O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu na última sexta-feira, 27 de maio, o lançamento do Dia de Cooperar (Dia C) 2022 no Distrito Federal. O evento ocorreu virtualmente e reuniu representantes de diversas cooperativas brasilienses para falar da importância das práticas de responsabilidade socioambiental. Contou também com uma palestra inspiradora e, ainda, apresentou aos participantes números atualizados do movimento de estímulo ao trabalho voluntário cooperativista em todo o país.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, abriu a transmissão lembrando que a celebração do Dia C coincide com o Dia Internacional do Cooperativismo, anualmente celebrado no primeiro sábado do mês de julho. Também relembrou os primeiros passos do movimento no país, em Minas Gerais, no ano de 2009.
O dirigente ressaltou a alegria de poder lançar mais uma edição do movimento no Distrito Federal. “O Dia C é muito importante para o cooperativismo. A partir desse lançamento, nós queremos despertar em nossas cooperativas o interesse pela responsabilidade, a preocupação com o seu entorno social e com as pessoas, estimular o voluntariado, bem como o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Vamos juntos motivar as cooperativas a estarem unidas nesse movimento nacional”, afirmou Remy.
Na sequência, a analista de Promoção Social do SESCOOP Nacional, Vanessa Pacheco, traçou um breve panorama sobre o Dia C em todo o país e trouxe dados concretos que comprovam que o movimento segue crescendo e beneficiando milhares de pessoas, ano após ano. Ela aproveitou a oportunidade para destacar os resultados obtidos durante o período pandêmico, lembrando das lives que reuniram milhões de telespectadores e geraram mais visibilidade e envolvimento.
A analista apresentou os números oficiais proporcionados pelo Dia C em todo o país no ano passado. Foram mais de 5 milhões de beneficiários, 145,4 mil voluntários, 2.579 unidades cooperativas participantes, 2.296 iniciativas das cooperativas - sendo 1.846 delas voltadas ao combate da Covid-19 - e 1.411 municípios atendidos. Além disso, Vanessa instou as cooperativas brasilienses a desenvolverem ações contínuas ao invés de pontuais.
A transmissão também contou com a participação de Dalmir Sant’Anna, profissional com experiência na área comercial e em gestão de pessoas. Utilizando truques de mágica, ele mostrou como é importante que as cooperativas do DF caminhem juntas e que cada cooperado e voluntário tenha consciência de seu papel. “A cooperação é a incrível magia do trabalho em equipe”, frisou.
Sant’Anna também destacou durante sua apresentação algumas virtudes proporcionadas pelo ato de cooperar: dialogo, alegria, lealdade, motivação, inspiração e respeito.
Dia C 2022 no DF
O Dia C é promovido há 13 anos no Brasil e demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no país. No DF, o movimento integra o calendário das cooperativas desde 2014. Neste ano, será celebrado no dia 2 de julho, na Escola Classe 01, localizada na Cidade Estrutural, informou a superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, que conclamou a participação de todas as cooperativas do DF no maior movimento de voluntariado cooperativista.
As cooperativas brasilienses já podem inscrever suas iniciativas para 2022 no site nacional do Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br/inscricao
Uma cerimônia realizada na noite da última quinta-feira, 26 de maio, marcou solenemente a posse dos novos conselheiros de administração, fiscal e ética do Sistema OCDF-SESCOOP/DF para o quadriênio 2022-2026. Personalidades políticas e de instituições parceiras, além de dirigentes e representantes de cooperativas, prestigiaram o evento que deu início ao segundo mandato de Remy Gorga Neto à frente do sistema cooperativista do Distrito Federal.
O pleito ocorreu no final de março em Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Na ocasião, as cooperativas participaram da eleição, que teve chapa única, determinando aqueles que irão ocupar as cadeiras do conselho de administração da OCDF, bem como os membros dos conselhos fiscal e de ética da organização.
Remy, que liderou a instituição no quadriênio 2018-2022, agradeceu às cooperativas pela confiança e reiterou o compromisso de permanecer empenhado em transformar o cooperativismo em uma realidade cada vez mais concreta no Distrito Federal.
“Tenho a honra de estar presidente do sistema cooperativista do DF por mais quatro anos. Agradeço a confiança das cooperativas e sei que agora tenho uma responsabilidade ainda maior de conduzir e representar os interesses do cooperativismo aqui no DF. O nosso time de conselheiros está alinhado e vocês podem ter a certeza de que estaremos totalmente empenhados para que o cooperativismo cresça e se desenvolva cada vez mais em nossa região”, disse o dirigente.
Além de Remy, o Conselho de Administração da OCDF é composto por Alexandre de Jesus Coelho Machado, Diretor-presidente da Sicoob Credijustra, que ocupará a vice-presidência da organização; Alessandra Alves Lopes, representando a Central Centicoop, que assumirá a diretoria financeira; Adélia Queiroz Neri, presidente da Cooperativa de Trabalho e Saúde (Coopcare) que será a responsável pela diretoria de relações sindicais; e Ivan Engler, presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) e Cooperativa Central Unium, que ocupará a cadeira de diretor administrativo.
O conselho fiscal da organização é formado por Leomário Vales Ferreira, Carlos Fernando Dayrell Lages e Derci Cenci, que irão ocupar as cadeiras de membros titulares. Já Hacmony Amaro dos Santos, Anne Karoline Rodrigues Alves e Alex Patrus Chagas de Almeida ficam como suplentes. Antônio Jaime de Souza, Miguel Ferreira de Oliveira, Maurício Severino Rezende, Gilmar Clementino da Silva e Mônica Mendes Licassali são os membros titulares do conselho de ética da OCDF, enquanto que Sérgio Roberto Cardoso da Cruz e Fernando Rogério Diniz ocupam a suplência.
O evento também deu posse aos conselheiros de administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal – SESCOOP/DF, Cleusimar Alves de Andrade e Edivaldo Alves de Oliveira, representantes de cooperativas; Elza Lopes Cançado, representante do SESCOOP Nacional; e Genilson Firmino de Queiroz, representante dos trabalhadores em cooperativas. Arcênio Chervinski, Maria Telma Galletti, Geraldo Lopes da Silva Filho e Susan Miyashita Vilela assumiram os cargos como suplentes.
Meire Lúcia Gomes Monteiro Mota Coelho, Leopoldo Rodrigues e Jorge Luiz Moreira foram empossados como conselheiros fiscais titulares, e Juliano de Andrade Almeida, Maurício Severino de Rezende e Francisca Cláudia Matias como suplentes.
Após a posse dos novos membros, foi realizada uma homenagem solene aos conselheiros do Sistema OCDF-SESCOOP/DF que participaram do mandato entre 2018 e 2022 com a entrega de placas de homenagem.
Compareceram à solenidade o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro; o deputado distrital e presidente da FrenCoop/DF, Roosevelt Villela; o superintendente de desenvolvimento do Centro-Oeste, Nelson Vieira Filho; o presidente da Confederação Nacional de Transporte Cooperativo (CNT- COOP), Evaldo Moreira de Matos; o secretário executivo de Agricultura do Distrito Federal, Luciano Mendes; o presidente da Associação Comercial do DF, Fernando Brites; a gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Mota; o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), Elissandro Noronha; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), Fernando Cesar Ribeiro; e Fernando Pires, representando a deputada federal Bia Kicis.
Chegou ao fim, no último sábado, 21 de maio, a edição 2022 da AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados. O evento, organizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF) reuniu, ao longo de cinco dias, aproximadamente 135 mil pessoas e 520 expositores no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, reforçando o potencial agrícola do Distrito Federal e também os princípios que sustentam o cooperativismo na região.
Esse trabalho em prol do fortalecimento foi desempenhado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Apoiador da feira desde a sua primeira edição, em 2008, a organização mais uma vez marcou presença e montou um estande especialmente planejado para difundir o cooperativismo.
A programação do espaço teve início contemplando o público infantil. Ao todo, 900 crianças passaram pelo estande, assistiram palestras sobre reciclagem e os princípios do cooperativismo, bem como vídeos sobre essa filosofia de vida que influencia a rotina de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Desse modo, as crianças puderam assimilar, de uma maneira lúdica, a real essência do cooperativismo.
A programação elaborada pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF também atraiu mais de 600 pessoas, que puderam conferir uma exposição com produtos de cooperativas locais.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, comemorou a intensa movimentação no espaço, bem como o sucesso do trabalho desempenhado pela instituição ao longo dos cinco dias da feira. Ele destacou também a forma como o cooperativismo vem se consolidando e se apresentando como uma solução viável para desafios e incertezas, estando posicionado como um peça importante na engrenagem que movimenta a economia global. “As cooperativas veem ocupando um espaço muito importante, viabilizando conquistas para produtores rurais e também para os demais setores da sociedade”, afirmou.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, visitou a feira durante a tarde de sexta-feira, 20, e aproveitou a oportunidade para conversar com dirigentes de cooperativas brasilienses. Na ocasião, o chefe do sistema cooperativista nacional elogiou a organização da AgroBrasília, lembrou que as maiores feiras agropecuárias que estão ocorrendo no Brasil são organizadas por cooperativas e reiterou que o movimento vem galgando espaço no Brasil ano após ano. “É um momento extraordinário para se ter o cooperativismo sendo apresentado para a população, mostrando sua força, sua pujança. A AgroBrasília é uma vitrine importantíssima da qual o cooperativismo não pode estar ausente de maneira alguma”, explicou Márcio.
A edição 2022 representou a retomada presencial da feira, promovida pela última vez no ano de 2020 em um formato totalmente digital, em virtude da pandemia provocada pela covid-19.
Além de reunir milhares de pessoas, a feira voltou a se posicionar como uma das maiores realizações do agronegócio no país, com um volume de negócios estimado em R$ 3 bilhões, cifra que representa um recorde. Os resultados em números, segundo a organização, serão observados ao longo dos próximos seis meses.
Solenidade em homenagem à AgroBrasília
Na tarde de sexta-feira, quarto dia de realização da feira, mais de 200 pessoas lotaram o auditório Buriti, localizado dentro do Parque Tecnológico, para participarem de uma Sessão Solene alusiva à 14ª edição da AgroBrasília. A cerimônia foi uma iniciativa do deputado Roosevelt Vilela e enobreceu o trabalho desempenhado por diversas personalidades em prol do desenvolvimento rural do DF.
Também presidente da Frente Parlamentar de Agricultura, Pecuária e Hortifrutigranjeiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Frente Parlamentar do Cooperativismo do DF, o deputado Roosevelt Vilela deu início à realização elencando as contribuições do legislativo local para o avanço da atividade rural no território brasiliense.
Em pouco mais de três anos de mandato, o parlamentar destinou mais de R$ 10 milhões para o setor, sendo que, deste valor, R$ 1 milhão foi para a realização da AgroBrasília. Ao longo da solenidade, Roosevelt reforçou a importância desta feira, que é voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, sendo um espaço de integração, tecnologia, troca de conhecimento e realização de grandes negócios. “A feira é uma oportunidade da população do DF conhecer a magnitude e força do agro em nossa cidade. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que 70#$-$#do nosso território é composto por áreas rurais, além do setor ser responsável por gerar milhares de empregos e levar comida à nossa mesa”, enfatizou.
Ao fim da sessão, mais de 50 personalidades do setor agropecuário foram homenageadas durante a solenidade com uma Moção de Louvor. Para entregar a honraria, participaram diversas autoridades, como o presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente; a deputada federal Bia Kicis; o senador Izalci Lucas; o secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles; o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Tollstadius Leal; o presidente da FAPE/DF, Fernando Ribeiro; o presidente da Coopa/DF, José Guilherme Brenner; o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto; e o chefe geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto.
Casa do Cooperativismo
Nos próximos meses, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF iniciará a construção de uma estrutura definitiva no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. O espaço, já batizado como a “Casa do Cooperativismo”, será erguido em um terreno de aproximadamente 500m² em frente à praça central do Parque Tecnológico, e terá como missão apoiar o fortalecimento do cooperativismo durante a realização da feira e também estreitar as relações entre o sistema e as cooperativas brasilienses.
O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci ocupa uma área total estimada em 500 mil m² e está localizado às margens do da BR 251, KM 5, sentido Brasília/DF – Unaí/MG.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF realizou, na tarde do último dia 19 de maio, o terceiro dia da AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados, a primeira edição do Encontro do Ramo Agropecuário do Distrito Federal. O evento aconteceu no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD/DF, e reuniu dirigentes do sistema cooperativista brasiliense, além de membros das cooperativas agropecuárias que atuam na região.
Especialistas do setor foram convidados pelo Sistema para trazer os conteúdos mais relevantes e atuais sobre o desenvolvimento rural do Distrito Federal. O diretor do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Ministério da Agricultura (DEFIN/MAPA), Wilson Vaz de Araújo, foi o primeiro a se apresentar e esmiuçou como funcionam atualmente as políticas de financiamento, em especial, a situação do Plano Safra. Wilson lembrou que as demandas das cooperativas relativas a esse planejamento foram apresentadas e debatidas com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, no início do mês, e pontuou que a pasta tem trabalhado para formular uma política que favoreça ainda mais o crescimento rural brasileiro.
Na sequência, o público pôde conferir uma apresentação sobre acesso a mercados, ministrada pelo diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso aos Mercados do Ministério (DECAM/MAPA), Márcio Madalena, bem como um panorama do cenário do cooperativismo agropecuário no Brasil, apresentado pelo coordenador do Ramo Agro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), José João Prieto.
Márcio Madalena parabenizou o Sistema OCDF pela organização do encontro e destacou a importância de facilitar o acesso das cooperativas ao mercado de compras institucionais. “A OCDF desenvolve uma participação importante nessa retomada que estamos vivendo em nosso país. Vim até aqui, hoje, não apenas para apresentar a importância das cooperativas nesse universo, mas para provocar um movimento no setor. Fomos correspondidos e, em breve, vamos organizar eventos de compras institucionais para inserir ainda mais as cooperativas brasilienses neste cenário”, disse ele.
José Prieto também exaltou a realização do encontro e comentou que o cooperativismo do ramo agropecuário e de outros ramos têm muito a crescer no DF e na região Centro-Oeste, continuando a colaborar com o desenvolvimento rural do país nos próximos anos. “É uma região que reúne todas as condições de prosperar e evoluir. Esse resultado, no entanto, passa pela capacidade de organização, e nada melhor que o cooperativismo para viabilizar esse cenário.” O coordenador ainda ressaltou a capacidade de crescimento do cooperativismo do DF e a importância da OCDF nesse progresso: “levando em consideração as situações de outras localidades do nosso país, podemos sim projetar que o cooperativismo do DF continuará a crescer tanto no ramo agro quanto em outros ramos, e a OCDF tem desempenhado um papel preponderante para que essa evolução ocorra da forma mais organizada possível”, explicou.
Presidente da CooperUnium, a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal, e diretor administrativo da OCDF, Ivan Engler encerrou o encontro falando sobre alternativas para redução de custos de produção no campo e incentivando as cooperativas a se unirem em prol da produção local de fertilizante mineral orgânico. Uma das soluções apresentadas foi a utilização da cama de frango e/ou o lodo de esgoto sanitário fornecido pela Caesb, substância rica em matéria orgânica e nutrientes, e com potencial para aproveitamento agrícola.
Ivan comentou sobre a realização do encontro, algo, segundo ele, necessário há algum tempo. “Aqui reunimos representantes da maioria das nossas organizações que integram o ramo agropecuário e abordamos temas que conversam com o que o pequeno produtor rural lida em sua rotina diária no campo.” Ele também destacou a importância da abordagem desses assuntos para o fortalecimento da produção agrícola familiar: “são assuntos necessários para a sustentação da produção da agricultura familiar em nosso território. Aproveitamos essas oportunidades para incentivar a união desses produtores a fim de futuramente começarmos a produzir fertilizante orgânico mineral no DF e evitarmos a dependência do mercado europeu”, explicou.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, avaliou positivamente o encontro aproveitando a realização da AgroBrasília. “O nosso objetivo foi totalmente atendido. Precisamos levar informações importantes, que façam sentido e que possam agregar, no dia a dia dos dirigentes, subsídios relevantes para que cada uma das cooperativas possa desempenhar suas atividades da melhor maneira possível.”
Atualmente, o DF conta com o trabalho de nove cooperativas classificadas no ramo agropecuário. Juntas, segundo dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2021, essas organizações reúnem 998 cooperados e geram 232 postos de trabalho.
O Sistema OCB prestigiou a AgroBrasília 2022 na última semana. O evento realizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), ocorreu entre os dias 17 e 21 de maio e contou com a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas e do coordenador do ramo Agro, João Prieto.
Freitas visitou a feira na sexta-feira (20) e destacou a importância do protagonismo do cooperativismo na organização do evento. “Uma feira com esta magnitude só nos indica que estamos no caminho certo. Aqui as cooperativas podem facilmente encontrar oportunidades e tecnologias para alavancar seus negócios. Certamente nossa filosofia será ainda mais evidenciada, o que aumentará a procura por nossos serviços e produtos”, afirmou.
Prieto, por sua vez, foi responsável pela apresentação da palestra O Cenário do Cooperativismo Agropecuário no Brasil, no painel Encontro do Ramo Agropecuário, realizado na quinta-feira (19). Foram abordados temas como financiamento rural, números atuais do segmento, mercado de compras governamentais e fertilizantes.
De acordo com a apresentação, as cooperativas agropecuárias são responsáveis por 53#$-$#da produção de grãos no país. “Para se ter uma ideia, das 4,8 mil cooperativas vinculadas a OCB, 1.173 são do setor. Além disso, dos mais de 450 mil empregos gerados pelo cooperativismo no Brasil, mais de 220 mil são do agro”, destacou Prieto.
O coordenador reafirmou também a importância do modelo de negócios cooperativista no que diz respeito ao fomento à tecnologia, assistência técnica e extensão rural. “Temos cerca de 9 mil técnicos. Este número está acima de 25-, se comparada a outros modelos de negócios no Brasil”.
A feira
A AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. O evento serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestra e cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. Realizada desde 2008 pela Coopa-DF, a feira conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (SEAGRI-DF), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (EMATER-DF) e da Central de Abastecimento do Distrito Federal (CEASA-DF).
O ministro da Agricultura, Marcos Montes, reforçou, nesta quarta-feira (25), em reunião na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR), que para o Brasil ter um Plano Safra 2022/23 robusto, similar ao vigente, o orçamento precisará ser de R$ 330 bilhões para investimentos e R$ 23 bilhões para a equalização de taxas de juros.
“Esse ano precisamos crescer substancialmente com Plano Safra 2022/23. A inflação subiu muito e os arranjos do Plano Safra atual foram feitos exatamente por conta da taxa de juros que subiu de 2,75#$-$#para a mais de 12-. Além disso, temos o custo de produção que está cada vez maior também”, disse o ministro.
Montes afirmou que está trabalhando para conseguir um Seguro Rural que alcance valores em torno de R$ 2 bilhões, bem como para que o montante seja obrigatório. “A Lei Orçamentária Anual é discricionária e fica sujeita a contingenciamento. A gente precisa ter um plano de ação para estimular o produtor a entrar no seguro”, acrescentou.
Os recursos, segundo o ministro, serão utilizados para atender programas como o de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), operações de custeio e de comercialização de produtos agropecuários, e de investimento rural e agroindustrial.
“Já tivemos algumas reuniões com o Ministério da Economia, Banco Central, parlamentares e com representantes do Sistema OCB e CNA para fazermos um Plano Safra mais robusto e continuarmos produzindo, principalmente, focados na agricultura familiar”, completou.
A Junta de Execução Orçamentária (JEO), do Ministério da Economia, anunciou, na última sexta-feira-feira (20), a suplementação de mais R$ 1,1 bilhão para reabertura das contratações no Plano Safra atual (2021/22), suspensas desde fevereiro. No início deste mês também foi sancionado o PLN 1/2022, que destinou mais R$ 868,5 milhões para equalização de juros no crédito rural.
As demandas do cooperativismo relativas ao Plano Safra 2022/23 foram apresentadas ao ministro Marcos Montes e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no último dia 1920. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou, entre outros pontos, a importância de se manter a atual arquitetura do crédito rural e o aumento de volume de recursos para o financiamento.
Para isso, salientou a necessidade de se ampliar os percentuais de exigibilidade de aplicação no crédito rural por parte das instituições financeiras e a garantia de recursos orçamentários adequados direcionados à equalização das taxas juros.
“Precisamos fortalecer os canais que viabilizam nosso processo de produção para que possamos ter uma agropecuária cada vez mais crescente e sustentável. Precisamos construir juntos alternativas para continuar alavancando o agronegócio no intuito de produzirmos alimentos de qualidade e a preços justos ao nosso consumidor, além de mantermos nosso protagonismo como peça fundamental para a segurança alimentar global”, ponderou o presidente.
Já a superintendente Tânia Zanella, pontuou que a pauta apresentada pelo movimento cooperativista é efetiva para a formulação de um plano agrícola e pecuário mais equânime. “Este é um ano complexo onde a escassez de recursos se torna cada vez mais evidente. No entanto, sabemos que nossas cooperativas, que representam 54#$-$#da produção agrícola, necessitam de um plano agrícola e pecuário mais justo e igualitário”.
Essencialmente, o cooperativismo tem a face humana e o ser humano se percebe na identidade cooperativa ao colocar em prática a sua essência.
É intrínseco ao ser humano exercer a prática da cooperação e isso se manifesta em quase todos os momentos da nossa vida, nas pequenas e corriqueiras atividades familiares, em nosso trabalho, nas alianças estratégicas das grandes corporações e até mesmo nas nações, ao se unirem em blocos continentais e econômicos.
Podemos creditar a nossa sobrevivência, nos primórdios da humanidade, à capacidade de unir esforços para vencer as adversidades impostas pelo ambiente hostil, cercado de ameaças e com escassos recursos.
A cooperação, inerente à essência do ser humano, tendo como objetivo o alcance de propósitos comuns, passa a se tornar um processo organizado com o surgimento do cooperativismo.
O modelo cooperativista, que traz na sua essência princípios e valores, estabelece uma correlação com a identidade humana, que tem, na prática de valores e princípios morais e éticos, o alicerce que sustenta a estrutura da nossa sociedade.
Dessa forma, com linhas orientadoras simples, sintetizadas nos sete princípios, o cooperativismo se consolidou e está presente no mundo há quase dois séculos.
A palavra princípio tem origem do latim principĭum, que significa “origem", "causa próxima", ou "início”. Os princípios cooperativistas estabelecem um conjunto de diretrizes que orientam o funcionamento das cooperativas, tal como as pessoas se orientam por valores e princípios fundamentais em sua conduta social.
A aplicação do modelo cooperativista nasce da carência das pessoas em suprir alguma necessidade que individualmente seria inviável e que, cooperando informalmente, seria inexequível. Dessa maneira, o cooperativismo se distingue como a forma organizada de promover a cooperação entre as pessoas e tem a cooperativa como a entidade, personalidade jurídica, que, seguindo os preceitos estabelecidos pelos princípios conceituais do cooperativismo, coloca em prática o exercício da cooperação, atendendo e suprindo as necessidades das pessoas que voluntariamente se unem.
Essa união estabelece um pacto de cooperação cujo objetivo maior é o interesse coletivo em detrimento ao interesse individual, resultando na redução dos custos, no ganho do poder de barganha e, consequentemente, no aumento da competitividade.
Ao analisarmos que o exercício da cooperação, no ambiente da cooperativa, está alicerçado em relações pessoais de confiança e solidariedade, que promovem a coesão associativa, percebemos mais uma correlação entre a essência do cooperativismo e a essência do ser humano.
Evidente que aqui não estamos abordando a dicotomia entre o que motiva o comportamento cooperativo e o comportamento competitivo, próprios do ser humano, que se estabelecem nas relações negociais e sociais dos associados e suas cooperativas, mas sim os aspectos intrínsecos à essência do cooperativismo e do ser humano em uma abordagem conceitual que os identifica e aproxima.
Ao revisitarmos alguns pensadores e teóricos que deram origem à filosofia cooperativista, como Owen, Fourier, Buchez, Blanc, King, percebemos um conteúdo humanitário, tendo como base a preocupação com o bem-estar social, valorizando o que hoje poderíamos denominar de relação ganha-ganha, protagonizada pelo cooperativismo.
Enfim, podemos divagar sobre a essência que permeia as bases cooperativistas e suas intrínsecas relações com os sentimentos e a essência do ser humano e chegar a múltiplos entendimentos. No entanto podemos afirmar que o cooperativismo tem se mostrado, principalmente nos dias atuais, como o modelo de negócios que mais reflete a face humana.
Remy Gorga Neto
Presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF
Quente, gelado, com ou sem açúcar, na sobremesa ou em receitas sofisticadas. O café, bebida mais tradicional do Brasil, tem um dia específico no calendário nacional para chamar de seu. Comemorado no dia 24 de maio, data que marca o início da colheita nas principais regiões de plantio do grão no país, o café é também um dos principais produtos do cooperativismo agrícola.
A data é comemorada desde 2005, a partir de uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), e busca resgatar a história da bebida consumida por 9 em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos, segundo dados da própria associação. Atualmente, mais de 1,8 milhão de hectares são dedicados ao cultivo do grão no país. Além disso, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o estado de Minas Gerais concentra a maior parte das fazendas cafeeiras.
E quando o assunto é cooperativismo, os números do setor também são significativos. Segundo o último Censo Agro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54,8#$-$#do café produzido no Brasil é proveniente de produtores rurais cooperados. Além disso, segundo dados do Sistema Desempenho, o faturamento das seis principais cooperativas brasileiras do setor é superior a R$ 5 bilhões.
São pelo menos 97 cooperativas de café registradas no Sistema OCB. A Cooxupé é considerada a maior cooperativa de café do mundo. Um dos grandes diferenciais das cooperativas é que, além de gerar emprego e renda, elas promovem o desenvolvimento econômico e o bem-estar social aos cooperados.
Curiosidades
Quando consumido com moderação, o café pode ser um importante aliado para aumentar os níveis de concentração;
O café é a segunda bebida mais consumida no mundo (em primeiro lugar está a água);
A cafeína (nas doses certas) ajuda a evitar a depressão e o mau humor;
A borra de café pode ser usada como adubo para plantas;
Acredita-se que o café surgiu por volta do século IX, na Etiópia.
A fim de estreitar ainda mais os laços entre o Sistema e as Cooperativas, a direção do Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu a visita de sua equipe de colaboradores à sede da Central Rede Alternativa – Central das Cooperativas de Trabalho de Catadores do Distrito Federal e Ride-DF, situada em Ceilândia Norte, onde também funciona a cooperativa Recicle a Vida.
Na visita, ocorrida na última quinta-feira (12), foi possível conhecer a história da cooperativa e todas as suas instalações, bem como compreender as etapas que envolvem a separação de resíduos. Os colaboradores também puderam perceber, in loco, a importância das atividades desempenhadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF, bem como a importância do seu próprio trabalho como membro do movimento cooperativista
“Quem trabalha na parte operacional, financeira, administrativa, por exemplo, não tem a possibilidade de vivenciar o dia a dia das cooperativas. O objetivo foi mostrar a realidade do trabalho dos gestores e dos cooperados, e como a atuação de cada membro de nossa equipe impacta lá na ponta, em melhorias e no desenvolvimento da cooperativa.” afirma Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
A mesma percepção teve Patrícia Barbosa, analista de cooperativismo e monitoramento do SESCOOP/DF. “Foi bem legal conhecer a trajetória da cooperativa e entender melhor a importância de nossa atividade. O SESCOOP tem um papel notável na profissionalização da gestão, nos cursos ofertados, e no apoio às visitas técnicas”, afirma Patrícia. “ É muito bom saber que, em tudo isso que vimos hoje, tem um dedinho do SESCOOP e da nossa atuação”, completou.
Já o presidente da Cooperativa Recicle a Vida, da Central Rede Alternativa, Cleusimar Andrade, que é também conselheiro do SESCOOP/DF, ressaltou o papel fundamental do Sistema para o amadurecimento das cooperativas. “O SESCOOP/DF tem sido um parceiro muito importante. Foi uma ideia extraordinária virem aqui conhecer a nossa realidade, ver como uma cooperativa de catadores funciona. Para nós foi motivo de grande satisfação”, enfatiza o dirigente.
A intenção da OCDF-SESCOOP/DF é promover, a partir de agora, visitas periódicas em cooperativas da região - de todos os ramos -, para que seus colaboradores possam compreender melhor a importância de sua atuação dentro do Sistema.
Representantes do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e de cooperativas agropecuárias da capital estiveram reunidos com a secretaria de Estado de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, para tratar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O encontro ocorreu na última semana de abril e contou, também, com a participação do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) na Câmara Legislativa, deputado Roosevelt Vilela.
Ao longo do encontro, foi discutida a necessidade e urgência do reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos firmados entre cooperativas e a Secretaria, que garante o fornecimento de alimentos da agricultura familiar para merenda escolar, tendo em vista que, nos últimos anos, houve um aumento exorbitante nos preços dos fertilizantes e produtos usados para a produção agrícola das cooperativas. O deputado Roosevelt Vilela reafirmou, ao fim do encontro, o seu compromisso com o cooperativismo brasiliense, a fim de garantir a sobrevivência e o fortalecimento destas cooperativas, bem como assegurar o alimento da merenda escolar para os alunos das escolas públicas do DF.
Participaram do encontro, representando o Sistema OCDF-SESCOOP/DF, o vice-presidente da organização, Alexandre Machado, o assessor de relações institucionais, Leopoldo Rodrigues, e também o diretor financeiro e presidente da Cooperativa De Agricultura Familiar Mista Do Distrito Federal (Coopermista), Ivan Engler. Por parte da Secretaria, além da titular da pasta, estiveram presentes o secretário-executivo, Isaías Aparecido e a diretora de alimentação escolar, Fernanda Mateus.
As demandas das cooperativas relativas ao Plano Safra 2022/23 foram debatidas com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, nesta segunda-feira (2). O encontro contou com a participação do presidente e da superintendente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Tânia Zanella, das lideranças e dirigentes do cooperativismo brasileiro, além dos secretários do órgão, Guilherme Soria Bastos (Política Agrícola) e Wilson Vaz de Araújo (Política de Financiamento do Setor Agropecuário).
Tânia Zanella pontuou que a pauta apresentada pelo movimento cooperativista é efetiva para a formulação de um plano agrícola e pecuário mais equânime. “Este é um ano complexo onde a escassez de recursos se torna cada vez mais evidente. No entanto, nós do Sistema OCB sabemos que nossas cooperativas, que representam 54#$-$#da produção agrícola, necessitam de um plano agrícola e pecuário mais justo e igualitário”.
Ainda segundo a superintendente, os pilares que sustentam as propostas do cooperativismo também serão discutidos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos, e com os deputados e senadores da Frente Parlamentar do Cooperativismo e da bancada da Agricultura.
Entre os temas abordados na reunião estão o aumento do volume de recursos, a elevação das exigibilidades, a manutenção da atual estrutura de crédito rural e a ampliação de recursos para equalização da taxa de juros do crédito rural. Os pleitos diversos das cooperativas das diferentes regiões do país foram reforçados para o ministro Marcos Montes pelos representantes das unidades estaduais presentes ao encontro.
Os secretários do Mapa ponderaram que o desbloqueio das linhas do Plano Safra 2021/22 avançaram com a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/22, que autorizou crédito suplementar de mais de R$ 800 milhões. Eles destacaram, porém, que há desafios importantes a serem vencidos em relação ao Plano Safra 2022/23.
Foi oficialmente aberta nesta terça-feira, 17 de maio, a edição 2022 da AgroBrasília. A Feira Internacional dos Cerrados, como também é conhecido o evento, acontece até o próximo sábado, 21, e conta com a participação do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, que montou uma estrutura visando fortalecer a cultura do cooperativismo no Distrito Federal.
Durante o primeiro dia, a programação do espaço esteve focada no público infantil. Cerca de 270 crianças passaram pelo estande montado pelo Sistema OCDF - SESCOOP/DF e assistiram a palestras sobre reciclagem e os princípios do cooperativismo, bem como a vídeos sobre essa filosofia de vida que influencia a rotina de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. As crianças também interagiram, durante a visita ao estande, com os colaboradores do SESCOOP/DF.
A catadora Maria Neide, cooperada da Recicle a Vida, uma das cooperativas associadas à Central Rede Alternativa, falou sobre reciclagem com as crianças e disse estar surpresa em poder participar da AgroBrasília e partilhar conhecimento. “Eu me surpreendi com as crianças. Elas têm uma vibração muito forte, participaram grandiosamente. Foi um trabalho excelente e especial o que fizemos aqui”, analisou ela.
A estudante Maria Vitória, da Classe Itapeti, foi uma das centenas de visitantes que passou pelo espaço durante o primeiro dia da feira e garante ter aprendido que a preservação do meio ambiente e a construção de um mundo mais sustentável depende do envolvimento de toda a sociedade. “Eu aprendi que a gente pode usar garrafinhas, latinhas e reutilizar para não poluir o meio ambiente e os rios. Nós devemos ajudar o nosso planeta”, disse ela.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, comemorou a movimentação intensa no espaço e falou sobre a expectativa de difundir ainda mais os princípios do cooperativismo durante a realização da feira. “Depois de dois anos sem a realização presencial da AgroBrasília, o pessoal está muito animado. Nós estaremos aqui, no estande do Sistema OCDF, durante toda a semana, com uma programação diversa para aqueles que quiserem conhecer mais sobre o cooperativismo”, declarou.
A AgroBrasília é promovida desde 2008 pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF). O evento ocorre no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, espaço localizado às margens do km 5 da BR-251, entre 9h e 17h, com entrada gratuita.
As pautas prioritárias do movimento cooperativista para 2022 foram apresentadas no evento de lançamento da Agenda Institucional, em Brasília, nesta quarta-feira (27). Estiveram presentes autoridades como o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos; ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes; o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o vice-presidente do Congresso Nacional, Marcelo Ramos; o diretor do Banco Central, Otávio Damaso; a ex-ministra e deputada Tereza Cristina; o presidente da Frencoop, Evair de Melo; além de outros parlamentares e parceiros institucionais do Sistema OCB.
“Reconhecemos os avanços conquistados no ano passado e reforçamos que cooperativismo é movimento, então, há muito o que ser feito para trazer ainda mais benefícios à sociedade. Somos um instrumento para que novas oportunidades sejam estabelecidas e pretendemos contribuir, cada vez mais, com a agenda estratégica do país. Pretendemos continuar a construir, junto com os Três Poderes da República, as políticas públicas que fortalecem o cooperativismo e seus princípios o que, por consequência, gera mais oportunidades e prosperidade para o Brasil”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O site oficial da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022 reúne as demandas das mais de 4,8 mil cooperativas brasileiras e detalha os principais temas acompanhados pelo Sistema no Legislativo, Executivo e Judiciário. São 44 temas de impacto do setor, sendo sete destaques prioritários que irão guiar a atuação do Sistema OCB. Veja abaixo a pauta mínima do cooperativismo brasileiro.
Ato Cooperativo - O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo que está previsto na Constituição de 1988, ainda aguarda regulamentação. O dispositivo que pode impedir a duplicidade de tributação, tanto na cooperativa como dos cooperados, pode ser incluído no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19, que trata da Reforma Tributária e aguarda análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado. “Conseguimos um avanço importante junto ao relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA), que, com certeza, será ratificado na Comissão de Justiça e no Plenário, avalia Márcio Lopes de Freitas.
Telecomunicações - A prestação de serviços de telecomunicações por cooperativas (Projeto de Lei 8.824/17) é outra demanda prioritária do setor que aguarda o aval do Senado, após sua aprovação na Câmara dos Deputados. O autor da medida é o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES). Segundo ele, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2017, aponta que mais de 11 milhões de domicílios em todo o país não têm os serviços de telecomunicações disponíveis em suas localidades, mesmo que as pessoas possam pagar pelo acesso à banda larga fixa ou móvel (3G ou 4G). O modelo cooperativista está pronto para levar Internet à estas áreas e aguarda apenas a segurança jurídica para prestar esses serviços.
“A distribuição geográfica desta demanda se assemelha com o contexto do acesso à energia elétrica na década de 1970, onde grandes áreas do interior do país não tinham acesso ao serviço, limitando e comprometendo o desenvolvimento econômico e social destas regiões. Essa realidade foi alterada graças à união de pessoas que encontraram no cooperativismo uma maneira eficiente de ter acesso à energia elétrica. Com as telecomunicações não será diferente”, afirma o parlamentar.
Crédito - Também em tramitação no Senado, o Projeto de Lei Complementar 27/20, que atualiza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (Lei Complementar 130/09) é considerado essencial para garantir um ambiente de negócios mais seguro e permitir que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos e serviços com mais agilidade e modernidade, bem como atender cada vez mais a demanda por crédito de micro, pequenas e grandes empresas.
“É fundamental buscar a modernização da Lei para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor de desenvolvimento do país. A alteração vai potencializar o crescimento e gerar a formação do desenvolvimento nos mais diversos ambientes e particularidades”, explica o deputado Arnaldo Jardim (SP), autor da proposta e coordenador do ramo crédito da Frencoop.
Recuperação judicial – O projeto de Lei 815/22, apresentado recentemente pelo deputado Hugo Leal (RJ), também integrante da Frente, é mais uma demanda do cooperativismo. A proposta prevê a reorganização das sociedades cooperativas para permitir o uso de procedimentos de recuperação judicial e extrajudicial como ocorre com as empresas em geral, mas respeitando o modelo societário cooperativista. “As cooperativas já contam com desvantagens competitivas e estão desprotegidas em razão da impossibilidade de utilizar esses procedimentos”, explica Leal.
Ainda segundo o parlamentar, o tratamento precisa ser diferenciado. “A sociedade cooperativa apresenta características específicas. Então, nada mais justo que criarmos procedimentos respeitando suas peculiaridades, com estímulo econômico e sem trazer insegurança aos credores e aos próprios cooperados”.
Crédito Rural - As cooperativas têm consolidado, ano após ano, sua relevância na produção agropecuária brasileira. Para que o setor possa continuar se desenvolvendo, é fundamental a manutenção do Sistema Nacional de Crédito Rural e do funcionamento da atual arquitetura da política agrícola, voltada ao financiamento das atividades do produtor rural. Para o Plano Safra de 2022/2023, o foco está na garantia de funding para as operações de custeio e investimento e na garantia de recursos suficientes para a adequada operacionalização do seguro rural.
Seguros - O Sistema OCB defende também a ampliação das possibilidades, legais e regulatórias, da participação do cooperativismo no setor de seguros. Além de ser um novo modelo de negócios, o cooperativismo poderá ser protagonista em políticas de acesso a produtos e serviços locais a preços mais competitivos.
O Sistema OCB mantém diálogo constante com o Ministério da Economia e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), principais atores do setor, a fim de comprovar a importância da proposta. “No mercado de seguros mundial existem 5,1 mil cooperativas, distribuídas em 77 países e com mais de 900 milhões de segurados. Em ativos os números alcançam quase USD 9 trilhões e representam 27#$-$#do mercado, gerando mais de 1 milhão de empregos, segundo dados da ICMIF (Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos)”, explica Márcio Lopes de Freitas.
Licitações - A participação das cooperativas de trabalho em processos de licitação completa as sete principais demandas da agenda institucional 2022. Há um plano elaborado pelo Sistema OCB com frentes de atuação institucional nos Três Poderes como, por exemplo, o Grupo de Trabalho que trata do tema; a elaboração de materiais informativos; e pareceres e defesas com jurisprudência favoráveis às cooperativas.
“Nosso objetivo é continuar buscando o reconhecimento das cooperativas como modelo de negócio sustentável e capaz de contribuir para a elevação do status socioeconômico dos seus cooperados e impactar a vida de milhares de pessoas através dos valores e princípios do cooperativismo nas contratações públicas”, afirma o presidente Márcio.
Confira a cobertura completa do evento de lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo no canal do Sistema OCB, no Youtube.
As mais de 4,8 mil cooperativas vinculadas ao Sistema OCB ganharam reforço em defesa de suas pautas no Congresso. Os senadores Carlos Fávaro (MT), Carlos Portinho (RJ) e Fábio Garcia (MT) aderiram à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), nesta semana.
O colegiado, que atua para fortalecer as pautas de interesse do movimento cooperativista desde 1986, conta agora com 309 parlamentares sendo 270 deputados e 39 senadores. O foco principal da Frente, no que diz respeito às deliberações, é a inclusão do Ato Cooperativo na Reforma Tributária (PEC 110/19), que está pronta para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado.
“Nós, do Sistema OCB, só temos a agradecer à sinergia significativa que a Frencoop tem promovido entre os Três Poderes, dirigentes e entidades em defesa do cooperativismo. Fica cada vez mais claro que o movimento cooperativista não tem cores partidárias, mas sim o trabalho solidário em busca do desenvolvimento econômico com justiça social. Estamos muito satisfeitos com a chegada dos senadores Carlos Fávaro, Carlos Portinho e Fábio Garcia. Tenho certeza de que terão excelente atuação junto à Frente, principalmente na defesa do Ato Cooperativo, que está em análise no Senado”, destacou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
O senador Fábio Garcia (MT) afirmou que sua adesão está “alinhada com a necessidade de aprovarmos no Congresso Nacional as matérias de maior interesse aos sistemas cooperados e vai ao encontro desta vontade do povo brasileiro e, sobretudo do meu estado de Mato Grosso, de ver suas cooperativas prosperarem”.
Ele ressaltou ainda que o cooperativismo no país vai além de ser um instrumento relevante na geração de emprego e renda. “Acredito no cooperativismo não só como meio de negócios, que cria instrumentos para competir em um ambiente cada vez mais disputado, mas como uma filosofia de vida que busca melhores oportunidades para todos”.
O senador Carlos Fávaro (MT) reforçou seu apoio ao movimento coop. “O cooperativismo tem e sempre terá o meu apoio. É a forma mais efetiva de dar competitividade aos pequenos e médios em qualquer setor da economia. Sinto-me feliz em fazer parte desta Frente e o movimento cooperativista pode ter a certeza de que terá em mim um parceiro”.
O senador Carlos Portinho (RJ), por sua vez, afirmou que já investe seu mandato na formação de arranjos cooperativos em diversos municípios do Rio de Janeiro. “A Frente será para melhor atender as demandas desse setor no Congresso. Em especial, tenho buscado incentivar as regiões produtoras do setor alimentício, que são tão importantes no interior do Rio de Janeiro”.
Ainda segundo Portinho, “o cooperativismo precisa ser defendido porque é uma forma de empreendedorismo coletivo onde se compartilha o risco e, mais importante, os resultados. Além disso, acredito que o desenvolvimento do Rio de Janeiro deve ter como pilar a organização das cooperativas e colocar esses ativos para funcionar em favor da produção e do nosso estado”.
O Projeto de Lei 912/2022, apresentado pelo deputado Neri Geller (MT) na primeira quinzena deste mês de abril, para propor alterações na aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), atende a uma demanda importante para o cooperativismo e contou com o apoio do Sistema OCB e das cooperativas de crédito na apresentação dos insumos necessários para a sua elaboração.
“Nosso objetivo é poder oferecer mais oportunidades de crédito para nossos cooperados, contribuindo cada vez mais com o desenvolvimento econômico e social das localidades onde atuamos”, afirma o presidente do Sistema, Márcio Lopes de Freitas.
Para Neri Geller, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o FCO precisa ser descentralizado. “Acreditamos que o fluxo da operacionalização do FCO precisa ser descentralizado e destinado para financiar atividades que promovam a inclusão produtiva da região. É lá na ponta que as coisas acontecem e devemos criar mecanismos de desenvolvimento para todas as atividades econômicas, respeitando as peculiaridades de cada local”, afirmou.
Segundo o deputado, o objetivo principal do projeto é dar mais autonomia às cooperativas de crédito, agências de fomento e bancos de desenvolvimento regional para que estes ampliem a oferta de recursos junto aos pequenos e médios empreendedores brasileiros. Neri Geller também destacou, em especial, a importância das cooperativas de crédito para capilarizar o financiamento no interior do país. “Esse é o papel do cooperativismo: a inclusão financeira e o desenvolvimento regional do país”, acrescentou.
O FCO é dividido em duas modalidades, FCO Empresarial e FCO Rural, abastecidas com recursos provenientes de alíquotas de 0,6#$-$#do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como dos retornos dos financiamentos. Os recursos do fundo podem ser pleiteados por produtores rurais e empresas, pessoas físicas e jurídicas, e cooperativas de produção.
“Os limites definidos pelo banco administrador para os agentes operadores são baixos e desproporcionais se comparados aos limites substancialmente maiores que essas mesmas instituições possuem junto a outras entidades, a exemplo do BNDES e de outros agentes financeiros públicos e privados, para aplicações em crédito rural. Os limites fixados para as instituições operadoras são, na maioria das vezes, menores do que o demandado por esses agentes”, explicou o parlamentar.
Dado esse cenário de acesso restrito dos agentes operadores aos recursos do FCO, o deputado destacou que é necessário aprimorar a legislação de regência para que esses recursos cheguem por meio de uma rede mais ampla de aplicadores e com maior celeridade a quem mais precisa desses recursos.
“O aprimoramento da dinâmica de repasses materializará o objetivo primordial do Fundo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o respectivo plano regional de desenvolvimento”, finalizou.
Em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira, 4 de abril, foi oficialmente inaugurada a primeira extrusora de plástico do Distrito Federal. O equipamento, adquirido com apoio do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, será operado na sede da cooperativa Recicle a Vida pela Central Rede Alternativa, em Ceilândia, e irá contribuir com o trabalho de reciclagem de materiais plásticos e para o aumento da renda de catadores das cooperativas que integram a central.
A aquisição do equipamento foi concretizada após a deputada federal Bia Kicis atender a um convite do presidente da OCDF, Remy Gorga Neto, para visitar a cooperativa, uma das filiadas à Rede Alternativa. Na ocasião, a parlamentar pôde conhecer a rotina dos cooperados e como eles realizavam o processo de reciclagem do Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e do polipropileno, materiais largamente utilizados por indústrias como matéria-prima para a fabricação de frascos, tambores, tanques, tubulações, cadeiras plásticas, brinquedos, eletrodomésticos e autopeças, entre outros.
Após a visita, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF articulou junto à deputada a liberação de recursos, por meio de uma emenda parlamentar, para a aquisição da extrusora. Com a verba disponibilizada, R$ 2 milhões de reais, também foram adquiridos um caminhão e 11 caçambas que irão ajudar os cooperados durante o processo de coleta seletiva e reciclagem.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, compareceu à cerimônia, acompanhado de parlamentares e de membros do alto escalão do executivo local, onde comentou sobre a essência do cooperativismo, sua capacidade de promover a união de esforços e assim apresentar melhorias concretas às comunidades em que cooperativas estão inseridas. Ele também falou sobre o apoio à reciclagem no DF. “O que compete a nós, enquanto governo, é dar condições para que essas pessoas desenvolvam cada vez mais o seu trabalho, para que melhorem a sua renda e que possam sustentar seus filhos em condições melhores, com orgulho e dignidade. Da minha parte eu digo: contem comigo. Vou estar sempre ao lado de vocês, buscando cada vez melhores condições de vida”, garantiu Ibaneis.
Também presente à cerimônia, a deputada federal Bia Kicis falou da alegria em saber que o esforço pela destinação da emenda parlamentar será recompensado, contribuindo para a melhoria da renda de centenas de catadores de recicláveis na capital. “Ser parlamentar, estar presente em uma entrega como essa e ver que uma emenda pela qual a gente trabalha tanto se torna uma realidade, é gratificante. Vamos continuar juntos para melhorar ainda mais a vida de cada um de vocês”, afirmou a deputada.
Bia Kicis também aproveitou a oportunidade para informar aos catadores que mais sete caminhões serão entregues às cooperativas de catadores do DF e também a destinação de R$ 750 mil, que serão repassados ao SESCOOP/DF, para a realização de estudos junto às duas centrais de cooperativas, voltados à melhoria do processamento dos materiais recicláveis e agregação de renda.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, comemorou a inauguração da extrusora e falou sobre a conquista. “Hoje é um dia histórico. As cooperativas de reciclagem do Distrito Federal são referências em nosso país e o recebimento desses equipamentos significa que as cooperativas estão subindo mais um degrau no processo de evolução dentro da cadeia produtiva da reciclagem. Conquistas precisam ser valorizadas e, com apoio do Sistema OCDF, do governo local, do SLU e de parlamentares como a deputada Bia Kicis, será possível fazer com que cada vez mais as cooperativas brasilienses possam evoluir no estágio de profissionalização, gerar renda e assim melhorar a vida dos catadores”, disse Remy.
Quem também comemorou a entrega foi o presidente da Cooperativa Recicle a Vida e da Central Rede Alternativa, Cleusimar Andrade. “Somos a primeira cooperativa do DF a ter um equipamento como esse, que vai atender todas as cooperativas do DF e agregar valor ao nosso material. Além dos postos de trabalho e da melhoria na questão do meio ambiente, melhoramos a nossa renda”, reforçou ele.
Participaram da cerimônia o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira; os secretários de Governo, José Humberto Pires, e de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha; os deputados distritais Rodrigo Delmasso, Fernando Fernandes e João Cardoso, entre outras autoridades.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Distrito Federal, SESCOOP/DF, abriu nesta quarta-feira, dia 07/04/2022, o Processo Seletivo Simplificado para contratação de 01 (um) Analista de Planejamento e Projetos de Marketing. Os interessados devem encaminhar currículo para o e-mail
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 02/2022
CARGO: Analista de Planejamento e Projetos de Marketing
TOTAL DE VAGAS: 01 (uma) vaga
REQUISITOS:
- Formação Superior em Marketing, Publicidade e Propaganda ou Relações Públicas, realizada em instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e experiência mínima de 6 (seis) meses em atividades relativas à função.
- Obrigatório conhecimento em Cooperativismo, pacote office, Marketing digital para análises de métricas de resultados e proposição de ações em canais digitais. Plano de mídia. Metodologias ágeis. Planejamento e orçamento. Gestão de projetos. Excel.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES:
Realizar o atendimento, recepcionar e organizar as demandas dos clientes internos e externos da área de Comunicação. Planejar ações estratégicas de comunicação e marketing do cooperativismo e do Sistema OCB. Planejar e executar campanhas offline e online junto aos fornecedores contratados. Propor, coordenar e executar, junto a fornecedores e equipe interna ações, projetos e produtos de comunicação e marketing, tais como briefings, apresentações, eventos, sites, aplicativos e campanhas institucionais. Gerir relacionamento com clientes internos e externos e parceiros. Controlar e fiscalizar contratos com fornecedores. Sugerir e acompanhar ações e projetos de mídia própria, mídia paga, mídia ganha, mídia compartilhada e contratação de influenciadores. Analisar e acompanhar a execução orçamentária da área de Comunicação. Analisar, criar, revisar e acompanhar a performance das ações de comunicação e marketing orientadas para os resultados da instituição. Acompanhar cronogramas para garantir prazos e entregas de execução com todas as áreas envolvidas. Propor, acompanhar e avaliar dados e relatórios de monitoramento disponíveis, incluindo mídia, mídia orgânica, mídias sociais, sites, fale conosco, pesquisas de satisfação e imagem; interpretar métricas e sugerir conteúdos e melhorias a partir das análises feitas. Realizar as demais atribuições inerentes ao cargo.
TIPO DE CONTRATO:
CONTRATO TEMPORÁRIO por até 6 (seis) meses ou até a conclusão do processo seletivo, o que ocorrer primeiro, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e exercerá suas atividades no SESCOOP/DF.
Benefícios: auxílio-transporte; auxílio-alimentação mensal no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais); assistência médica e assistência odontológica (extensivo aos dependentes legais); seguro de vida em grupo.
Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.
Horário de trabalho: das 9h às 12h e 13h às 18h.
Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), as cooperativas brasilienses reelegeram, por unanimidade, Remy Gorga Neto como presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF). O pleito ocorreu de forma presencial nesta sexta-feira, 25 de março, e, além de determinar quem irá ocupar as cadeiras do conselho de administração da OCDF, também definiu os membros dos conselhos fiscal e de ética. No total, 32 cooperativas participaram da eleição, que teve chapa única.
Remy liderou a instituição no quadriênio 2018-2022 e continuará à frente do sistema cooperativista distrital nos próximos quatro anos. Ao fim da assembleia, ele agradeceu às cooperativas pela confiança depositada e disse estar ainda mais empenhado em transformar o cooperativismo em uma realidade cada vez mais concreta no Distrito Federal. Fazem parte do Sistema OCDF-SESCOOP/DF 84 cooperativas.
A chapa capitaneada por Remy, a Somoscoop 22, conta, ainda, com Alexandre de Jesus Coelho Machado, atual vice-presidente da OCDF e presidente da Sicoob Credijustra; Alessandra Alves Lopes, atual diretora administrativa da OCDF; Adélia Queiroz Neri, presidente da Cooperativa de Trabalho e Saúde (Coopcare); e Ivan Engler, presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) e da Cooperativa Central Unium.
Alexandre continuará ocupando a vice-presidência da organização. Alessandra assumirá a diretoria financeira, enquanto Adélia será a responsável pela diretoria de relações sindicais e Ivan pela diretoria administrativa da OCDF.
Os membros do novo conselho da OCDF foram empossados ainda na noite do dia 25, logo após o término da apuração dos votos, realizada pelos membros da comissão que conduziu o processo eleitoral.
Conselhos Fiscal e de Ética
Ao término do pleito também foram anunciados os eleitos para o conselho fiscal da organização. Leomário Vales Ferreira, Carlos Fernando Dayrell Lages e Derci Cenci irão ocupar as cadeiras de membros titulares. Já Hacmony Amaro dos Santos, Anne Karoline Rodrigues Alves e Alex Patrus Chagas de Almeida ficam como suplentes do grupo.
Antônio Jaime de Souza, Miguel de Oliveira, Maurício Severino Rezende, Gilmar Clementino da Silva e Mônica Mendes Licassali são os membros titulares do conselho de ética da OCDF, enquanto que Sérgio Roberto Cardoso da Cruz e Fernando Rogério Diniz ocupam a suplência.
Comemorado desde 2009, o Dia C materializa o compromisso das cooperativas com a sociedade. Por isso, a mobilização em torno da campanha, que ocorre ao longo de todo o ano, exige sempre muito foco e determinação. Para garantir que tudo aconteça com o máximo de organização e eficiência, o Sistema OCB lançou, no mês de fevereiro, a campanha de divulgação do Dia C para as unidades estaduais. Em reunião virtual, foram apresentadas as estratégias pensadas para integrar as cooperativas e incentivar ainda mais a prática do voluntariado.
“O Dia C é o que temos de mais bonito e o que nos difere do convencional. Faz parte dos princípios cooperativistas e buscamos, a cada ano, aumentar ainda mais o número de ações realizadas. Para isso, precisamos muito do apoio e engajamento das nossas unidades estaduais. Nós fazemos a coordenação dos trabalhos, mas quem realmente conhece a realidade de cada localidade, quem realmente faz acontecer são as unidades”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
A principal novidade deste ano é que a campanha voltará a ser realizada no formato presencial. “Após dois anos de pandemia percebemos que era preciso reorientar a estratégia para que as pessoas continuassem a ser impactadas”, disse Samara Araujo, Coordenadora de Comunicação do Sistema. Segundo ela, com a pandemia mais controlada, a vacinação avançada e a flexibilização das medidas de distanciamento social, a retomada das mobilizações presenciais do Dia C se tornaram factíveis.
O tema Atitudes simples movem o mundo continua sendo o principal slogan da campanha. Para além das ações de voluntariado e solidariedade, a missão que se pretende cumprir esse ano inclui também o estímulo a prática dos valores e princípios cooperativistas, especialmente em atenção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU); o estímulo ao desenvolvimento de mais projetos contínuos de transformação e desenvolvimento sustentável; e visibilidade junto à sociedade do impacto social gerado pelas cooperativas.
A partir do dia 14 de março, todo o material de divulgação estará disponível para download no Site do Dia C. São arquivos com a chave visual da campanha, artes para banners, cartilhas, posts, cards, anúncios e infográficos produzidos para manter a identidade e garantir uma comunicação alinhada em todo país.
Também serão divulgadas diversas publicações sobre o que é a Agenda 2030, quais são os ODSs, sua importância e relação com o cooperativismo, assim como casos de sucesso que mostram a aplicação desses objetivos na prática. As histórias de voluntariado e ações de solidariedade já realizadas em anos anteriores igualmente serão divulgadas a partir de conteúdos informativos e inspiradores.
A comissão eleitoral que está responsável pela condução do processo eleitoral do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF) neste ano de 2022 esteve reunida na semana passada a fim de analisar a documentação das chapas interessadas em concorrer aos cargos que compõem o conselho de administração da organização..
No início da reunião, o grupo foi informado de que apenas uma chapa solicitou a homologação e, assim sendo, procedeu ao exame da documentação dos integrantes. Após rigorosa análise, a comissão eleitoral certificou a regularidade de toda a documentação e, conforme determina o estatuto e regimento eleitoral da OCDF, homologou, por unanimidade, a candidatura da chapa única, denominada Chapa 01 Somoscoop 22.
O grupo que concorrerá ao pleito para ocupar os cargos do conselho de administração é formado por Remy Gorga Neto, atual presidente da OCDF; Alexandre de Jesus Coelho Machado, que no momento ocupa a cadeira de vice-presidente da organização; Alessandra Alves Lopes, atual diretora administrativa da OCDF; Adélia Queiroz Neri, presidente da Cooperativa de Trabalho e Saúde (Coopcare); e Ivan Engler, presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista)
A votação acontecerá nesta sexta-feira, dia 25 de março, a partir das 14h, de forma presencial, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que será realizada na sede da OCDF, no Setor Comercial Sul, e determinará quem vai ocupar as cadeiras do Conselho de Administração e também dos Conselhos Fiscal e de Ética da organização.