Programa InovaCoop Conexão com Startups divulga cooperativas selecionadas

Por ASSESSORIA, 26/11/2021 14:32
Atualizado em 26/11/2021 14:33

Brasília (26/11/2021) - As cinco cooperativas selecionadas para participar da segunda edição do programa InovaCoop Conexão com Startups foram divulgadas nessa quinta-feira (25) em evento virtual realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento contou com a participação de representantes das cooperativas selecionadas e das equipes do Silo Hub (parceria entre a Embrapa e Neoventures) e apresentou também as etapas do processo de busca das soluções para os desafios inscritos.

Para conferir as cooperativas selecionadas e as próximas etapas do programa, confira a matéria completa no site do Inovacoop: https://in.coop.br/coopsselecionadasconexao

Senado adequa tributação de cooperativas de representação comercial

26/11/2021 18:19
Atualizado em 26/11/2021 18:20

Brasília (26/11/2021) - Nesta quinta-feira (25/11), o Plenário do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei (PL) 4726/2020, de autoria do presidente do Senado – Rodrigo Pacheco (MG), que reconhece, para as cooperativas de representação comercial, o adequado tratamento tributário em relação ao PIS/COFINS no repasse de valores aos associados.

Na prática, para as cooperativas de representação comercial, o projeto visa excluir da base de cálculo da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) os valores repassados aos associados pessoas físicas, decorrentes de serviços por eles prestados em nome da cooperativa.

O regime tributário do setor cooperativista, em consonância com características e as particularidades societárias desse modelo, comporta tratamento ajustado e compatível as necessidades das cooperativas e as operações singulares praticadas por essas sociedades para o cumprimento do seu objetivo social.

O projeto de lei foi relatado pelo senador Vanderlan Cardoso (GO), que é integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo, e alterou a vigência da lei de 2021 para 2022, de forma a buscar adequação do orçamento federal via emenda apresentada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLN 19/21) para 2022. O projeto segue para a análise da Câmara dos Deputados.

Para acessar o projeto de lei, clique aqui.

Para acessar o parecer aprovado, clique aqui.

Cooperativas dão lição de sustentabilidade na COP26

Brasília (16/11/2021) - O cooperativismo mostrou sua força e capacidade de inovar em Glasgow, na Escócia. Durante o painel sobre Negócios Sustentáveis na Amazônia — realizado hoje no pavilhão brasileiro da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26) —, a gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta, apresentou ao mundo um pouco do que as cooperativas brasileiras têm feito para aliar produtividade com preservação ambiental.

O painel contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que não estava prevista na programação oficial. “Fiz questão de vir aqui porque o cooperativismo é um caminho para a preservação de regiões como a Amazônia. Esse modelo de negócios traz uma nova oportunidade para quem vive lá, através de todo o suporte que a cooperativa dá aos produtores locais. Suporte tecnológico, de inovação, suporte de educação, suporte, financeiro. Vocês têm uma estrutura fantástica. Parabéns e obrigada”, disse Leite.

Em sua fala, a gerente-geral da OCB lembrou que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Ela ressaltou o papel protagonista que o cooperativismo pode ter para ajudar o país a cumprir as metas de diminuição do desmatamento ilegal e da emissão de gases do efeito estufa. Como exemplo disso, citou o trabalho desenvolvido por cooperativas como a Camta — Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu —, localizada no Pará.

Criada em 1931 por imigrantes japoneses, a Camta desenvolveu um sistema de produção agroflorestal que reúne, em um mesmo espaço, culturas como açaí, mandioca e pimenta do reino, além do extrativismo de óleos como a andiroba. “Os cooperados da Camta aprenderam com os ribeirinhos, que vivem às margens do Rio Amazonas, que, na floresta, as plantas não sobrevivem sozinhas, por isso, o ideal era diversificar a produção”, conta Fabíola.

O novo sistema de produção agroflorestal começou a ser implantado na década de 70, depois que uma praga arruinou a monocultura de pimenta-do-reino — até então a principal fonte de renda dos cooperados, que exportavam o produto para outros países.

"Seguindo os ensinamentos dos ribeirinhos, os cooperados da Camta colocaram o açaí, o cacau, a mandioca e a pimenta-do-reino para conviverem juntos, em harmonia, com a floresta Amazônica.  São 5 mil hectares de terra, onde as plantas de uma cultura servem de adubo para o crescimento e fortalecimento das outras. Isso mantém o solo úmido e fértil, respeitando o clima e a biodiversidade local. Imitando o ciclo natural da floresta, a produção da Camta não empobrece o solo, aumenta a produtividade e ainda ajuda a recuperar áreas da floresta que tinham sido degradadas", explicou a gerente-geral da OCB.

MÃOS DADAS

Desde que adotou um sistema agroflorestal de produção, a Camta só melhorou seus resultados. Hoje, ela produz 800 toneladas de cacau e 6 mil toneladas de polpa de fruta por ano. Parte desses produtos é exportada para países como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Japão.

Além disso, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) comprovou que o modelo de produção da Camta reduz em 5 vezes a emissão de gases do efeito estufa na floresta. "É a prova de que produtividade e sustentabilidade podem andar de mãos dadas", elogiou Fabíola, acrescentando que a cooperativa tem recebido prêmios nacionais e internacionais de preservação ambiental. “É um exemplo que precisa ser reconhecido, valorizado e replicado, beneficiando diretamente mais de 10 mil pessoas na comunidade de Tomé Açu. Uma gente simples, que vive e precisa da Amazônia em pé".

COOPERANDO COM O FUTURO

A gerente-geral da OCB também mostrou na COP26 o trabalho do cooperativismo brasileiro na produção de energia renovável: já são mais de 540 empreendimentos cooperativos com esse foco. E o fomento ao setor conta com a intercooperação com o cooperativismo alemão. Dentre os cases apresentados, Fabíola citou a geração de energia limpa por biomassa de cinco cooperativas brasileiras (Vale, Castrolanda, Lar, Copacol e Frisia) que evitam a emissão de 40 milhões de metros cúbicos de gás metano por ano.

Fabíola Nader Motta ainda elencou o trabalho de diálogo com o Congresso Nacional feito pela OCB para garantir a evolução, segurança jurídica e modernização da legislação ambiental. “Um dos nossos maiores desafios é colocar em pratica o pagamento por serviços ambientais e o mercado de carbono que podem potencializar ainda mais as ações de conservação do meio ambiente.”

COOP EM NÚMEROS

O Brasil possui 4.868 cooperativas, que reúnem mais de 17,3 milhões de associados.

➢ As cooperativas empregam diretamente 455 mil trabalhadores em todo o Brasil.

➢ No campo, as cooperativas auxiliam pequenos e médios produtores rurais na transferência de tecnologia e no acesso a mercados internos e externos. Mercados aos quais eles não teriam acesso se estivessem trabalhando sozinhos.

➢ Cerca de 5% do rendimento das cooperativas brasileiras é revertido para as comunidades próximas, inclusive para ações ambientais.

➢ Mais da metade da safra brasileira conta com a participação direta das cooperativas brasileira. Com inovação e tecnologia, elas buscam equilibrar geração de renda e preservação ambiental.

COOP NA COP 26

O Sistema OCB lançou uma página com informações sobre o que está acontecendo na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021. Nela estão disponíveis cases inspiradores e o manifesto da instituição com a visão e o posicionamento do cooperativismo brasileiro a respeito da sustentabilidade e preservação ambiental do planeta. Acesse agora mesmo e confira: https://www.cooperacaoambiental.coop.br.

imagem site coop

Encontro reúne comunicadores de cooperativas brasilienses

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu, na tarde da última sexta-feira, 29, a edição de 2021 do Encontro de Comunicadores Cooperativistas. O evento ocorreu de forma presencial, em um hotel situado na região central de Brasília, e municiou profissionais de comunicação das cooperativas brasilienses com conteúdos valiosos sobre marketing digital, além de permitir o intercâmbio de ideias, experiências e a ampliação da rede de contatos dos presentes.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, abriu o encontro dando boas-vindas aos participantes e falando sobre a importância de uma boa comunicação para o desenvolvimento de empresas e organizações, assim como para o fortalecimento da cultura cooperativista. Ele ressaltou que o cooperativismo tem preocupação com as pessoas, com o ser humano, e que isso precisa ficar cada vez mais evidente para a sociedade.

“É fundamental o desenvolvimento e a aplicação de estratégias de comunicação que sejam capazes de fazer com que a sociedade compreenda que esse modelo de vida, de negócios, é diferente. As pessoas hoje procuram por modelos socialmente justos, economicamente viáveis, ambientalmente sustentáveis e o cooperativismo traz isso em seu DNA, embora seja uma filosofia de vida criada há quase 200 anos”, afirmou o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.

Na sequência do encontro, os participantes acompanharam uma palestra apresentada pela gerente de comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke. Ela falou sobre como o Sistema OCB tem trabalhado a sua comunicação, disseminando a cultura cooperativista e fazendo com que o cooperativismo seja reconhecido na sociedade.

Daniela contextualizou os participantes acerca do momento atual do Movimento SomosCoop, que tem o ex-tenista Gustavo Kuerten como embaixador, e a proposta de apresentar o cooperativismo como um modelo de negócios que está presente no Brasil inteiro, em produtos e serviços, e, sobretudo, fazendo a diferença na vida dos cooperados e colaboradores. Ela também comentou sobre o Fundo de Comunicação e Marketing, solução criada após o término do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), realizado em 2018, e que destina recursos financeiros às unidades estaduais do SESCOOP para o desenvolvimento de ações de comunicação e inovação.

O encontro foi encerrado pela consultora de marketing e colunista de cooperativismo da Record News no Espirito Santo, Vera Caser. Ela, que tem 20 anos de experiência no cooperativismo, falou aos participantes sobre o papel do marketing na transformação das cooperativas, ressaltando que essas organizações vivenciam um momento de ruptura e vislumbram um cenário com novas oportunidades e necessidades.

Vera comentou que essas mudanças estão associadas ao relacionamento com o consumidor e que os profissionais de marketing e comunicação devem acompanhar cada processo junto com a diretoria da cooperativa, a fim de desenvolver um planejamento estratégico para a implementação de ações visando melhorar o relacionamento da organização com seus diferentes públicos, fortalecer a marca e, ainda, trazer diversos benefícios para o negócio.

A consultora também deu dicas valiosas sobre o uso de plataformas digitais, como Instagram, Facebook, WhatsApp, LinkedIn e YouTube e disponibilizou aos presentes e-books exclusivos com orientações preciosas sobre comunicação.

Rodada de negócios impulsiona internacionalização coop

19/11/2021 16:29
Atualizado em 19/11/2021 17:39

Brasília (19/11/2021) - O Sistema OCB e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) iniciaram, esta semana, a primeira ação para a promoção de cooperativas no mercado internacional. A realização de uma rodada de negócios virtual durante a feira GreenRio, a primeira promovida entre as duas instituições, vai ajudar a difundir ainda mais a cultura exportadora no cooperativismo.  

Participaram 10 cooperativas do setor de castanhas, frutas, mel e lácteos, com diferentes níveis de experiência na exportação, que se reunirão com compradores da Europa e Oriente Médio buscando ampliar sua rede de contatos, divulgar o seu portfólio de produtos e concretizar vendas.  

As coops selecionadas foram: Coplana - Cooperativa Agroindustrial; Cooperativa Vinícola Aurora; Cooperativa Agrícola Frutas de Ouro; COOPER-RECA; CONAP; Bio+Açaí; Coana; Vinícola Garibaldi; COACIPAR; e Cemil. 

Para Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, a rodada é uma excelente ferramenta de networking e prospecção de novos negócios em um ambiente seguro. Além disso ela reforça a importância da parceria com a Apex-Brasil para abrir novas oportunidades de negócios para as cooperativas brasileiras em mercados internacionais. “A OCB assumiu o desafio de apoiar as cooperativas a abrirem novas oportunidades de negócios porque acredita que elas geram emprego, renda e ainda apoiam o desenvolvimento de seus cooperados e das comunidades nas quais estão inseridas. Nesse sentido, é uma alegria contar com a parceria da Apex-Brasil erealizarmos a nossa primeira ação conjunta de promoção comercial”, destacou Fabíola.   

 

Cooperação além das fronteiras 

Em novembro de 2020, o Sistema OCB e a Apex-Brasil assinaram um acordo de cooperação técnica para ampliar a participação de cooperativas no mercado internacional por meio de intercâmbio de informações entre as instituições e ações de qualificação, e promoção comercial para as cooperativas.  

Desde então, a parceria já rendeu a divulgação de dados das exportações brasileiras de cooperativas, que não era feita desde 2016, e a estruturação de um Núcleo Operacional do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) exclusivo para cooperativas. 

Quer saber mais sobre os números do coop exportador? Acesse a análise econômica sobre o assunto, clicando aqui.  

Além disso, o Sistema OCB criou uma série de e-books que vão ajudar as cooperativas a ampliarem seus negócios. Acesse agora e conheça os caminhos para internacionalizar sua coop. Clique aqui e baixe agora os e-books Exportação para Cooperativas

Lei garante recursos suplementares para o seguro rural

25/11/2021 18:09
Atualizado em 25/11/2021 18:12

O governo federal sancionou nesta quinta-feira (25) a Lei 14.246/2021 que abre crédito suplementar de R$ 3,7 bilhões em favor de 12 ministérios, em especial, o Ministério da Agricultura (Mapa), com R$ 77 milhões adicionais para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

O crédito suplementar – previsto no Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 35 – possibilita, entre outras medidas, o desenvolvimento de ações de fomento e apoio que deve beneficiar cerca de 14 mil pequenos e médios produtores rurais no país.

O Mapa ainda negocia com o Ministério da Economia a suplementação de mais R$ 298,8 milhões. Esse montante deverá ser analisado pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) do governo federal, que até o momento se posicionou pela liberação de R$ 60 milhões. Para a nova suplementação é necessária a apresentação e aprovação de novo PLN pelo Congresso Nacional.

Na última quinta-feira (18), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou de reunião organizada pelo Mapa com representantes de diversas entidades do setor e parlamentares da bancada ruralista para discutir possiblidades sobre a atualização do valor suplementar ainda para 2021. Para alcançar R$ 1,3 bilhão anunciado em outubro ainda seriam necessários mais R$ 239 milhões, aproximadamente.


Emprego e renda

O deputado Sérgio Souza (MDB-PR), relator setorial do agro para o Orçamento 2022 e um dos articuladores para aprovação da matéria, caracterizou como “importantíssima a sanção da lei, que não só recompõe os recursos necessários para o Plano Safra como trará mais investimentos, emprego e renda para o cidadão brasileiro”. Durante reunião da Comissão de Agricultura, Souza disse que está tentando garantir R$ 2 bilhões para o seguro rural no orçamento 2022.

O parlamentar citou ainda a importância do Plano Safra para a cadeia produtiva no Brasil. “Nós sabemos que o agro é o maior setor da economia brasileira, e isso só é possível porque temos programas fortes. Sem o Plano Safra a possibilidade de crédito ficaria inviabilizada e não seria possível produzir com segurança nesse país”.

Também defensora do projeto, a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), comemorou a liberação dos recursos. “Minha missão no Congresso é sensibilizar e defender as pautas que ajudam o agro e o Brasil. Estou feliz de ver o compromisso do presidente Bolsonaro de suplementar as dotações do PSR ainda em 2021 para garantir ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção, por meio de auxílio financeiro do governo federal”.


Valorização

Já o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (PP-ES), destacou que os avanços para o agro não param. “A sanção do presidente Bolsonaro demonstra todo o valor que o agro precisa e merece. Durante a pandemia os nossos produtores mantiveram a economia em pé e, por isso, devemos cada vez mais desenvolver novas políticas públicas que garantam melhorias ao setor. A luta continua. Vamos juntos trabalhar sempre para o melhor do nosso país”.

O coordenador do ramo crédito da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), por sua vez, ressaltou o trabalho do setor cooperativista e da ministra Tereza Cristina “para assegurar as condições de um bom plano safra, com condições de juros adequadas, e disponibilidade de recursos para o agro continuar a ser, como é, o sustentáculo do desenvolvimento nacional”.

Segundo ele, a nova lei abre crédito para diversos órgãos que beneficiam também o setor cooperativista. “O cooperativismo será beneficiado na medida que esses recursos serão destinados também às cooperativas. Todavia, há um cancelamento da ordem de R$ 222,3 milhões do Fundo Garantia-Safra e já estamos fazendo gestões para serem recompostos de forma a não afetar o setor.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, apesar da incapacidade do governo de financiar a totalidade do agronegócio – setor que a cada ano incorpora mais tecnologia e demanda mais investimentos – o plano de crédito agrícola subsidiado é importante para criar referência de mercado. “O Brasil se tornou o segundo fornecedor agrícola do mundo, e tende a ser o primeiro. Nós precisamos de uma política agrícola mais ampla do que o plano de financiamento”, afirmou.

Projeto de incentivo à reciclagem é aprovado pelo Senado e segue para sanção

17/11/2021 18:27
Atualizado em 17/11/2021 18:28

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (17/11), o Projeto de Lei (PL) 6545/2019, que estabelece incentivos à indústria da reciclagem; e cria o Fundo de Apoio para Ações Voltadas à Reciclagem (Favorecicle) e Fundos de Investimentos para Projetos de Reciclagem (ProRecicle).

A Organização das Cooperativas Brasileiras apoia o projeto, que foi relatado pelo senador Luis Carlos Heinze (RS), integrante da diretoria da Frencoop, que apresentou parecer pela aprovação dada a necessidade da ampliação de incentivos para a reciclagem, fortalecendo as organizações de catadores.

O projeto prevê apoio para capacitação, incubação de cooperativas, implantação e adaptação de infraestrutura física, aquisição de equipamentos e de veículos para a coleta seletiva, dentre outros, além de benefícios fiscais.

A OCB congrega 97 cooperativas que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais recicláveis, que são atores imprescindíveis na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010, e na neutralização de carbonos. As cooperativas de reciclagem, entre outros, contribuem para dignificar o trabalho dos catadores; favorece a inclusão social e econômica de trabalhadores em sua maioria não qualificados e à margem da sociedade; figuram como possibilidade de trabalho formal para catadores, propiciando um ambiente de menor insalubridade e com equipamentos de proteção individual.

Adicionalmente, as cooperativas prestam um serviço de enorme relevância para o meio ambiente, ao evitar que um vasto conjunto de resíduos e rejeitos sejam destinados de maneira incorreta em lixões e aterros sanitários. Assim, com o serviço ambiental que prestam, contribuem para desonerar o poder público e a sociedade com os altos custos relativos à manutenção dos aterros sanitários e ao mesmo tempo, permite que os resíduos sejam reinseridos na cadeia produtiva após o consumo. O que favorece a economia circular.

A matéria, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, segue para a sanção. Confira o texto aprovado: https://in.coop.br/PL_6545

PNAE - Novo limite para os agricultores familiares

17/11/2021 18:24
Atualizado em 19/11/2021 17:40

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou a Resolução Nº 21/2021, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos estudantes no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A principal alteração está no limite individual de venda do agricultor familiar e do empreendedor familiar rural que passou de R$20 mil para R$40 mil.

O Sistema OCB tem participado ativamente nos últimos anos da formulação das políticas públicas voltadas à agricultura familiar, e o aumento do limite de comercialização no âmbito do PNAE era um dos pleitos para um escoamento mais efetivo da produção vinculada às cooperativas fornecedoras.

Com a instalação da pandemia, foram necessárias adaptações nos normativos do PNAE para que os impactos para os alunos, beneficiários da política pública, e para os agricultores familiares, fornecedores dos gêneros alimentícios, fossem minimizados, a exemplo da continuidade do fornecimento dos alimentos às famílias dos estudantes por meio de kits.

Com a retomada das aulas presenciais em todo o país, o FNDE percebeu a necessidade de adequar as condições do programa mais uma vez, ampliando o limite de fornecimento dos agricultores familiares, parceiros de suma importância na missão de garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Para as cooperativas da agricultura familiar que atuam ou que pretendem comercializar seus produtos no âmbito do PNAE as mudanças são positivas. Com o programa passando a operar com novos limites individuais de venda do agricultor familiar, o montante passível de ser comercializado por meio das cooperativas detentoras da DAP Jurídica segue sem alterações, onde o montante máximo a ser contratado deve ser o resultado do número de agricultores familiares, munidos de DAP Física, inscritos na DAP Jurídica multiplicado pelo limite individual de comercialização.

A OCB dispõe de um serviço especial voltados às cooperativas registradas, de acompanhamento dos editais lançados pelo governo nos níveis municipal, estadual e nacional. Acesse: https://conexao.coop.br/mercado-nacional/compras-publicas/

OCB comemora aprovação de desoneração da folha na Câmara

17/11/2021 18:22
Atualizado em 17/11/2021 18:23

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento (PL2541/2021) para os setores que mais empregam no Brasil foi aprovada nesta quarta-feira (17) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

Em consenso com o Poder Executivo, a prorrogação será mantida até o dia 31 de dezembro de 2023 e permite às empresas beneficiadas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%. Como a proposta tem tramitação conclusiva e teve acordo entre os líderes partidários, deve seguir para apreciação do Senado sem necessidade de aprovação pelo plenário.

Único item de votação da reunião da CCJC desta quarta-feira, o projeto contou com o apoio de vários partidos. Em sua manifestação, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), autor da proposta, agradeceu ao que chamou de “construção plural”. “É uma solução importante nesse momento de retomada da economia que tem o objetivo de preservar empregos e gerar novas oportunidades. É um projeto ganha-ganha e que valoriza quem produz neste país”, afirmou.

O parlamentar também destacou que a prorrogação pelo prazo de dois anos é razoável e plenamente aceitável. “O que realmente importa agora é destacar o conceito da proposta que preza pela responsabilidade fiscal. Se a medida não aumenta a arrecadação também não onera o governo. A oneração, ocorreria, na verdade, caso houvesse demissões em massa como previsto caso o benefício fosse encerrado”.

Efraim Filho disse ainda que espera que nesse prazo de dois anos seja efetivamente trabalhada um modelo de desoneração ampla e que não beneficie apenas alguns setores. “O que temos hoje é um imposto burro. Não é compreensível fazer quem mais emprega pagar mais. É um equívoco que precisa ser revisto por que acaba por desestimular a geração de novos postos de trabalho”, concluiu.

A desoneração beneficia 17 setores, entre eles o de proteína animal. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), uma das representantes da cadeia da avicultura e suinocultura, participou ativamente das discussões do projeto e chegou a apresentar nota técnica em favor da sua aprovação em conjunto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a prorrogação da desoneração representa uma vitória importante para o país como um todo. “Sem essa política, pelo menos 120 mil famílias de pequenos produtores que abastecem tanto o mercado interno quanto externo poderiam ser diretamente impactadas apenas no que diz respeito aos setores da avicultura e suinocultura”.

Atualmente, as cadeias produtivas da avicultura e suinocultura geram mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos e mais de R$ 120 bilhões em VBP (Valor Bruto de Produção), além de ocupar a liderança mundial nas exportações de carne de aves e o quarto lugar entre os maiores exportadores de carne suína, somando cerca de 5 milhões de toneladas em volume total.

Inclusão da definição do ato cooperativo na PEC 110 avança

17/11/2021 17:19
Atualizado em 25/11/2021 18:10

A gerente geral da OCB, Fabíola da Silva Nader Motta, se reuniu nesta quarta-feira (17) com a assessoria técnica do senador Roberto Rocha (MA), relator da PEC 110/2019, que trata sobre a Reforma Tributária, para debater a importância da definição do ato cooperativo no novo modelo de tributação trazido pela proposta.

Durante a reunião, a OCB falou sobre a importância do ato cooperativo, que não é um benefício fiscal, e explanou ao gabinete o histórico de insegurança jurídica vivenciado pelas cooperativas pela falta de um texto que defina o ato cooperativo.

OCB se reúne com assessoria técnica do senador Roberto Rocha

A assessoria do senador Roberto Rocha explicou o novo sistema proposto pela PEC 110/19, no modelo IVA Dual que tem por princípio a neutralidade e, no qual, acredita-se que não haverá uma tributação mais gravosa para as cooperativas. A assessoria também concordou com a necessidade de uma correta tributação para as sociedades cooperativas, por meio da definição do ato cooperativo.

Representantes da Receita Federal e do Comitê Nacional de Secretarias de Fazenda (Consefaz) também participaram da reunião. A Receita Federal apresentou ressalvas ao texto atual da emenda 8. Com isso, a OCB deverá trabalhar um texto que defina o ato cooperativo e que tenha consenso com a Receita Federal e o Consefaz.

Aprovado o autocontrole para cadeia agroindustrial

Por ASSESSORIA, 03/11/2021 18:15
Atualizado em 10/11/2021 17:26

Presidida pelo deputado Evair de Melo (PP-ES), a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (3), parecer favorável ao Projeto de Lei 1.293/21, que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial para desburocratizar, agilizar e tornar mais competitiva a indústria de alimentos e insumos no Brasil.

“Trata-se de uma das maiores e mais importantes reformas propostas pelo Executivo para desburocratizar o sistema e para que possamos continuar produzindo alimento e riqueza”, afirmou Evair, que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Ainda segundo ele, com esse projeto, “o Brasil chega a um grau de maturidade que permitirá aumentar as divisas externas e garantir a oferta de empregos, mantendo a segurança necessária em toda a cadeia produtiva”.

O parlamentar também agradeceu as contribuições das entidades de classe que contribuíram para o aprimoramento do projeto, especialmente a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em nome do presidente Márcio Lopes de Freitas. “A contribuição das cooperativas para a continuidade dos trabalhos mesmo durante esse período de pandemia tem sido fundamental para manter o Brasil em pé”, completou.

O relator na comissão, deputado Chistino Aureo (PP-RJ), destacou que a aprovação da proposta coloca o Brasil em condições de igualdade na competição internacional no que diz respeito as cadeias de produção e, especialmente, no processamento de proteína animal.

“É um passo importante para que os agentes privados tenham cada vez mais responsabilidade diante dos produtos que colocam para consumo e na relação do poder público com empreendedores, com aqueles que trabalham no campo, na indústria e no mercado de exportações”, disse.

Diálogo

O PL 1.293/2021 é fruto de um longo diálogo entre o governo e entidades do setor produtivo. Proposto pelo Executivo, a medida prevê a adoção de procedimentos de conformidade e de boas práticas aplicados na defesa agropecuária por produtores, cooperativas e agroindústrias, a partir da regulação responsiva, bem como a modernização das regras de controle sanitário do Ministério da Agricultura.

Entre as condições fundamentais defendidas pela OCB para a aprovação do projeto estão a definição mais clara de conceitos contidos na lei, como o de análise de risco; a garantia de autonomia do setor privado na definição de programas de autocontrole; e o ajuste adequado do valor das multas para que fiquem dentro da realidade econômica.

O projeto segue agora para a análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

imagem site coop

Cooperativas de reciclagem participam do Fórum Distrital de Resíduos Sólidos

O Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu, na última quinta-feira (28), em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) a 1ª edição do Fórum Distrital de Resíduos Sólidos e Valorização da Reciclagem. O evento ocorreu de forma presencial, com transmissão ao vivo no YouTube, e reuniu autoridades, palestrantes e catadores que atuam em cooperativas de reciclagem do DF. ´

O encontro teve como objetivo debater os desafios e as propostas para melhorar a coleta seletiva, bem como aumentar os índices de reciclagem na capital do país.

O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, deu início ao fórum ressaltando o valor do trabalho desempenhado pelos catadores de materiais recicláveis que atuam nas cooperativas no Distrito Federal e, também, a importância do encontro, como forma de compartilhar conhecimento para, sobretudo, buscar meios de fortalecer o trabalho das cooperativas de reciclagem.

Silvio ainda observou que o estado tem a obrigação de ajudar os catadores, principalmente pelo fato de que, sem o empenho e a dedicação de cada cooperado, o poder público esbarraria em diversos obstáculos para conseguir dar uma destinação correta aos resíduos gerados pela população local. “O aterro sanitário de Brasília agradece. Agradece porque são milhares de toneladas de resíduos que deixam de ser enterradas todos os dias e que vão para as mãos de catadores, ganham uma destinação correta e isso ainda ajuda a sustentar centenas de famílias”, afirmou.

No momento, o SLU tem 30 contratos com cooperativas de catadores, dos quais 19 são contratos de triagem dos resíduos recebidos nos galpões e 11 são contratos para a coleta seletiva porta a porta. Esse trabalho gera mais de 1,4 mil empregos diretos.

O presidente do Sistema OCDF/SESCOOP-DF, Remy Gorga Neto, também falou sobre a relevância do trabalho realizado pelas cooperativas de reciclagem para a destinação adequada de resíduos produzidos no DF. Ele destacou o modelo que essas organizações têm operado, em forma de centrais, como a Central Rede Alternativa e a Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop) e ainda lembrou que o cenário que envolve essas organizações tem se transformado com muita celeridade nos últimos anos.

“Pouco tempos atrás, o trabalho era todo feito no lixão, de forma muita precária. Chamava-se de cooperativa um amontado de pessoas, sem qualquer tipo de organização. Esse panorama felizmente mudou. Graças às lideranças dos catadores, às legislações que proporcionaram a criação de um novo ambiente e às atuações do governo, as cooperativas começaram a ter espaço e hoje atuam num processo de parceria com o Estado, aproveitando materiais que ainda tenham valor econômico e evitando o entupimento dos nossos aterros sanitários. A estruturação das cooperativas foi fundamental para isso”, disse o presidente do Sistema OCDF/SESCOOP-DF.

Remy ainda destacou, na ocasião, o trabalho que é desenvolvido pelo SESCOOP/DF visando à formação e o aperfeiçoamento profissional de colaboradores, de cooperados e, ainda, o monitoramento das cooperativas de reciclagem do DF. “Nossa missão é oferecer condições para que essas cooperativas continuem sendo um agente de desenvolvimento local, um agente de desenvolvimento para seus cooperados, gerando trabalho, renda e beneficiando a sociedade e o meio ambiente”, acrescentou.

O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Roosevelt Vilela, também acompanhou a abertura e parabenizou o Sistema OCDF e o SLU pela realização do fórum, segundo ele, um marco para o debate das cooperativas de catadores.

O parlamentar destacou a importância do trabalho desses profissionais para o desenvolvimento ambiental nas cidades brasileiras. “É inimaginável um futuro sem a coleta adequada de resíduos sólidos. Não tem como as cidades prosperarem e evoluírem sem o trabalho dos catadores. Na Câmara Legislativa, saibam que vocês têm um representante para trabalhar diuturnamente em busca de melhores condições de trabalho”, garantiu.

A abertura do fórum contou, ainda, com a participação da deputada federal Celina Leão, além de representantes das secretarias de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA/DF) e Cidades, DF Legal e Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Em prol de melhorias e investimentos

Durante o fórum, foram promovidos uma série de painéis, dos quais dois contaram com a participação de representantes do sistema cooperativista brasiliense. O primeiro foi mediado pelo vice-presidente do Sistema OCDF- SESCOOP/DF, Alexandre Machado, e contou com a contribuição da advogada do Sistema OCB Amanda Oliveira e da gerente de implantação da Política de Resíduos Sólidos da SEMA/DF, Maria Fernanda Teixeira. As duas apresentaram informações sobre o ambiente legal de atuação das cooperativas, detalhando aspectos sobre legislação tributária (PIS e Cofins), a Política Distrital de Resíduos Sólidos e a coleta de resíduos sólidos nos condomínios horizontais.

Na ocasião, a advogada do Sistema OCB comentou com as cooperativas de reciclagem sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que no dia 11 de junho, decidiu pela inconstitucionalidade da norma que veda a apuração de créditos de PIS/COFINS na aquisição de insumos recicláveis, como resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho.

A superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, participou de outro momento do fórum. Ela fez uma apresentação das atividades desenvolvidas pela organização, destacando a necessidade de modernização da gestão e estruturação das cooperativas. Também participou da ocasião o consultor Emanuel Malta Falcão.

Ao todo, 51 propostas de melhorias e investimentos foram apresentadas pelas cooperativas de catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal como resultado do 1º Fórum Distrital de Resíduos Sólidos. Entre as reivindicações e sugestões apontadas pelas cooperativas do DF estão o aumento da participação das entidades na coleta seletiva (hoje realizada por cooperativas e empresas terceirizadas), maior atuação na área de educação ambiental e também o maior envolvimento dos órgãos públicos na gestão adequada de resíduos sólidos, servindo como exemplo para a reciclagem.

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Cooperativas de reciclagem da Paraíba participam de missão técnica no DF

 

Cooperativas de reciclagem do Estado da Paraíba participaram, entre os dias 4 e 7 de outubro, de uma missão técnica no Distrito Federal. A ação foi capitaneada pelo Sistema OCB/PB e incluiu visitas a cooperativas brasilienses que atuam com reciclagem e também às sedes do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e do Sistema OCB, na Asa Sul.

Durante o primeiro dia da missão, o grupo visitou a sede da Central Rede Alternativa e da Cooperativa Recicle a Vida, ambas localizadas em Ceilândia. Na ocasião, os cooperativistas foram acompanhados do presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, e puderam conhecer a realidade das cooperativas locais. No mesmo dia, o grupo também visitou a estrutura da Cooperativa R3, em Santa Maria.

No segundo dia, o grupo da missão técnica retornou à Ceilândia para conhecer a Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (Centcoop) e também a Usina de Tratamento Mecânico Biológico do Serviço de Limpeza Urbana, onde quatro cooperativas atuam, de forma independente, na triagem e separação de resíduos.

Já no penúltimo dia de viagem, a comitiva visitou a sede do sistema cooperativista brasiliense, onde foram recebidos pela superintendente do SESCOOP-DF, Carla Madeira, e pela equipe de colaboradores da unidade. Pouco depois, o grupo foi à sede nacional do Sistema OCB, onde participou do Programa Portas Abertas, que busca aproximar as cooperativas brasileiras do dia a dia da OCB, do SESCOOP Nacional e da CNCoop.  Esse último ato contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, da superintendente Tânia Zanella, da gerente geral da OCB, Fabíola Nader, e também do presidente da OCDF.

O grupo paraibano foi coordenado pelo assessor técnico do SESCOOP/PB, Robson Nunes, e pela agente administrativa Aretha Nascimento. A missão técnica contou, ainda, com a participação de dirigentes e representantes das cooperativas Cotramare, de Campina Grande; Itamare, do município de Itabaiana; Recicla GBA, de Guarabira; Nova Estação, de Ingá; e Bom Jesus, da cidade de Sapé.

O analista de Cooperativismo e Monitoramento do SESCOOP/DF, Ariosto Sousa, foi peça fundamental para a realização da missão técnica. Foi ele quem intermediou as visitas às cooperativas brasilienses e avalia como positiva e enriquecedora a estadia do grupo paraibano no DF. “O que eles puderam levar aqui do DF é algo muito valioso.  Conseguiram absorver os processos praticados pelas cooperativas locais e perceberam que poderiam replicar esse modelo de atuação lá na Paraíba. Esse envolvimento entre as cooperativas paraibanas e as brasilienses só enriquece o cooperativismo”, garante Ariosto.

Também integraram a comitiva paraibana representantes de órgãos municipais das cidades de Ingá (Secretaria de Educação), Campina Grande (Sesuma), Guarabira (Secretaria da Indústria), João Pessoa (Emlur), da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (APAN), do Orçamento Democrático Estadual da Paraíba. Eles puderam visualizar de perto como que o Estado pode contribuir para o desenvolvimento das cooperativas de reciclagem.

Presidente da OCDF fala de intercooperação, RIDE e Rota da Fruticultura em entrevista de rádio

Em entrevista ao Programa CoopCafé, na Rádio Pop Rio 98,7 FM (RJ), o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, falou sobre a importância da intercooperação com a OCB-Goiás em prol do desenvolvimento das cooperativas, especialmente após a implantação do Núcleo Cooperativo Nordeste, da OCB/GO, no entorno do Distrito Federal, e para a RIDE – Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno, que engloba 29 municípios de Goiás, quatro municípios de Minas Gerais e o Distrito Federal. A parceria entre a OCB Goiás e a OCDF tornou-se ainda mais forte com o lançamento da Rota da Fruticultura, um programa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) que, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), já está movimentando as cooperativas da região.

"A ideia é implantar na RIDE um programa voltado ao desenvolvimento da fruticultura, assim como foi feito no Vale do Rio São Francisco. A base desse trabalho são as cooperativas, principalmente as pequenas cooperativas da agricultura familiar. E, com essa organização que a OCB Goiás tem feito, surgiu a possibilidade de a gente atuar em conjunto; e trabalhar também com a OCEMG, promovendo a intercooperação, que a gente sempre prega entre as cooperativas. Então, está na hora de nós praticarmos também essa maior cooperação entre nossas organizações. E esse é o embrião de nosso trabalho conjunto", explicou Remy Gorga Neto.

E uma das primeiras ações fruto dessa parceria foi a visita ao Paraná, realizada no final de setembro, cujo objetivo foi conhecer os modelos de gestão das cooperativas paranaenses. Na oportunidade, estiveram presentes o presidente da OCDF e dirigentes de doze cooperativas agrícolas: cinco do Distrito Federal e sete de Goiás.

"É um trabalho promissor de integração das cooperativas da região do entorno do DF. Percebemos vários níveis de maturidade dessas cooperativas. Algumas estão na estrada há algum tempo; outras estão se formando agora e esse apoio de todo o conjunto, da OCB-Goiás e nosso, é fundamental. Estivemos no Paraná com a OCEPAR e cooperativas de referência no estado. Foi realmente um choque de realidade para o pessoal das cooperativas de nossa região. Eles voltaram muito impressionados de lá, já pensando em uma gestão mais profissional e em uma intercooperação. A gente foi até a Unium, que caracteriza a união entre três grandes cooperativas paranaenses: Frísia, Castrolanda e Capal. Elas atuam com um sistema diferente de intercooperação, que não é vertical mas sim horizontal, no processo de cooperativa líder por negócio. Isso pode se replicar aqui em nossa região".

E Remy complementou: "Tem tudo para as cooperativas do DF e de Goiás somarem, a fim de ampliar mercado e de promover a otimização de recursos para enfrentar a melhor estruturação e a agroindustrialização. Eu vejo com muito otimismo esse trabalho com as cooperativas de agricultura familiar, tendo como base as cooperativas do Paraná, que também são de pequenas propriedades. Eu sempre digo: pessoal, vocês podem ser pequenos proprietários, mas grandes produtores, podem agregar valor e ter uma renda melhor advinda de suas atividades. Esse trabalho conjunto aí tem tudo para dar certo", concluiu o líder da OCDF.

O presidente da OCB Goiás, Luís Alberto Pereira, também participou da entrevista no Programa CoopCafé.

Assista a entrevista em https://www.youtube.com/watch?v=XSkN5JZxSuc&t=761s 

 

 

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Sistema OCDF promove intercâmbio de cooperativas do DF ao Paraná

Liderados pelo Sistema OCDF, dirigentes de cooperativas do Distrito Federal e região participam, até a próxima sexta-feira, 25 de setembro, de um intercâmbio junto a cooperativas do Paraná que fazem parte da Rota de Fruticultura do estado. O objetivo da viagem é conhecer modelos bem-sucedidos de gestão, cultivo e comercialização de produtos.

Entre as cooperativas que participarão do intercâmbio estão: Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), Cooperativa dos Produtores do Mercado Orgânico de Brasília (Cooperorg), Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) e Cooperativa da Agricultura Familiar do Assentamento Chapadinha (Cooperaf).

A visita começou nesta terça-feira, 21, e prossegue até sábado. Na oportunidade, a equipe conhecerá as cooperativas paranaenses Bom Jesus, Cooperante e Castrolanda/Sistema Union e Sistema de Gestão, localizadas nas cidades de Lapa, Campo do Tenente e Castro (PR).

 

De acordo com o presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, as expectativas para o intercâmbio são muito positivas: "no Paraná estão os modelos de cooperativas mais avançados do Brasil, em termos de gestão, de agregação de valor, de agroindustrialização. Então, queremos conhecer e repassar para os dirigentes das cooperativas que estão conosco essa visão de um cooperativismo moderno e de resultado", pontua o dirigente.

 

A viagem acontece após o Ministério do Desenvolvimento Regional lançar, em junho, a Rota da Fruticultura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride/DF), que visa profissionalizar a cadeia produtiva da fruticultura, integrando subsistemas de insumos, produção, extrativismo, processamento e comercialização.

 

No Distrito Federal não existem cooperativas específicas da área de fruticultura. No entanto, muitas produzem hortaliças e frutas. A maioria delas é de agricultura familiar, composta por pequenos produtores. "Este Programa visa justamente incentivar a maior produção de frutas dentro das cooperativas que já existem e por algumas que estão sendo criadas, gerando maior desenvolvimento, emprego e renda", enfatiza Remy.

 

E muitos agricultores já estão se mobilizando neste sentido. É o que conta o presidente da Cootaquara, cooperativa que reúne 305 cooperados, todos eles pequenos produtores. Maurício Severino de Rezende é um dos que participam da viagem ao Paraná.

"Nossos cooperados, que trabalhavam basicamente com hortaliças, já começaram a pesquisar o ramo da fruticultura, principalmente no caso de frutas como abacate, tangerina ponkan, goiaba. Alguns deles já estão até produzindo mudas", disse Rezende, que complementa: "Então, depois dessa viagem, a gente vai ver o que pode agregar. A minha intenção é, quando voltar, passar para os cooperados o que eu vi, a experiência das cooperativas do Paraná e o que a gente pode aproveitar para melhorar nossa atuação", explica.

O presidente do Sistema OCDF, que participou também, no último sábado, 18, do Fórum da Rota da Fruticultura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride/DF), na Granja do Torto, reiterou, por sua vez, que o apoio do governo é fundamental para o desenvolvimento das cooperativas agrícolas do DF. "Este é um programa importantíssimo, voltado à fruticultura, com vários parceiros e disponibilidade de crédito; uma estrutura realmente necessária para a gente formar um centro de produção de frutas aqui no DF e na RIDE", conclui o dirigente.

Além da visita às cooperativas paranaenses, a comitiva do Distrito Federal também participa do lançamento do Marco da Independência Tecnológica do Agro Brasileiro, em Castro (PR).

O Paraná se destaca na produção de frutas, com o cultivo de 36 espécies em uma área de 60 mil hectares. São cerca de 27 mil produtores em todas as regiões do estado. Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, em 2019, a fruticultura paranaense rendeu R$ 1,6 bilhão.

Liderados pelo Sistema OCDF, dirigentes de cooperativas do Distrito Federal e região participam, até a próxima sexta-feira, 25 de setembro, de um intercâmbio junto a cooperativas do Paraná. O objetivo da viagem é conhecer modelos bem-sucedidos de gestão, cultivo e comercialização de produtos.

Entre as cooperativas que participarão do intercâmbio estão: Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), Cooperativa dos Produtores do Mercado Orgânico de Brasília (Cooperorg), Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) e Cooperativa da Agricultura Familiar do Assentamento Chapadinha (Cooperaf).

 

A visita começou nesta terça-feira, 21, e prossegue até sábado. Na oportunidade, a equipe conhecerá as cooperativas paranaenses Bom Jesus, Cooperante e Castrolanda/Sistema Unium e Sistema de Gestão, localizadas nas cidades de Lapa, Campo do Tenente e Castro (PR).

 

De acordo com o presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, as expectativas para o intercâmbio são muito positivas: "no Paraná estão os modelos de cooperativas mais avançados do Brasil, em termos de gestão, de agregação de valor, de agroindustrialização. Então, queremos conhecer e repassar para os dirigentes das cooperativas que estão conosco essa visão de um cooperativismo moderno e de resultado", pontua o dirigente.

A viagem acontece após o Ministério do Desenvolvimento Regional lançar, em junho, a Rota da Fruticultura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride/DF), que visa profissionalizar a cadeia produtiva da fruticultura, integrando subsistemas de insumos, produção, extrativismo, processamento e comercialização.

No Distrito Federal não existem cooperativas específicas da área de fruticultura. No entanto, muitas produzem hortaliças e frutas. A maioria delas é de agricultura familiar, composta por pequenos produtores. "Este Programa visa justamente incentivar a maior produção de frutas dentro das cooperativas que já existem e por algumas que estão sendo criadas, gerando maior desenvolvimento, emprego e renda", enfatiza Remy.

E muitos agricultores já estão se mobilizando neste sentido. É o que conta o presidente da Cootaquara, cooperativa que reúne 305 cooperados, todos eles pequenos produtores. Maurício Severino de Rezende é um dos que participam da viagem ao Paraná.

"Nossos cooperados, que trabalhavam basicamente com hortaliças, já começaram a pesquisar o ramo da fruticultura, principalmente no caso de frutas como abacate, tangerina ponkan, goiaba. Alguns deles já estão até produzindo mudas", disse Rezende, que complementa: "Então, depois dessa viagem, a gente vai ver o que pode agregar. A minha intenção é, quando voltar, passar para os cooperados o que eu vi, a experiência das cooperativas do Paraná e o que a gente pode aproveitar para melhorar nossa atuação", explica.

O presidente do Sistema OCDF, que participou também, no último sábado, 18, do Fórum da Rota da Fruticultura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride/DF), na Granja do Torto, reiterou, por sua vez, que o apoio do governo é fundamental para o desenvolvimento das cooperativas agrícolas do DF. "Este é um programa importantíssimo, voltado à fruticultura, com vários parceiros e disponibilidade de crédito; uma estrutura realmente necessária para a gente formar um centro de produção de frutas aqui no DF e na RIDE", conclui o dirigente.

Além da visita às cooperativas paranaenses, a comitiva do Distrito Federal também participa do lançamento do Marco da Independência Tecnológica do Agro Brasileiro, em Castro (PR).

O Paraná se destaca na produção de frutas, com o cultivo de 36 espécies em uma área de 60 mil hectares. São cerca de 27 mil produtores em todas as regiões do estado. Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, em 2019, a fruticultura paranaense rendeu R$ 1,6 bilhão.

 

Sistema OCB/GO empossa coordenador do Núcleo Cooperativo Nordeste e Entorno do DF

Com a missão de promover maior intercooperação entre as cooperativas e fomentar a criação de novas empresas cooperativistas, Pedro Jaime de Araújo Caldas foi oficialmente empossado nesta sexta-feira (17/9) coordenador do Núcleo Cooperativo Nordeste e Entorno do Distrito Federal. O núcleo abrange uma extensa área geográfica, composta por sete municípios polos (Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Luziânia, Planaltina, Padre Bernardo, Água Fria de Goiás e Cristalina) e 17 cooperativas. A solenidade contou com a presença do presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira; do prefeito de Cristalina, Daniel Sabino Vaz; do presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto; do superintendente do SESCOOP/GO, Jubrair Gomes; dirigentes de entidades empresariais e diversas outras autoridades locais.

Luís Alberto afirmou que a implementação desse primeiro núcleo regional permite ao cooperativismo goiano dar um passo decisivo para fortalecer as atuais e futuras cooperativas em todas as regiões do Estado. "Goiás é muito grande e os coordenadores locais poderão dar ressonância às ações do Sistema OCB/GO e também colher as necessidades das cooperativas e trazer até nós. Serão também facilitadores para a promoção de eventos e pontos de apoio muito importantes”, destacou. O presidente do Sistema OCB/GO disse que equipes continuarão em visitas aos demais núcleos, empossando aos coordenadores este ano nas Regiões Noroeste e Norte. "No ano que vem vamos concluir com as regiões Sudoeste, Sul e Central", explica.

Estes encontros, além de promover a integração da regional com o Sistema OCB/GO, servem para os dirigentes do cooperativismo goiano conhecerem melhor as cooperativas e estreitarem laços com autoridades locais, contribuindo para futuras parcerias. “Os Núcleos Regionais Cooperativos do Sistema OCB/GO serão fundamentais para promover o desenvolvimento regional desse modelo de negócio, atrair cooperativas não registradas para o Sistema e incentivar a constituição de novas empresas cooperativas”, afirmou Luís Alberto.

Presidente das cooperativas Sicredi Planalto Central e Arbo, Pedro Caldas disse estar muito animado com a oportunidade de promover a aproximação e intercooperação de diversas cooperativas. "Vamos estimular novas empresas cooperativistas e ajudar aquelas que ainda não estão registradas ao Sistema OCB, para que possamos fazer desse movimento um modelo que tem como principal motivação trazer o bem para a comunidade, proporcionar desenvolvimento para os colaboradores, renda e prosperidade para cada comunidade onde há uma cooperativa em atividade", afirmou.

O prefeito de Cristalina, Daniel Vaz, disse que sua gestão está comprometida em incentivar todas as atividades relacionadas ao associativismo e ao cooperativismo, bem como o estabelecimento de parcerias com a administração pública. "Temos feito diversas parcerias com o setor privado e, cada vez mais, fortalecendo o cooperativismo. Temos recebido em nosso município a instalação de várias cooperativas de crédito e também as atuam no agro. Entendemos que a união de forças e conhecimentos é muito importante em um município como Cristalina, que se desenvolveu com a produção de alimentos da cesta básica e da tecnologia de irrigação", frisou.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF, ressaltou a grande participação de lideranças cooperativistas na solenidade de posse de Pedro Caldas, o que demonstra a representatividade do trabalho desenvolvido pela OCB/GO. "Essa regionalização é fundamental, porque aproxima o sistema das cooperativas, fazendo com que tanto a OCB quanto o SESCOOP estejam mais presentes na vida das cooperativas impulsionando seu desenvolvimento", ressaltou.

“O nosso Estado é grande, sendo importante a divisão territorial por núcleos, onde cada coordenador vai nos demandar e o Sescoop vai trabalhar para realizar nestas regiões eventos, cursos, palestras e monitoramento das cooperativas, sempre com o objetivo de promover maior desenvolvimento delas. Já começamos o levantamento das demandas das cooperativas de cada região”, afirmou o superintendente do SESCOOP/GO, Jubrair Gomes.

Coordenadores

Ao todo, são seis Núcleos Regionais Cooperativos da OCB/GO. O Central é coordenado pelo próprio presidente do Sistema OCB/GO. Os coordenadores dos demais núcleos são Pedro Caldas (Núcleo Nordeste e Entorno do DF), João Batista Machado (Núcleo Sul), Marcelo Ferreira (Núcleo Sudoeste), Pedro Barbosa de Oliveira (Núcleo Noroeste), e José Renato Almeida (Núcleo Norte). Os núcleos abrangem cooperativas de diversos ramos: financeiro, agronegócio, transportes e saúde. Caberá a eles o assessoramento e a representação para a execução descentralizada de programas, projetos e atividades de interesse comum de todas as cooperativas goianas.

Entre os benefícios com a implantação dos núcleos regionais se destacam  uma maior proximidade entre o Sistema OCB/GO e as cooperativas, que passam a ter acesso aos cursos e treinamentos em sua região, sem a necessidade de se deslocarem à capital; ampliação do relacionamento dos diversos segmentos de cooperativas; integração, por meio de encontros, de maior número de lideranças; implantação de projetos e programas que potencializem economicamente as cooperativas, tornando-as fortes e competitivas no mercado, bem como promover o intercâmbio de experiências e procedimentos técnicos.

Semana Inovacoop instiga coops a construir futuros

Brasília (20/09/21) – A Semana Inovacoop, realizada entre os dias 13 e 17 pelo Sistema OCB, chegou ao fim e trouxe a sensação de dever cumprido. A avaliação foi feita pela superintendente Tânia Zanella, nesta sexta-feira. Segundo ela, todos os feedbacks já recebidos foram muito positivos.

“Para nós, é um divisor de águas. É por isso que estamos com esse sentimento de tarefa concluída com sucesso. Afinal, o tema de inovação foi uma demanda das cooperativas ao final do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em maio de 2019. Todas as diretrizes, em especial as prioritárias, foram cumpridas. Estamos entregando tudo o que foi estabelecido e, por isso, também queremos agradecer às unidades estaduais do Sistema OCB, sempre tão parceiras e incansáveis ao nosso lado”, comentou a superintendente.

E seguida, a gerente geral da OCB, Fabíola Nader, fez um resumo de como foi a programação da Semana e sobre tudo o que está disponível para as cooperativas inovarem, começando pelo site www.inova.coop.br, onde é possível encontrar o que tem de melhor a respeito da inovação disponível no mercado, além de cursos, e-books, posts com novidades, mais de 80 cases de coops inovadoras do Brasil e do mundo e muito mais.

Na sequência, Tiago Mattos, investigador de futuros e membro da Singularity University nos EUA, ministrou a palestra Construir Futuros, na qual explicou sobre o que, na opinião dele, deve ser a prioridade para as cooperativas que querem manter e conquistar novos espaços no mercado: conhecer as quatro forças dominantes do mundo digital.

Segundo o Mattos, existem 4 forças dominantes, a digitalização, a automação, a personalização e a distribuição ditam e ditarão as tendências do mundo. Além de explicar cada uma das forças e como elas nos afetam diretamente, o futurista trouxe exemplos de como o mundo digital já está muito mais presente na nossa vida do que podemos imaginar, entre os exemplos estão: comida impressa sob medida, relógio que em contato com a pele confere a quantidade de calorias a cada refeição e roupas que crescem junto com os bebês.

Outros dois destaques da participação de Mattos dizem respeito ao planejamento estratégico que, para ele, já está em desuso, considerando que é uma ferramenta feita ao contrário, sem levar em consideração os impactos do futuro no presente; e à segurança psicológica no ambiente de trabalho, além de o quanto esse aspecto pode impactar positivamente no resultado das organizações.  

 

CONEXÃO COM STARTUPS

Também foram abertas as inscrições para a 2ª edição do programa Inovacoop Conexão com Startups, que está focada na solução dos desafios das coops do Ramo Agro, com inovação e intercooperação. Confira aqui todos os detalhes.

 

INOVACOOP PLAY

O encerramento da Semana InovaCoop teve, ainda, o pré-lançamento do canal InovaCoop Play, onde serão disponibilizados, às cooperativas, conteúdos como dicas, entrevistas e ferramentas para ajudar no desenvolvimento da cultura de inovação. Em breve, o Sistema OCB vai divulgar todas as informações sobre essa nova opção de imersão em inovação.

 
ASSISTA

E se você quer rever ou não viu a palestra do investigador de futuros Tiago Mattos, clique aqui.

Estudo aponta as tendências de mercado diante de um novo mundo

Brasília (1º/10/21) – O Sistema OCB acaba de divulgar a segunda parte do estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo, elaborado em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE). O material aborda questões sobre o que está acontecendo no mundo e como isso impacta a sua cooperativa, além de apresentar as principais tendências globais que as cooperativas dos ramos Agro, Crédito, Transporte e Saúde precisam ter em seu radar.

O estudo é um dos produtos que podem ser encontrados gratuitamente no site ConexãoCoop, que reúne em um só lugar informações e serviços focados no acesso aos mercados nacional e internacional, intercooperação, além de conteúdos e ferramentas de inteligência de mercado. Para ter acesso, basta que a cooperativa esteja regular com o Sistema OCB.  

Vale destacar que o material foi elaborado de forma customizada para a OCB, e estruturado em três partes: forças estruturantes, dinâmicas emergentes e mapeamento econômico dos ramos selecionados.

Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, com base nas informações desse estudo será possível às coops analisar tendências para uma tomada de decisões mais segura, tornando a cooperativa ainda mais relevante no mercado.

“Esse segundo bloco do estudo abre-se para um olhar de tendências específicas chamadas Dinâmicas Emergentes. São narrativas somadas a estudos de casos, que inspiram a partir da visão de novos modelos de negócio, maneiras de gestão, métodos, produtos, serviços e comunicação, e que servem para concretizar os conceitos nas megatendências”, explicou.

 

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR

Entre as muitas informações que o leitor poderá encontrar, estão, por exemplo, tendências específicas para cada os ramos do cooperativismo. Quer um spoiler? Confere aqui:

 

Ramo Agropecuário

  • O mercado de alimentação saudável
  • Rastreabilidade e transparência
  • Fazendas Verticais

 

Ramo Crédito

  • Baas (Bank as Service ou Banco como serviço)
  • Open Banking e PIX – descentralização bancária
  • Criptomoedas

 

Ramo Transporte

  • Carros, bicicletas, patinetes e aviões compartilhados
  • Mobilidade verde e emissão de CO²
  • Drones

 

Ramo Saúde

  • Comunidades Inteligentes de Saúde (Smart health communities)
  • Desospitalização:
  • E-health (saúde virtual):

 

Além de explicações sobre essas e outras tendências, você também vai encontrar exemplos de cooperativas que já vivem o futuro agora, no presente.

 

CONFIRA

Para acessar a segunda parte do estudo, clique aqui.

E, caso queria acessar a primeira parte do estudo, lançado no fim de agosto, pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana ConexãoCoop, pode ser acessada por aqui.

Cooperativas mobilizadas pelo Ato Cooperativo

(Brasília, 13/10/21) - A Reforma Tributária que está prestes a ser votada no Congresso Nacional amplia a possibilidade de desenvolvimento do país, pois tem como objetivo a modernização e simplificação do Sistema Tributário Nacional. Mas além disso, para o cooperativismo, a reforma representa uma grande oportunidade para definição do Ato Cooperativo. 

As cooperativas têm um papel fundamental na economia nacional e suas características únicas precisam ser consideradas pela proposta. Sem a definição do Ato Cooperativo no texto da PEC 110/2019, que está prestes a ser votada no Senado Federal, as cooperativas e seus cooperados correm o risco de vir a sofrer com uma tributação injusta. 

Para evitar que isso aconteça, é preciso que todo o movimento cooperativista se mobilize para que o senador Roberto Rocha, relator da PEC 110, inclua a Emenda n° 8 em seu parecer, garantindo assim o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo.

A MOBILIZAÇÃO 

#ATOCOOPERATIVONAPEC110

#ATOCOOPERATIVONAPEC110
 
O Sistema OCB criou a campanha "Reforma Tributária Justa é a que define o Ato Cooperativo", buscando sensibilizar os parlamentares por meio das redes sociais. Senadores e deputados estão cada vez mais ativos nesses espaços digitais e também têm levado em consideração o "barulho" feito nas redes na hora de votarem termas relevantes. Por essa razão uma estratégia de mobilização de redes se faz necessária nesse momento. 

No site www.reformatributaria.coop.br as cooperativas e Unidades Estaduais encontram as informações e materiais necessários para impulsionarem a mobilização em suas redes. É preciso intensificar os pedidos junto aos senadores de todos os estados para que a Emenda 8 seja incluída na proposta a ser votada. 

Com a retomada do debate em torno da Reforma Tributária, é preciso que as cooperativas estejam organizadas e intensifiquem a pressão pra que a legislação tributária acate as especificidades do nosso modelo de negócios e não ocorra injustiça tributária.

Coops de reciclagem da PB conhecem realidade do DF

Brasília (6/10/21) – Representantes de cooperativas de reciclagem da Paraíba conheceram melhor as peculiaridades do segmento, durante visita à Casa do Cooperativismo, em Brasília, realizada na quarta-feira (6/10). Esta é a primeira vez que um grupo, por meio do programa Portas Abertas do Sistema OCB, visita presencialmente e com todos os protocolos de segurança e saúde as instalações da Organização das Cooperativas Brasileiras após o início da pandemia.

A equipe foi recebida pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, pela superintendente, Tânia Zanella, e pela gerente geral, Fabíola Nader. Ao dar as boas-vindas, Márcio Freitas, relatou sobre a dimensão do cooperativismo no Brasil e como esse movimento vem crescendo ao longo dos anos, ganhando reconhecimento por meio de leis e gerando oportunidades.

“O modelo cooperativo acaba atendendo naturalmente a isso. Nós lidamos, acima de tudo, com pessoas, cooperativa é sociedade de gente e acreditamos que cada pessoa tem um valor perante. Esse fator acaba criando um processo de compromisso muito maior, com muito mais responsabilidade”, afirmou Márcio Freitas.

Após a visita à Casa do Cooperativismo, o grupo foi conhecer de perto a realidade de cooperativas de reciclagem do DF, além do Serviço de Limpeza Urbana, que mantém parceria com as coops, visando a limpeza de Brasília e suas cidades satélites.