Brasília (24/9/21) – A Assembleia-Geral da ACI Europa elegeu a dinamarquesa Susanne Westhausen como presidente para os próximos quatro anos. A eleição ocorreu nesta sexta-feira, em Paris. Susanne que atua há mais de 30 anos no setor cooperativista é presidente da Confederação de Cooperativas da Dinamarca e entra para a história da entidade como a primeira mulher a assumir o cargo na ACI Europa, antes ocupado por
Durante o evento, também foram eleitos os novos membros para o Conselho de Administração. A ACI Europa é a organização regional da Aliança Cooperativa Internacional para o Continente Europeu. A entidade tem sede em Bruxelas e congrega as mais de 40 organizações representativas de cooperativas europeias que estão espalhadas por 33 países.
O representante do Brasil junto ao Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, Onofre Filho, parabenizou a nova líder do cooperativismo europeu e se colocou à disposição para fortalecer a intercooperação entre as cooperativas brasileiras e europeias.
Brasília (24/9/21) – As fibras naturais como bambu, juta, coco, malva, açaí e macaúba entre outros têm tudo para ser o novo ouro verde nos próximos 10 anos, colocando o Brasil na primeira posição no ranking mundial de produtores dessa matéria-prima. E para que isso ocorra, a Associação Brasileira da Indústria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais (Abrafibras) e a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, têm atuado sem parar.
Na última semana, o presidente da Abrafibras, Guilherme Korte, e a diretora executiva, Katiane Gouvêa, juntamente com o presidente da Frente Parlamentar, o deputado Giovani Cherini (RS) se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para apresentar o trabalho da entidade e falar um pouco sobre as vantagens da exploração desse tipo de cultura e das oportunidades de negócio para as cooperativas, dentro e fora do Brasil.
Segundo Guilherme Korte, a ideia é que os cooperados, sobretudo os do setor agro, tenham áreas plantadas com bambu, por exemplo. “Temos a opção de Integração de Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) que pode ser perfeitamente utilizada pelos produtores. Além disso, com o tempo, esperamos que novas cooperativas especializadas em fibras naturais possam surgir dessa experiência”, comenta.
De acordo com dados da Associação, os mercados interno e externo demandam bastante esse tipo de matéria-prima, já que ela pode ser utilizada em diversos setores como a construção civil, naval, alimentício, automotivo, têxtil, higiene e decoração, além de muitos outros. “Só no setor agropecuário, por exemplo, se houvesse uma área de 50 mil hectares plantada, estaria totalmente comercializada ao final do terceiro ano”, explica Korte.
E vale destacar que o valor pago pelo metro linear de uma vara de bambu, aqui no Centro-Oeste, gira em torno de R$ 40,00. Ele explica, ainda, que um hectare plantado com essa espécie de gramínea chega a produzir até mil varas/ano. “Esse é um tipo de planta muito resistente a pragas e até ao fogo, além de ser de baixo custo, pois além da pouca necessidade de manejo, o plantio ocorre uma única vez e as colheitas podem ser feitas ao longo de até 60 anos”, garante o presidente da Abrafibras.
A diretora executiva, Katiane Gouvêa, destacou que a maior reserva nativa de bambu do mundo está no Acre e que um dos objetivos da associação, é garantir a sustentabilidade da atividade, por meio da melhoria dos processos que envolvem produção e venda das fibras, preservação dos recursos naturais e, claro, cuidado com as pessoas.
CONGRESSO NACIONAL
O deputado Giovani Cherini, que preside a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, explicou que o seu objetivo, corroborado por mais de 200 outros parlamentares, é defender a execução de uma política nacional de incentivo e estimulo à pesquisa, ao cultivo, à inovação tecnológica na cadeia produtiva e no valor do uso do bambu e demais fibras naturais.
Segundo ele, um exemplo do crescimento do mercado é o biocompósito, que possui um mercado potencial de 320 bilhões de euros para os próximos 10 anos. “O biocompósito é todo e qualquer produto feito com polímeros derivados de recursos renováveis ou não renováveis. As fibras naturais usadas como reforço do produto substituem fibra de vidro e de carbono e outros poluentes”, defende.
COOPERATIVISMO
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a cultura de atuação com fibras naturais não é tão nova no Brasil, tanto que, na década de 70, o país se especializou no plantio em larga escala, especialmente os estados do Nordeste. “Os cooperados, sobretudo do ramo Agro, podem utilizar essa estratégia da ILPF em suas propriedades e obter muitas vantagens dentre elas os ganhos ambientais e os financeiros. É por isso que nós, aqui na OCB, estimulamos as cooperativas a conhecerem mais sobre o setor de fibras naturais. Com certeza é um assunto que vale a pena”, destacou o líder cooperativista.
SAIBA MAIS
- No Brasil, mais de 200 mil famílias da agricultura familiar cultivam fibras naturais;
- Valor exportado (2020): mais de US$ 100 milhões;
- Principais compradores: China, Estados Unidos, Canadá, Argélia, Portugal, México, Espanha, França e Bélgica;
- Principais produtos: fibras de coco, cordéis de sisal/agave, fios de seda e sacos para embalagens de juta.
ACESSE
E para conhecer o trabalho da Associação Brasileira da Industria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais, clique aqui, ou envie sua dúvida ou pedido para
Brasília (23/9/21) – Parecer do deputado Domingos Sávio (MG) para o Projeto de Lei 1.293/2021, que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial para desburocratizar, agilizar e tornar mais competitiva a indústria de alimentos e insumos no Brasil, foi aprovado nesta quarta-feira (22) pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Sávio apresentou texto substitutivo para incorporar alterações consideradas pertinentes durante as discussões sobre o projeto.
“Essa proposta caminha no sentido da visão de um agronegócio moderno, competitivo e atento à garantia de alimentos seguros para o mercado interno e externo. Trata-se ainda de uma matéria oportuníssima para o produtor rural porque vai tornar obrigatória a adoção de programas de autocontrole pelos agentes regulados pela legislação da defesa agropecuária, afirmou o parlamentar que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Segundo Domingos Sávio, o projeto propõe a regulação responsiva que não elimina a regulação estatal. “Não podemos confundir o processo de autocontrole com regulação. A autorregulação continua sendo uma obrigação indelegável do poder público que vai estar sempre zelando para o bem comum e interesse de todos”, explicou.
O deputado ressaltou ainda que a intenção não é flexibilizar o processo, mas sim, fazer com que os órgãos de fiscalização tornem o procedimento mais assertivo e menos burocrático para o setor. “O que buscamos é garantir segurança alimentar sem colocar em risco a saúde dos trabalhadores que processam e manipulam os insumos agropecuários”.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) defendeu, durante a construção do parecer, condições que considera fundamentais para o projeto: a definição mais clara de conceitos contidos na lei, como o de análise de risco; a garantia de autonomia do setor privado na definição de programas de autocontrole; e o ajuste adequado do valor das multas para que fiquem dentro da realidade econômica.
Domingos Sávio destacou a importância das contribuições da OCB: “Elas vieram em harmonia, em sintonia com o nosso relatório. Seguimos algumas das condições que o cooperativismo tem levantado: que a fiscalização seja baseada no gerenciamento de risco; que tenha como diretriz uma ação preventiva; e que a intervenção sobre a atividade econômica seja justificada apenas pela prevalência do interesse público”.
O projeto segue agora para a análise da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Brasília (21/9/21) – Vem aí a oitava edição da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF). O evento é realizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira e Banco Central, em parceria com instituições como o Sistema OCB e as cooperativas de crédito. O evento vai ocorrer entre os dias 8 e 14 de novembro, com o tema Planejamento, Poupança e Crédito consciente: O PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira.
Desde quando começou, a Semana ENEF conta com a participação maciça das cooperativas de crédito. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram realizadas 2.667 ações e 611 campanhas, ao longo do evento, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86% de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53% do público alcançado.
COOPERATIVISMO
O Sistema OCB estimula a participação das cooperativas, realizando iniciativas que mostram que lidar com dinheiro não é tarefa tão complicada assim. E quem nos explica a importância da contribuição do cooperativismo nesse processo de educação financeira do brasileiro é a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
“Considerando a capilaridade das nossas cooperativas de crédito, pois estamos em praticamente todos os municípios, temos o dever de contribuir com a sociedade. Por isso, palestras e cursos sobre o valor do dinheiro, como lidar com ele, onde e como investir e, ainda, como planejar a vida financeira são grandes exemplos de como as coops fazem seu dever de casa”, comenta, reforçando: “é por isso que as estimulamos a fazerem parte desse grande evento, realizando ações locais, com grande repercussão na vida e no modo de agir das pessoas”, comenta Tânia.
Além disso, a superintendente do Sistema OCB também destacou que as cooperativas de crédito estão atuando em prol da Agenda BC#, um pacote de medidas do Banco Central para a democratização financeira no país, o que passa, necessariamente pela educação e inclusão financeira.
Brasília (16/09/21) – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) liberou o sistema para recebimento dos projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na última segunda-feira, 13/9, para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Com isso, cooperativas, associações de organizações de agricultores familiares, podem enviar as propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.
Os projetos serão classificados pela Conab de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC), e que adotou novos critérios de ranqueamento para o PAA-CDS (clique aqui para conhecer), por conta do modelo societário voltado aos negócios. A ideia é dar prioridade às cooperativas nesses projetos, atendendo pleito da OCB.
QUANDO E COMO
As propostas deverão ser enviadas à Conab até o dia 13 de outubro, data prevista para o fechamento do sistema. Basta clicar aqui e mandar a sua proposta.
Brasília (10/9/21) – Já se declarou doador de órgãos hoje? Você sabia que, atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila por doação de órgãos no Brasil? Apesar do país ser considerado referência mundial, já que possui o maior sistema público de transplantes do mundo, visto que mais de 90% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde, ainda há um longo caminho para percorrer, já que os dados não são tão otimistas.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), apesar da taxa de notificação de potenciais doadores ter aumentado 13% no primeiro semestre de 2021, a taxa de doadores efetivos caiu no mesmo percentual, reflexo, também, da pandemia do novo coronavírus.
Ainda é necessário desmistificar alguns tabus sobre os processos de transplantes de órgãos, já que a falta de entendimento sobre o procedimento pode afetar negativamente a compreensão dos familiares no momento da autorização para que o ente falecido seja declarado doador de órgãos, caso ele não tenha se declarado em vida. Por isso é de grande importância que esse tema seja tratado dentro de nossos lares, no nosso trabalho, entre amigos, para que todos ao nosso redor saibam da nossa vontade de ser doador. E não doamos apenas após a morte não! É possível realizar doação de órgãos ainda em vida, para viabilizar a vida de um ente querido.
O Sistema Oceb, atento ao cenário crescente de número de pessoas na fila à espera de um órgão, se engaja nessa importante causa com objetivo de sensibilizar a comunidade baiana sobre a importância de declarar-se doador de órgãos. Para se ter uma ideia, na Bahia, no mês de fevereiro de 2021, a Secretaria de Saúde do estado, apurou 1.964 pacientes na fila de espera do transplante. A sociedade pode mudar essa difícil realidade, entendendo que é possível restabelecer a qualidade de vida de outra pessoa, permitindo que seu ente querido possa fazer a diferença na vida de alguém, para isso, basta dizer "sim" para a doação de órgãos.
É válido esclarecer que o ato de doar órgãos pode acontecer em vida e após a morte. Em vida, é possível doar órgãos para parentes de até 4º grau e cônjuge, entretanto, em vida também é possível doar para pessoas que não tem vínculo de parentesco, para isso é preciso ter, além da vontade e da empatia, uma autorização judicial. Em vida é possível doar um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado e medula óssea. Já após a morte órgãos e tecidos podem ser doados, por exemplo, rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, dentre outros. Mas, para isso acontecer, é preciso deixar claro para a família, em vida, o desejo de ser doador, pois são eles os responsáveis por autorizar a doação.
SETEMBRO VERDE
O marco nacional da doação de órgão é o dia 27 de setembro, estabelecido pela Lei n.º 11.584/2007, que instituiu o Dia Nacional da Doação de Órgãos, por isso é denominado Setembro Verde, vez que é o mês em que há a intensificação do estímulo à doação de órgãos, através de campanhas que objetivam sensibilizar a população sobre a importância da doação além de ampliar o conhecimento das pessoas em relação ao transplante de órgãos e tecidos.
Para o cooperativismo o tema vincula-se ao sétimo princípio, qual seja, o interesse pela comunidade, e, sobretudo, com a essência das cooperativas, que são constituídas por pessoas e são as pessoas que precisam e merecem ter mais qualidade de vida. Pensando nisso, desde 2017, o Sistema Oceb, juntamente com as cooperativas baianas, realizam a “Campanha Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua família”, que já faz parte do calendário de ações do Sistema Cooperativista Baiano e se intensifica, anualmente, no mês de setembro.
Por força do cenário de pandemia, assim como foi em 2020, durante este mês as redes sociais do Sistema Oceb e das cooperativas baianas serão espaço de mobilização e informação a respeito dessa causa humanitária. O digital será o meio utilizado para sensibilizar as pessoas, conectando-as a esse tema tão relevante e de amor ao próximo, vez que a nossa tradicional caminhada ainda não pode voltar a acontecer.
Assim, teremos a segunda edição da Coopera Live, no dia 22 de setembro, às 19h, no canal do YouTube do Sistema Oceb. O evento contará com a presença de representantes do Sistema Oceb e de instituições que protagonizam a defesa do transplante de órgãos e tecidos na Bahia e no Brasil. Além disso, no dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, as cooperativas baianas farão a mobilização estadual, dando mais força a essa causa, pois veicularão a mensagem da doação de órgãos e do importante ato de conversar com a família, dentro de suas comunidades.
O ato de se declarar doador de órgãos salva vidas, por isso é tão importante deixar muito claro a vontade de doar órgãos, pois as famílias precisam ter conhecimento dessa vontade para atendê-la. E você? Já conversou com sua família? Já se declarou doador de órgãos hoje? Vista a camisa da cooperação e venha com a gente dar voz a essa grande causa humanitária.
(Fonte: Ascom Sistema Oceb)
Brasília (27/8/2021) - Agora é lei: as cooperativas estão autorizadas a usarem livros e fichas digitais. Esse passo importante na simplificação dos processos de escrituração, e na adequação do setor à realidade digital, veio com a sanção da Lei nº 14.195/21 pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei é originária da Medida Provisória 1040/21, que trata da modernização do ambiente de negócios, inclusive das sociedades cooperativas. E valer ressaltar, o Sistema OCB atuou fortemente na discussão da pauta, destacando as particularidades do cooperativismo, e para isso contou com o apoio direto do deputado Evair de Melo (ES) e da senadora Soraya Thronicke (MS), que são integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula, atas das assembleias e registro de presença dos associados, atas dos Órgãos de Administração e do Conselho Fiscal, entre outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.
Normas societárias
Outro ponto importante – Foram vetados os dispositivos que extinguiam as sociedades simples e, consequentemente, o texto que equiparava as cooperativas a todas as sociedades empresariais. Com isso, ficam preservadas todas as normas societárias atuais do modelo cooperativista, inclusive as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas. Da mesma forma, são mantidas as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo, as quais já eram preservadas pelo projeto a partir de sugestão feita diretamente pelo Sistema OCB com o objetivo de preservar as especificidades do modelo de negócios cooperativo.
Outros pontos de modernização
Com a sanção, as cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural. E isso, elas podem fazer por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
E tem mais: a lei traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios e facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco.
Para unidades do Sistema OCB – outro ponto a ser destacado diz respeito à permissão para realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para associações, contribuindo para a segurança jurídica também nesse ponto.
Brasília (10/09/21) - Entre os dias 13 e 17/9, durante a Semana Inovacoop, promovida pelo Sistema OCB, um time de especialistas vai estar a postos para despertar atitudes que façam a sua coop ir cada vez mais longe, já que o objetivo é aumentar o nível de competitividade das cooperativas por meio da inovação.
O evento é aberto a todas as coops e a programação conta com palestras, debates, lançamentos de produtos e serviços, apresentações de cases e pitches das startups, interação e muito conteúdo de valor tanto para você, quanto para sua cooperativa.
“A nossa ideia é proporcionar o acesso a ideias inovadoras e soluções criativas em vários momentos, por isso a nossa programação é tão intensa e diversificada”, explica a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Vale destacar que toda a programação ocorre de maneira virtual, por meio do site do evento - https://semanainova.coop.br.
DESTAQUES
competitividade e Inovação - Esse é um ponto que não poderia faltar na nossa pauta. Afinal, não tem como continuar atuando no mercado e se destacar sem investir em inovação, não é mesmo? Por isso, o Sistema OCB vai te mostrar o que fazer para não se tornar obsoleto e quais são as habilidades e competências para desenvolver atitudes empreendedoras. Não perca!
Transformação Digital e Novos Canais para o Cooperativismo - O mundo muda muito rápido e a gente tem mesmo é que ficar atento a todas as transformações. Você tem acompanhado as novas soluções tecnológicas, como a smart farm, que trouxe um novo conceito de gestão? E as facilidades dos marketplaces? Fique atento, pois falaremos sobre isso na semana que vem.
Construir Futuros - Se a sua cooperativa tem planos para crescer e ampliar os negócios, não perca esse debate! Você está convidado a refletir sobre os impactos das ações hoje na construção de um futuro desejado. E a importância de envolver lideranças e o time na projeção de situações futuras.
PROGRAMAÇÃO
13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h
Palestra: Competitividade e inovação
Convidado: Maurício Benvenutti
Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.
14/9 TERÇA - 16h30 às 18h
Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil
Convidado: Mario de Conto
Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.
15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30
Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário
Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro
Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV
Murilo Boccia - Diretor da Natura
Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.
16/09 QUINTA - 16h às 18h
Workshop: Comunicação e engajamento
Convidado: Mario Rosa
Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.
17/9 SEXTA - 10h30 às 12h
Palestra: Construir Futuros
Convidado: Tiago Mattos
O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.
CONEXÃO COM STARTUPS
Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops.
Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!
Um projeto desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), e com apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), tem o objetivo de analisar e melhorar as condições de segurança e saúde de catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal, especialmente em relação à prevenção de doenças respiratórias e contagiosas.
A iniciativa ocorreu no âmbito do projeto Pare, Pense e Descarte, desenvolvido pela UnB, que, depois de um mapeamento inicial, ofertou um treinamento para 500 catadores de 11 cooperativas brasilienses. “Nosso objetivo foi ajudar a proteção contra contaminação biológica, proveniente de vírus e bactérias, e também a contaminação química, proveniente de metal, resíduos plásticos e produtos químicos, que eles podem manusear durante a triagem”, esclarece uma das idealizadoras do projeto e professora da UnB, Vanessa Cruvinel.
As aulas tiveram início no último dia 12 e ocorreram até ontem, 26. A formação foi exclusivamente destinada a catadores das cooperativas que mantêm contrato com o SLU. Todo o treinamento foi realizado no Complexo de Reciclagem, localizado na Cidade Estrutural, e foi mediado por professores e estudantes da UnB e do IFB, que receberam instruções de forma remota por representantes da organização Workplace and Health Without Borders (WHWB), do Canadá.
O treinamento incluiu a seleção e uso adequado das máscaras de proteção e demais equipamentos de segurança. O material utilizado para o treinamento, criado para países em desenvolvimento pela International Society for Respiratory Protection (ISRP), foi traduzido para o português e adaptado à realidade técnica do Brasil.
Um estudo realizado pelo projeto em 2017 com catadores que atuavam no antigo Lixão da Estrutural demonstrou que 14,3% dos catadores em Brasília declaravam ter algum tipo de doença respiratória.
Análises de amostras de cabelo indicaram consideráveis níveis de metais nos trabalhadores. Além disso, pesquisas realizadas pelos catadores revelaram altas concentrações de partículas em suspensão e bioaerossóis, que são partículas de origem biológica suspensas no ar, tendo como importantes constituintes os fungos anemófilos.
A diretora da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (Centcoop), Leide Laura, comemora os resultados da iniciativa. “Aprendi muito sobre o uso correto das máscaras. Uma informação que eu não sabia, por exemplo, é que as máscaras podem ser reutilizadas após um tempo e não devem ser lavadas com álcool ou mesmo com água”, afirma Leide, referindo-se às máscaras modelo PFF2 e N95 que receberam durante o treinamento.
Com o término do treinamento, a meta agora é garantir que os catadores formados sejam multiplicadores dessa informação e repassem o aprendizado para os demais trabalhadores.
*Com informações do SLU e da Agência Brasília
Brasília (27/8/21) – Quando o assunto envolve a produção científica sobre temas que envolvem o dia-a-dia das cooperativas, os brasileiros fazem muito bem o dever de casa. Um exemplo disso é que dos 181 artigos a serem apresentados durante a Conferência Mundial de Pesquisa em Cooperativismo, 19 são verde-e-amarelo.
Neste ano, a Conferência será realizada em formato híbrido, entre os dias 28 e 30 de novembro, em Seul, na Coreia do Sul. A organização fica a cargo do Comitê de Pesquisa em Cooperativismo da Aliança Cooperativa Internacional (CCR) – instância da ACI responsável pela cooperação com o setor acadêmico e tem como membros pesquisadores de trinta países.
Vale dizer que o evento antecede o 33º Congresso Mundial do Cooperativismo, que será realizado também em formato híbrido, em parceria com as organizações cooperativistas coreanas.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, essa é a maior participação já registrada do cooperativismo brasileiro na conferência da ACI que, neste ano, tem o seguinte tema: Aprofundando nossa Identidade Cooperativa.
Também é importante ressaltar que os colaboradores do Sistema OCB foram os autores da maioria dos artigos selecionados. Do total, 4 são de autoria de pesquisadores da unidade nacional da OCB; quatro, do Sistema Ocemg; um, do Sistema OCB/MT; e, um, do Sistema OCB/MS.
“Quando a gente vê um resultado como esse, no qual temos o Brasil despontando com um dos maiores pesquisadores em cooperativismo do mundo, temos a certeza de que a união entre teoria e prática vale a pena. De um lado temos a validação do que as cooperativas fazem e, do outro, a constatação de que a rotina de uma cooperativa é um campo vasto para a pesquisa acadêmica”, ressalta Renato Nobile.
Além disso, é essencial destacar que pesquisadores vinculados à Escoop, à Universidade Federal de Viçosa, à PUC-PR, à UFSC, à Unesc e à UFRA também tiveram artigos aprovados. E, ainda, representantes do Sicoob e do Sicredi completam o time que apresentará os trabalhos sobre o cooperativismo brasileiro.
QUER SABER MAIS?
Os estudos produzidos no Brasil serão disponibilizados em inglês e espanhol pela Aliança Cooperativa Internacional no mês de dezembro deste ano. Para obter mais informações sobre a Conferência acesse o site oficial do evento: https://ccr.ica.coop/en/events/ica-cooperative-research-conference-cooperative-identity.
Brasília (27/8/21) – Inovação! Mais do que algo para pensar depois, essa é uma grande estratégia de mercado para atrair e manter clientes satisfeitos e, claro, conquistar mais e mais mercados. É pensando nisso que o Sistema OCB realizará, entre os dias 13 e 17 de setembro, a Semana InovaCoop, cheia de conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com alguns lançamentos. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br
PROGRAMAÇÃO
13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h
Palestra: Competitividade e inovação
Convidado: Maurício Benvenutti
Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.
14/9 TERÇA - 16h30 às 18h
Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil
Convidado: Mario de Conto
Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.
15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30
Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário
Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro
Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV
Murilo Boccia - Diretor da Natura
Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.
16/09 QUINTA - 16h às 18h
Workshop: Comunicação e engajamento
Convidado: Mario Rosa
Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.
17/9 SEXTA - 10h30 às 12h
Palestra: Construir Futuros
Convidado: Tiago Mattos
O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.
CONEXÃO COM STARTUPS
Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops (leia mais aqui).
Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!
Brasíilia (27/8/21) – A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), nº 13.709, aprovada em 2018 e com vigência desde 2020, busca criar um ambiente de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, a fim de promover a proteção, de forma igualitária, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. E, a partir deste mês de agosto, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já pode aplicar sanções a empresas, cooperativas e organizações que não se adequarem ao que é proposto pela legislação.
Para explicar sobre o objetivo, a abrangência, os benefícios e as novidades que a lei traz para as cooperativas e para a sociedade, o Sistema Ocemg convidou o advogado, especialista em Direito da Proteção de Dados Pessoais, doutor e mestre em Direito pelas Universidade de Paris 2 Panthéon-Assas, Fernando Santiago. O profissional é sócio fundador do escritório Chenut Oliveira Santiago Advogados Associados e foi indicado pela Câmara dos Deputados para o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoas (CNPD).
Qual é o objetivo e a abrangência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?
O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é tornar o titular o verdadeiro mestre dos seus dados pessoais, invertendo a ordem na qual nos encontrávamos. Vale dizer que a LGPD não veio para impedir a atividade empresarial ou complicar a vida das empresas. Pelo contrário, uma pesquisa recente que fizemos pela Fundação Dom Cabral (FDC), da qual fui o coautor junto com o prof.
Dalton Sardenberg, revela que 60% das empresas afirmam que a LGPD traz valor para o negócio. Sobre a abrangência, trata-se de uma das raras leis brasileiras totalmente transversais, ou seja, ela atinge todo e qualquer ramo de atividade, seja ele empresarial, associativo ou cooperativo. A partir do momento em que alguém trata dados pessoais para fins não particulares ele está submetido à LGPD, independentemente da sua atividade e finalidade.
O que muda com a LGPD e quais são os benefícios para a sociedade?
A LGPD traz várias mudanças para as empresas, cooperativas e demais organizações que têm a obrigação de incorporar uma série de novas habilidades e rotinas que até então não lhes eram exigidas. As cooperativas devem, num primeiro momento, mapear todas as suas atividades que abordam dados pessoais e identificar as características desses tratamentos: que tipo de dados tratam, quais as categorias de titulares envolvidos, com quem são compartilhados, a que título esses dados são tratados (bases legais) etc.
Aquelas que já ultrapassaram essa fase devem trabalhar intensamente para implementar as mudanças eventualmente preconizadas e sobretudo evitar a obsolescência desse mapeamento, pois as coisas mudam muito rápido, por exemplo: basta a contratação de um novo software relacionado a uma atividade para que o registro de tratamento daquela atividade deva ser atualizado.
E os benefícios para a sociedade são imensos. Como a sociedade é formada por cidadãos, não seria um exagero dizer que ela está retomando o poder no que diz respeito à utilização dos seus dados pessoais. A gestão desses dados passa a ser mais transparente, dando oportunidade aos titulares de se oporem a determinadas práticas, no mínimo duvidosas.
Quais são os principais pontos de atenção para as cooperativas com relação à adequação à LGPD?
Muitas vezes o básico é o mais eficaz. O primeiro passo é realizar o mapeamento das atividades que tratam dados pessoais, criando uma “fotografia” da situação atual e identificando o que deve ser modificado para a adequação à lei. O segundo passo consiste em implementar o plano de ação traçado, o que, na grande maioria das vezes, é bem mais complexo do que parece, pois implica na mudança de processos e, sobretudo, na mudança de cultura muito grande.
Nessa parte do processo é muito importante trazer as competências para dentro da cooperativa – seja contratando internamente ou externalizando a sua execução por meio de uma consultoria, pois as dúvidas que surgirão nos próximos meses serão imensas. Não só pela novidade do tema, mas também porque as regras pertinentes estão em plena evolução, as resoluções normativas da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ainda nem começaram a ser editadas. Os riscos de desvios de conduta por desconhecimento do tema são imensos e o sistema cooperativo não pode pecar por omissão.
Neste mês de agosto entram em vigor as sanções que serão aplicadas em caso da não conformidade com a Lei. Como irão funcionar a fiscalização e a aplicação dessas sanções?
A ANPD ainda não tem um quadro extenso de funcionários responsáveis pela aplicação das penalidades. Contudo, ela tem celebrado diversos acordos com outras entidades como Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), de forma a utilizar sua estrutura para alcançar os infratores onde eles estejam.
Teremos rapidamente uma melhor visibilidade da ação punitiva da ANPD, pois eles publicarão uma resolução normativa explicando os critérios que os guiarão no exercício dessa função. Uma coisa é clara: o sistema cooperativo brasileiro, que representa um segmento tão importante da economia, não pode esperar de braços cruzados. É preciso agir e rapidamente. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (27/8/21) – Você sabia que o cooperativismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, têm tudo a ver? Pois é. E um bom termômetro desse intercâmbio são as ações do Dia de Cooperar (Dia C), que contemplam, pelo menos, um dos 17 ODS. E o Ramo Crédito é um dos destaques.
Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.
E como as cooperativas são aliadas naturais da ONU no combate à pobreza extrema em todo o mundo, aqui no Brasil, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo de Crédito, uma parceria entre o Sescoop e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca auxiliar as coops brasileiras a desenvolverem projetos de responsabilidade social e a se posicionarem como parceiros estratégicos ao longo do processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil, fortalecendo as iniciativas globais.
O curso EAD é gratuito e está disponível na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Entre os objetivos estão: apresentar a força do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo e sua participação no desenvolvimento sustentável; apresentar o campo de atuação das coops de crédito e como elas exploram as oportunidades para o seu crescimento e a implantação da Agenda 2030.
PÚBLICO-ALVO
Funcionários de cooperativas, cooperados, técnicos das unidades estaduais do Sescoop e demais pessoas interessadas em conhecer sobre o assunto.
ESTRUTURA
O curso contém os seguintes módulos:
1. O que o cooperativismo de crédito tem a ver com os ODS?
2. O Sistema Financeiro
3. Ultrapassando limites: um serviço financeiro sustentável
Total: 10 horas
Brasília (2/9/21) – A data de hoje (2/9) é muito importante para o cooperativismo global, pois o maior canal de comunicação sobre cooperativismo no mundo, o Coop News, completa nada menos que 150 anos de funcionamento, dedicados ao fortalecimento e consolidação do modelo de negócios ao redor do mundo.
“O antigo jornal foi grande aliado na promoção dos ideais cooperativistas logo no início do movimento em Rochdale. A longevidade desse canal é um claro sinal do quão importante é a comunicação para a expansão do conhecimento sobre o cooperativismo”, comenta a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
Além de notícias, o leitor também encontra no Coop News números do setor, declarações de lideranças, divulgação de eventos e, também, informações sobre cada setor que compõe os diferentes ramos do cooperativismo nos mais de 100 países onde as cooperativas estão presentes.
Fundada em 1871, a Coop News é publicada pela Co-operative Press Ltda, do Reino Unido. Esta é a editora ligada à Co-operatives UK, entidade irmã da OCB no Reino Unido e que descende do Movimento de Rochdale. A Co-operatives UK representa as mais de 7 mil cooperativas existentes atualmente nos quatro países do Reino Unido: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
ACESSE
Se você ainda não conhece, clique aqui.
Brasília (31/8/21) – O movimento Agro Fraterno continua a crescer e a apresentar resultados positivos em todo o país. A iniciativa liderada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Sistema CNA/Senar e pelas entidades do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi elogiada pelo deputado Celso Maldaner (SC), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na sexta-feira (27).
“Mais do que em outros momentos, é de suma importância projetos como o Agro Fraterno, que fazem chegar até nossos produtores rurais uma ajuda básica. Quando todos se unem, tudo fica mais fácil. Não podemos abandonar nossa gente. Sem alimento não há vida. Temos que dar a mão para aqueles que com suas mãos plantam e produzem o que vai para a mesa dos brasileiros”, afirmou o parlamentar.
Maldaner lembra que a pandemia da Covid-19 assolou drasticamente todo o mundo, inclusive os pequenos agricultores. “Grande parte da produção agrícola e pecuária é realizada por pequenos produtores rurais, mas com a pandemia diversos municípios entraram em estado crítico, gerando grandes prejuízos para a população”.
O Agro Fraterno conta com a participação voluntária de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor agropecuário do Brasil. Também conta com o apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro da Cidadania, João Roma, que participam pessoalmente de seu desenvolvimento. As doações são livres e podem ser feitas com cestas de alimentos, com recursos ou com alimentos.
Até o início do mês de agosto, apenas pelas cooperativas do Sistema OCB, haviam sido arrecadadas 273.938 cestas básicas. O número corresponde a 89.739 toneladas de alimentos destinados a mais de um milhão de pessoas no país e corresponde a R$ 20,7 milhões em recursos financeiros. Além disso, os cooperados arrecadaram 1.350 agasalhos e cobertores para doação aos mais necessitados.
Brasília (31/8/21) – O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.
“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.
Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.
Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.
O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.
A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.
Brasília (30/8/21) – O cooperativismo de plataforma já é uma realidade fora do país e está começando a ganhar força aqui no Brasil. É por isso que o Sistema OCB está preparando o lançamento do curso sobre esse assunto, que ocorrerá no dia 14/9, durante a Semana InovaCoop. O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.
Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso através da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.
INCRIÇÕES: O curso que já está recebendo inscrições terá momentos de interação com professores e aulas gravadas, disponibilizadas na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Para garantir a vaga, o interessado deve se inscrever, clicando aqui.
PROGRAMA
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
SOBRE A SEMANA INOVACOOP
Ela ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.
Brasília (5/8/21) - Entre os dias 18 e 20 de agosto, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF apoiará a participação de lideranças do cooperativismo de crédito brasiliense na mais nova edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O evento está em sua 13ª edição, é um dos mais aguardados pelas cooperativas de crédito da América Latina e ocorrerá de forma totalmente virtual.
O 13º Concred Digital abordará em sua programa temas corporativos da mais alta relevância para gestores, dirigentes e colaboradores, como liderança, estratégia, cenários, tendências globais e negócios, inovação, diversidade e ESG (Environmental, Social and Governance). Ao todo, serão mais de 20 horas de conteúdo de alto nível, ministrados por palestrantes reconhecidos nacional e internacionalmente.
A agenda dos três dias de evento inclui, também, exposições e debates sobre gestão estratégica de cooperativas e processos fundamentais de transformação digital e adaptação às ferramentas tecnológicas. Será um momento de olhar para o futuro do movimento, apostando no que precisa ser feito agora.
Feira Virtual de Negócios Cooperativistas
Uma das grandes novidades para esta edição é a Feira Virtual de Negócios Cooperativistas, um espaço de ampliação da rede de relacionamento e geração de negócios, cujo objetivo é promover a cultura da inovação no movimento cooperativista. O Congresso ainda promoverá o Espaço Juventude, com o desenvolvimento de ações voltadas à inclusão dos jovens no cooperativismo de crédito.
Confira mais informações na página do Congresso na internet.
Brasília (16/8/21) – Ainda dá tempo de as cooperativas de crédito se inscreverem na seleção que resultará no Reconhecimento Inovação com Propósito Brasil, realizado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) e apoiado pelo Sistema OCB e Banco Central. O objetivo é estabelecer referenciais e orientar a gestão das cooperativas para a inovação. As inscrições vão até o dia 22 de agosto.
Segundo a Fenasbac, o Reconhecimento Inovação com Propósito, que também conta com o apoio da Bureau Veritas e do FGCoop (Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito), foi criado para comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar as capacidades de gestão e inovação das cooperativas financeiras para expansão do setor, atentando-se aos propósitos do cooperativismo.
O objetivo é mapear a capacidade de inovação do setor de cooperativismo financeiro; estabelecer referenciais, de modo a orientar a gestão das cooperativas para a inovação; provocar a reflexão do setor de cooperativismo financeiro sobre a necessidade de inovar, seguindo sempre os propósitos do cooperativismo; e contribuir com a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional.
A iniciativa vai reunir os grandes cinco sistemas de crédito do país, sendo eles, Sicoob, Sicredi, Unicred, Ailos e Cresol, para identificar as capacidades de inovação das cooperativas.
COMO PARTICIPAR
Basta que a coop interessada preencha o instrumento de avaliação. E aí é só aguardar as próximas fases do programa. A relação de finalistas será conhecida em setembro e a entrega do prêmio Reconhecimento Inovação com Propósito está programada para março do ano que vem, quando a instituição fará o lançamento do segundo ciclo da avaliação.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa é uma excelente oportunidade para que as cooperativas de crédito se consolidem como players essenciais no mercado financeiro nacional.
“As coops de crédito são aliadas do Banco Central no que diz respeito à educação e à inclusão financeira. Além da capilaridade delas, há, também o interesse pela comunidade, um dos princípios do modelo de negócios cooperativo. É por isso que convido todas as coops a participarem dessa seletiva que certifica a competência das cooperativas de crédito em atender bem o seu cooperado, sempre com qualidade, criatividade e excelência”, estimula Freitas.
Segundo ele, é necessário destacar que essa primeira edição do Reconhecimento da Fenasbac é um processo que vem para somar aos prêmios que o Sistema OCB já realiza. “Quanto mais iniciativas que certifiquem o esse compromisso com a inovação e com a excelência das cooperativas, melhor! É por isso que somos parceiros desta edição, pois acreditamos será uma parceria de muitos ganhos para as coops”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.
DIMENSÕES
O questionário que as cooperativas deverão preencher leva em consideração os cinco indutores da Inovação com Propósito, todos eles ligados direta ou indiretamente aos princípios do cooperativismo. Confira:
* Inovação Participativa: diz respeito à participação da comunidade no processo de inovação e se compõe de aspectos como: relacionamento com o cooperado, discussão de novas ideias e compartilhamento de conhecimento e redução da resistência a novos produtos.
* Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos: tem a ver com a alocação de recursos para inovação. Essa dimensão é composta por: qualificação e desenvolvimento profissional, estruturas organizacionais voltadas para o desenvolvimento de novos produtos e desenvolvimento e aquisição de sistemas de informação.
* Comportamento inovador: avalia a liderança, a orientação estratégica e o estímulo para fomentar a inovação. Possui os seguintes eixos: estímulo ao corpo técnico para a busca de soluções e desenvolvimento de novos produtos e objetivos e indicadores estratégicos voltados à inovação.
* Inovação colaborativa: abrange a colaboração com atores externos à cooperativa e está relacionado ao princípio do cooperativismo de intercooperação.
* Inovação com propósito: são as iniciativas voltadas para a comunidade. Por exemplo, as focadas na redução de custos e impactos ambientais, na inclusão social, nas soluções de problemas da comunidade como a melhoria da qualidade de vida e, por fim, em novos mercados.
INSCREVA-SE
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O cooperativismo foi destaque na terceira edição da série de eventos Agro Hoje, que reuniu, de modo virtual, no último dia 21 de julho, importantes personalidades ligadas aos setores agropecuário e cooperativista do Distrito Federal e de todo o Centro-Oeste.
Com o tema Cooperativismo: Estratégias para um novo patamar de desenvolvimento, o evento, gratuito, debateu novas oportunidades para as cooperativas do ramo agropecuário; a profissionalização e o uso da tecnologia no meio rural, entre outras questões. Para isso, foram realizados dois painéis, sob a mediação do presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto.
O primeiro painel, O Cooperativismo no Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, contou com a participação de Rafael Bueno, superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no Distrito Federal; Luciano Mendes, secretário executivo da Secretaria de Agricultura do DF; e Fernando Ribeiro, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (FAPE/DF).
O segundo painel focou no Pensamento estratégico do cooperativismo para o Centro-Oeste. Participaram dos debates o presidente da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (FECOOP Centro-Oeste e Tocantins), Celso Regis, que é também presidente do Sistema OCB/MS; Márcio Madalena, diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso a Mercados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Alberto Bicca, coordenador de Agronegócios da APEX- Brasil.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, lembrou que as cooperativas já são responsáveis por mais de 50% de tudo o que é produzido no agronegócio brasileiro e enfatizou que o setor precisa estar atento para as grandes oportunidades que estão surgindo.
"O destaque é a possibilidade de melhoria na estrutura das cooperativas, com apoio organizacional, financeiro e de governo, para a agroindustrialização, por exemplo. Além disso, temos a formulação do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável, com a participação de várias entidades, sob a coordenação da Seagri; e os trabalhos que vêm sendo realizados pela OCB, em parceria com o MAPA, APEX, BNDES. Então, a gente percebe que o cooperativismo agro tem ocupado um espaço cada vez mais relevante no desenvolvimento do meio rural", observa Remy.
Rafael Bueno, superintendente regional da CONAB no DF, também verifica um fortalecimento e maior adesão dos produtores rurais às cooperativas. "A cooperativa é o ente jurídico quando se trata de comercialização. Nesse sentido, a Conab tem buscado estimular, por meio de seus programas, que esse arranjo seja cada vez mais trabalhado. Podemos citar, por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) na modalidade compra com doação simultânea, no qual o produtor, para participar, deve estar organizado em associações e cooperativas. No entanto, as cooperativas têm algumas vantagens em relação às associações, como maior pontuação no ranqueamento dos projetos apresentados, além de isenção dos impostos federais, restando assim mais recursos para os produtores. Atualmente, estamos vendo cada vez mais essa procura por parte dos produtores, de se adequarem à comercialização pelo modelo do cooperativismo, em detrimento das associações", afirmou Bueno.
O presidente da FECOOP CO/TO, Celso Regis, destacou, por sua vez, a necessidade de maior profissionalização e da inserção de novas tecnologias no campo. "O produtor rural e seus entes parceiros devem primar pelo avanço tecnológico, seja na produção direta, seja na comercialização ou na compra de insumos. A gente precisa otimizar recursos", enfatiza, elogiando o apoio que o setor vem recebendo dos órgãos de governo. "A parceria do setor público com o setor privado tem trazido resultados extraordinários", assegura Regis.
"A Secretaria de Agricultura do DF é hoje um grande parceiro. Temos várias ações conjuntas e o cooperativismo tem sido colocado como importante instrumento dentro do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável. O MAPA também sempre nos apoiou. E temos agora o DECAN – Departamento de Cooperativismo e Acesso a Mercados, do Ministério; inclusive estamos com recursos deste órgão para realizar um programa de acesso a mercados para as cooperativas do DF, que já está em fase de execução", reitera Remy Gorga Neto, concluindo: "Eu gostaria muito que as cooperativas estivessem atentas às oportunidades que estão surgindo para se desenvolverem, garantindo cada vez mais geração de renda", finaliza o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
A série de eventos Agro Hoje é promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e pelo Programa Tribuna Rural, em parceria com a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do DF; com apoio de empresas e instituições públicas e privadas ligadas ao setor agropecuário.