Retorno do Congresso prevê votações importantes para o cooperativismo

O Congresso Nacional deu início ao ano legislativo na última quarta-feira (2), às 16h, com a realização de uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados. Seguindo a tradição, a sessão começará com a leitura da mensagem presidencial, na qual o presidente Jair Bolsonaro deverá fazer um balanço sobre o ano de 2021 e destacar as prioridades deste ano. Em razão da pandemia de Covid-19, o evento será semipresencial – os deputados e senadores poderão participar de forma presencial ou por videoconferência.

O clima pré-eleitoral deve dominar os trabalhos neste primeiro semestre. E, por isso, as votações devem evitar temas controversos ou que impliquem em aumento de gastos. Apesar da pauta cheia e concorrida, o cooperativismo brasileiro deve ser contemplado com a apreciação de projetos importantes para o segmento. No Senado, há expectativas para a votação do PLP 27/2020, que atualiza a legislação do cooperativismo de crédito (LC 130/2009), e do PL 8824/2017, que prevê a prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas.

O PLP 27/2020 reformula o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) para aprimorar as regras de gestão e governança das cooperativas de crédito e possibilita a ampliação da oferta de produtos e serviços. Além disso, amplia também a competência do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BCB) para a normatização da matéria e estabelece regras mais pormenorizadas acerca do sigilo das operações realizadas com as cooperativas de crédito.

A defesa do ato cooperativo na Reforma Tributária (PEC 110/2019) também deve continuar no Senado. Apesar de haver dúvidas sobre o avanço da Reforma, o debate sobre a proposta deve ser amadurecido, tendo em vista a definição dos pontos importantes que devem ser considerados quando a PEC for apreciada. Outras medidas que que podem ser pautadas pelo Senado são o PL 2159/2021 (nova Lei do Licenciamento Ambiental) e o PL 1293/2021 (autocontrole da cadeia agroindustrial).

Na Câmara dos Deputados as perspectivas são de que avancem as discussões e tramitação do PLP 519/2018, que regulamenta e amplia a atuação das cooperativas de seguros no país. O setor cooperativista tem avançado no debate com a equipe econômica do governo para que também seja apresentada uma nova proposta legislativa que institua o modelo de reorganização cooperativa, que pretende atender o setor em eventuais situações de dificuldades financeiras.

Para o deputado Evair de Melo (PP-ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o ano será de muitas oportunidades para o setor. “Nosso trabalho em prol do cooperativismo não parou um só segundo, mas, com certeza, com o retorno das atividades legislativas teremos pela frente inúmeras articulações e votações importantes. Este ano de 2022 será de muitas oportunidades e concretizações, afinal o nosso compromisso na Frencoop é assegurar que os interesses das cooperativas sejam garantidos com prioridade nas futuras leis do país”.

O parlamentar ressaltou ainda que o cooperativismo merece “comprometimento absoluto, uma vez que representa um dos setores que manteve o Brasil em pé, especialmente durante o auge da pandemia de Covid-19 que assolou a comunidade global”.

 

Agenda

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) deve lançar em março a Agenda Institucional do Cooperativismo 2022, com as prioridades e demandas do setor no âmbito dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A entidade também está trabalhando na construção do documento “Propostas para um Brasil mais Cooperativo” a ser entregue aos principais candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro.

“O ano de 2021 foi muito importante para nós. Conseguimos avançar em vários temas importantes no Congresso Nacional e esperamos que neste ano continuemos a trabalhar por um marco regulatório favorável, que mantenha o cooperativismo fortalecido para gerar ainda mais benefícios para a nossa sociedade Nossa ideia é incluir, cada vez mais, o cooperativismo na agenda estratégica do país, como instrumento para a geração de oportunidades e de prosperidade, valores importantes do nosso modelo de negócios”, afirmou Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB.

#AtoCooperativoNaPEC110

27/01/2022 15:32
Atualizado em 27/01/2022 15:36

Em discussão no Congresso Nacional, a proposta de Reforma Tributária (PEC 110/2019) deve ser votada nos próximos meses pelo Senado Federal. Entre outras medidas, um ponto importante é a inclusão da definição do ato cooperativo, a partir da emenda 8, garantindo assim, a correta aplicação da tributação ao reconhecer as especificidades do modelo de negócios cooperativista.

A definição do ato cooperativo é uma das pautas prioritárias do setor, uma vez que, sem ela, há risco de uma dupla tributação, na cooperativa e no cooperado pelo mesmo fator, pelas atividades realizadas. O adequado tratamento tributário permite a fixação da incidência dos impostos sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas. Por isso, a inclusão da emenda 8 no texto pelo relator da proposta, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), é fundamental.

Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e um dos autores da emenda 8, o senador Esperidião Amin (PP-SC) considera que definir o ato cooperativo no texto da PEC é garantir uma reforma justa para as cooperativas brasileiras. “O que se busca é um regime democrático e sem diferenciação com as demais categoriais”, explica.

Ainda segundo ele, a inclusão da definição do ato cooperativo na proposta também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim, todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.

Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), signatário principal da proposta e vice-presidente da Frencoop, o sistema tributário ideal é aquele que preserva o equilíbrio, garante a competitividade e favorece o desenvolvimento do país. “Manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes”, afirma.

Segundo o parlamentar, “não é razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.

Movimento

A definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor cooperativista. Para mobilizar ainda mais os parlamentares e a sociedade em favor do pleito, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em conjunto com a Frencoop, criou o movimento #atocooperativonapec110. hashtag tem sido utilizada por instituições, cooperativas e cooperados, entre outros, para a publicação de conteúdo, comentários e interações que defendem a inclusão do dispositivo na Reforma Tributária, marcando, inclusive, os deputados e senadores para que se atentem para a importância da matéria.

O movimento também conta com uma página na Internet com informações detalhadas sobre a necessidade e seriedade da medida e materiais que ajudam na mobilização nas redes sociais. A página está disponível em https://www.reformatributaria.coop.br.

Autocontrole visa proporcionar celeridade à fiscalização agropecuária

31/01/2022 15:06
Atualizado em 31/01/2022 15:06

A Câmara dos Deputados aprovou em 2021 o Projeto de Lei 1.293/21 que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial. A proposta, que tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), prevê a obrigação dos agentes privados de atender critérios mínimos na ampliação das responsabilidades na cadeia produtiva. Na prática, a proposta possibilita que o Estado concentre suas ações no controle e na fiscalização de atividades de maior risco, além de permitir maior dinamismo e liberdade às atividades econômicas agropecuárias. O projeto aguarda redação final para ser encaminhado ao Senado Federal.

Ao defender a aprovação da medida, o relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, deputado Pedro Lupion (DEM-PR), disse que a intenção é dar celeridade à fiscalização agropecuária brasileira. “É um processo que, infelizmente, por falta de capital humano, o Estado não tem como manter. E, por isso, estamos perdendo mercado”, explica.

Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o parlamentar citou como exemplo o que acontece com a atividade de produção de frangos no norte do estado do Paraná. “Lá, o Ministério da Agricultura tem uma fiscal para cuidar de 60 municípios, algo em torno de 400 a 500 granjas. É humanamente impossível”, completou.

Também membro da Frencoop, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), relator na Comissão de Agricultura (CAPADR) e um dos articuladores para a aprovação da proposta na Câmara, explica que o projeto de lei traz mudanças no conceito do processo de inspeção federal e permite que seja aplicado nos estados e nos municípios. “Buscamos a simplificação para que o pequeno agricultor encontre menos burocracia sem descuidar da saúde e da defesa sanitária, apenas facilitando o processo e diminuindo custos elevados”.

 

Fiscalização

A proposta atende um pedido antigo do setor agropecuário, pois permite o credenciamento de pessoas jurídicas ou habilitação de pessoas físicas para a prestação de serviços técnicos ou operacionais relacionados às atividades de defesa agropecuária, ou seja, possibilita a inserção de profissionais privados no acompanhamento diário dos processos. No entanto, de acordo com o projeto de lei, não será permitido a esses profissionais privados desempenhar atividades típicas dos auditores fiscais como a inspeção ante e post mortem.

Os requisitos básicos necessários ao desenvolvimento dos programas de autocontrole e elaboração dos manuais de orientação para o setor produtivo deverá ser estabelecido pelo Ministério da Agricultura. Os produtores vão poder aderir voluntariamente aos programas de autocontrole, por um protocolo privado de produção, com registros auditáveis de toda a cadeia – da matéria-prima ao produto final.

Projeto de conectividade por cooperativas aguarda análise no Senado

O Projeto de Lei 8.824/17, que permite a prestação dos serviços de telecomunicações por cooperativas, foi aprovado em julho de 2021 pela Câmara dos Deputados e aguarda análise no Senado Federal. A proposta altera a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/1997) e a lei que trata da privatização do serviço móvel celular (9.295/1996) para incluir as cooperativas no rol de entidades autorizadas a prestar serviços de comunicação.

Autor do projeto, o deputado Evair de Melo (PP-ES) destaca que um dos objetivos da medida é pacificar o entendimento quanto à possibilidade de as sociedades cooperativas prestarem os serviços de telefonia móvel e banda larga fixa ou móvel no país.

Atualmente, as leis que regulamentam o setor só permitem que as cooperativas prestem esse serviço se criarem uma empresa do tipo limitada que elas controlem. “Isso acaba por encarecer os custos para os cooperados, pois eles acabam sofrendo dupla tributação”, explica o parlamentar que também é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).   

Ainda segundo Evair, “por meio das cooperativas será possível alcançar as comunidades menores, onde as grandes operadoras não estão, e levar tecnologia até elas. Vai ajudar a reduzir os espaços vazios de conectividade para oferecer serviços de internet ou TV à cabo de qualidade com preços competitivos”.

Para o parlamentar, o acesso a conectividade vai contribuir também para manter o homem e a mulher do campo no meio rural. “Se não entregarmos esse serviço, forçamos essas pessoas a abandonarem suas famílias, suas atividades, seus empregos e seus modos de vida ao se mudarem para um centro urbano”, explica.

Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), o deputado Pedro Lupion (DEM-PR), também integrante da Frencoop, reforçou que entre outros pontos positivos, a proposta prevê a queda dos preços ao consumidor. “Com as cooperativas operando, os sistemas tendem a ficar mais eficientes e mais baratos. Além disso, efetivamente apresentar novas opções ao mercado”.

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Cooperativas concluem Ciclo 2021 do PDGC

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF encerrou, na noite da última terça-feira, 14 de dezembro, o Ciclo 2021 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). O evento reuniu, de forma presencial, representantes de 18 cooperativas em um hotel, na Asa Sul, e teve como objetivo reconhecer o empenho e a dedicação de cada uma das organizações que promoveram a adoção de boas práticas de gestão e de governança ao longo dos últimos meses.

O ciclo 2021 do programa foi lançado no mês de março, ainda de forma virtual, pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF, e à época, a expectativa era de que mais cooperativas fizessem sua adesão ao PDGC, a fim de melhorar seus desempenhos por meio da adoção de novas práticas de gestão e governança. Até então, dez cooperativas brasilienses participavam do PDGC.

Presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto abriu o evento recordando essa perspectiva e comentando da felicidade em ver que o número de cooperativas que participam do programa tem aumentado no Distrito Federal. “O PDGC é uma ferramenta importante para que o SESCOOP tenha informações consistentes e, a partir daí, pensar em estratégias importantes e capazes de melhorar o desempenho e a gestão das cooperativas. Hoje, felizmente, temos no DF um conjunto importante de cooperativas que estão pensando nesse sentido, olhando para dentro de suas estruturas e analisando o que precisa ser feito para melhorar seus processos de gestão”, avaliou. “No total, 18 cooperativas concluíram o atual ciclo do PDGC, número que mostra que a aplicação do programa está sendo cada vez mais reconhecida pelas nossas cooperativas”, acrescentou Remy.

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF também destacou na abertura do evento o trabalho das duas cooperativas brasilienses, Cooplem e Sicoob Credijustra, que foram reconhecidas pelo Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão – Ciclo 2021. Na premiação, as cooperativas brasileiras são reconhecidas pelas boas práticas de gestão e excelência divididas em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta, também, com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo à excelência. A Cooplem, cooperativa do ramo de trabalho, produção de bens e serviços, recebeu o reconhecimento de maturidade nível bronze dentro da categoria Primeiros Passos para a Excelência, enquanto que a Sicoob Credijustra, do ramo de crédito, recebeu o selo bronze na categoria Compromisso com a Excelência.

Na sequência, a superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, fez uma breve apresentação dos resultados do PDGC no âmbito do Distrito Federal. Ela iniciou apresentado os dados consolidados obtidos pelas cooperativas brasilienses que integraram o nível de maturidade primeiros passos para a excelência. Participaram desse grupo cooperativas dos ramos agropecuário, crédito, saúde, transporte e trabalho, produção de bens e serviços. “Os índices alcançados pelas nossas cooperativas não destoam das médias regional e nacional. São números bons, que refletem o avanço do trabalho, mas que podem e devem ser melhorados. É nesse sentido que o SESCOOP/DF quer apoiar as cooperativas. Vamos olhar para as práticas que não foram implantadas para que a gente possa, de uma forma mais assertiva, contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo aqui no Distrito Federal”, observou.

Carla também apresentou índices obtidos pelas cooperativas brasilienses que participaram da categoria Compromisso com a Excelência, das quais todas são do ramo de crédito, e fez uma breve contextualização do caminho percorrido pelas organizações desde o lançamento do Ciclo 2021.

Os participantes do evento puderam, ainda, conferir o case de sucesso apresentado pela cooperativa vencedora do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, Sicoob Credjustra, que começou a ser assistida pelo PDGC em 2017. Desde então, a organização vive um intenso processo de amadurecimento, melhorando continuamente o fluxo de trabalho e as habilidades de seus colaboradores e, sobretudo, aprimorando as boas práticas na busca da excelência, aspecto cotidianamente defendido e estimulado pela presidência da cooperativa. Com o reconhecimento, a Sicoob Credjustra está capacitada para, nos próximos anos, concorrer na categoria Rumo à Excelência.

Representantes da Cooplem também fizeram uma breve apresentação das mudanças proporcionadas pelo PDGC para a cooperativa, destacando o aumento da qualidade e da competitividade de suas atividades e o avanço após a adoção e o desenvolvimento de boas práticas de identidade cooperativista, governança e gestão. A cooperativa já havia participado do programa em 2013 e retornou para participar o Ciclo 2021.

O PDGC

O PDGC é um dos programas do Sescoop Nacional voltados para o desenvolvimento da autogestão, cujo objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança no negócio cooperativo.

O Programa é aplicado por meio de instrumento de avaliação, que permite um diagnóstico objetivo da governança e da gestão da cooperativa. É realizado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.

O Instrumento de Avaliação é dividido em dois questionários. A cooperativa primeiro responde ao Questionário de Governança, baseado no Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa do Sistema OCB, que é um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas. Na sequência, responde ao Questionário de Gestão, que avalia a gestão da cooperativa com base no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que é um modelo referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.

Após o preenchimento dos questionários, a cooperativa recebe de forma automática uma devolutiva, em que a partir das oportunidades de melhoria apresentadas será possível definir e implementar ações para o desenvolvimento da cooperativa.

Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão

O prêmio acontece a cada dois anos e é o reconhecimento em nível nacional das cooperativas que mais promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo. A premiação dá destaque a quem já está pensando hoje no cooperativismo de amanhã, avançando por meio da adoção e desenvolvimento de boas práticas de identidade cooperativista, governança e gestão, identificadas nas ferramentas de diagnóstico SESCOOP.

 

 

Lançada a Cooperunium

Com o apoio do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, as cooperativas Cootaquara, Coopindaia e Coopermista, que reúnem pequenos agricultores, acabam de fundar a Central Cooperunium, a primeira Central de Cooperativas do Agro do DF/RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal.

O lançamento da Cooperunium vem na esteira da recente criação da Rota de Fruticultura, que visa transformar a região em um polo de fruticultura. Deste modo, o objetivo da Central é montar uma completa estrutura capaz de alavancar toda a produção das cooperativas do agro filiadas, como também expandir mercados e garantir maior lucratividade e renda para os pequenos produtores, por meio de várias ações de apoio à agricultura familiar.

“Com um processo de produção e comercialização integrado, as cooperativas associadas terão melhor acesso a mercados e aí também se consegue maior agregação de valor para a industrialização. Por intermédio da Central, a possibilidade de se ter uma estrutura de agroindustrialização é muito maior. A logística de distribuição dos produtos; a aquisição de insumos de modo conjunto, tudo isso agrega valor. Então várias ações poderão ser realizadas pela Central”, explica Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, que participou ativamente das reuniões para a organização da Central.

A ideia de criar a Cooperunium surgiu em setembro, após um intercâmbio que levou dirigentes de cooperativas agrícolas do DF/RIDE à cooperativas do Paraná que fazem parte da Rota de Fruticultura daquele estado. "Foi uma experiência muito rica. O pessoal voltou animado percebendo que a criação de uma Central do agro no DF seria muito importante. Tanto que a concepção da Cooperunium foi inspirada no sucesso da Unium, formada por três cooperativas paranaenses", detalha Remy.

O presidente da Coopindaia é um dos mais entusiasmados. "Com a fundação da Central, seremos mais fortes para competir no mercado. Já temos várias outras pequenas cooperativas querendo se juntar a nós", afirma Luciano Carvalho.

As cooperativas agrícolas que desejarem fazer parte da Central precisam se enquadrar nas normas do Estatuto, lembrando que a adesão é voluntária.

 

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SESCOOP/DF lança aplicativo

 

O Sistema OCDF/SESCOOP-DF lançou oficialmente na última quinta-feira, 2 de dezembro, a primeira versão de seu aplicativo. A plataforma tem como objetivo divulgar cursos e eventos, estabelecer conexões entre as cooperativas locais e informar sobre capacitações, negócios e programas de desenvolvimento de gestão, governança e acompanhamento de desempenho que habitualmente são promovidos pelo Sistema. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android e pode ser baixado por qualquer pessoa, sem nenhum custo. 

Na avaliação da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, com o lançamento da plataforma, a instituição quer alcançar o maior número de pessoas, sejam elas cooperativistas ou não. ‘‘O lançamento do aplicativo é uma conquista para todos e, por este motivo, estamos muito felizes. A plataforma com interface interativa traz informações de cursos, eventos, negócios e muito mais para cooperativas e sociedade em geral’’, explica Carla.

Além de trazer o detalhamento de cursos e eventos, tanto os fechados para cooperativas quanto aqueles abertos para a comunidade, o aplicativo oferece outras possibilidades do mundo virtual. Por lá, interessados podem acessar a plataforma de ensino a distância, CapacitaCoop, informações importantes sobre os programas de desenvolvimento de gestão, governança e acompanhamento de desempenho da cooperativa (PAGC, PDGC e GDA).

Com o aplicativo, o Sistema OCDF/SESCOOP-DF espera incentivar cooperativas e cooperados a colocar a intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, em prática. Esse caminho será possível por meio do menu NegóciosCoop, que permitirá a realização de negócios e proporcionará que as cooperativas locais mantenham a integração intersistêmica, comprando e vendendo produtos umas das outras.

Para ter acesso ao aplicativo, basta acessar a AppStore (em celulares iOS) ou a PlayStore (em celulares android), digitar SESCOOP/DF e fazer o download gratuito.

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Lideranças cooperativistas celebram conquistas de 2021

Presidentes de cooperativas brasilienses estiveram reunidos na noite desta quinta-feira, 2 de dezembro, em um restaurante no Lago Sul para celebrar as conquistas alcançadas ao longo do ano de 2021. O encontro foi promovido pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e também serviu como uma oportunidade para as lideranças se reaproximarem e trocarem experiências e conhecimentos, depois de quase dois anos de pandemia.

Para Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF, o encontro resgata o que a pandemia provocada pela covid-19 representou para os negócios cooperativas entre 2020 e 2021 e o que é possível esperar para 2022. ‘‘É uma alegria reunir todos novamente depois de tudo o que já enfrentamos. O momento agora é o de olhar para frente, trabalharmos muito e continuarmos com a missão de desenvolver o cooperativismo no Distrito Federal em todos os segmentos em que atuamos’’, disse ele.

A deputada federal Bia Kicis também esteve presente ao encontro. Ela, que tem o desenvolvimento do cooperativismo como um dos focos do seu trabalho no Congresso Nacional e já chegou a direcionar emendas parlamentares para que isso fosse possível - com destaque para as emendas no valor de R$3 milhões para cooperativas de catadores e recicladores do DF -, falou da alegria em poder celebrar os resultados de 2021 e se comprometeu a continuar trabalhando pelo desenvolvimento dessas organização no ano de 2022.

‘‘É uma alegria estar aqui e celebrar esse momento tão importante. Fico sempre impressionada com o trabalho realizado pelas cooperativas pois elas ajudam a dar dignidade aos cooperados. Em 2022, continuaremos trabalhando para aprovar mais emendas e fortalecer o cooperativismo no Distrito Federal’’, garantiu a parlamentar.

Também esteve presente no encontro o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Distrito Federal (Frencoop/DF), deputado Roosevelt Vilela.

O Encontro de Líderes Cooperativistas do DF é uma atividade tradicional do calendário do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e promove um momento de interação, celebração e confraternização entre os dirigentes de cooperativas dos mais diversos ramos do setor na capital.

 

 

Cooperativas do DF participam do HSM

Integrantes da diretoria do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e dirigentes de cooperativas do Distrito Federal participaram, entre os dias 6 e 8 de dezembro, do HSM Expo, o maior evento sobre gestão da América Latina.

Nesta edição 2021, realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o HSM tratou das tendências e tecnologias que estão revolucionando o mercado e que terão impacto nas próximas décadas; por meio de workshops, palestras, mentorias e troca de aprendizado entre os participantes.

Ao promover a participação das cooperativas, o Sistema OCDF/SESCOOP-DF teve por objetivo proporcionar a seus dirigentes uma completa formação e atualização nas práticas de gestão, baseadas nos modernos modelos vigentes hoje no mundo. Discorrendo sobre o tema do HSM: “Ser, sentir e fazer sentido”, o gerente geral do SESCOOP-DF, Paulo Cesar Barbosa, destacou que o ponto focal foi a abordagem de uma gestão mais humanizada.

“Participar do HSM trouxe muitos benefícios, principalmente para os dirigentes das cooperativas participantes. Eles ampliaram sua visão de gestão e podem agora adotar no dia a dia as boas práticas que presenciaram no evento”, disse Barbosa, acrescentando: “É importante que as cooperativas estejam cada vez mais conectadas com novas formas de gestão e uso de tecnologias, para que possam, inclusive, se manter competitivas no mercado”.

O conselheiro do SESCOOP-DF e presidente da Rede Alternativa, concorda. Cleusimar de Andrade salientou que um dos aprendizados que ficou do evento é a necessidade do gestor observar mais as pessoas com quem trabalha. "Aprendi que devemos nos preocupar com a saúde mental dos nossos cooperados e funcionários. A ESG (Environmental, Social and Corporate Governance - Governança Ambiental, Social e Corporativa) está posta e nossas cooperativas precisam fazer sua parte. Aprendi também que temos que nos adaptar ao mundo novo da tecnologia, reuniões online, etc. É sempre um grande ganho também para o nosso trabalho a troca de experiências, poder compartilhar conhecimento com pessoas de diversos ramos, de todo o Brasil", concluiu.

As cooperativas presentes no HSM foram aquelas que participaram do Ciclo 2021 do Programa de Desenvolvimento das Cooperativas (PDGC) e que atingiram, na avaliação do programa, 75% do índice de governança e de gestão. São elas: Sicoob Credijustra, Cooperforte, Cootaquara, Cooplem, Rede Alternativa e Fetranscoop.

Por parte do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, estiveram no evento em São Paulo, o presidente, Remy Gorga Neto; a superintendente do SESCOOP-DF, Carla Madeira; a superintendente da OCDF, Sônia Rodrigues Silva; o Gerente Geral do Sescoop/DF, Paulo Cesar Barbosa; além de conselheiros da organização.

Sancionado Marco Legal da Geração Distribuída

07/01/2022 11:02
Atualizado em 07/01/2022 11:30

Foi sancionada a Lei 14.300/2022, pela Presidência da República, instituindo o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. A legislação é fruto do PL 5829/2019 aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados em dezembro. A matéria foi vetada parcialmente, porém os vetos não impactam o setor cooperativista.

Pela importância do tema, o Sistema OCB e a Infracoop acompanharam todas as discussões durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional garantindo que o pleito cooperativista fosse atendido. Além disso, trabalhou pela conclusão da votação do projeto ainda em 2021, para que as cooperativas pudessem atuar com segurança jurídica em 2022.  

O Sistema OCB é um dos maiores incentivadores da adoção de energias renováveis, tendo participado ativamente da norma na Aneel que possibilitou a criação e participação das cooperativas no mercado de geração distribuída. Desde 2012, realizamos três publicações e mais de mais de 80 workshops para incentivar iniciativas da energia fotovoltaica junto às cooperativas de diversos segmentos e regiões do país. Com esse mesmo olhar, apoiamos o avanço e amadurecimento das discussões sobre a Lei 14.300/2022 que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída.

O dispositivo de proteção aos pequenos agentes foi mantido e na visão do Sistema OCB, a conclusão do processo de regulamentação da geração distribuída diminui os impactos negativos como a ausência de alocação dos custos que ocorrem atualmente.

Sancionada desoneração da folha até 2023

03/01/2022 10:17
Atualizado em 03/01/2022 10:23

O presidente da República sancionou a Lei 14.288/2021, com a prorrogação da desoneração da folha de pagamento por mais dois anos (até 31/12/2023). A proposta é fruto da atuação conjunta entre o Sistema OCB e entidades dos 17 setores da economia impactados pela política, que trabalharam pela aprovação célere do PL 2.541/2021. A Lei foi publicada no dia 31/12/2021.

Em nome do cooperativismo brasileiro, o Sistema OCB participou ativamente das discussões do projeto, tendo apresentado aos parlamentares nota técnica em favor da sua aprovação em conjunto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e diversos manifestos com a coalização de entidades que atuaram em prol da prorrogação.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a prorrogação da desoneração representa uma vitória importante para o país como um todo. “Sem essa política, pelo menos 120 mil famílias de pequenos produtores que abastecem tanto o mercado interno quanto externo poderiam ser diretamente impactadas apenas no que diz respeito aos setores de peixes, aves e suínos”.

Atualmente, as cadeias produtivas da avicultura e suinocultura geram mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos e mais de R$ 120 bilhões em VBP (Valor Bruto de Produção), além de ocupar a liderança mundial nas exportações de carne de aves e o quarto lugar entre os maiores exportadores de suínos, somando cerca de 5 milhões de toneladas em volume total.

Usuários de serviços públicos podem ser conselheiros voluntários do Mapa

20/01/2022 10:26
Atualizado em 21/01/2022 15:34

Que tal contribuir para a melhoria dos serviços públicos prestados pelo Governo Federal? O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está convidando os usuários de seus serviços em geral para se tornarem conselheiros voluntários. A participação ocorre por meio de enquetes que buscam entender as opiniões dos usuários com vistas ao aprimoramento das ferramentas e das soluções oferecidas pela pasta.

A avaliação da qualidade e da efetividade, bem como a exposição de ideias dos usuários diretamente às ouvidorias ou aos gestores de serviços é uma oportunidade oferecida pela Plataforma Conselho de Usuários de Serviços Públicos criada pela Controladoria Geral da União (CGU). Para participar, basta realizar o cadastro na plataforma, fazer o login e selecionar os serviços a serem avaliados.

Para o coordenador do ramo Agro da OCB, João Prieto, a plataforma contribui para aumentar a transparência e a efetividade das iniciativas governamentais na solução de questões importantes para os envolvidos com o setor no dia a dia. “A contribuição da iniciativa privada e da sociedade civil ligada ao setor agropecuário na figura de conselheiros voluntários, como usuários dos serviços públicos, auxilia com que o Ministério da Agricultura possa aprimorar suas formas e ferramentas de atendimento de acordo com a real necessidade desses usuários”, afirma.
Os conselhos de usuários estão previstos no art. 18 da Lei n 13.460/2017 e possuem as seguintes atribuições: acompanhar e participar da avaliação da qualidade e efetividade da prestação dos serviços públicos; propor melhorias na prestação dos serviços públicos; contribuir para definição das diretrizes para atendimento adequado ao usuário; e acompanhar e auxiliar na avaliação das ouvidorias do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo Federal. 

Confira o passo a passo para se inscrever na plataforma e comece a contribuir!

Retrospectiva 2021

04/01/2022 10:31
Atualizado em 06/01/2022 16:06

2021 se aproxima do fim e o cooperativismo tem bons motivos para comemorar quando o assunto é o avanço de sua agenda institucional no Congresso Nacional. Demandas importantes para o setor foram aprovadas ao longo do ano e várias outras estão na pauta de discussões tanto da Câmara dos Deputados como do Senado Federal. São conquistas que contribuem para aprimorar, qualificar e tornar ainda mais efetiva as atividades desenvolvidas diariamente pelas cooperativas de todo o Brasil.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acompanhou de perto as pautas e reuniões das comissões, e as votações nos plenários para atuar junto aos parlamentares e alertá-los sobre a seriedade e relevância das proposições, bem como das alterações necessárias para que as matérias aprovadas se adequassem da melhor forma possível às características do cooperativismo.

Para o deputado Evair de Melo (PP-ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), essa atuação é fundamental para que o setor continue sendo um dos protagonistas do desenvolvimento econômico do país. “O trabalho da OCB é exemplar e conta com toda a nossa admiração. As cooperativas fazem um trabalho muitas vezes silencioso, mas que apresentam um resultado extremamente positivo na geração de empregos, renda e inclusão social”, afirma.

Segundo ele, os avanços de 2021 foram significativos, mas sempre há espaço para mais progressos. “Nossa torcida é para que possamos manter em 2022 o nível de avanço que alcançamos este ano ou melhorar ainda mais essa média, com a aprovação de novas propostas que impactem positivamente o setor”.

Acompanhe abaixo os principais projetos com foco no cooperativismo apreciados em 2021:

 

Ato Cooperativo

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, que trata da Reforma Tributária, continua em tramitação no Congresso e o setor cooperativista aguarda ansioso pela aprovação do texto que pode incluir a definição do ato cooperativo, a partir da emenda 8, garantindo assim, a correta aplicação da tributação ao reconhecer as especificidades do modelo de negócios cooperativista.

Outros projetos, no entanto, avançaram nesse sentido. As cooperativas de etanol, por exemplo, garantiram a preservação do ato cooperativo e a manutenção da correta tributação referente as contribuições sociais PIS/Pasep e Confins com a aprovação de um relatório que modificou o texto original da MP 1063, que autorizou cooperativas, produtores e importadores de etanol hidratado (álcool combustível) a comercializarem o produto diretamente com os postos de combustíveis. Sem esse ajuste no texto da MP, o setor poderia vivenciar prejuízos significativos.

“O ato cooperativo é o coração da cooperativa e desconsiderar isso pode ser fatal para nossos negócios. Cada vez mais precisamos dar condições para as cooperativas poderem produzir e ajudar no desenvolvimento econômico e social do país”, destaca o deputado Evair de Melo e acrescenta: “Por isso, não vamos descansar enquanto não conseguirmos o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas”.

Os senadores Luis Carlos Heinze (PP-RS), vice-presidente da Frencoop no Senado, e Espiridião Amin (PP-SC) também atuaram em defesa do ato cooperativo. “O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categorias”, diz Amin. Já para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental. “Não nos parece razoável que a reforma tributária acabe por acarretar um aumento de tributos ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.

 

LC 130

Aprovado por unanimidade no Plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/2020, atualiza a Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (LC 130/2009) para garantir um ambiente de negócios mais seguro. A medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos e serviços já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender cada vez mais a demanda por crédito de micro, pequenas e grandes empresas.

Segundo o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), autor do projeto e coordenador do ramo Crédito da Frencoop, a participação do cooperativismo de crédito no mercado pode aumentar, nos próximos dez anos, para 20%. “Desde quando a LC 130 foi regulamentada, a oferta de crédito por parte das cooperativas subiu de 3% para 9%. A atualização proposta agora vai garantir uma regulamentação mais eficiente, democrática e inclusiva”, ressalta.

O deputado Evair de Melo, relator da proposta no Plenário da Câmara, considera a atualização importante para a retomada da economia no Brasil. “As cooperativas querem, e têm total capacidade, para contribuir com o desenvolvimento econômico do país. É uma janela que se abre tanto para atender aos avanços tecnológicos dos últimos anos como quanto às novas demandas dos consumidores dos serviços”.

Ainda segundo ele, o cooperativismo de crédito é o único que está presente majoritariamente em todos os munícipios do Brasil, perto dos cidadãos e das comunidades. “E isso faz muita diferença. Só ele consegue falar com os mais diferentes públicos e apresentar resultados cada vez mais efetivos”.

 

Autocontrole

A expansão progressiva e constante do cooperativismo e do setor agropecuário brasileiro nas últimas décadas impôs ao Estado uma carga elevada de demanda na execução das práticas de controle e fiscalização agropecuária. A modernização na prestação de serviços de controle se tornou ainda mais necessária, com uma atuação mais inteligente e compartilhada. Nesse sentido, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 1.293/21, que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial.

A proposta, que ainda será analisada pelo Senado, visa desburocratizar, agilizar e tornar mais competitiva a indústria de alimentos e insumos no país. “Buscamos dar celeridade a um processo que, por falta de capital humano, nos leva a perder mercado. A proposta vai facilitar as atividades do agronegócio brasileiro, sem tirar o poder de polícia dos estados ou da União, para que o setor continue sustentando o Brasil”, explica o deputado Pedro Lupion (DEM-PR), diretor da Frencoop, ao defender a aprovação da medida.

“Esse projeto caminha no sentido da visão de um agronegócio moderno, competitivo e atento à garantia de alimentos seguros para o mercado interno e externo. Trata-se ainda de uma matéria oportuníssima para o produtor rural porque vai tornar obrigatória a adoção de programas de autocontrole pelos agentes regulados pela legislação da defesa agropecuária”, acrescenta o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), vice-presidente da Frencoop na Câmara.

 

Telecom

Também em análise no Senado, o Projeto de Lei 8.824/17 que permite a prestação de serviços de telecomunicações por cooperativas, foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados. Autor do projeto, Evair de Melo destaca a importância da proposta. “Esse marco legal vai ajudar a reduzir os espaços vazios de conectividade nas áreas rurais ou em localidades onde não há interesse econômico para oferecer serviços de internet ou TV à cabo por parte das grandes empresas com preços competitivos, justos e qualidade”.

“A aprovação dessa medida é necessária, uma vez que a legislação atual não é clara e aponta falta de segurança jurídica para a prestação do serviço por parte das cooperativas no país. O objetivo é que, efetivamente, as cooperativas possam operar no setor de telecomunicações e, assim, baratear os preços, dar mais eficiência e apresentar novas opções para o mercado”, defende o deputado Pedro Lupion.

Já o deputado Zé Vitor (PL-MG), também integrante da Diretoria da Frencoop, destacou que as grandes operadoras de telefonia e internet não investem nos municípios pequenos porque procuram mercados mais rentáveis. “A maioria dos interessados são os agricultores e é justamente para reverter esse quadro que se presta este projeto que beneficia também as cooperativas”.

 

Desoneração

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento (PL 2.541/2021) para os setores que mais empregam no Brasil é mais uma proposta aprovada pelo Congresso Nacional este ano. A medida prorroga a desoneração até o dia 31 de dezembro de 2023 e permite às empresas beneficiadas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

Para o deputado Efraim Filho (DEM-PB), autor da proposta, a prorrogação “é uma solução importante nesse momento de retomada da economia que tem o objetivo de preservar empregos e gerar novas oportunidades. É um projeto ganha-ganha e que valoriza quem produz neste país”. O parlamentar também destaca a necessidade de se aprovar um modelo de desoneração ampla e que não beneficie apenas alguns setores. “O que temos hoje é um imposto burro. Não é compreensível fazer quem mais emprega pagar mais. É um equívoco que precisa ser revisto por que acaba por desestimular a geração de novos postos de trabalho”, conclui.

A desoneração beneficia 17 setores, entre eles o de proteína animal. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), uma das representantes da cadeia da avicultura e suinocultura, participou ativamente das discussões do projeto e chegou a apresentar nota técnica em favor da sua aprovação em conjunto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

 

Transporte de carga

A aprovação da MP 1.051/2021, transformada na Lei Ordinária 14.206/2021, que trata da instituição do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), garantiu também o reconhecimento da categoria de Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC). “Essa conquista permite maior segurança jurídica aos cooperados do setor, além de favorecer o crescimento do cooperativismo no segmento de transporte que tem demonstrado ser uma das principais e mais eficazes alternativas para a organização do transportador autônomo”, afirma o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Atualmente, o Brasil conta com mais de um milhão de transportadores registrados, de acordo com dados da ANTT. Desse total, 30.033 são de cooperativas de transportadores autônomos de carga, organizados em 331 cooperativas registradas no Sistema OCB. Com o reconhecimento, a Lei 11.442/2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, passa a vigorar com a adição das cooperativas em seu Artigo 2º.

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), relator da proposta na Câmara dos Deputados considera que a nova lei “tem potencial para mudar toda a atividade de carga do país, fortalecendo e valorizando a cadeia do transporte autônomo. E essa valorização não seria possível sem o reconhecimento das cooperativas. A participação do setor é fundamental para que tenhamos um engajamento cada vez maior nessa revolução que será boa para todo o Brasil”.

A Lei 14.206/2021 reúne em um único documento todos os dados, obrigações administrativas, informações sobre cadastros, registros; licenças; certidões; e demais certificados de operações de transporte exigidas por órgãos públicos nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal. A unificação de documentos e demais obrigações no DT-e deverá dispensar o transportador ou condutor de veículo de portar versão física das informações durante o transporte. 

 

Startups

A relação entre cooperativas e startups começou a ser ainda mais estimulada com a promulgação da Lei Complementar 182/2021 em junho deste ano. Originária do Projeto de Lei Complementar (PLP) 146/19, a medida instituiu o Marco Legal das Startups, criado para fomentar a inovação no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos.

A Lei estabelece critérios para que uma empresa seja considerada startup, como o faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, é necessário declarar em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas. Assim, cooperativas que se enquadrem nas exigências, também podem ser consideradas startups.

“A conexão das cooperativas e startups abre mais uma janela de oportunidades, primeiro para a tecnologia e, segundo para que as cooperativas possam avançar no crescimento econômico e continuar prestando um serviço diferenciado aos brasileiros”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas.

“Startups são empresas embrionárias. Nascem a partir de ideias inovadoras e disruptivas, desenvolvem projetos que buscam soluções para os mais diversos problemas, atraem e empregam tecnologia em grande parte, captam o interesse da juventude e desenvolvem o empreendedorismo, entregando ao final, além de soluções, produtos e serviços”, complementa o senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator da proposta no Senado Federal.

 

Reciclagem

O Projeto de Lei (PL) 6.545/2019, convertido na Lei 14.260/2021, estabeleceu incentivos à indústria de reciclagem, criou o Fundo de Apoio para Ações Voltadas à Reciclagem (Favorecicle) e o Fundo de Investimentos para Projetos de Reciclagem (ProRecicle).

Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), diretor da Freencoop e relator da proposta no Senado, “a iniciativa era necessária para garantir incentivos para a reciclagem pelo setor produtivo, fortalecendo as organizações, nelas incluídas as cooperativas, de catadores de material reciclável”.

Atualmente, a OCB congrega 97 cooperativas que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais recicláveis, que são atores imprescindíveis na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010, e na neutralização de carbonos. As cooperativas de reciclagem favorecem a inclusão social e econômica de trabalhadores em sua maioria não qualificados e à margem da sociedade e; propiciam um ambiente de menor insalubridade com o uso de equipamentos de proteção individual.

O serviço prestado pelas cooperativas também tem relevância para o meio ambiente, ao evitar que um vasto conjunto de resíduos e rejeitos sejam destinados de maneira incorreta em lixões e aterros sanitários. Dessa forma, contribuem para a redução dos altos custos relativos à manutenção dos aterros sanitários e, ao mesmo tempo, permitem que os resíduos sejam reinseridos na cadeia produtiva após o consumo, o que favorece a economia circular.

 

Licenciamento Ambiental

O texto da nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental (PL 3.729/2004), aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, contemplou os pontos prioritários apontados pelo cooperativismo com vistas ao desenvolvimento sustentável com base na proteção do meio ambiente e na eficiência do processo. “Buscamos um debate qualificado e, nesse sentido, as contribuições feitas pela OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) foi fundamental para a construção de um texto equilibrado e capaz de oferecer a segurança jurídica necessária para destravar o país”, afirma o deputado Neri Geller (PP-MT), relator da proposta na Câmara.

Entre os pontos principais contemplados estão a adequação do texto à Lei Complementar 140/2011, com o reconhecimento do papel dos órgãos regionais e locais na definição das tipologias (lista do que é licenciável), dos critérios (porte e potencial poluidor) e de qual tipo de licença deverá obedecer (mais simples ou mais complexa); a padronização dos tipos de licença possíveis em todo o território nacional; a definição de prazos uniformes para análise dos pedidos de licença ambiental pelos órgãos públicos; e o estabelecimento de regras mais claras e menos burocráticas quanto à participação de outros órgãos públicos (Funai, Incra etc.) no processo de licenciamento ambiental.

O novo marco geral propõe ainda novas modalidades de licenciamento, com vistas a conferir maior eficiência ao processo, como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), na qual é o empreendedor quem assume a obrigação de atender condições previamente estipuladas pelo órgão ambiental. Outro ponto importante é o que confere tratamento adequado para as atividades agropecuárias, não sujeitando ao licenciamento as que já tenham prestado informações ambientais em outros cadastros como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou que já atendam as disposições do Código Florestal.

 

Ambiente de negócios

O Congresso Nacional também aprovou este ano a Medida Provisória 1.040/2021, transformada na Lei 14.195/2021, que modernizou o ambiente de negócios para o cooperativismo a partir de emenda apresentada pelo deputado Evair de Melo. A medida permitiu a adoção de livros ou fichas digitais pelo setor.

Além disso, o deputado também atuou para que a equiparação das sociedades cooperativas às sociedades empresariais resguardasse as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo. Inicialmente, estava resguardada apenas a legislação tributária.

“Buscamos simplificar a legislação quanto às exigências dos processos de escrituração justamente para adequá-las a nova realidade digital, harmonizando as formalidades à modernização já adotada pela Lei 14.020 de 2020”, explica o parlamentar.

A pedido da OCB e entidades parceiras, o texto aprovado rejeitou ainda a extinção do colégio de vogais nas Juntas Comerciais. Para a entidade, o fim do colégio representaria um risco à sociedade, tendo em vista suas ações garantem decisões mais técnicas e a redução de exigências e obstáculos descabidos aos atos empresariais, favorecendo a melhoria e a agilidade do ambiente de negócios como prevê a própria medida provisória.

“Para o cooperativismo, os colégios de vogais impactam de forma ainda mais profunda. Devido ao seu modelo societário peculiar, o setor tem nesses órgãos colegiados importantes pontos de referência no conhecimento e domínio da legislação e dos princípios cooperativistas no âmbito das próprias Juntas Comerciais”, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ainda segundo ele, os vogais “atuam, muitas vezes, como auxiliares técnicos nas conduções de assuntos relativos ao cooperativismo junto aos órgãos e de registro”.

 

Recursos FNO

Cooperativas de crédito que atuam na região Norte do país conquistaram a possibilidade de expandir a oferta de financiamentos com base nos recursos dos fundos constitucionais. Também aprovada este ano, a MP 1.052/2021, convertida na Lei 14.227/2021, alterou regras dos fundos constitucionais do Norte (FNO) para as cooperativas do setor, reserva que até então estava garantida apenas para os fundos do Centro-Oeste.

A nova lei fortalece o papel do cooperativismo de crédito para a inclusão financeira e o desenvolvimento regional do país. Esse avanço só foi possível pela permanente atuação do Sistema OCB e do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O Sistema OCB trabalhou ativamente com os parlamentares da Frencoop, em especial, os senadores Marcos Rogério (DEM-RO), Acir Gurgacz (Rede-RO) e Sérgio Petecão (PSD-AC), e os deputados Neri Geller (PP-MT), Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Evair de Melo (PP-ES), que se empenharam para essa conquista histórica. 

“Essa lei reforça o reconhecimento do poder público ao cooperativismo de crédito como instrumento de geração de renda e oportunidades, tendo em vista o seu papel de desenvolvimento local nas regiões Norte e Centro-Oeste, destacou o presidente da Frencoop, Evair de Melo.

Prorrogada portaria de aprendizagem à distância

03/01/2022 17:00
Atualizado em 03/01/2022 17:04

A execução das atividades teóricas ou práticas dos programas de aprendizagem profissional, na modalidade à distância, foi prorrogada até 9 de fevereiro de 2022. A Portaria nº 1.019/2021, que autorizou de forma excepcional essas atividades, foi publicada na última quinta-feira do ano, dia 30/12.  

A prorrogação da Portaria nº 4.089/2021 havia sido tema de reunião do Sistema OCB com o Subsecretário de Capital Humano do Ministério do Trabalho e Previdência, Rodrigo Zerbone. Na ocasião, Zerbone informou que já tramitava dentro do Ministério do Trabalho e Previdência uma minuta de normativo que estenderia o prazo de vigência da portaria.  

Com a publicação da Portaria nº 1.019 pelo MTP, foi revogada a Portaria nº 4.089. Para acessar a nova portaria, clique aqui.  

Senado prorroga isenção do IPI para cooperativas de táxi

15/12/2021 16:41
Atualizado em 15/12/2021 16:43

Nesta quarta-feira (15/12), o Plenário do Senado Federal aprovou o PL 5149/2020, da senadora Mara Gabrilli (SP) – integrante da diretoria da Frencoop, que prorroga a vigência da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por cooperativas de táxi, e pessoas com deficiência.


O projeto prorroga de 31/12/21 para 31/12/26 a isenção do IPI na aquisição de automóveis de transporte de passageiros trazida pela Lei 8989/95, que inclui as cooperativas de trabalho que sejam permissionárias ou concessionárias de transporte público de passageiros, na categoria de aluguel (táxi), desde que tais veículos se destinem à utilização nessa atividade. 


Durante a votação, que se iniciou na semana passada, os senadores conseguiram acordo para aprovar o destaque defendido pela senadora Mara Gabrilli e pelo senador Izalci Lucas (DF), que suprime o texto da revogação das atuais isenções de medicamentos e produtos da área de saúde, que haviam sido incluídas pela Câmara. 


A viabilidade orçamentária para a prorrogação das isenções aos taxistas será por meio da Lei Orçamentária 2022. O projeto aprovado segue para sanção.

SomosCoop ganha destaque no programa Encontro com Fátima Bernardes

17/12/2021 16:16
Atualizado em 17/12/2021 16:22

O movimento SomosCoop ganhou destaque nesta sexta-feira (17) no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo de Televisão. A jornalista e apresentadora afirmou que o cooperativismo traz impactos positivos para toda a sociedade e descreveu alguns dos benefícios que o modelo de negócios oferece. 

“O cooperativismo tem um grande potencial econômico. Ele gera emprego e renda para o país. Para se ter uma ideia, só no Brasil, as cooperativas geram mais de 450 mil empregos e contribuem com a renda e finanças de 17 milhões de cooperados. No campo, as cooperativas contribuem com metade da produção agro brasileira. Além disso, durante a pandemia, as cooperativas de saúde fizeram a diferença, atendendo 18 milhões de brasileiros espalhados por todo país”, afirmou. 

Fátima também apresentou o vídeo da campanha SomosCoop que tem como embaixador o tenista Gustavo Kuerten, ídolo do esporte brasileiro e ressaltou ainda o potencial social do cooperativismo. 

“Guiadas por princípios, como o do interesse pela comunidade, as cooperativas trazem muitos impactos positivos nos locais onde estão inseridas. Há várias iniciativas, como programas de educação financeira, movimentos de solidariedade e ações que promovem a sustentabilidade. Isso só para citar alguns exemplos. Além disso, o dinheiro permanece na comunidade gerando um ciclo virtuoso de crescimento local”. 

Fátima concluiu sua fala afirmando que escolher o cooperativismo é uma escolha consciente, seja como cooperado ou como consumidor e que os produtos e serviços de cooperativas estão no nosso dia a dia. Ela ainda convidou todos a conhecerem mais sobre o cooperativismo e o movimento SomosCoop pelo site https://www.somos.coop.br/.

Para conferir o destaque do Encontro na íntegra acesse: https://in.coop.br/somoscoopgshow

Sistema OCB participa de Articulação Setorial de transportes de cargas

17/12/2021 12:04
Atualizado em 17/12/2021 12:05

O Sistema OCB participou, nesta semana, do segundo encontro de Articulação Setorial, na sede da ANTT, em Brasília (DF), e os temas em pautas foram: Acordos de Cooperação Técnica; Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC); Agenda Regulatória SUROC 2022 e Panorama das Operações de Fiscalização do TRC. Além da diretoria colegiada e áreas técnicas da agência e das áreas estiveram presentes representantes do Ministério da Infraestrutura, do setor regulado e dos usuários.  

Durante o encontro foram destacados pontos importantes como a necessidade de aditamento e revisão de alguns acordos de cooperação técnica, em virtude de exigências do TCU. Além disso, o superintendente de Transporte de Cargas, Cristiano Della Giustina, informou que o recadastramento de RNTRC segue suspenso, aguardando a publicação de nova resolução do TRC. Em razão disso, os registros que venham a vencer nos próximos 90 dias serão prorrogados os prazos até o dia 31/07/2022. 

 

PERSPECTIVAS PARA 2022 

O foco da ANTT para a agenda regulatória de 2022, segundo o superintendente, será baseado nas resoluções e regulamentações sobre o Piso Mínimo de Fretes, Vale Pedágio, Transporte Internacional de Cargas e o DT-e. Para o representante do Sistema OCB e coordenador do Ramo Transporte, Evaldo Matos, é importante que seja aberta a discussão da questão das cargas fracionadas e pequenas encomendas, oriundas do comércio eletrônico, a fim de construir de forma conjunta as regulamentações para essas atividades que tem crescido no Brasil, pois existe um vácuo nesse setor a ser preenchido. 

Em concordância com os pontos trazidos pelo representante do Sistema OCB, Cristiano Giustina reforçou que o processo de evolução regulatória poderá ser por meio dos SandBox regulatórios, que são projetos pilotos de teste em ambiente experimental permitindo que agentes do mercado testem inovações. 

O encontro contou, ainda, com uma apresentação do panorama das operações de fiscalização do TRC, feita pelo superintendente de Fiscalização da ANTT, Nauber Nunes do Nascimento. Em sua fala ele reforçou a disponibilidade para agendas específicas com cada segmento para sanar dúvidas referentes à autos de infração aplicados. 

Sistema OCB lança cartilha sobre o Marco Regulatório Trabalhista Infralegal

17/12/2021 13:35
Atualizado em 17/12/2021 13:37

O Sistema OCB acaba de lançar um material que vai ajudar as cooperativas a ficarem por dentro do Marco Regulatório Trabalhista Infralegal. A cartilha traz os principais desdobramentos do Decreto 10.854/21, que regulamenta disposições relativas à legislação trabalhista e institui o Programa Permanente de Consolidação, Simplificação e Desburocratização de Normas Trabalhistas Infralegais e o Prêmio Nacional Trabalhista. 

A consolidação trabalhista surgiu após a realização de diversas consultas públicas, que geraram mais de 06 (seis) mil contribuições da sociedade e contou, na oportunidade, com a colaboração do Sistema OCB. Em sua maioria, os novos textos legais apenas consolidam e atualizam os atos normativos até então vigentes. 

Cerca de mil normativos foram consolidados em apenas 15 atos, entre Decretos, Portarias e Instruções Normativas, cujos principais objetivos foram de tornar a legislação mais acessível, proporcionar maior segurança jurídica, melhoria do ambiente de negócios e aumento da competitividade da economia.  

Os normativos tratam de diversos temas, como carteira de trabalho, aprendizagem profissional, gratificação de natalina, programa de alimentação do trabalhador, registro eletrônico de ponto, segurança e saúde no trabalho, registro sindical e profissional, além de questões ligadas à fiscalização, como certificado de aprovação de equipamento de proteção individual. 

O Decreto 10.854/2021 prevê, ainda, a criação do Programa Permanente de Simplificação e Desburocratização Trabalhista, que possibilitará o monitoramento dos atos normativos a cada dois anos e evitará a criação de normas autônomas e redundantes. Para conferir todos os atos publicados no Marco Trabalhista, clique aqui

 

CARTILHA  

A cartilha foi elaborada pela CNCoop, após a realização de duas videoconferências com as Unidades Estaduais nos dias 18 e 19 de novembro, e aborda os principais pontos trazidos pelos normativos. Para fazer o download do material, clique aqui.  

Projeto de Lei da Geração Distribuída vai à sanção

17/12/2021 12:02
Atualizado em 17/12/2021 12:07

A Câmara dos Deputados votou, nesta quinta-feira (16/12), o PL 5829/2019, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. O projeto foi aprovado no Senado, na quarta-feira, com modificações e por isso retornou para a análise dos deputados. 

Pela importância do tema, foi feito um acordo com as lideranças partidárias para que o projeto fosse aprovado ainda neste ano. A OCB e a Infracoop acompanharam todas as discussões durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional garantindo que o pleito cooperativista fosse atendido.  

A OCB é uma das maiores incentivadoras da adoção de energias renováveis, tendo participado ativamente da norma na Aneel que possibilitou a criação e participação das cooperativas no mercado de geração distribuída. Desde 2012, realizamos três publicações e mais de mais de 80 workshops para incentivar iniciativas da energia fotovoltaica junto às cooperativas de diversos segmentos e regiões do país. Com esse mesmo olhar, apoiamos o avanço e amadurecimento das discussões sobre o PL 5.829/2019, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída.

O dispositivo de proteção aos pequenos agentes foi mantido e na visão do Sistema OCB, se faz urgente a aprovação da matéria no Congresso Nacional, para que o processo de regulamentação da geração distribuída seja concluído oi mais breve possível, mitigando assim os impactos negativos como a ausência de alocação dos custos que ocorre atualmente.

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira, o projeto segue para sanção.

Senado aprova projeto de Geração Distribuída

15/12/2021 17:10
Atualizado em 15/12/2021 18:54

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (15/12), o PL 5829/2019, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e o Programa de Energia Renovável Social.

A OCB é uma das maiores incentivadoras da adoção de energias renováveis, tendo participado ativamente da norma na Aneel que possibilitou a criação e participação das cooperativas no mercado de geração distribuída. Desde 2012, realizamos três publicações e mais de mais de 80 workshops para incentivar iniciativas da energia fotovoltaica junto às cooperativas de diversos segmentos e regiões do país. Com esse mesmo olhar, apoiamos o avanço e amadurecimento das discussões sobre o PL 5.829/2019, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída

O dispositivo de proteção aos pequenos agentes foi mantido e na visão do Sistema OCB, se faz urgente a aprovação da matéria no Congresso Nacional, para que o processo de regulamentação da geração distribuída seja concluído oi mais breve possível, mitigando assim os impactos negativos como a ausência de alocação dos custos que ocorre atualmente.

A proposta foi relatada pelo senador Marcos Rogério (RO), que acolheu emendas que não alteram a essência do projeto. Dessa forma, o projeto retorna para a Câmara dos Deputados.

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De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

REDES
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Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.