Frencoop é lançada na Câmara Legislativa do DF

O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi palco de uma noite especial para o cooperativismo brasiliense na última sexta-feira, 23 de junho. O espaço em que são tomadas decisões importantes para o futuro da capital foi palco de Sessão Solene que celebrou o lançamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Distrito Federal e Ride-DF (Frencoop) na atual legislatura, assim como os 50 anos do Sistema OCDF, completados em março.

A solenidade foi fruto de uma iniciativa do deputado distrital Roosevelt Vilela em parceria com o Sistema OCDF-SESCOOP/DF e contou com a presença de autoridades do Executivo e do Legislativo distrital e federal, assim como de dirigentes e membros das cooperativas em atividade no território brasiliense. O evento também homenageou o Dia Internacional do Cooperativismo e marcou o lançamento da agenda institucional do setor para o restante de 2023.

Roosevelt, que é presidente da Frencoop, deu início à sessão falando acerca do potencial do cooperativismo e sua relevância para o desenvolvimento do DF. O parlamentar ressaltou o orgulho de poder representar o setor na Câmara Legislativa e contribuir para o avanço da cultura de cooperação no território brasiliense. “O cooperativismo é um modelo criado não apenas para as pessoas se organizarem economicamente. Eu visualizo o cooperativismo como um modelo de gestão de Estado,” afirmou ele.

O deputado elencou conquistas recentes obtidas pelo cooperativismo brasiliense, como a criação da Lei n.º 6.617, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, e o início da participação da OCDF no colegiado de vogais da Junta Comercial do DF.

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, destacou, durante sua exposição, a força das cooperativas e o desenvolvimento do sistema ao longo dos anos. “O Distrito Federal tem um cooperativismo pujante que faz a diferença, levando prosperidade para as pessoas, para a sociedade”, garantiu o dirigente.

Remy falou, também, sobre os parceiros estratégicos, os ramos do cooperativismo presentes no DF e comentou sobre o esforço desempenhado pelo Sistema OCDF a fim de otimizar esforços, representar, defender e permitir o desenvolvimento do setor no Distrito Federal.  “Há dias em que, pela manhã, estamos tratando de algo para as cooperativas de reciclagem, à tarde estamos defendendo uma pauta de interesse do agro e à noite um assunto pertinente ao crédito. E assim é com todos os ramos que presentes aqui no DF. A gente atua para que as cooperativas possam se desenvolver e trazer desenvolvimento para o nosso território”, acrescentou ele.

A mesa da solenidade contou, também, com a presença da deputada federal Bia Kicis; do secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Fernando Antonio Rodriguez; do presidente da Federação de Agricultura, Pecuária e Hortifrutigranjeiros do DF (da FAPE-DF), Fernando Cézar Ribeiro; do coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, representando o presidente da organização, Márcio Lopes de Freitas; Cleison Duval, presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF); e Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal.

O evento foi encerrado após uma série de reconhecimentos. Primeiro, pessoas que estão diariamente empenhadas em promover o cooperativismo receberam Moções de Louvor aprovadas pela CLDF. Em seguida o presidente do Sistema OCDF recebeu uma homenagem que contou com a participação de sua mãe, Therezinha Gorga.

Ao fim da solenidade, os presentes participaram do II Arraial do Cooperativismo do DF, realizado na Praça do Servidor, que fica localizada dentro das instalações da CLDF. O momento contou com música ao vivo e barraquinhas, onde foram servidas comidas e bebidas típicas das festas de São João. O objetivo do evento foi proporcionar um momento de confraternização para as cooperativas brasilienses comemorarem o Dia Internacional do Cooperativismo, data comemorada desde 1923 que foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1995.

Cooperativa promove desfile com roupas de materiais recicláveis

Cooperados da Cooperativa Recicle a Vida, de Ceilândia, participaram de uma atividade diferente e um tanto especial nesta última quinzena do mês de junho. Um grupo, composto por 22 pessoas que participaram do projeto “Vida Circular – Edição Fashion”, desfilaram com trajes especiais, criados a partir de materiais recicláveis, em uma ação que teve o intuito de evidenciar e desenvolver o conceito de economia circular no Distrito Federal.

O desfile foi destaque durante exibição do noticiário da TV Globo Brasília e contou com a parcerias instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do DF (Senac/DF), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema/DF), o Sistema OCDF-SESCOOP/DF, entre outras instituições.

O modelo proposto pela economia circular vai contra o modelo linear, caracterizado pela extração, consumo, descarte, desequilíbrios ambientais, sociais e econômicos. Nesse contexto, a economia circular surge com o foco na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. O conceito associa uma melhor gestão dos recursos naturais a um desenvolvimento econômico, promovendo a criação de produtos reutilizáveis e duradouros, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

O projeto engajou, ainda, outros membros da cooperativa, que participam de um curso de cabeleireira promovida pela própria organização.

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Simpósio apresenta o cooperativismo para a cadeia da aquicultura do DF

 

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF participou, nos dias 21 e 22 de junho, do III Simpósio Distrital de Aquicultura. O evento foi organizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) e ocorreu na sede da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), na Asa Norte. Os objetivos da realização deste ano foram organizar os produtores e incentivar o associativismo e o cooperativismo regional.

O sistema cooperativista brasiliense promoveu, dentro da programação do simpósio, o I Workshop Distrital de Cooperativismo na Aquicultura, momento no qual cooperativas de aquicultores já em atuação no Brasil apresentaram suas experiências e resultados ao público brasiliense.

O workshop foi aberto pelo presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, que iniciou a atividade falando das origens do cooperativismo, comentando sobre os sete princípios do modelo de negócios, além da consolidação e magnitude do movimento os dias atuais. Remy também detalhou a organização do cooperativismo no Brasil, destacando o trabalho da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e também do Sistema OCDF.

Na sequência, foi apresentada à platéia a história da Cooperativa dos Aquicultores do Estado do Amazonas (Coopaquam), criada em fevereiro de 2020 na cidade de Rio Preto da Eva com o objetivo de adquirir grandes quantidades de ração das fábricas e distribuir para os cooperados, para diminuir o custo de produção.

O diretor administrativo da organização, Hélio Pontes, detalhou como a cooperativa iniciou suas atividades em meio à pandemia, o processo de formalização, o início das compras, em 2021, e como a organização vem crescendo expressivamente em volume de negócios e quantidade de cooperados. Hélio falou, também, sobre os desafios da aquicultura no maior estado do país, participação em compras publicas e planos de expansão de atividades em amadurecimento.

A diretora secretária da Cooperativa Aquícola Cana Brava (Aquibrava), Larissa Ramos, também compartilhou experiências com o público do evento. Agrônoma de formação, ela falou sobre a produção de tilápia no município goiano de Minaçu, onde a cooperativa é sediada, e como têm ocorrido, nos últimos anos, os investimentos e os esforços para promover o desenvolvimento da aquicultura no norte de Goiás.

Ao fim das apresentações, o presidente do Sistema OCDF avaliou positivamente a oportunidade de fomentar cooperativismo, assim como toda a realização do simpósio. Remy também comentou particularidades do Distrito Federal, como localização privilegiada, boa topografia e recursos hídricos em abundância. “O mercado consumidor da nossa capital é grande, de alto poder aquisitivo e tem interesse em pescados. Temos uma topografia boa, assistência técnica e uma série de fatores que favorecem o desenvolvimento da aquicultura. E o cooperativismo pode impulsionar essa atividade em nosso território. Estamos frente a um grande potencial e o caminho para alavancar essa prática no DF é incentivar os produtores. É uma atividade incipiente, mas que tem grandes possibilidades de dar certo”, pontuou Remy.

O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Fernando Antonio Rodriguez, também comemorou a realização da terceira edição do evento. O chefe da pasta afirmou, ainda, que prevê boas oportunidades para o DF com o fomento à aquicultura e ao cooperativismo e assegurou que irá fortalecer ainda mais a parceria com o sistema cooperativista local.

“O Distrito Federal tem que ser uma vitrine. E para se construir essa vitrine é necessária uma boa qualidade no trabalho, fator que foi preponderante para a gente organizar e promover um evento dessa natureza. O Sistema OCDF, assim como os nossos demais parceiros, desempenha um papel importante e vai nos ajudar a incentivar o produtor brasiliense a entregar melhorias e desenvolvimento para o DF”, analisou.

Atualmente existem aproximadamente 580 aquicultores no Distrito Federal e cerca de 20 empresas que atuam como entrepostos, atacadistas e distribuidores de pescado, que em sua maioria beneficia matéria-prima exclusivamente de outras Unidades da Federação e não existe nenhuma Cooperativa de produtores de pescado no Distrito Federal.

O simpósio também teve o objetivo de promover troca de informações e discussões estratégicas de ações, além de dar visibilidade às demandas dos produtores rurais e tratar dos desafios para o futuro da aquicultura no Brasil.

Participaram do Simpósio Distrital de Aquicultura representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), Universidade de Brasília (UnB), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/DF), Governo do Distrito Federal, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), O Sistema FAPE/SENAR-DF e Ministério da Pesca e Aquicultura e Ministério da Agricultura (Mapa).

 

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Sessão Solene é realizada em homenagem à AgroBrasília

Na tarde de sexta-feira, 26 de maio, quarto dia da AgroBrasília, dezenas de pessoas lotaram o Auditório Buriti, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, para participar de uma Sessão Solene Da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) alusiva à 15ª edição feira. A cerimônia foi uma iniciativa do deputado Roosevelt Vilela e, além de destacar o potencial rural do Distrito Federal, foi marcada pelo relançamento da Frente Parlamentar Para o Desenvolvimento Rural.

O parlamentar, que também é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo no DF (Frencoop/DF), explicou logo no início da solenidade o nome da Frente Parlamentar da CLDF voltada para a agricultura e pecuária, que na atual legislatura passou a se chamar “do Desenvolvimento Rural”, abarcando, assim, todos os fatores capazes de favorecer o desenvolvimento rural da região rural do DF.

Na sequência, Roosevelt tornou pública a destinação de emendas ao orçamento, de sua autoria, para beneficiar a população de áreas rurais do DF. O parlamentar anunciou a instalação de iluminação pública na região do PAD/DF, mais precisamente em um trecho de 2km entre os km 5 e 7 da rodovia que dá acesso ao Parque Tecnológico e à Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF). Os recursos de emendas também serão empregados em cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também em 13 escolas rurais que estão localizadas no território rural do Paranoá.

O presidente da Coopa/DF e também da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, participou da mesa solenidade e agradeceu a parceria do Legislativo local para a realização da feira e para o desenvolvimento rural da região. O líder cooperativista falou ainda sobre o papel educativo, que anualmente atrai centenas de estudantes; a importância da geração de negócios; de transferir inovação e tecnologia; e, claro, destacou o papel da cooperação. "O cooperativismo é a razão do sucesso da AgroBrasília", afirmou Brenner.

A sessão foi encerrada após a entrega de Moções de Louvor, aprovadas pela CLDF, em reconhecimento ao trabalho de percussores da AgroBrasília, produtores rurais, organizadores da feira, além de trabalhadores da Emater, Secretaria de Agricultura, Senar-DF, e a membros do Batalhão Rural da PM e do Corpo de Bombeiros.

 

Encontro reúne cooperativas agropecuárias na AgroBrasília

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu, durante a edição 2023 da AgroBrasília, a segunda edição do Encontro do Ramo Agropecuário do Distrito Federal. O evento ocorreu no auditório anexo ao Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD/DF, reuniu membros do sistema cooperativista brasiliense e das cooperativas agropecuárias e foi palco de apresentação e difusão de conteúdos relevantes e capazes de impulsionar o desenvolvimento rural da região do DF e entorno.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, fez uma rápida apresentação sobre o cenário do ramo agropecuário no Distrito Federal, destacando o crescimento no número de cooperativas associadas ao sistema, que, no momento, são 13 e reúnem mais de 1 mil cooperados.  Em seguida, a gerente geral do SESCOOP/DF, Geâne Ferreira, conduziu uma apresentação institucional, salientando o papel do sistema cooperativista brasiliense no processo de desenvolvimento das cooperativas.

Os participantes do encontro, então, puderam conhecer cursos e outras atividades promovidas para aprimorar a gestão e a governança das organizações, além de serem incentivados a colaborar, junto às demais cooperativas do Brasil, para o alcance da meta de R$ 1 trilhão de prosperidade até 2027, proposta no ano passado pelo Sistema OCB.

Na sequência, o físico e especialista em transformação de pessoas e empresas Diego Nolasco falou aos cooperativistas presentes sobre os pilares necessários para criar uma cultura organizacional inovadora e transformar os resultados das organizações: criatividade, liderança, inovação e cultura. “Para haver inovação, não basta ser uma novidade. É preciso trazer progresso a longo prazo”, afirmou ele.

O Plano Safra, assunto importante para o setor agropecuário e cujo objetivo é fomentar a produção rural brasileira, também foi abordado durante o encontro. O analista técnico do Sistema OCB, Rodolfo Jordão, abordou o tema de forma dinâmica, relatando como a entidade máxima do cooperativismo acompanha a pauta e defende o fortalecimento da arquitetura da política de crédito e seguro rural.

A Rota da Fruticultura, iniciativa apoiada pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e que tem a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) como organizadora, foi o assunto que fechou a realização da atividade. O coordenador do projeto, Luis Curado, apresentou um panorama da Rota, destacou ações já realizadas e também adiantou alguns passos que devem ser concretizados em um futuro próximo.

Curado falou, ainda, sobre o centro de distribuição da Rota, que ficará localizado em Planaltina e será gerido pela Central Unium, comentou sobre o potencial econômico da Rota das Frutas de 2023 a 2030 e destacou a importância das coops para o sucesso do projeto. "Sem cooperativa organizada a rota não roda", afirmou ele.

Ao fim do encontro, o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF avaliou de forma positiva a atividade ter coincidido com a realização da AgroBrasília, voltou a ressaltar a importância da organização das cooperativas, que estão amadurecendo e alçando voos cada vez maiores, e destacou a consonância do trabalho do sistema cooperativista brasiliense com o momento vivenciado.

“O cooperativismo agro do DF, principalmente aquelas coops que tem foco na agricultura familiar, estão avançando em processos de qualificação, de capacitação, ficando cada vez mais profissionais. Estão se estruturando em função de ações como a Rota da Fruticultura e da possibilidade de participação em processos de compras governamentais, nos programas de arrecadação de alimentos. Portanto, as cooperativas estão se desenvolvendo, atraindo mais produtos, mais cooperados e, ao mesmo tempo, muitos grupos e associações estão se movimentando para se tornar uma coop. E nós, do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, estamos fazendo o nosso trabalho, fornecendo orientações e todo o apoio para que as cooperativas do DF se organizem e possam amadurecer cada vez mais”, analisou Remy.

Presidente da Cooperativa Agropecuária da Região de Brazlândia (Cooperbraz), Marcos da Silva Almeida foi outro a avaliar positivamente a realização do encontro. Afirmou que as ações do sistema cooperativista local favorecem o desenvolvimento das atividades e também a expansão de horizontes. “Estamos no quinto ano de atividade da cooperativa e a mudança chegou mesmo após o início do apoio do SESCOOP/DF. A gente tem conseguido se desenvolver e ações como esse encontro são fundamentais para isso. A gente sempre procura participar e levar o que aprendemos para os demais cooperados, para podermos estar mais maduros e continuar desempenhando a nossa atividade da melhor maneira possível”, concluiu Marcos.

 

 

 

 

 

 

 

Rota da Fruticultura lança nova etapa

A extensa programação da AgroBrasília 2023 foi palco do lançamento da terceira etapa da Rota da Fruticultura. A ocasião contou com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, autoridades e representantes das instituições ligadas à iniciativa. Durante a solenidade, foi assinado, também, protocolo de intenções para o desenvolvimento de ações no âmbito do projeto.

Nesta nova etapa, a Rota terá como foco especial o crédito para o pequeno produtor rural, além de preparar um estudo sobre a disponibilidade e utilização racional da água nas propriedades rurais, acompanhamento do crescimento da Central Unium Brasil, responsável pela gestão da central comercializadora e união de todas as cooperativas e associações envolvidas na comercialização das frutas produzidas, e elaboração de campanhas de reconhecimento do produtor rural local e divulgação das frutas da região.

“A Rota tem como principal objetivo fortalecer os pequenos produtores, entregando mudas e materiais necessários para produção. Ao receberem os insumos, os produtores geram um círculo virtuoso de multiplicação entre os fruticultores, potencializando a produção. Nosso plano é organizar o setor, exportar e apresentar um grande impacto econômico em nossa região”, explica Luiz Curado, coordenador da iniciativa.

O projeto envolve a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Companhia Nacional do Abastecimento e diversas outras instituições, e conta com o apoio do Sistema OCDF-SESCOOP/DF para profissionalizar a cadeia produtiva da fruticultura, promovendo estratégias de aumento da produção e do fornecimento de frutas para mercados internos e externos, geração de emprego e renda, intercâmbio de experiências e tecnologias e diversificação de culturas.

A Rota iniciou o caminho para a criação do mais novo polo frutícola do Brasil voltada para as frutas vermelhas - morango, mirtilo, amora e framboesa – e, além disso, tem foco no açaí e na jabuticaba e em culturas exploradas na região, como goiaba, mamão e maracujá. Também há espaço e incentivo para o cultivo de frutos do Cerrado.

Saiba mais sobre a Rota no site www.rotafruticulturaridedf.com.br.

(*) Com informações da Codevasf

imagem site coop

AgroBrasília propaga o cooperativismo no Distrito Federal

Entre os dias 23 e 27 de maio foi realizada a edição 2023 da AgroBrasília. A feira, organizada desde 2008 pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), reuniu, ao longo de cinco dias, um total de 175 mil pessoas e 562 expositores no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD/DF, e evidenciou o potencial agrícola do Distrito Federal e região. Apoiador do evento desde a sua primeira edição, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF marcou presença, mais uma vez, durante a realização, com um estande planejado para propagar o cooperativismo e seus princípios.

As atividades organizadas pelo sistema cooperativista do DF, como o tradicional Quiz do Cooperativismo, atraíram, durante os cinco dias da feira, tanto o público infantil quando o adulto, e apresentaram a força da cooperação, além da contribuição do modelo de negócios para o desenvolvimento do DF durante os 50 anos de existência da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF).

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, foi uma das personalidades que esteve presente no espaço, onde conversou com dirigentes, membros de cooperativas locais e ainda elogiou a organização da AgroBrasília, uma vitrine importantíssima da qual o cooperativismo não pode estar ausente de maneira alguma, assim como a atuação do sistema cooperativista brasiliense.

Márcio também falou sobre a capacidade do cooperativismo em gerar confiança e transformar realidades. “Tem muita gente que confunde. Acha que o cooperativismo sabe fazer apenas armazém bonito para guardar soja, ou cofre nas cooperativas de crédito para guardar dinheiro. Mas a especialidade do cooperativismo é cultivar confiança. A cooperativa é uma organização de pessoas que se unem com esse sentimento que está em escassez no mundo inteiro, que é a confiança. Portanto, o grande papel da cooperativa é gerar e administrar confiança, um insumo que quanto mais se usa, mais ele aumenta. Confiar é a chave para superar desafios e transformar regiões em ilhas de prosperidade. É isso que a gente vê aqui na AgroBrasília”, pontuou o dirigente, que também recordou de visitas que já fez à região do PAD/DF no passado.

Presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, também enalteceu a magnitude da AgroBrasília, evento que, segundo ele, representa um marco para o agronegócio do Distrito Federal. “Esta feira é um exemplo e está crescendo cada vez mais, ajudando no reconhecimento do cooperativismo”, afirmou.

Remy engrandeceu, também, o trabalho da Coopa/DF, uma das primeiras cooperativas do DF, atualmente com 46 anos de atividade. Segundo ele, a organização é fundamental para o desenvolvimento local e tem transformado o cerrado em campos cada vez mais férteis.

Além de reunir milhares de pessoas, a AgroBrasília voltou a se posicionar como uma das maiores realizações do agronegócio no país, com um volume de negócios estimado, logo após o encerramento, em R$ 4,8 bilhões, cifra que representa um recorde.

Casa do Cooperativismo será construída no PAD/DF

Em cerimônia realizada durante a AgroBrasília, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou oficialmente a pedra fundamental para a construção de um novo espaço que irá fortalecer as relações da instituição com as cooperativas brasilienses. A “Casa do Cooperativismo na AgroBrasília”, como o espaço será chamado, ficará localizada dentro do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, local em que é promovida a maior feira agropecuária da região Centro-Oeste, em um terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, iniciou a cerimônia falando sobre a importância da presença do cooperativismo no espaço de realização da feira e também na região do PAD/DF. “É uma satisfação, uma alegria muito grande, no ano em que a OCDF completa 50 anos, estarmos aqui lançando a pedra fundamental da Casa do Cooperativismo na AgroBrasília. Desenvolvemos um projeto arrojado e moderno; um projeto que vai contribuir para mostrar o potencial que o cooperativismo tem, em todos os seus ramos”, assegurou.

A Casa do Cooperativismo na AgroBrasília contará com dois pavimentos, onde estarão distribuídas salas de capacitação, ambientes de descanso, espaço para reuniões e também de interação para os cooperativistas. As obras devem iniciar em até 60 dias e a expectativa do Sistema OCDF-SESCOOP/DF é que sejam concluídas antes da edição 2024 da feira.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), elogiou o sistema cooperativista brasiliense pela iniciativa de construir uma estrutura definitiva dentro do espaço em que é realizada a AgroBrasília, evento que, segundo ele, funciona como uma vitrine para o restante do país, mostrando que a capital do país vai além das decisões e disputas políticas e econômicas da Esplanada dos Ministérios.

O dirigente pontuou que a construção do espaço será um pilar fundamental para que o cooperativismo brasileiro possa alcançar a meta de R$ 1 trilhão de prosperidade e de 30 milhões de cooperados até 2027.  Ele aproveitou a oportunidade para conclamar as cooperativas do DF a intensificarem suas atuações, dentro de suas possibilidades, a fim de mostrar que o cooperativismo é realmente um modelo diferente de fazer negócios. “Essa pedra é uma etapa que nos ajudará nessa grande meta que estabelecemos. Mas reforço aqui que a OCDF tem uma fatia importante nessa missão em que estamos envolvidos e estou repartindo novamente com vocês”, afirmou Márcio.

Também participaram da cerimônia José Guilherme Brenner, presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF) e da AgroBrasília, e José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar.

Brenner falou sobre a capacidade de realização do cooperativismo e da necessidade de dar forças às cooperativas para que elas sejam protagonistas e apoiem a difusão do modelo diferente de fazer negócios.

Já Ricken lembrou de visitas anteriores que fez à região do PAD/DF, exaltou o desenvolvimento da região e garantiu que com a inauguração da estrutura, o cooperativismo do DF ficará ainda forte e robusto.

 

 

Cooperativistas debatem Plano Safra 2023/24 com o ministro da Agricultura

 

As articulações do Sistema OCB por um Plano Safra mais robusto para impulsionar a agropecuária brasileira continuam. Nesta segunda-feira (12), o presidente Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de mais de 350 lideranças do cooperativismo agro e de crédito de todo o país estiveram reunidos, virtualmente, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para reforçar os pleitos do movimento em defesa, especialmente, do crédito rural.

Márcio Freitas iniciou agradecendo a atenção que o ministro tem dado ao movimento e às cooperativas pelo empenho e colaboração. “Somos responsáveis por 53#$-$#da originação agrícola e pela distribuição de 64#$-$#dos insumos para a agricultura. Nosso movimento gera mais que desenvolvimento econômico, gera prosperidade. Então, precisamos de um plano que dê condições para nossos negócios fluírem. Estamos crescendo e a política agrícola é fundamental nesse sentido”, disse.

Sob o viés internacional, ele reforçou que as cooperativas estão buscando cada vez mais levar seus produtos para outros países e que é necessário mais crédito para financiar estes processos. “Sabemos que a capacidade do governo é limitada, embora haja vontade. Precisamos construir soluções viáveis com transparência e queremos colaborar com isso junto ao Ministério da Agricultura e ao governo como um todo”, considerou.

A manutenção da atual arquitetura de crédito rural e o aumento do volume de recursos para financiamento também foram pontos de fala do presidente da OCB. Ele solicitou novamente a ampliação das condições e dos percentuais de exigibilidade de aplicação no crédito rural por parte das instituições financeiras e do orçamento federal direcionado à equalização das taxas de juros abaixo dos dois dígitos. Márcio Freitas também convidou o ministro e o presidente Lula para conhecerem as boas práticas de uma cooperativa do Ramo Agro.

 

Plano Safra

Para falar mais precisamente das reivindicações do movimento para o Plano Safra 2023/2024, o coordenador nacional do Ramo Agro do Sistema OCB, Luiz Roberto Baggio, fez uma apresentação com os principais pontos a serem otimizados para garantir a plena atividade do segmento.

Ele evidenciou a necessidade de um montante mínimo de R$ 410 bilhões, sendo R$ 125 bilhões para investimentos e outros R$ 285 bilhões para custeio. Outros destaques foram o fortalecimento da atual política de crédito e seguro rural; a elevação dos tetos para contratações frente ao encurtamento das margens de custos de produção e recuo dos preços agrícolas do país, com foco em linhas de investimento.

Sobre as taxas de juros, a articulação é no sentido de deixá-las abaixo de dois dígitos em todas as linhas de planejamento agropecuário. Outro pleito é a manutenção e elevação das exigibilidades de depósitos à vista de 25#$-$#para 34-; da poupança rural de 59#$-$#para 65-, e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) de  35#$-$#para 60-, com isenção tributária. A ampliação orçamentária do Seguro Rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) também foram defendidas como forma de mitigar riscos à produção e ao mesmo tempo ampliar a abrangência e a efetividade das ações.

Baggio relatou ainda que o principal desafio do cooperativismo agropecuário este ano é a questão da armazenagem. Ele cobrou uma linha específica e permanente para a construção de armazéns. Sobre a sustentabilidade ambiental, avaliou como “fundamental fomentar o acesso das cooperativas do agro como beneficiárias estratégicas dos programas vigentes e a criação de novos direcionamentos à promoção da sustentabilidade ambiental no agro nacional”.

Em relação ao acesso ao crédito, Baggio ressaltou que as cooperativas financeiras podem fortalecer as políticas para o setor, por sua capilaridade e efetividade. “Hoje temos o BNDES como principal instrumentalizador dessas políticas de maneira direta ou indireta e para o direcionamento de recursos. Dentro deste aspecto, o grupo técnico do cooperativismo está à disposição do ministério para construirmos um projeto equivalente à pujança do agronegócio”, asseverou.

O ministro Fávaro, por sua vez, declarou que os números apresentados pelos cooperativistas estão na direção do que ele planeja. Segundo ele, o plano será divulgado na última semana de junho, uma vez que as articulações por um volume maior estão sendo feitas entre os ministérios. Fávaro contou que o plano já tem apoio das pastas de Planejamento e Orçamento, da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário.

“Sou um entusiasta do cooperativismo e sei da força que ele tem para transformar a vida das pessoas em escala. Sou cooperado e minha família também. O movimento cooperativista é fundamental para a economia do país e o apoio do Sistema OCB é muito importante para nós do ministério. Sabemos da força política que representam por meio de governadores, deputados e senadores, ainda mais nesse momento de tomada de decisão”, reconheceu o ministro.

Fávaro também concordou com Baggio no que diz respeito ao planos de armazenagem. “A infraestrutura tem que caminhar na mesma linha da produção, então precisamos investir em armazenagem e como um programa permanente. Estamos buscando essas equalizações também”.

O ministro citou ainda a defasagem que o plano vem enfrentando desde 2014. “Se considerarmos as correções, tivemos uma perda de R$ 20 bilhões de lá para cá. Podemos pensar em linha de crédito dolarizada, inclusive para armazenagem, agroindústria, recuperação de solo e outros custeios. Tudo de forma acessível e competitiva para os produtores. Talvez possamos buscar prazos mais longos, como 15 anos, e entre 2 e 3 anos de carência, que é quando vão começar a operar de fato. Temos grandes oportunidades para ampliar isto sem nos restringirmos apenas ao Plano Safra”, avaliou.

Fávaro relatou que o Plano Safra 2023/24 está baseado na Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e que as cooperativas podem ficar tranquilas pois já praticam uma agricultura sustentável. “Em que lugar do mundo o produtor se apresenta para o governo para cadastrar sua propriedade rural, como acontece no Cadastro Ambiental Rural (CAR)? Isso tem que ser um prêmio. Então, vamos gradativamente colocar condições para que eles adquiram percentuais de compensações como a aquisição de produtos biológicos, a questão trabalhista, o recolhimento de embalagens e outras boas práticas. A sustentabilidade é uma prática de mais de 80#$-$#dos produtores e precisamos desmistificar isso para o mundo para termos mais escala”, enfatizou.

O ministro declarou que a participação das cooperativas de crédito também precisa ser fortalecida. Ele respondeu alguns questionamentos mais urgentes, como a recorrente estiagem no Rio Grande do Sul. “Não adianta fazermos uma prorrogação das dívidas do último ano, porque isso passa por uma repactuação atrelada a adoção de boas práticas. Temos que abrir linhas e incentivar os produtores a fazerem calagem, calcário, perfil de solo, entre outras medidas que vão minimizar os impactos das próximas secas. É só observarmos a história da região Matopiba, onde eles superam isso com boas práticas agrônomas. Precisamos ainda de linha de crédito e outras políticas para complementar e restaurar a estabilidade dos produtores gaúchos”, exemplificou.

O presidente Márcio explicitou as diferenças regionais e ressaltou novamente que as cooperativas de crédito podem fazer a diferença na operação dos fundos constitucionais. “O Nordeste tem tudo para crescer e tenho exemplos dentro do cooperativismo que demonstram que isso é possível. Em Petrolina e Juazeiro temos cooperativas que exportam frutas, então podemos estimular a agricultura sustentável na região se utilizarmos melhor os recursos dos fundos constitucionais que também precisam fazer parte do plano agrícola. Desta forma, alivia-se também a necessidade de mais subvenções”, colocou.

Fávaro declarou total apoio à operacionalização dos fundos pelas coops de crédito. Ele solicitou sugestão do movimento sobre como criar uma linha de crédito específica. E, em referência ao Seguro Rural, ele foi incisivo ao dizer que o fortalecimento desse instrumento é necessário para o setor ter tranquilidade e estabilidade em suas atividades.

 

Selo assegura origem de produtos e serviços de cooperativas

Buscando fortalecer o movimento cooperativista em todo o Brasil e mostrar que o coop está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou e lançou, em 2017, o selo SomosCoop.

A iniciativa, que pode ser encontrada em embalagens de produtos, fachadas de empreendimentos, publicações nas redes sociais, funciona como uma espécie de chancela, assegurando aos brasileiros a certeza de que estão adquirindo ou contratando um produto ou serviço de qualidade, de uma organização comprometida com a responsabilidade social, com a geração de riqueza e com a dignidade para milhares de pessoas.

No Distrito Federal, há cooperativas que utilizam o selo e entregam à sociedade local confiança e qualidade em seus produtos e/ou serviços.

SomosCoop

O selo faz parte de uma das estratégias da OCB para alavancar ainda mais o movimento cooperativista no Brasil. Trata-se do movimento SomosCoop, que anualmente trabalha um mote específico e revela aos brasileiros as vantagens e o orgulho do cooperativismo. No DF, a estratégia é realizada sob a coordenação do Sistema OCDF- SESCOOP/DF.

No ano passado, por exemplo, o tenista Gustavo Kuerten participou de ações e ajudou na divulgação de informações pouco conhecidas pela sociedade sobre os impactos positivos do cooperativismo, além de mostrar as vantagens desse modelo de negócio que busca transformar o mundo em um lugar melhor para todos.

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Agenda Institucional do coop prioriza Ato Cooperativo

 

O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é o principal item da Agenda Institucional do Cooperativismo que Sistema OCB lança nesta terça-feira (18), em evento presencial no Brasília Palace Hotel, a partir das 19h. O lançamento contará com a presença de diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A agenda reúne os principais temas de impacto do setor, para que os agentes públicos foquem e tenham atenção redobrada a essas propostas, para o fortalecimento do papel do cooperativismo como parte da pauta estratégica do país.

Para garantir que os produtos e serviços coops permaneçam com preços acessíveis é necessário garantir a neutralidade fiscal com o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. A regulamentação deste dispositivo previsto na Constituição (Artigo 146) é de suma importância para evitar a bitributação de cooperados e cooperativas. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 45/19, que trata do Sistema Tributário Nacional, em discussão na Câmara dos Deputados.

“Temos convicção de que cooperativas fortes representam a melhoria na qualidade de vida e a democratização de renda para as pessoas. Nosso papel, como agentes de desenvolvimento, é contribuir ativamente para o aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades reais da sociedade. O ato cooperativo é primordial para garantir um ambiente, não apenas de segurança tributária, mas de segurança jurídica para as cooperativas e cooperados. A regulamentação da medida também ampliará o protagonismo do movimento em todo o país”, destaca Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Entre os itens prioritários da agenda também a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18) e também em processos de licitação em órgãos públicos; o aumento do volume de recursos do Crédito rural; a ampliação da conectividade no campo (PL 1.303/22); e a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira (PL 815/22).

Para o presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a pauta legislativa é abundante e importante, o que exigirá um esforço qualificado para o seu avanço. Ele também destaca a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.  “O cooperativismo é nossa alternativa. Sabemos que o Brasil ainda é campeão em desigualdades e precisa de políticas sociais e imediatas de combate à fome, à miséria, e tantas. Ao lado da responsabilidade fiscal, precisamos de políticas consistentes e que possam gerar justiça social, distribuição de oportunidades e, consequentemente, de renda. E o cooperativismo é a nossa proposta para isso”.

 “Vamos tornar o modelo de negócio cooperativista mais competitivo, sem perder a essência sustentável e com foco no bem-estar das pessoas e comunidades”, acrescenta o presidente Márcio.

 

 

Frencoop apresenta sua nova diretoria na Casa do Cooperativismo

 

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgou, nesta terça-feira (11), quem são os novos membros que vão compor a diretoria do colegiado nesta legislatura. O anúncio foi feito na Casa do Cooperativismo – sede do Sistema OCB – com a participação de parlamentares e de personalidades que defendem o movimento. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recepcionou os convidados e disse que com esse time de peso as propostas que impulsionam o coop devem avançar significativamente nos próximos quatro anos.

“Temos uma relação duradoura e produtiva porque estamos empenhados em melhorar a qualidade de vida das pessoas e suas comunidades. O cooperativismo já demonstra sua força como agente de desenvolvimento e inclusão socioeconômica, e os parlamentares que têm essa percepção também querem um país mais justo, igualitário e inclusivo. A nossa parceria vai permanecer viabilizando a aplicação das políticas públicas direcionadas ao movimento cooperativista para atender os anseios da sociedade”, pontuou.

As articulações da Frencoop junto ao Congresso e órgãos de governo, segundo Freitas, é indispensável para o cumprimento do Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade, que tem como meta alcançar 30 milhões de cooperados e movimentar financeiramente R$ 1 trilhão até 2027.

O novo presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), agradeceu aos seus pares pela indicação e declarou que vai coordenar os trabalhos de forma conjunta com a diretoria que “é diversa em gênero e em representantes regionais”. Ele evidenciou o trabalho desempenhado pelo ex-presidente da frente, deputado Evair Vieira de Melo (ES), e ressaltou os principais desafios para este ano.

“O cooperativismo cresceu em representatividade e presença nos mais variados segmentos econômicos, tanto no número de cooperados como em seu faturamento. Isso tem ajudado a promover o desenvolvimento, aliado ao compromisso em sanar as desigualdades. Nosso principal desafio este ano é incluir o ato cooperativo no texto da Reforma Tributária. Além disso, estão na pauta de prioridades a valorização das cooperativas agropecuárias na política agrícola, a regulamentação da lei que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (LC 196/2022) e a possibilidade de inclusão das cooperativas nos mercados de telecom (PL 1303/2022) e de seguros (PLP 519/2018)”, frisou Jardim.

O deputado Evair, que agora ocupa o cargo de secretário-geral da frente, relembrou dos desafios enfrentados durante a crise sanitária e observou que, mesmo durante esse período, o cooperativismo cresceu. Ele compartilhou a opinião de Arnaldo Jardim de que a inclusão do ato cooperativo na Reforma Tributária é essencial para manter o modelo de negócios em expansão e benefício de todos.

“Passamos por nova modelagem política e, independente disso, o cooperativismo é uma peça importante para o desenvolvimento econômico e social. E, dentro dessa reforma, queremos criar um ambiente para que as cooperativas tenham segurança e possam prosperar, produzir riquezas e distribuir renda. O Ato Cooperativo é nosso marco zero e inegociável. Já conversamos com o relator, com os presidentes da Câmara e do Senado e com o economista Bernard Appy. Então, acreditamos que há entendimento político neste sentido”, afirmou o parlamentar.

Confira a lista completa da nova Diretoria da Frencoop:

  • Presidente: Deputado Arnaldo Jardim (CSP)
  • Primeiro Vice-presidente: deputado Sergio Souza (PR)
  • Segunda Vice-presidente: senadora Tereza Cristina (MS).
  • Secretário-Geral: deputado Evair de Melo (ES)
  • Coordenação Institucional: deputado Zé Silva (MG)
  • Coordenação Jurídica: deputado Hugo Leal (PSD/RJ)
  • Coordenação Tributária: deputado Vitor Lippi (SP)
  • Ramo Agro: deputado Pedro Lupion (PR)
  • Ramo Consumo: deputada Geovania de Sá (SC)
  • Ramo Crédito: deputado Domingos Sávio (MG)
  • Ramo Infraestrutura: deputado Heitor Schuch (RS)
  • Ramo Saúde: deputado Pedro Westphalen (RS)
  • Ramo Trabalho, Produção de bens e Serviços: deputado Baleia Rossi (SP)
  • Ramo Transporte: deputado Covatti Filho (RS)
  • Região Centro-Oeste: senador Vanderlan Cardos (GO)
  • Região Nordeste: senador Efraim Filho (PB)
  • Região Norte: senador Irajá (TO)
  • Região Sudeste: deputado Hélder Salomão (ES)
  • Região Sul: deputado Cobalchini (SC)
  • Assistência Técnica e Extensão Rural: deputado Luiz Nishimori (PR);
  • Assuntos Econômicos: deputado Alceu Moreira (RS);
  • Assuntos Sociais: deputado Paulo Foletto (ES);
  • Atenção à Saúde e Promoção Social: deputada Laura Carneiro (RJ);
  • Defesa Agropecuária: senador Luis Carlos Heinze (RS);
  • Desenvolvimento Regional: deputado Dagoberto Nogueira (MS).
  • Infraestrutura: deputado Tião Medeiros (PR);
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade: deputado Zé Vitor (MG);
  • Política Agrícola: deputado Dilceu Sperafico (PR);
  • Sindical: deputado André Figueiredo (ES);
  • Tecnologia e Inovação no Campo: deputada Marussa Boldrin (GO);

Reforma Tributária

Desde 2018, o Sistema OCB e a Frencoop vêm atuando pela inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no escopo do texto das reformas tributárias que tramitaram na Câmara e no Senado. Nesta Legislatura, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, do atual coordenador do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços da Frencoop, deputado Baleia Rossi (SP) é o texto em análise.

O ato cooperativo está previsto na Constituição Federal (Artigo 146, inciso III, alínea “c”) e precisa ser regulamentado para garantir o pleno direito de as cooperativas comercializarem seus produtos e serviços, nos mais variados segmentos, com neutralidade fiscal que respeite as especificidades do movimento e evite a bitributação de cooperados e cooperativas.

“A não regulamentação desse dispositivo respinga na nossa sociedade, que consome produtos e serviços coops e que poderão sofrer com o aumento nos preços. A não inclusão do ato cooperativo fere de uma só vez dois instrumentos constitucionais: o Artigo 146, que trata do ato, e o Artigo 174, que fala do estímulo à atividade cooperativista. Com a inclusão, vamos dar melhores condições para as cooperativas produzirem e ajudarem no desenvolvimento socioeconômico do país de forma próspera”, defendeu o presidente Márcio.

 

imagem site coop

#BoraCooperar é tema da campanha SomosCoop

 

Para tornar o coop cada vez mais conhecido e reconhecido pela sociedade, o Sistema OCB lança hoje, 11 de abril, a campanha SomosCoop 2023. Com a hashtag #BoraCooperar as ações serão replicadas em veículos de comunicação (TV, rádio e podcasts), redes sociais, ônibus, metrô e em outdoors por todo o país.

 

“Somos um movimento que reúne 18 milhões de brasileiros com o propósito de fazer negócios de forma coletiva e pensando no bem de todos. A campanha #BoraCoooperar vem mostrar para a sociedade como nosso modelo diferenciado tem ajudado na produção de alimentos, no atendimento à saúde, na inclusão financeira das pessoas, no cuidado ambiental e em muitos outros segmentos econômicos do nosso país. Bora Cooperar?”, instiga o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Entre as novidades da campanha deste ano está a participação de ex-big brothers, que vão contar porque deixaram de competir e decidiram cooperar e mostrar como o coop está relacionado à rotina de seus contextos profissionais. O objetivo é gerar uma conexão com o coop de forma educativa. Thelma Assis, João Luiz e Caio Afiune levarão a reflexão: E se em vez de competir a gente decidisse cooperar?

Thelma Assis, a Thelminha do BBB 20, falará sobre saúde. O professor João Luiz, do BBB 21, explicará a importância da pauta educacional. Já o empreendedor do agronegócio e ex-BBB 21, Caio Afiune, contará sobre as oportunidades do agro.

E, para gerar ainda mais engajamento, os canais de fofoca Gossip do Dia e Alfinetei vão instigar o público durante o lançamento da campanha com burburinhos sobre os ex-brothers. O Alfinetei é um dos principais sites de fofoca do Brasil e conta com mais de 22 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram. O Gossip do Dia, por sua vez, é referência sobre acontecimentos em tempo real on e off line e conta com 7,3 milhões de seguidores na mesma rede.

Além da ação com influenciadores, um jingle especial foi criado para aumentar o engajamento da sociedade em quatro diferentes gêneros: funk, pop, sertanejo e piseiro.

E aí, Brasil, bora cooperar?

SLU busca parceria para ampliar capacidade de reciclagem no DF

A Casa do Cooperativismo recebeu nessa quarta-feira (22) o presidente do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), Silvio de Moraes Vieira. Em reunião com o presidente Márcio Lopes de Freitas, ele relatou um pouco do atual cenário do setor de reciclagem na região e tratou das possibilidades de desenvolver projetos conjuntos com o Sistema OCB Nacional e a OCDF para os profissionais que atuam no setor. “Nosso objetivo é pensar em uma proposta estruturante que contribua para trazer ainda mais dignidade e renda aos trabalhadores dessa área que prestam um serviço de valor inigualável para a sociedade”, afirmou Vieira.

O dirigente destacou a importância das centrais Rede Alternativa e Centcoop que, juntas, agregam 30 cooperativas do setor, para salientar o quanto considera relevante a contribuição do Sistema OCB para o desenvolvimento de ações voltadas para expandir as possibilidades de atuação desses agentes, incluindo novos materiais no rol de resíduos comercializados pela coleta seletiva, melhoria da gestão e capacitação dos profissionais, bem como a incorporação de novas tecnologias que agreguem ainda mais valor ao serviço prestado. Outro ponto abordado por Vieira foi a implementação de iniciativas que aumentem a conscientização da população do DF para a importância da separação dos rejeitos que podem ser reciclados.

O presidente Márcio afirmou que o cooperativismo tem todo o interesse em contribuir na elaboração desses projetos e sugeriu de imediato a criação de um Grupo de Trabalho que envolva as três entidades (SLU, Sistema OCB e OCDF) para pensar em soluções e possibilidades que atendam à necessidade de aumentar a capacidade de reciclagem no DF. “Vamos pensar também em estudos que permitam uma análise mais apurada do mercado, para conhecermos melhor quem são os potenciais consumidores desses materiais, buscar alternativas de financiamento junto ao BNDES e outras propostas que ampliem a atuação das nossas coops nesse segmento”.

As 30 cooperativas de reciclagem do DF atuam, especialmente, na coleta, triagem, classificação e comercialização de resíduos secos como papel, papelão, plástico, metal e vidros. A Centcoop, por exemplo, agrega 21 cooperativas responsáveis por quase 50#$-$#das 45 mil toneladas de materiais recuperados ao ano e movimenta aproximadamente R$ 12 milhões por meio da comercialização conjunta.

Encontro do Ramo Agropecuário do DF acontece no dia 25, na AgroBrasília

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF realiza no dia 25 de maio, durante a AgroBrasília, a segunda edição do Encontro do Ramo Agropecuário do Distrito Federal. O evento acontece a partir das 14h30 no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD/DF, área localizada às margens da BR 251, a cerca de 70 km da área central de Brasília.

A atividade irá conectar os membros de cooperativas do ramo agropecuário e também dirigentes do sistema cooperativista brasiliense com conteúdos apropriados para contribuir com o desenvolvimento rural do Distrito Federal. O especialista em transformação de pessoas e empresas Diego Nolasco é um dos convidados da atividade e irá falar sobre criatividade, liderança, inovação e cultura nas coops do agro.

Em outro momento, os participantes do encontro poderão acompanhar a apresentação de Luis Curado, que apresentará um panorama das organizações no âmbito da Rota da Fruticultura, iniciativa liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e que envolve diversas outras instituições, como o Sistema OCDF-SESCOOP/DF e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

O Plano Safra, outro assunto importante para o setor e cujo objetivo é fomentar a produção rural brasileira, também será abordado durante a realização do encontro. Quem irá falar sobre o tema é um representante do Sistema OCB, que acompanha a pauta e defende o fortalecimento da arquitetura da política de crédito e seguro rural.

 

Confira a programação

II Encontro do Ramo Agropecuário

14h30 | Abertura

14h45 | Apresentação institucional do SESCOOP/DF

15h10 | CLIC: criatividade, liderança, inovação e cultura nas

cooperativas do agro - Diego Nolasco

15h50 | Crédito Rural: Plano Safra

16h10 |Cooperativas agropecuárias na Rota da Fruticultura do DF - Luiz Curado

16h40 | Apresentação Superintendente do SESCOOP/DF - Carla Madeira

17h00 | Encerramento

 

 

Cooperativas paraenses participam de missão técnica no DF

Um grupo formado por 28 membros de cooperativas de reciclagem do Pará participou, entre os dias 8 e 10 de maio, de uma missão técnica na capital federal. A ação foi liderada pelo Sistema OCB/PA em parceria com o Sistema OCDF-SESCOOP/DF e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e conectou o grupo paraense com a realidade das coops de reciclagem que atuam no Distrito Federal.

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, recepcionou a comitiva no auditório da OCB, na Asa Sul, e comentou sobre a satisfação em poder compartilhar, mais uma vez, o trabalho de excelência desenvolvido com as cooperativas locais. “Há tempos a gente faz um trabalho muito próximo das cooperativas de reciclagem aqui do DF, ajudando na melhoria de gestão, estimulando a organização e destacando a importância de agregar valor aos produtos. A gente fica feliz desse trabalho ser reconhecido em outras regiões do país, motivando que cooperados venham até o DF para conhecer”, afirma o dirigente.

Anteriormente, membros de cooperativas da Paraíba e do Rio de Janeiro também estiveram na capital para conhecer a realidade das organizações de reciclagem apoiadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e suas respectivas atuações.

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, também participou da recepção da comitiva e destacou o cenário das coops de reciclagem da capital. “A atuação das cooperativas de reciclagem aqui do Distrito Federal é um modelo de referência que temos no Brasil. Estamos falando de um modelo sustentável, que deu certo e que está sendo amadurecido. A OCB e suas unidades estaduais estimulam as cooperativas brasileiras para que busquem referências e consolidem evoluções em suas estruturas. Não é preciso inventar a roda”, garantiu ela.

Ainda durante a recepção, os integrantes da comitiva assistiram a apresentações institucionais do Sistema OCB, do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e da Central Rede Alternativa. Logo após, o grupo paraense deixou a sede da OCB com destino a Ceilândia, onde conheceu as instalações da Cooperativa Recicle a Vida.

No segundo dia, o grupo conheceu o aterro sanitário localizado em Samambaia e retornou a Ceilândia para visitar a Usina de Tratamento Mecânico Biológico do Serviço de Limpeza Urbana, onde cooperativas atuam, de forma independente, na triagem e separação de resíduos e, na parte da tarde, visitou a sede da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (Centcoop), na Cidade Estrutural.

No último dia de viagem, a comitiva esteve presente na sede da cooperativa Ecolimpo e também nas instalações da Recicla Mais Brasil, localizadas nas regiões administrativas de São Sebastião e do Paranoá.

Durante a visita ao DF, o grupo paraense foi acompanhado pela técnica de operações do Sistema OCB/PA, Cynthya Aquino. Na avaliação dela, a permuta de conhecimentos e a imersão na realidade das cooperativas de reciclagem do DF irão ajudar a alavancar a atuação das coops paraenses, que buscam aprimorar, incessantemente, seus processos de gestão e comercialização.

O grupo contou, ainda, com apoio de colaboradores do Sistema OCDF e Sistema OCB durante a estadia na capital federal. Pelo sistema cooperativista brasiliense, acompanhou o grupo a coordenadora da área finalística, Poliane Torres, e a analista de Cooperativismo e Monitoramento do SESCOOP/DF, Samara Sousa. Pela entidade máxima do cooperativismo brasileiro, os cooperados foram apoiados pela gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, e pelo analista Alex Macedo.

imagem site coop

OCDF: 50 anos de contribuição para a prosperidade do DF

Centenas de pessoas estiveram reunidas na noite de quarta-feira, 15 de março, para comemorar oficialmente as cinco décadas de existência da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF). A entidade iniciou suas atividades no dia 22 de março de 1973 e, desde então, trabalha diariamente para desenvolver e difundir o cooperativismo no território brasiliense, representando e defendendo os interesses das cooperativas para torná-las mais competitivas, respeitadas e admiradas pelo papel que desempenham na sociedade

Os caminhos percorridos durante o meio século de atuação foram lembrados durante a noite. O atual presidente da OCDF, Remy Gorga Neto, lembrou, no início do evento, da importância do trabalho desenvolvido por seus antecessores e disse estar honrado em estar à frente da organização em um momento tão especial.

Remy recordou o seu primeiro contato com a filosofia cooperativista, no interior do Rio Grande do Sul, o interesse por aprofundar conhecimentos na área e o trabalho que desenvolve desde o final da década de 1990 e que tem permitido que o modelo de vida proposto pelo cooperativismo seja mais evidente no Distrito Federal.

“Tenho gratidão de estar aqui hoje liderando o Sistema OCDF, uma entidade importante para todos nós. É uma satisfação colaborar na atividade profissional que escolhi, ter o apoio das cooperativas, o reconhecimento do trabalho que é desenvolvido por toda nossa equipe e, sobretudo, permitir com que o cooperativismo seja cada dia mais consolidado dentro do território do Distrito Federal”, afirmou o dirigente do sistema cooperativista local.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a realização do evento, teceu elogios ao sistema de cooperativas brasilienses e comentou acerca da importância da marca alcançada. “Cinquenta anos não é pouca coisa. É tempo para o surgimento de gerações, de fundamentos, de história e precisa ser celebrado”, afirmou o chefe do sistema cooperativista nacional em seu discurso.

Márcio falou ainda sobre os anseios da humanidade que, segundo ele, busca incansavelmente novas formas de relacionamento, novos meios de geração de negócios e novos caminhos para alcançar a prosperidade. “O cooperativismo, esse estilo de vida que vocês escolheram e estamos comemorando nesta noite, é a trilha para a prosperidade. Vocês têm conseguido apoiar um processo de transformação. Estão conseguindo dar respostas, permitindo o desenvolvimento coletivo e auxiliando no crescimento da economia, criando um ambiente de prosperidade não só para os cooperados, mas para onde as nossas cooperativas estão localizadas. Vocês têm feito a diferença para um DF e um Brasil melhores e isso é motivo para comemorar”, concluiu o dirigente.

A noite de celebração contou, ainda, com um momento de reconhecimento das cooperativas do Distrito Federal. Atualmente, o território brasiliense conta com 103 cooperativas registradas. Juntas, essas instituições somam mais de 236 mil cooperados que estão distribuídos no Ramo Saúde; Ramo de Consumo; Ramo de Trabalho, Produção de Bens e Serviços; Infraestrutura; Agropecuário e Transporte.

O evento também foi palco de homenagens às personalidades que diariamente contribuem para a evolução do cooperativismo do Distrito Federal, como a deputada federal Bia Kicis e o deputado distrital Roosevelt Vilela. Ambos falaram da importância do cooperativismo para o futuro do Distrito Federal e reafirmaram o compromisso de atuar em defesa e pela evolução do movimento na capital federal.

Além de dirigentes, cooperados e colaboradores de cooperativas do DF, também acompanharam o evento dirigentes e colaboradores da OCB e de unidades estaduais do todo o Brasil. Estiveram presentes, ainda, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Fernando Brites, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF) e do Conselho Deliberativo do Sebrae no DF, Fernando Cezar Ribeiro e Giselle Ferreira de Oliveira, da Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal, filha de Gilberto Ferreira de Oliveira, ex-dirigente do Sistema OCDF.

Coop apresenta contribuições para a segurança alimentar e combate à fome

 

As contribuições do coop para a agricultura familiar, combate à fome e valorização dos agentes ambientais (antigamente chamados de catadores) foram temas de reunião entre o Sistema OCB e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Osmar Júnior, nesta segunda-feira (20). A pasta é estratégica, uma vez que é responsável pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, pela Política Nacional de Desenvolvimento Social, pela coordenação do Grupo Gestor do Programa Alimenta Brasil, além da aprovação dos orçamentos gerais do Serviço Social do Transporte (Sest).

Para fomentar a agricultura familiar, a principal sugestão do Sistema OCB é garantir, por meio de regulamentações e na Lei Orçamentária Anual (LOA), a continuidade das compras governamentais de produtos desses produtores. Para isso, a entidade destacou a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de outras modalidades de contratação pública com foco na produção sustentável.

“As cooperativas do Ramo Agro já estão alinhadas às boas práticas ambientais em seus processos desde o cultivo até a industrialização de alimentos. Sabemos do nosso importante papel como instrumentos para operacionalizar as políticas públicas, gerar economia de escala e agregar valor à produção dos pequenos produtores rurais. Pretendemos continuar contribuindo cada vez mais”, destacou a superintendente Tania Zanella.

As cooperativas do agro são responsáveis pela produção de 53#$-$#da safra nacional de grãos. Essa presença relevante na cadeia produtiva pode e deve ser utilizada para ações de combate à fome, salientou Tania. “Elas promovem a capilaridade em redes produtivas de hortifrúti e tantas outras de origem animal e vegetal. O Brasil é ator-chave para a segurança alimentar mundial e isto também passa pelo cooperativismo”.

A superintendente defendeu ainda a organização de produtores rurais cooperativistas como forma de fortalecer o poder de escala das coops e atuação no mercado, desde a produção de insumos até a comercialização, passando também pela industrialização e armazenagem dos produtos agropecuários.

Reciclagem

O Sistema OCB congrega 97 cooperativas de reciclagem que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais. A inclusão deles nas políticas públicas de distribuição de renda e habitação também foram abordadas na reunião. “Os catadores precisam estar no rol de beneficiários priorizados nessas políticas voltadas para a população em vulnerabilidade, por meio do Cadastro Único. A relevância destes profissionais para que a Política Nacional de Resíduos Sólidos seja efetiva é inquestionável. Eles precisam ser reconhecidos por estes programas, pois, além do excelente papel de proteção ambiental, eles trabalham muitas vezes em ambientes insalubres, com baixa segurança e remuneração instável”, explicou Tania.

Natural do Piauí, Osmar Júnior é advogado e já exerceu cargos públicos como vice-governador, deputado federal, secretário de governo, secretário de Transportes de Teresina, vereador, e presidiu a Fundação Cultural do Piauí. Ele parabenizou a atuação do cooperativismo brasileiro na inclusão social e na distribuição de renda e disse que as sugestões do Sistema OCB serão acolhidas no escopo das políticas públicas da pasta.

“O cooperativismo é uma ótima ferramenta para a inclusão produtiva e geração de renda. Vamos considerar as contribuições do setor na formulação de políticas públicas que preconizam a redução das desigualdades sociais e combate à fome. Fiquei muito animado em saber mais sobre a organização das cooperativas em diversos segmentos, como reciclagem e agricultura familiar”.

 

Cooperativismo de crédito é tema de podcast com a participação do presidente da OCDF

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, concedeu entrevista ao CONTECast, podcast produzido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (CONTEC).

Remy iniciou citando como exemplo a França, Canadá, Holanda e a Alemanha, países onde o cooperativismo financeiro ostenta dados expressivos. Em seguida, falou sobre o bom momento do setor no Brasil, que tem se consolidado cada vez mais como uma opção viável, segura e financeiramente rentável para os brasileiros que buscam uma alternativa ao sistema financeiro convencional. “As cooperativas de crédito, hoje, são responsáveis por fornecerem serviços e produtos a micro e pequenos empresários em várias regiões do nosso país. E essa capilaridade faz com muitas instituições cooperativas estejam presentes em municípios que sequer têm a agência de algum banco convencional”, pontuou.

Em outro momento da entrevista, o presidente da OCDF esclareceu as diferenças entre o cooperativismo de crédito e o sistema financeiro tradicional, além de defender a segurança que circunda as cooperativas. Essas organizações contam com a mesma proteção dada aos clientes das demais instituições financeiras, seguem as regras do Conselho Monetário Nacional, são fiscalizadas pelo Banco Central e asseguradas pelo FGCoop, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, uma solução criada para fortalecer o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e que funciona como uma espécie de seguro, caso ela não consiga honrar seus compromissos financeiros.

Confira a entrevista completa em nosso canal no YouTube.

PDGC é destaque em reportagem do Canal AgroMais

O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), programa desenvolvida no Distrito Federal por meio da atuação do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, foi destaque de reportagem produzida pelo Canal AgroMais, pertencente ao Grupo Bandeirantes.

A reportagem detalhou a rotina da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista), fundada há sete anos e que recebeu, no mês de fevereiro, um troféu de reconhecimento pela participação no Ciclo 2022 do PDGC, concedido pelo sistema cooperativista brasiliense. Atualmente a Cooperativa reúne um total de 110 agricultores familiares que produzem frutas, verduras e legumes. Parte dessa produção tem como destino o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa Alimenta Brasil (PAB) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), políticas públicas criadas pelos governos distrital e federal visando a aquisição de alimentos e hortaliças da agricultura familiar para uso na alimentação da rede pública de ensino.

Uma outra parcela de alimentos produzidos pela cooperativa é destinada ao Programa Cesta Verde, uma solução do Governo do Distrito Federal que distribui alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Ivan Engler, presidente da cooperativa, da Central Unium - primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE -, e também diretor administrativo da OCDF, destacou ao canal que o amadurecimento e a adoção de boas práticas de gestão e de governança foram fundamentais para o crescimento da organização e a participação nos contratos públicos. “Com a assessoria oferecida pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF, recebemos a visita de técnicos para ver o que estávamos fazendo e apontar o que poderia melhorar. Tivemos um resultado muito bom, melhorando nos pontos em que estávamos com dificuldade e potencializando o que já estava dando certo”, contou o dirigente.

A reportagem evidenciou as vantagens de ser associado à uma cooperativa como a Coopermista, que facilita a aquisição de insumos, o escoamento da produção, o acesso a novas tecnologias e ferramentas e também a assessoria técnica especializada.

Para saber mais sobre o PDGC, acesse pdgc.somoscooperativismo.coop.br

Confira a reportagem.

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De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

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Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.