Sicoob Credisef.

 

Diretoria da CNCoop debate panorama da contribuição 2021

Brasília (25/8/21) - A sustentabilidade do Sistema Sindical Cooperativista e o contexto da representação sindical das cooperativas foram debatidos na terceira reunião ordinária da diretoria da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). A reunião virtual ocorreu nesta terça-feira (24/8) e contou com a presença dos diretores Ronaldo Scucato (Fecoop/Sulene), Celso Régis (Fecoop CO/TO), André Pacelli (Fecoop/NE) e Nelson Costa (Fecoopar) e, como convidado, José Merched (Fecoop/Norte).

Foi apresentado o panorama geral da cobrança e da arrecadação da contribuição confederativa 2021. Vale destacar que essa contribuição foi instituída em 2018 para intensificar a integração e o fortalecimento dos sindicatos e das federações da base da CNCoop.

Segundo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é importante que a CNCoop coordene o estudo e o aprimoramento das melhores formas de otimização de receitas e de saúde financeira do sistema sindical cooperativista. “É essencial que, no sistema sindical cooperativista, boas práticas sejam adotadas para que a contribuição confederativa se converta em serviços especializados e em assistência qualificada para as nossas coops em suas relações trabalhistas e sindicais”, avalia.

A reunião virtual também contou com a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, da gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, e do corpo técnico da Gerência Sindical da Confederação.

Acesso à assistência técnica desafia agricultura familiar

Brasília (11/8/21) – A assistência técnica e extensão rural foi um dos principais temas abordados nesta quarta-feira (11) em comissão geral realizada pela Câmara dos Deputados para debater os desafios da agricultura familiar. Solicitado pelo deputado Heitor Schuch (RS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, líderes, entidades e associações representativas do setor.

O coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, fez uso da palavra a convite do deputado Paulo Ganime (RJ) e descreveu três pilares que a entidade considera fundamentais para que as políticas públicas voltadas à agricultura familiar tenham sucesso efetivo: o acesso ao crédito e ao seguro, de acordo com as especificidades desse público; o acesso ao mercado público e privado, garantindo a competividade do setor em um mercado cada vez mais concentrado; e o adequado acesso à assistência técnica e extensão rural.

“E nesse arcabouço haveria não só a questão de manejo e transferência de tecnologia, mas também estaria embarcada toda a questão de inovação, que deve incluir ainda os desafios de conectividade. O produtor rural precisa ter acesso ao maior nível de informação possível para que possa desempenhar suas funções de forma adequada”, afirmou.

Prieto também destacou que os três pilares citados são potencializados e mais viáveis por meio do cooperativismo. “O Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Uma particularidade muito importante é que 71,2#$-$#desses cooperados são de agricultores familiares. Isso demonstra a importância desse modelo de negócio e a relevância com que ele precisa ser levado em conta na formulação de políticas públicas”.

Prieto pontuou ainda que 63,8#$-$#dos produtores rurais cooperados têm acesso à assistência técnica e extensão rural, enquanto a média Brasil é de aproximadamente 20-. “Essa é mais uma evidência de que o modelo cooperativo é mais eficiente para que o agricultor familiar possa acessar adequadamente as políticas públicas, consiga ser competitivo e agregue valor ao seu produto, bem como renda à sua família”, concluiu.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum, também afirmou que a assistência técnica é um dos grandes desafios do momento. “Sabemos que isso é fundamental para melhorar a produtividade e renda. Infelizmente, no entanto, apenas 18#$-$#dos agricultores familiares brasileiros têm acesso à assistência técnica e, quando consideramos apenas o Norte e o Nordeste, esse número piora muito e cai para 7-”.

Segundo Halum, estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), aponta que as famílias que possuem assistência técnica chegam a ter R$ 2 milhões de renda ao ano por hectare, enquanto as que não têm chegam a apenas R$ 900,00 por ano por hectare. “Esse é mais um dado que mostra o quanto é fundamental fazermos esse esforço. Para isso, precisamos de orçamento e, nesse ponto, contamos cada vez mais com o trabalho dos parlamentares para que possamos estabelecer um programa de governo plural e integrado”.

Clique aqui para conferir a sessão.

Live abordará estratégias para coops crescerem

Brasília (17/8/21) – O Sistema OCB vai promover uma série de lives chamada Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com o objetivo de debater como e quais oportunidades podem fazer as cooperativas agropecuárias crescerem mais. Para isso, o apresentador Marcos Fava Neves, vai receber convidados especiais para discutir gestão, produtividade e sustentabilidade no agro.

O tema da próxima live que ocorrerá no próximo dia 25/8, às 16h, é: Tendências de Consumo de Alimentos e seus Impactos. E quem estará com o apresentador é o CEO da IPC/Subway, Philippe de Grivel, e o diretor da Minerva, Francisco Minerva.

Para participar, basta se inscrever por aqui.

 

CHINA

A primeira live ocorreu durante a Semana Conexão Coop, quando Fava Neves recebeu a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, para falar sobre mercados, exportação e sobre como as coops podem e devem se preparar para o mercado externo.

Para saber como foi, clique aqui.

Senado aprova convocação virtual para AGOs

Brasília (10/8/21) – O Senado aprovou na útima quarta-feira (4/8) a Medida Provisória 1.040/21, que permite a convocação das assembleias gerais das cooperativas de forma digital, modernizando o processo, diminuindo os custos e dando maior transparência aos atos, no atual contexto tecnológico em que a internet consegue dar maior visibilidade a essas convocações. Além disso, o texto também trata da possibilidade de as coops adotarem livros digitais (atas e registros contábeis, por exemplo). Agora, o texto volta para apreciação na Câmara.  

A OCB tem trabalhado nestes temas com a autora das emendas, senadora Soraya Thronicke (MS), desde 2019. A parlamentar tem se mostrado elo importante nas tratativas desses assuntos no âmbito do governo federal e, ainda, junto ao próprio relator, senador Irajá (TO).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esses dois assuntos são essenciais no processo de modernização da Lei nº 5.764/71, mais conhecida como Lei do Cooperativismo, sobretudo em 2021, quando ela completa 50 anos.

Além disso, segundo a liderança, a OCB trabalha por ajustes pontuais na Lei nº 12.690/2012, com o objetivo de adequar a legislação em relação às novas tecnologias e demandas das cooperativas. O processo legislativo para as alterações visadas envolve a apresentação de emendas e projetos de lei por meio da atuação atenta da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Divulgado novo Quadro Governamental

Brasília (10/8/21) – Você sabia que o trabalho de representação político-institucional do cooperativismo passa obrigatoriamente pelo mapeamento e interlocução do Sistema OCB com o Poder Executivo? Pois é. E, por isso, é feito um acompanhamento rotineiro da movimentação na estrutura do governo, especialmente nos ministérios, secretárias e autarquias que têm interlocução direta com as cooperativas.

Em julho, por exemplo, foram feitas mudanças ministeriais em duas pastas e foi recriado o Ministério do Trabalho e Previdência, transferindo todas as atribuições ligadas às relações trabalhistas, sindicais e previdenciárias do Ministério da Economia para a nova pasta.

O acompanhamento dessas mudanças se faz de grande importância para o setor, pois as alterações no Poder Executivo podem indicar novos rumos na direção das políticas públicas propostas e conduzidas pelo governo federal.

E, com base no que acontece na estrutura da União, o Sistema OCB atualiza e divulga o Quadro Governamental, que tem como principal objetivo organizar e analisar a composição da atual estrutura hierárquica do Governo Federal, com foco nos cargos e nomes que possuem poder decisório sobre as políticas públicas de maior impacto no dia a dia das cooperativas brasileiras.

No site, as cooperativas poderão se informar sobre os ministérios de maior importância para elas, além de conhecer um pouco mais sobre os ministros, bem como os ocupantes de outros cargos de interesse na hierarquia do Poder Executivo.

Esse trabalho é atualizado constantemente por meio do acompanhamento das nomeações e exonerações publicadas no Diário Oficial da União, com o objetivo de sempre trazer informações atualizadas em primeira mão para as cooperativas.

ACESSE

Para saber mais, acesse o site https://in.coop.br/Quadro_Governamental

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Primeira edição do Hackacoop promove desenvolvimento do cooperativismo

Chegou ao fim na última sexta-feira, 16 de julho, o primeiro Hackathon do sistema cooperativista do Distrito Federal. O evento, batizado de Hackacoop, foi realizado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF em parceria com o Núcleo de Gerenciamento de Projetos para Empresas Juniores (GPjr) e reconheceu o empenho de sete equipes. Além disso, promoveu o aumento da intercooperação e do número de pessoas envolvidas com o cooperativismo, incentivando a liderança e propiciando a criação de soluções para organizações que buscam um melhor desenvolvimento interno.

A equipe formada por colaboradores da unidade do SESCOOP/RS foi a grande vencedora do Hackacoop, juntamente com os times da Sicoob Credijustra, em segundo lugar, e da Rede Alternativa, na terceira colocação. Outros quatro times participaram dos dez dias de atividades, formados por cooperados da Sicoob Planalto Central, da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), da Cooperativa de Trabalho Brasileira de Serviços Empresariais (Cbrase) e por colaboradores da unidade do SESCOOP/AC.

As atividades foram realizadas de modo totalmente virtual e focaram no aprendizado sobre como analisar e resolver um problema. Na fase dos pitches, ocorreu a apresentação de cada time e, na premiação, além da própria entrega dos prêmios e divulgação dos vencedores, houve também os depoimentos e experiências daqueles que participaram do processo do Hackacoop.

O Hackacoop contou com a participação de mentores e palestrantes, promovendo momentos de reflexão, capacitação e a troca de conhecimentos. Foram eles: Alencar Libânio (Anater); Carla Madeira (SESCOOP/DF), Dalva Caramalac (SESCOOP/MS); Débora Ingrisano (Centro Cooperativo Sicoob); Eduardo Pessoa (SESCOOP/TO); Fernando Di Diego (Sicredi); Fernando Ripari (OCESP); Filipy Andrade (GPjr); Frederico Azevedo (OCB/MT);Gabriel Caldas (GPjr); Iago Carvalho (OCB); Jubrair Gomes (SESCOOP/GO); Kaio Silva (GPjr); Kamila Camilo (Impact Beyond); Poliane Torres (SESCOOP/DF); Remy Gorga Neto (Sistema OCDF); Renato Nobile (OCB); Ronaldo Scucato (OCEMG); Rosana Vargas (OCB/MT); Samuel Milléo Filho (OCEPAR); e Telma Coelho (Cecoops).

A equipe de jurados que teve a responsabilidade de avaliar e pontuar os projetos dos times foi constituída por: Remy Gorga Neto (Sistema OCDF), Alexandre de Jesus Coelho Machado (OCDF), Tânia Zanella (OCB), Karla Tadeu (SESCOOP) e Kedson Pereira Macedo (Cooperforte).

Os três primeiros colocados ganharam prêmios de R$1.500,00 a R$5.000,00, sendo que todos os times receberam certificados de participação. Além dos prêmios e dos certificados, todos os participantes também ganharam brindes pela inscrição, como camisetas, bloco de anotações, canetas, sacolas e canecas, entre outros.

Sistema OCB divulga análise de coops exportadoras

Brasília (6/8/21) – Quando o assunto é exportação, as cooperativas têm feito bem o seu dever de casa. Desde 2016, o número de cooperativas exportadoras cresceu 6,6-. Esse dado mostra que a presença das cooperativas nas exportações brasileiras, independente do seu porte, tem se mantido estável nos últimos quatro anos. Se consideramos o ano de 2020, apenas 6,26#$-$#das nossas 4.868 cooperativas exportaram. Os percentuais fazem parte da Análise Econômica do Cooperativismo Exportador, elaborada pelo Sistema OCB e disponível no site Conexão Coop.

O estudo também mostra que o número reduzido de cooperativas não diminui a relevância das exportações do setor. De acordo com dados do Ministério da Economia, em 2020, o cooperativismo foi responsável por 100#$-$#das exportações de 74 municípios brasileiros. Ao todo, 451 unidades exportadoras cooperativas, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta, ou seja, sem utilização de intermediários, como tradings. Das 451, 60#$-$#apenas exportou, 22#$-$#exportaram e importaram, e 18#$-$#apenas importou. 

Quer conhecer todos os números da análise? Basta clicar aqui.

Semana Conexão Coop: um marco na história do setor

Brasília (3/8/21) – A Semana ConexãoCoop, realizada entre os dias 26 e 30/7, pelo Sistema OCB, foi um sucesso! Gerou mais de cinco mil acessos no canal do Sistema no YouTube, o que indica uma produção de conteúdo de qualidade para promover o movimento cooperativista e impulsionar o negócio das coops. Veja aqui os principais destaques do evento: os lançamentos exclusivos e os assuntos abordados nas lives, que você pode conferir tudo na íntegra, no nosso canal. Navegue à vontade!

 

CONEXÃOCOOP: Você já acessou o site ConexãoCoop? Ele está cheio de informações para te ajudar a engatilhar novos negócios! Lá você encontra os caminhos para fazer sua primeira exportação; ativa alertas para participar de compras públicas; acessa análises econômicas e estudos de mercado; fica por dentro do calendário de eventos e rodadas de negócios e muito mais! Acesse agora.

 

NEGÓCIOSCOOP: A intercooperação em ambiente digital encurta distâncias, conecta as coops de todo Brasil, impulsiona os negócios e fortalece o nosso movimento! Só coisa boa, né? Por isso a gente criou a plataforma NegóciosCoop, um espaço onde você encontra todos os produtos e serviços que têm a marca coop. Cadastre sua cooperativa, confira as que estão lá e faça novos parceiros! Eu quero intercooperar.

 

ANUÁRIO: Sabia que o nosso movimento conta com mais de 17 milhões de cooperados? E a gente tem potencial para envolver muito mais gente! Acesse o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021 e descubra o tamanho da força do coop! Todos os dados sobre o nosso modelo de negócios, e você pode consultar a qualquer momento. Acesse agora.

 

CENÁRIOS ECONÔMICOS E OS NEGÓCIOS: Você não precisa ser economista para fazer uma leitura do cenário econômico e posicionar sua coop. E para as tomadas de decisão, a gente conversou com os economistas Juan Jensen e Rodolfo Cabral, da 4intelligence, que apontaram os principais indicadores econômicos que merecem sua atenção. Confira os detalhes!

 

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS: Vender para o governo parece complicado? Por isso, a gente trouxe dois gestores públicos para descomplicar o processo! Acesse nossa ferramenta que mapeia de forma customizada os editais que estão abertos e comece a fazer negócios agora! Confira todos os detalhes, aqui.

 

NOVOS MERCADOS E EXPORTAÇÃO: Tatiana Prazeres, professora da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim, destacou que exportar é para todos, inclusive organizações de pequeno porte, e o comércio eletrônico pode ser um grande aliado. Ela participou da nossa mesa redonda, junto com Marcos Fava Neves, professor e criador do site Doutor Agro, e Dilvo Casagranda, gerente geral internacional da Aurora Alimentos. Se você quer exportar, não deixe de assistir. Assista agora.

 

INTERCOOPERAÇÃO COMO ESTRATÉGIA: A gente bateu um papo super legal com Diego Barreto, vice-presidente do iFood, sobre os impactos da nova economia e da digitalização nos negócios. “A tecnologia está obrigando as empresas a digitalizarem ao máximo as etapas da sua jornada de compra para se integrarem a um ecossistema de soluções.” Vale a pena conferir o bate-papo na íntegra. Saiba mais.

 

O FUTURO DO COOP: Analisar as tendências de mercado é fundamental para inovar com segurança. E a gente aprofundou essa questão com as futuristas Paula Abbas e Letícia Setembro, que apresentaram vetores de mudanças, algumas metodologias preditivas e como aplicá-las nos negócios. Você, assim com a gente, quer saber o que está por vi, né? Temos dois materiais que podem te ajudar e muito: o estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo e o curso Pesquisador de Tendências, que você pode acessar clicando aqui.

 

VENDA MAIS: Você quer melhorar seus resultados de vendas? Então se ligue nas orientações do Renato Mendes, professor do Insper. Ele destacou dois aspectos que estão por trás da expressão feito é melhor que perfeito: “A coragem de assumir riscos e a capacidade de corrigir os erros de forma ágil. Esses são dois dos pilares da expansão dos negócios.” Confira a palestra completa e tome nota. Assista agora.

 

CULTURA DE DADOS: A gente trouxe o professor do IGTI, Ângelo Assis, para te explicar como implantar uma cultura de dados. Ele detalhou os passos, os principais erros cometidos no processo e, ao lado do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância dessa cultura no cooperativismo. Veja agora.

Câmara aprova uso de livros digitais por coops

Brasília (6/8/2021) - Medidas que vão modernizar o ambiente de negócios, inclusive para as cooperativas, estão previstas no parecer do deputado Marco Bertaiolli (SP), que volta a valer como texto oficial da Medida Provisória (MPV) 1040/21. A decisão da Câmara dos Deputados aconteceu nesta quinta-feira (5/8), com a rejeição ao substitutivo apresentado pelo Senado Federal. Com isso, fica permitida apenas a adoção de livros ou fichas digitais pelas cooperativas, simplificando a legislação quanto às exigências dos processos de escrituração para adequá-las à realidade digital.

De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula; atas das assembleias; atas dos Órgãos de Administração; atas do Conselho Fiscal; registro de presença dos associados nas assembleias; e outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.

Realização de AGO
Ao mesmo tempo, fica mantida a obrigatoriedade de convocação das assembleias em jornais físicos para as cooperativas, seguindo parecer do relator, deputado Marco Bertaiolli (SP), excluindo a possibilidade de convocações feitas em sites, como previsto na proposta do Senado Federal. O relator já havia rejeitado emenda no mesmo sentido na primeira votação, na Câmara dos Deputados.

Para unidades do Sistema OCB – outro ponto importante é que fica permitida a realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para as associações, acabando com inseguranças jurídicas.

Normas de Direto Tributário
Além disso, o texto equipara, para fins de modernização, todas as sociedades às empresariais, mas, ao mesmo, preserva as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas, bem como as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo. Essas ressalvas foram sugeridas pelo Sistema OCB, justamente a fim de preservar as especificidades do modelo cooperativo.

Outros pontos de modernização
As cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural, por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mecanismos de licenciamento e outras facilidades
Também fica suprimido o artigo 7º do texto original, que inibia a aplicação de mecanismos de licenciamento nas importações e exportações. A supressão é importante, uma vez que esses mecanismos são essenciais para o andamento da política comercial brasileira. É por meio deles que são prevenidas fraudes, ilícitos e práticas desleais nas operações de comércio exterior.

O texto aprovado ainda traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios, facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco e extingue as sociedades simples. A matéria segue para sanção.

OCB defende autocontrole para modernizar a defesa sanitária

Brasília (10/8/2021) - Nesta segunda-feira, a OCB participou de mais uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados que tratou sobre o PL 1293/2021, que que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial e sobre a organização e procedimentos da defesa agropecuária, entre outros.

Representando o cooperativismo brasileiro, Fernando Pinheiro, analista técnico e econômico da OCB, enfatizou a importância da defesa agropecuária com estruturas modernas para garantir a segurança alimentar.

Como condições necessárias para que a política seja assertiva, a entidade citou:

1) A importância de se fundamentar os princípios básicos para as atividades de fiscalização (análise de risco, notificação para regularização);

2) Dar autonomia do setor privado - programa de autocontrole é do estabelecimento;

3) A política ter caráter educativo/orientativo de um eventual manual (destinados, única e exclusivamente para orientação dos estabelecimentos);

4) A instituição de benefícios que melhorem os processos de fiscalização, tornando os mesmos mais assertivos e menos burocráticos;

5) Adequar o ajuste dos valores das multas e sanções, de modo que a legislação não se torne proibitiva para a atividade;

6) Regularização por notificação restrita a situações possíveis de serem corrigidas sem causar qualquer risco sanitário aos processos ou aos produtos.

7) Melhor definição do papel da certificação por terceira parte.

Após a apresentação da OCB, vários destes pontos destacados foram debatidos e considerados pelo relator da proposta, deputado Domingos Sávio, e pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. O deputado Domingos Sávio, que faz parte da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que pretende apresentar um relatório na Comissão de Agricultura nos próximos dias.

José Salibi Neto na abertura da Semana ConexãoCoop

Brasília (21/7/21) - Se você está em busca de informações e estratégias que façam a sua cooperativa se destacar num mercado cada vez mais competitivo e sempre de olho no cliente, então não perca a palestra de José Salibi Neto, autor bestseller e cofundador da HSM. Junto com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fará a abertura da primeira edição da Semana Conexão Coop, que começa nesta segunda-feira (26/7) e vai até o dia 30 de julho.

Ambos falarão sobre como entender o ambiente de negócios e as suas complexidades, a importância de ser flexível e, também sobre o fato de a adaptação e a inovação serem o melhor caminho para sua cooperativa se desenvolver cada vez mais.

A palestra ocorre às 16h, do dia 26/7, no canal do YouTube do Sistema OCB. A palestra será ao vivo e não ficará gravada, então não perca essa oportunidade!

 

SOBRE O PALESTRANTE

É cofundador da HSM, empresa líder em Educação Executiva e, atualmente, trabalha com palestras em eventos por todo o Brasil com objetivo de ajudar empresas e profissionais a atingirem seus potenciais e tomarem decisões que podem determinar o futuro de seus negócios e carreiras.

É coautor do best-seller Gestão do Amanhã, obra que alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos da Folha de São Paulo, e das obras O Novo Código da Cultura, O que as Escolas de Negócios Não EnsinamO Algoritmo da Vitória e o mais novo, Estratégia Adaptativa.

Conviveu e trabalhou por mais de duas décadas com todos os principais pensadores da gestão, como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter e Philip Kotler e líderes mundiais como Bill Clinton, Tony Blair, Al Gore e Rudolph Giuliani. Como Coach e Master Coach, obteve seis certificações no Brasil e Estados Unidos.

 

CONEXÃOCOOP

E tem mais: nesse mesmo dia o Sistema OCB vai lançar o site ConexãoCoop, cheio de ferramentas que vão ajudar a sua cooperativa acessar mais mercados. Gostou? Então marca na agenda: de 26 a 30 de julho. Clique aqui para conhecer programação completa.

Valor Econômico destaca novos números do setor

Brasília (30/7/21) – A força do cooperativismo traduzida nos novos números do Anuário do setor, lançado nesta sexta-feira, pelo Sistema OCB, como parte final da Semana Conexão Coop, foi destaque na edição do Valor Econômico de hoje. O jornal – um dos mais bem conceituados do país – traz uma perspectiva do setor, com foco nas cooperativas agropecuárias, seus resultados e contribuições para a economia.

Clique aqui para conhecer os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020/2021.

 

SEMANA CONEXÃOCOOP

A Semana Conexão Coop começou na segunda-feira (26/7) e foi palco para uma série de debates, apresentações e lançamento de produtos e serviços. Entre eles estão:

Quer vender mais? A gente te ajuda!

Brasília (29/7/21) – Vender mais é o sonho de 10 em cada 10 cooperativas. E, hoje em dia, com o aumento do tempo médio que as pessoas passam nas redes sociais, oferecer produtos e serviços no ambiente digital não é mais uma coisa do futuro. É coisa para agora! É por isso que o Sistema OCB disponibilizou o curso Venda Mais – a fórmula para vender nas redes sociais.

O lançamento fez parte da programação desta quinta-feira (29/7) – quarto dia da Semana ConexãoCoop, que termina amanhã. O curso é oferecido gratuitamente aos profissionais de cooperativas regulares, por meio da plataforma EAD do Sistema OCB. Basta fazer o cadastro e mergulhar nas ferramentas e técnicas que podem alavancar o negócio das cooperativas.

Para a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, a pandemia acelerou muito a entrada dos negócios no mundo digital, por isso, “quanto mais eficiência na hora de se comunicar com o público, maiores os resultados.”

O lançamento contou com a participação de Renato Mendes, professor do Insper e autor do bestseller Mude ou Morra. Renato discorreu sobre técnicas de como alavancar as vendas com base no propósito e se adequando à nova economia, cada vez mais focada nos canais digitais.

Para se ter uma ideia, no Brasil, mais de 140 milhões de pessoas estão conectadas a alguma rede social, o que representa um pouco mais de 60#$-$#da população. Ou seja, tem muita gente para falar e ouvir o que se tem a dizer nesses espaços. É exatamente por isso que é fundamental que a sua cooperativa tenha presença digital e use as redes sociais de forma assertiva para impulsionar os negócios.

Segundo o professor, numa perspectiva de negócios, a pandemia gerou um fenômeno interessante que precisa ser aproveitado: o processo digitalização dos negócios. “Tínhamos um cenário pré-pandemia em que o digital era quase uma opção e, hoje, é uma necessidade. Não há outra alternativa para conhecer o público, se comunicar com a base e vender mais. E a minha pergunta para as cooperativas é: vocês estão preparados para o Brasil digital de 2030?”, questiona o especialista, justificando: “quem não estiver preparado ficará para trás.”

 

SOBRE O CURSO

O curso começa te ajudando a estruturar um Canvas de Vendas para você primeiro "arrumar a casa" - ou seja, ter a sua proposta de valor, seu diferencial e seu público muito claros antes de montar sua estratégia de comunicação. Você terá um panorama das redes sociais, cases de sucesso e formas de se comunicar com o seu público. No final, serão ensinadas estratégias de divulgação para vender mais e movimentar o negócio a partir de campanhas nas redes sociais.

Para esse curso, o Sistema OCB convidou Eduardo Carvalho, um especialista em redes sociais, campanhas e comunicação, que modelou o conteúdo para ser aplicado como estratégia de sucesso na sua cooperativa.

Ficou interessado? Então, clica aqui.

 

DICAS E EXEMPLOS DE SUCESSO

Quer assistir às dicas e reflexões de Renato Mendes, professor do Insper e autor do bestseller Mude ou Morra? Clica aqui.

Nesse mesmo link, confira as estratégias adotadas por três cooperativas – a Cocamar, a Coop e a Coopmetro – para aumentar as vendas. A Cocamar, do agro, ampliou a sua presença digital com um e-commerce; a Coop, cooperativa de consumo, apostou em um serviço de delivery; e a Coopmetro ampliou a atuação no transporte para e-commerce com intercooperação. Não deixe de conferir.

 

OUTROS PAINEIS

E se você não pode acompanhar algum dos painéis ou lançamentos da Semana ConexãoCoop, clique aqui e assista.

Ato cooperativo é defendido em reunião com ministro

Washington Costa - ASCOM/ME
 
Brasília (28/7/21) – A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, defendeu a importância do ato cooperativo em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, realizada nessa terça-feira (27). A audiência foi solicitada pelo deputado Diego Garcia (PR) para tratar de questões envolvendo a reforma tributária e contou também com a presença de representantes de entidades empresariais e do Sistema S do Paraná.

Tânia explicou que incluir na Constituição, a partir da reforma, a correta aplicação do tratamento tributário é uma demanda antiga e fundamental para o cooperativismo. “Dessa forma garantiremos que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, onde se fixa a riqueza, e não nas cooperativas, evitando assim que ocorra duplicidade de cobrança”, explicou.

Ainda segundo a gerente geral, a medida também é importante para que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Tanto em 2020 como neste ano, em que temos enfrentado tantos desafios decorrentes da pandemia da covid-19, o cooperativismo tem mostrado seu poder de resiliência. Nossas atividades não pararam e continuaram gerando trabalho e renda para milhares de pessoas em todo o país”, acrescentou.

Os empresários paranaenses apresentaram ao ministro suas preocupações com as propostas de tributação sobre lucros e o fim da dedutibilidade do Juros sobre Capital Próprio (JCP). Para o deputado Diego Garcia, a reunião foi bastante produtiva. “O G7 é um grupo que representa várias federações do estado do Paraná, responsáveis por mais de 90#$-$#do PIB do estado. Por isso, a importância desse encontro”, afirmou.

Exportação: painel debate tendências e estratégias

Brasília (28/7/21) – O cenário internacional, as exportações das cooperativas brasileiras e a possibilidade de acessar novos negócios foram debatidos durante o painel Novos Mercados e Exportação, promovido nesta quarta-feira pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana Conexão Coop, que segue até sexta-feira, dia 30/7.

O painel contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o professor e criador do site Doutor Agro, Marcos Fava Neves, a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda.

Márcio Freitas destacou que Márcio Lopes a série de eventos da Semana ConexãoCoop são uma maneira de apresentar as ferramentas que as coops poderão utilizar de agora em diante para acessar novos mercados e que permitiram uma conexão ainda maior. “Utilizem essas ferramentas e, se elas puderem ser melhoradas, vamos melhorá-las. Juntos, a gente pode construir um cooperativismo cada vez mais forte, já que o nosso objetivo é desenvolver e dar mais qualidade de vida para os cooperados”, comenta o presidente do Sistema OCB.

 

NOVOS MERCADOS

O professor Marcos Fava Neves apresentou um compilado de dados que mostra o comportamento das exportações brasileiras nos últimos 20 anos. Segundo ele, a soja saltou de US$ 4 bilhões para US$ 35 bi. O mesmo aconteceu com a exportação de carnes que cresceu de US$ 1.9 bi para 17,1 bilhão de dólares em duas décadas.

Fava Neves também reforçou que a China é um mercado muito promissor, mas que outros mercados como Turquia, Vietnam, Coreia do Sul, Indonésia e Iran tem tido uma performance muito interessante entre os principais compradores de produtores brasileiros do ano passado para cá. “Temos que fortalecer cada vez mais a nossa entrada nesses mercados como alternativa de crescimento”, defende.

 

CHINA

Já Tatiana Prazeres, dedicou sua participação para falar do potencial asiático, especialmente o da China como parceiro comercial das cooperativas. Ela explicou que a pandemia tem mudado drasticamente a relação comercial entre os países, mas que dois o Brasil pode aproveitar esse movimento para aumentar suas exportações.

Segundo ela, a China é polo de desenvolvimento econômico mundial e o mercado asiático é inevitável para quem quer expandir. “Esse mercado requer ousadia, qualificação, preparação, investimento e persistência e neste contexto o cooperativismo tem um papel muito importante para ajudar o produtor brasileiro”, explica.

De acordo com a especialista, de 2000 para 2020, o mundo passou a manter muito mais parcerias comerciais com a China do que com os Estados Unidos. Para ela, isso ocorre devido, principalmente, ao aumento da urbanização, à expansão da classe média, ao crescimento da renda per capta, e aos novos hábitos de consumo.

Além disso, Tatiana Prazeres também falou que como a pandemia também acelerou a digitalização e mudou o comportamento dos consumidores, novos modelos de negócios, canais de comercialização e oportunidades surgiram. “É importante olhar pra China não apenas porque é um mercado cada vez mais digital, mas porque é um grande gerador de tendências para o mundo. E isso gera a oportunidade de diversificar as exportações e incluir mais as pequenas cooperativas”, destaca.

 

DEVER DE CASA

O gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, falou sobre como fazer a exportação acontecer, já que esse é um processo que exige uma clareza de entendimento e o esforço coletivo.

Segundo ele, a Aurora exportava uma média de 8 mil ton mensais em 2000. E, agora, em junho, registrou 48 mil ton exportadas. Esse crescimento só foi possível a partir de uma decisão estratégica em 2010. “Como houve essa decisão, tivemos de canalizar esforços para fazê-la acontecer. É algo que não pode ficar apenas na cabeça da diretoria, mas de todos os cooperados. E, assim, é necessário um planejamento que mostre onde se está, onde se deve ir e como chegar lá”, explicou.

 

ASSISTA

Ficou curioso para assistir à integra desse painel? Então clica aqui.

OCB lança estudo de análise e tendências de mercado

Brasília (29/7/21) – O que está acontecendo no mundo? Como isso impacta a sua cooperativa? Quais as principais tendências globais que você precisa ter no Radar? As respostas para estas e outras perguntas você vai encontrar no estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo, lançado nesta quinta-feira (29), pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana ConexãoCoop, que termina nesta sexta-feira.

O lançamento ocorreu durante o painel O Futuro do cooperativismo, que contou com a participação do de Paula Abbas, professora titular de Inovação e Design Thinking do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), que falou sobre a importância da alfabetização de futuros para desenho de cenários e proposição de estratégias; e de Letícia Setembro, sócia diretora da IF Futures que discorreu um pouco sobre a aplicação das tendências apresentadas pelo estudo, que é estruturado em três partes: forças estruturantes, dinâmicas emergentes e mapeamento econômico dos ramos selecionados.

Segundo a OCB, a finalidade do estudo é trazer um levantamento completo sobre as megatendências de mercado, além de apresentar as mudanças que já estavam em curso e foram aceleradas em razão da pandemia. Vale destacar que, em agosto, o documento será atualizado com seções específicas direcionadas a cada ramo.

 

DEVER DE CASA BEM FEITO

E sobre a relevância de pensar em cenários futuros, bem como nas estratégias para cada um deles, a Unimed BH foi convidada falar como tem levado esse assunto a sério. O diretor administrativo-financeiro, Eudes Arantes Magalhães, informou que a cooperativa do ramo saúde, com mais de 50 anos, possui 5,3 mil médicos cooperados, 1,3 milhão de clientes e faturou, em 2020, cerca de R$ 5,6 bilhões. Disse ainda que Unimed BH tem, desde 2014, uma área de estudos e análises de tendências para a definição de estratégias.

Já o gerente de Inovação e Conectividade da coop, Rafael Paolinelli, explicou como é possível antecipar o futuro usando esse centro de inovação. “Ele funciona como um hub de conexões e desenvolve um trabalho de prospecção e discussão de tendências de forma aberta e colaborativa com empresas nacionais e internacionais e, assim, é possível definir uma agenda de transformação”, comenta.

Por meio dessa área, a cooperativa discute, desde 2018, assuntos como inteligência artificial, que cresce fortemente e, também, sobre temas como experiência do cliente, futuro do trabalho e, claro, tele medicina.

 

GRATUITO

O estudo é um dos produtos que podem ser encontrados gratuitamente no site ConexãoCoop, que reúne em um só lugar informações e serviços focados no acesso aos mercados nacional e internacional, intercooperação, além de conteúdos e ferramentas de inteligência de mercado. Para acessar e conhecer basta clicar aqui.

 

ASSISTA O PAINEL

Clique para acessar o documento. E, para assistir tudo o que foi dito no painel, clique aqui.

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Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.