Brasília (30/7/21) – A força do cooperativismo traduzida nos novos números do Anuário do setor, lançado nesta sexta-feira, pelo Sistema OCB, como parte final da Semana Conexão Coop, foi destaque na edição do Valor Econômico de hoje. O jornal – um dos mais bem conceituados do país – traz uma perspectiva do setor, com foco nas cooperativas agropecuárias, seus resultados e contribuições para a economia.
Clique aqui para conhecer os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020/2021.
SEMANA CONEXÃOCOOP
A Semana Conexão Coop começou na segunda-feira (26/7) e foi palco para uma série de debates, apresentações e lançamento de produtos e serviços. Entre eles estão:
- Lançamento do site de oportunidades de mercado e inteligência comercial do Sistema OCB: o Conexãocoop;
- Lançamento do Dashboard de Indicadores Econômicos;
- Demonstração da plataforma Coops Nas Compras Públicas;
- Lançamento da série de e-books Primeiros Passos Para Exportação (vol 1 e vol 2);
- Lançamento da plataforma de Intercooperação Negócios Coop;
- Lançamento do estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo;
- Lançamento dos cursos EAD Venda Mais e Agricultura Familiar Nas Compras Públicas.
Brasília (30/7/21) – Mesmo no meio de tantos desafios sociais e econômicos, gerados pela pandemia do novo coronavírus, em 2020 o cooperativismo brasileiro cresceu. O principal indicador social – o número de cooperados – saltou de 15,5 (em 2019) para 17,2 no ano passado – registrando um crescimento de cerca de 11%. E se o resultado na geração de trabalho (para os cooperados) foi bom, o resultado na geração de emprego também foi muito satisfatório, pois houve um ingresso de quase 28 mil profissionais nas cooperativas do país. Em 2019, o número total de colaboradores nas coops era 427,5 mil e, em 2020, esse número subiu para 455 mil.
Os dados fazem parte do Anuário do Cooperativismo Brasileiro que acaba de ser lançado pelo Sistema OCB e que tem o ano de 2020 como referência. O lançamento ocorreu durante o painel A Importância de uma cultura de dados para o cooperativismo, última parte da programação da Semana ConexãoCoop, que começou na segunda-feira, e que teve uma série de debates e lançamentos importantes para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
O lançamento do anuário ocorreu durante o painel A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, que contou com o arquiteto de Software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis, que falou explicou como obter e gerenciar informações para orientar as melhores tomadas de decisão.
VISIBILIDADE
Sobre os novos dados do cooperativismo brasileiro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que a divulgação deste estudo tem por objetivo dar visibilidade à força e relevância socioeconômica do cooperativismo, disponibilizando para as cooperativas, imprensa, academia e organismos públicos dados e informações sobre esse modelo de negócios. “Esse anuário permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor e o sucesso de mais essa conquista tem que ser compartilhada com as unidades estaduais e cooperativas que não mediram esforços para atender às nossas solicitações de informações”, destaca Márcio Freitas.
O líder cooperativista também ressaltou o fato de que as cooperativas, durante um dos anos mais complexos da história humana se superaram e apresentaram resultados extremamente positivos, o que, para ele, é mais uma comprovação de que o cooperativismo é ainda mais forte em momentos de crise.
“Atuando no mercado com total profissionalismo e pautadas por um modelo de negócio que se fortalece justamente no trabalho conjunto, elas conseguem beneficiar os seus cooperados e um número ainda maior de pessoas. A preocupação com a comunidade faz parte do DNA das sociedades cooperativas e, por isso, e cada vez mais, elas assumem um papel de protagonistas no país, se mostrando essenciais para a retomada da economia brasileira no cenário pós-pandemia.
COOPERATIVAS
Hoje, somamos 4.868 cooperativas distribuídas em todos os estados, atuantes nos sete ramos do cooperativismo, oferecendo ao mercado e à população produtos e serviços de qualidade e com a marca Coop.
“Nossas cooperativas têm um papel importante nas cidades e no campo. Elas marcam presença em muitos segmentos diferentes, como no mercado financeiro, na agropecuária, na área da saúde, da educação, na geração e distribuição de energia, no turismo, na atividade mineradora, no transporte e, também no setor habitacional e de consumo. O cooperativismo é, sem dúvida, um agente fundamental para a promoção do desenvolvimento em todos os estados brasileiros”, comenta o presidente do Sistema OCB.
A nova versão do anuário mostra uma redução no número de cooperativas. Em 2019, elas somavam 5.314; e, em 2020, o número registrado foi de 4.868 coops. Segundo a OCB, essa diminuição não significa que o cooperativismo está menor, mas que a redução do número de cooperativas singulares se dá em função de um movimento no mercado para ganho de eficiência e escala com redução de custos, caminhando para fusões e incorporações.
GÊNERO
Quando se avalia a questão de gênero, percebem-se avanços importantes em relação aos anos anteriores. As mulheres representaram, em 2020, 40% do total de cooperados e 39% do total de empregados.
ATIVOS E PATRIMÔNIO
Os indicadores financeiros do cooperativismo também demonstram a força do movimento. Em 2020, o ativo total das cooperativas que participaram da pesquisa do anuário alcançou a marca de R$ 655 bilhões, um aumento de 33% em relação a 2019. O patrimônio líquido foi contabilizado em R$ 145 bilhões: 15% maior quando comparado ao ano anterior.
RAMOS
Confira abaixo os principais número de cada um dos sete ramos do cooperativismo:
Agropecuário
1.173 cooperativas;
1.001.362 cooperados;
223.477 empregados.
Consumo
247 cooperativas;
2.208.756 cooperados;
14.427 empregados.
Crédito
755 cooperativas;
11.966.563 cooperados;
79.121 empregados.
Infraestrutura
246 cooperativas;
1.481.493 cooperados;
7.336 empregados.
Saúde
758 cooperativas;
409.175 cooperados;
116.559 empregados.
Trabalho, produção de bens e serviços
685 cooperativas;
180.074 cooperados;
8.714 empregados.
Transporte:
984 cooperativas;
89.857 cooperados;
5.461 empregados.
ACESSE
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Quer assistir à palestra A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, com o arquiteto de Software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis? Clica aqui.
E, para assistir todos os painéis da Semana ConexãoCoop, acesse por aqui.
Brasília (26/7/21) – Um site onde é possível encontrar, em um mesmo lugar, produtos e serviços de qualidade e exclusivos que vão dar um norte para todas as coops. É assim o ConexãoCoop, lançado pelo Sistema OCB nesta segunda-feira (27/7), durante a abertura da Semana que leva o nome do portal. O lançamento contou com a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, cooperativistas e do co-fundador da HSM e autor de bestsellers como Gestão do Amanhã, José Salibi Neto.
O presidente do Sistema OCB destacou que as novidades apresentadas durante o evento, que vai até o fim desta semana (dia 30/7), são fruto das demandas apresentadas pelos mais de 1,5 mil participantes da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2019.
“Naquela época, colhemos a necessidade das nossas cooperativas e, imediatamente, iniciamos um trabalho muito focado em inovação, sustentabilidade e gestão. Tudo para assegurar o crescimento do modelo cooperativista, bem como a ampliação da participação delas nos mercados. Por isso, hoje, lançamos a plataforma ConexãoCoop, um lugar para nos encontrar e falar sobre tudo o que pode nos tornar ainda mais fortes”, reforça o presidente.
SITE
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também participou da abertura e apresentou tanto a programação completa da Semana ConexãoCoop, que pode ser conferida aqui. Tânia explicou que o site Conexãocoop nasce com legítimo DNA coop, já que foi desenvolvido pela cooperativa Coopersytem, aqui do Distrito Federal.
Entre os destaques da ferramenta virtual está o calendário de eventos, que registra as iniciativas voltados ao acesso a mercados, tanto os realizados pelo Sistema OCB quanto os promovidos por entidades parceiras. Além disso, também mostra as oportunidades de feiras e missões, nacionais e internacionais, com os respectivos links para inscrição.
Também é possível encontrar informações a respeito de ações pra melhorar a competitividade do cooperativismo e a sustentabilidade do nosso modelo de negócio, como acesso a dados de inteligência de mercado além de informações úteis para exportação, ferramenta de mapeamento de compras públicas, participação de feiras e rodadas de negócio.
ACESSE
Para conhecer, acesse por aqui.
E para saber como foi a palestra de José Salibi Neto, clique aqui.
Brasília (28/7/21) – O cenário internacional, as exportações das cooperativas brasileiras e a possibilidade de acessar novos negócios foram debatidos durante o painel Novos Mercados e Exportação, promovido nesta quarta-feira pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana Conexão Coop, que segue até sexta-feira, dia 30/7.
O painel contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o professor e criador do site Doutor Agro, Marcos Fava Neves, a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda.
Márcio Freitas destacou que Márcio Lopes a série de eventos da Semana ConexãoCoop são uma maneira de apresentar as ferramentas que as coops poderão utilizar de agora em diante para acessar novos mercados e que permitiram uma conexão ainda maior. “Utilizem essas ferramentas e, se elas puderem ser melhoradas, vamos melhorá-las. Juntos, a gente pode construir um cooperativismo cada vez mais forte, já que o nosso objetivo é desenvolver e dar mais qualidade de vida para os cooperados”, comenta o presidente do Sistema OCB.
NOVOS MERCADOS
O professor Marcos Fava Neves apresentou um compilado de dados que mostra o comportamento das exportações brasileiras nos últimos 20 anos. Segundo ele, a soja saltou de US$ 4 bilhões para US$ 35 bi. O mesmo aconteceu com a exportação de carnes que cresceu de US$ 1.9 bi para 17,1 bilhão de dólares em duas décadas.
Fava Neves também reforçou que a China é um mercado muito promissor, mas que outros mercados como Turquia, Vietnam, Coreia do Sul, Indonésia e Iran tem tido uma performance muito interessante entre os principais compradores de produtores brasileiros do ano passado para cá. “Temos que fortalecer cada vez mais a nossa entrada nesses mercados como alternativa de crescimento”, defende.
CHINA
Já Tatiana Prazeres, dedicou sua participação para falar do potencial asiático, especialmente o da China como parceiro comercial das cooperativas. Ela explicou que a pandemia tem mudado drasticamente a relação comercial entre os países, mas que dois o Brasil pode aproveitar esse movimento para aumentar suas exportações.
Segundo ela, a China é polo de desenvolvimento econômico mundial e o mercado asiático é inevitável para quem quer expandir. “Esse mercado requer ousadia, qualificação, preparação, investimento e persistência e neste contexto o cooperativismo tem um papel muito importante para ajudar o produtor brasileiro”, explica.
De acordo com a especialista, de 2000 para 2020, o mundo passou a manter muito mais parcerias comerciais com a China do que com os Estados Unidos. Para ela, isso ocorre devido, principalmente, ao aumento da urbanização, à expansão da classe média, ao crescimento da renda per capta, e aos novos hábitos de consumo.
Além disso, Tatiana Prazeres também falou que como a pandemia também acelerou a digitalização e mudou o comportamento dos consumidores, novos modelos de negócios, canais de comercialização e oportunidades surgiram. “É importante olhar pra China não apenas porque é um mercado cada vez mais digital, mas porque é um grande gerador de tendências para o mundo. E isso gera a oportunidade de diversificar as exportações e incluir mais as pequenas cooperativas”, destaca.
DEVER DE CASA
O gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, falou sobre como fazer a exportação acontecer, já que esse é um processo que exige uma clareza de entendimento e o esforço coletivo.
Segundo ele, a Aurora exportava uma média de 8 mil ton mensais em 2000. E, agora, em junho, registrou 48 mil ton exportadas. Esse crescimento só foi possível a partir de uma decisão estratégica em 2010. “Como houve essa decisão, tivemos de canalizar esforços para fazê-la acontecer. É algo que não pode ficar apenas na cabeça da diretoria, mas de todos os cooperados. E, assim, é necessário um planejamento que mostre onde se está, onde se deve ir e como chegar lá”, explicou.
ASSISTA
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Brasília (28/7/21) – Como alavancar os negócios por meio das plataformas digitais? A resposta para isso está na intercooperação. O assunto foi pauta do painel Intercooperação como estratégia de negócios, ocorrido na tarde desta quarta-feira (28/7) como parte da programação da Semana ConexãoCoop. O painel contou com a participação do vice-presidente do Ifood, Diego Barreto.
O empresário discorreu sobre o fato de o Brasil não estar na vanguarda tecnológica e, ainda, sobre os efeitos da globalização. Também destacou que o consumidor de 20 anos atrás não existe mais. “Se o cliente quer comprar um carro, ele tem diversos meios de encontrar informações, preços, lugares. Isso, claro, o torna mais exigente, já que quer produto + serviço = solução”, reforçou.
Para ele, se existe alguém no Brasil que, ao longo do tempo, conseguiu trabalhar num ecossistema tão dinâmico e, em última instância, atendendo à demanda de um consumidor cada vez mais exigente, são as cooperativas. “Elas se organizaram pra fazer as coisas acontecerem, gerando valor ao consumidor final. E agora, o que falta é viver com mais intensidade essa realidade tecnológica”, defendeu Barreto.
SOLUÇÃO: INTERCOOPERAÇÃO
E se o assunto é intercooperação, nada melhor do que ilustrar esse princípio do cooperativismo, com um caso de sucesso que vem lá do Rio de Janeiro e envolve as cooperativas Unifop (saúde) e Libre Code (serviço de tecnologia).
Por causa da pandemia, a Unifop lançou, há um ano, os serviços de atendimento virtual – com descontos especiais para cooperados do estado do Rio de Janeiro – chamado Saúde Online, nas áreas de psicologia, fonoaudiologia e nutrição. A plataforma foi desenvolvida pela cooperativa de software livre Libre Code. A parceria surgiu nas reuniões digitais do Balcão de Negócios Coopera Mais Rio, promovidas pelo Sistema OCB/RJ.
Segundo a presidente da Unifop, Jociane Coutinho, a cooperativa, antes da pandemia, fazia em média 4 mil atendimentos mensais de forma presencial. Com a crise causada pelo coronavírus, foi necessário criar soluções. “Pensamos na plataforma digital Saúde Online para dar continuidade de trabalho aos nossos cooperados e, também, mantermos o atendimento aos pacientes”, explicou.
SUPERCAMPO
Outro super case de intercooperação é o Supercampo, um marketplace resultante da união de 12 cooperativas agro que se organizaram para atender cada vez melhor seus mais de 80 mil cooperados e a comunidade. Como uma ponte, entre a demanda dos produtores rurais e as ofertas dos principais fornecedores, a Supercampo oferece conveniência e facilidade para o cooperado encontrar tudo o que precisa para sua propriedade. Mais do que uma plataforma, é um ecossistema cooperativista digital que conecta as principais oportunidades do mercado com as demandas do agronegócio. Para conhecer, acesse aqui.
NEGÓCIOSCOOP
Durante o painel, também foi lançada a plataforma NegóciosCoop, que vem para consolidar, ainda mais, as oportunidades de negócios entre as cooperativas, com funcionalidades customizadas que facilitam a criação, gestão e acompanhamento de anúncios e negociações. Essa entrega atende diretamente às diretrizes do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo.
A plataforma vai dar visibilidade e apoiar a comercialização de produtos e serviços entre cooperativas. A ideia é transformar a NegóciosCoop em um marketplace de grande alcance para o cooperativismo. E, para isso, é fundamental a participação de todas as cooperativas, já que o objetivo é que, antes de contratar qualquer produto ou serviço, elas possam buscar uma coop que pode atender à demanda.
LINKS ÚTEIS
Para conhecer a plataforma NegóciosCoop, clique aqui. E, para saber como foi o painel, aqui.
(Com informações do Sistema OCB/RJ)
Tânia explicou que incluir na Constituição, a partir da reforma, a correta aplicação do tratamento tributário é uma demanda antiga e fundamental para o cooperativismo. “Dessa forma garantiremos que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, onde se fixa a riqueza, e não nas cooperativas, evitando assim que ocorra duplicidade de cobrança”, explicou.
Ainda segundo a gerente geral, a medida também é importante para que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Tanto em 2020 como neste ano, em que temos enfrentado tantos desafios decorrentes da pandemia da covid-19, o cooperativismo tem mostrado seu poder de resiliência. Nossas atividades não pararam e continuaram gerando trabalho e renda para milhares de pessoas em todo o país”, acrescentou.
Os empresários paranaenses apresentaram ao ministro suas preocupações com as propostas de tributação sobre lucros e o fim da dedutibilidade do Juros sobre Capital Próprio (JCP). Para o deputado Diego Garcia, a reunião foi bastante produtiva. “O G7 é um grupo que representa várias federações do estado do Paraná, responsáveis por mais de 90% do PIB do estado. Por isso, a importância desse encontro”, afirmou.
Brasília (29/7/21) – O que está acontecendo no mundo? Como isso impacta a sua cooperativa? Quais as principais tendências globais que você precisa ter no Radar? As respostas para estas e outras perguntas você vai encontrar no estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo, lançado nesta quinta-feira (29), pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana ConexãoCoop, que termina nesta sexta-feira.
O lançamento ocorreu durante o painel O Futuro do cooperativismo, que contou com a participação do de Paula Abbas, professora titular de Inovação e Design Thinking do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), que falou sobre a importância da alfabetização de futuros para desenho de cenários e proposição de estratégias; e de Letícia Setembro, sócia diretora da IF Futures que discorreu um pouco sobre a aplicação das tendências apresentadas pelo estudo, que é estruturado em três partes: forças estruturantes, dinâmicas emergentes e mapeamento econômico dos ramos selecionados.
Segundo a OCB, a finalidade do estudo é trazer um levantamento completo sobre as megatendências de mercado, além de apresentar as mudanças que já estavam em curso e foram aceleradas em razão da pandemia. Vale destacar que, em agosto, o documento será atualizado com seções específicas direcionadas a cada ramo.
DEVER DE CASA BEM FEITO
E sobre a relevância de pensar em cenários futuros, bem como nas estratégias para cada um deles, a Unimed BH foi convidada falar como tem levado esse assunto a sério. O diretor administrativo-financeiro, Eudes Arantes Magalhães, informou que a cooperativa do ramo saúde, com mais de 50 anos, possui 5,3 mil médicos cooperados, 1,3 milhão de clientes e faturou, em 2020, cerca de R$ 5,6 bilhões. Disse ainda que Unimed BH tem, desde 2014, uma área de estudos e análises de tendências para a definição de estratégias.
Já o gerente de Inovação e Conectividade da coop, Rafael Paolinelli, explicou como é possível antecipar o futuro usando esse centro de inovação. “Ele funciona como um hub de conexões e desenvolve um trabalho de prospecção e discussão de tendências de forma aberta e colaborativa com empresas nacionais e internacionais e, assim, é possível definir uma agenda de transformação”, comenta.
Por meio dessa área, a cooperativa discute, desde 2018, assuntos como inteligência artificial, que cresce fortemente e, também, sobre temas como experiência do cliente, futuro do trabalho e, claro, tele medicina.
GRATUITO
O estudo é um dos produtos que podem ser encontrados gratuitamente no site ConexãoCoop, que reúne em um só lugar informações e serviços focados no acesso aos mercados nacional e internacional, intercooperação, além de conteúdos e ferramentas de inteligência de mercado. Para acessar e conhecer basta clicar aqui.
ASSISTA O PAINEL
Clique para acessar o documento. E, para assistir tudo o que foi dito no painel, clique aqui.
A chefe da recém-criada Coordenadoria Executiva de Regularização das Terras Rurais Terracap, Fabiana Torquato, e o chefe substituto da Assessoria de Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Vilmar Ângelo, visitaram, na semana passada, a sede da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF).
O encontro foi organizado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e teve como pauta a discussão de ações da coordenadoria para agilizar a regularização das terras e estabelecer um alinhamento com as cooperativas para que essa política finalmente seja implementada no DF. Ficou agendada para esta semana uma reunião de trabalho entre técnicos da coordenadoria e das cooperativas para definir as prioridades e ações conjuntas.
Também participaram do encontro o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, os presidentes da COOPA-DF, José Guilherme Brenner; da Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp), Valter Baron; e da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina/DF (Cootaquara), Maurício Severino de Rezende.
Um olho no presente e outro no futuro. É assim o novo programa Cooperjovem, apresentado pelo Sistema OCB ao movimento cooperativista brasileiro nesta terça-feira (20/7), um evento online que reuniu unidades estaduais, cooperativas, secretarias de educação, escolas e parceiros.
O novo Cooperjovem, que tem por objetivo levar o cooperativismo para as escolas, além da educação cooperativista, passa a oferecer conteúdos ligados a outros três temas igualmente importantes para o país: a educação empreendedora, a educação financeira e a educação ambiental.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as coisas se transformam numa velocidade muito grande e quando o programa começou, há mais de 20 anos, a realidade era outra. “As ferramentas de comunicação mudaram de lá pra cá e o ambiente virtual já é uma realidade. É por isso que o Cooperjovem está se ajustando à essa nova realidade, para cumprir uma missão muito importante: mostrar o cooperativismo empreendedor, que traz educação financeira como base de sustentação das pessoas, famílias e das próprias coops, e, também, que se preocupa com a sustentabilidade ambiental”, avalia Márcio Freitas.
A gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop, Geâne Ferreira, disse que o novo formato do programa está completamente alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Agora, o programa vai ser sustentado nesses quatro pilares, tudo para trazer as novas gerações para mais perto do nosso jeito de gerar transformação socioeconômica e, assim, construir um Brasil melhor”, explica a gestora.
PARTICIPAÇÃO
O evento de apresentação também contou com a participação de Neilton Ribeiro, presidente do Sicoob Fluminense, cooperativa premiada na categoria Cooperjovem do Prêmio SomosCoop 2020; Afonso Rocha, superintendente do Sebrae Minas Gerais; João Evangelista, analista Sênior do Banco Central; Darcivana Squena, educadora ambiental da Fundação Aury Luiz Bodanese; e Amábile Passos, integrante do Conselho Nacional de Educação.
NOVA METODOLOGIA
No desenvolvimento da nova metodologia do programa, o Sescoop contou com parceiros estratégicos: Sebrae Minas e Sebrae Nacional, Fundação Sicredi, o Instituto Sicoob, Sicoob Saromcredi, Sitema Ailos, Fundação Aury Luiz Bodanese da Aurora e várias unidades estaduais que ofertam o programa.
Outra peça importante foi o Conselho Nacional de Educação ao abrir consultas públicas para ouvir a sociedade na elaboração da nova BNCC. O Sescoop esteve presente em todas as sessões que aconteceram pelo Brasil e registrou as demandas referentes ao cooperativismo, cooperação e empreendedorismo coletivo.
ALINHAMENTO
Além de contemplar a BNCC e os eixos de atuação, o Cooperjovem está alinhado com o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, no critério Sociedade e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). São agendas importantes nacional e internacionalmente que reforçam o comprometimento com uma sociedade mais justa.
Para as Secretarias de Educação e Escolas, o desenvolvimento do Programa Cooperjovem traz consigo o protagonismo de educadores e educandos, valorizando o que cada um deles tem de melhor.
O PROGRAMA
Este ano, o Cooperjovem completa 21 anos. É um programa do Sistema Cooperativista, realizado pelas cooperativas em parceria com as Secretarias de Educação e escolas. Anualmente ele trabalha com cerca de 73 cooperativas parceiras, 4.289 professores e 511 escolas e cooperativas educacionais, e secretarias de educação vinculadas em mais de 155 municípios. Só em 2020, mesmo com a pandemia, o programa beneficiou mais de 86 mil estudantes. Clique aqui para saber mais.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) realizou, nos dias 8 e 9 de julho, a vacinação dos catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal. Para esse público, foram destinadas 1,4 mil doses da vacina da Janssen, aplicada em dose única. No DF, há um total de 21 cooperativas registradas no Sistema OCDF-SESCOOP/DF.
A diretora presidente da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop), Aline Sousa, comemora o início da imunização dos catadores, ação que segundo ela é muito importante para que os trabalhos da coleta seletiva sejam realizados com mais segurança no DF. “A vacina é importante para todo mundo, mas nós, catadores, somos um grupo que está na linha de frente. Quando alguém recebe um diagnóstico positivo de Covid, essa pessoa se isola, mas não para de produzir resíduos, que são destinados para alguma área de transbordo, onde há a presença de catadores, ou para um central de triagem de recicláveis, onde também há catadores. Nesses ambientes, o risco de contaminação é extremamente grande”, explica.
Aline reforça que os catadores exercem uma atividade insalubre e que diariamente estão sujeitos a serem acometidos por diversas outras doenças, além da Covid-19. “A pandemia veio para mostrar apenas um dos riscos a que estamos expostos. Há vários outros que podem vir por meio dos resíduos que coletamos. “Somos um grupo prioritário e receber essa vacina comprova isso”, completa a diretora presidente da Centcoop.
Dirigentes e lideranças cooperativistas, além de autoridades de diversas esferas governamentais, estiveram reunidos, na manhã desta quinta-feira, 8 de julho, para a realização de sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no último sábado, 3. A solenidade ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no Setor de Autarquias Sul.
O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, afirmou, logo no início da sessão, que o momento representava mais um marco para o cooperativismo brasiliense. Ele também pontuou algumas contribuições que o setor tem ofertado para o desenvolvimento do Distrito Federal e enalteceu todas as cooperativas devidamente registradas no Sistema. “O cooperativismo do Distrito Federal tem evoluído graças ao trabalho de cada cooperado, que tem ocupado o seu espaço e feito a diferença. Portanto, as cooperativas fazem a diferença para a população do DF, seja ela do ramo crédito, que oferecem boas condições financeiras, do ramo agropecuário, que contribui para colocar alimentos de qualidade na mesa da população, ou de qualquer outro ramo”, afirmou.
Remy também comentou acerca de algumas reivindicações durante a solenidade, como a isenção tributária para cooperativas de reciclagem, regularização e titulação de terras rurais, dentre outras.
Na sequência, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do DF, deputado Roosevelt Vilela, comentou sobre a importância de se desenvolver ainda mais o setor na região. “Como nós, enquanto indivíduos, podemos evoluir? Qual o caminho mais curto para alcançarmos esse objetivo? É por meio da cooperação, do cooperativismo. Tenho isso de firme na minha mente e atuo para que possamos ter um cooperativismo cada vez mais forte”, observou o parlamentar.
Roosevelt também lembrou conquistas recentes do setor cooperativista, como a Lei nº 427/2019, que institui a política distrital do cooperativismo e contou com a importante colaboração do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, e a Lei nº 6.655/2020, que prevê a presença de representantes do sistema cooperativista do DF no colegiado de vogais da Junta Comercial, Industrial e Serviços do DF (JUCIS/DF).
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também participou da solenidade e destacou a capacidade que o cooperativismo tem de apoiar a prosperidade do mundo, do Brasil e do Distrito Federal. “Temos no DF cooperativas que nos trazem muito orgulho; cooperativas que revelam a força e a pujança da colaboração entre pessoas”, pontuou.
Zanella também destacou o papel das cooperativas durante o período pandêmico e exaltou o trabalho desenvolvido pelas mesmas desde março do ano passado. Ela comentou que o cooperativismo traz, mesmo nos momentos de crise, resultados bastante expressivos, colaborando para o avanço da economia brasileira e também lembrou que o setor esteve fortemente engajado em grandes campanhas de doação de alimentos, de materiais, de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), dentre outras.
O vice-governador do DF, Paco Brito, também acompanhou a solenidade e garantiu que o Executivo local tem atuado de forma dinâmica em prol do fortalecimento do setor cooperativista do DF. Paco ainda garantiu que o governo distrital busca o melhor para a população e está sintonia com os princípios do cooperativismo.
A sessão foi realizada seguindo todas as medidas sanitárias para evitar a propagação da Covid-19. Foi obrigatório o uso de máscaras, a manutenção do distanciamento social e a higienização constante das mãos com álcool gel.
Solidariedade
Durante a sessão solene também foram arrecadas doações das cooperativas do Distrito Federal para o Agro Fraterno, movimento liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB, pelo Instituto Pensar Agro (IPA) e por outras entidades da área agrícola para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia da Covid. Todo o material arrecadado será distribuído para membro de cooperativas de reciclagem da capital.
Homenagens
A sessão solene também serviu para homenagear personalidades que diariamente contribuem para a evolução do cooperativismo do Distrito Federal. Os homenageados receberam uma Moção de Louvor, conferida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Confira abaixou a relação dos agraciados:
Adélia Queiroz Neri - Presidente Coopcare;
Alessandra Alves Lopes - Diretora Administrativa da OCDF;
Alexandre de Jesus Coelho Machado - Vice-Presidente da OCDF;
Antonio Mazurek - Presidente da Sicoob Brasília;
Carla de Castro Gomes Madeira - Superintendente do SESCOOP/DF;
Cleusimar Alves de Andrade - Conselheiro Administrativo Titular do SESCOOP/DF;
Débora Cristina de Souza Lima – Diretora da Cooplem;
Edivaldo Alves de Oliveira - Conselheiro Administrativo Titular do SESCOOP/DF;
Elza Pacheco Lopes Cançado - Conselheiro Administrativo Titular do SESCOOP/DF;
José Carlos De Luca - Conselheiro Fiscal da OCDF;
José Marques Zago - Diretor;
Karla Tadeu Duarte de Oliveira - Gerente Geral da OCB;
Leomário Vales Pereira - Conselheiro Fiscal da OCDF;
Manoel Bomfim Pereira de Sousa - Conselheiro Fiscal do SESCOOP/DF;
Newton José Cunha Brum - Conselheiro de Ética da OCDF;
Paulo César Barbosa - Gerente Geral do SESCOOP/DF;
Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa - Conselheiro Fiscal do SESCOOP/DF;
Sônia Rodrigues de Miranda Silva - Superintendente Interina da OCDF;
Tânia Regina Zanella - Gerente Geral da OCB.
O coronel Sérgio Roberto Cardoso da Cruz, presidente da Sicoob DF Mil, na oportunidade, recebeu a Moeda Pira da Pátria, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à segurança pública do DF.
Brasília (16/7/21) – O cooperativismo é um modelo econômico que tem atraído mais e mais pessoas. Uma grande prova disso é que ano após ano o número de cooperados tem aumentado significativamente. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, editado pelo Sistema OCB, em 2018, 14,6 milhões de brasileiros estavam vinculados às cooperativas. No ano seguinte, esse número chegou a 15,5 milhões e, para 2020, a expectativa é de que esse crescimento se mantenha no mesmo patamar.
E para que o movimento cooperativista se fortaleça cada vez mais, o Sescoop acaba de disponibilizar o curso Cooperativismo - Primeiras Lições, indicado para quem quer começar a aprender sobre cooperativismo e sua aplicação prática. O curso ocorre pela maior plataforma de capacitação cooperativista EAD do país: o Capacitacoop.
Em quatro horas/aula, o aluno poderá conhecer de forma objetiva e aplicada como constituir uma cooperativa e todos os conhecimentos básicos para isso. Não há pré-requisitos para participar das aulas online e gratuitas.
CERTIFICADO
Todos os que concluírem receberão certificado do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
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Com a chegada do inverno, a vacinação contra o vírus influenza foi intensificada no Distrito Federal. A doença, que causa uma infecção respiratória aguda, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos justamente durante a estação climática mais fria do ano.
Para evitar o aumento do número de infecções pela doença, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se mobilizou e, somente a segunda quinzena do mês de junho, ajudou a imunizar um total de 569 cooperados, por meio da campanha Gesto Vacinal. A iniciativa faz parte do planejamento estratégico do Sistema e tem como objetivo proporcionar saúde e bem-estar aos membros de cooperativas instaladas no Distrito Federal, evitando a propagação em massa de doenças que podem levar à morte ou provocar sequelas graves, comprometendo a qualidade de vida e saúde das pessoas.
Entre as cooperativas beneficiadas com a campanha estão as oito que formam a Rede Alternativa e que conseguiram imunizar todos os seus cooperados. Mirian Mendes, coordenadora da cooperativa, destaca a felicidade em poder garantir saúde aos colaboradores por meio da ação do Sistema OCDF-SESCOOP/DF. "Para nós, a imunização em massa de 300 cooperados catadores tem um benefício grandioso diante do cuidado que temos com a saúde de cada um. Estamos orgulhosos e satisfeitos em poder fazer parte dessa campanha", conta.
A vacina protege contra três tipos do vírus influenza (H1N1, A H3N2 e B), possui dose única, é segura e é a medida mais importante para evitar casos graves e mortes em decorrência da doença.
A campanha Gesto Vacinal foi realizada respeitando todas as medidas de segurança do Ministério da Saúde.
Confira algumas fotos:
O sistema cooperativista do Distrito Federal começou a integrar, na terça-feira desta semana, 29 de junho, o colegiado de vogais da Junta Comercial, Industrial e Serviços do DF (JUCIS/DF).
Com isso, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF) acompanhará de perto o trabalho desenvolvido pela Junta, cujo o objetivo é executar e administrar, no âmbito da capital federal, os serviços próprios do registro público de empresas mercantis e atividades afins, bem como fomentar, facilitar, simplificar e integrar o registro de empresas e negócios, em consonância com as políticas de desenvolvimento social e econômico, visando a geração de riqueza e trabalho.
A presença de representantes do sistema cooperativista do DF no colegiado da JUCIS/DF está previsto na Lei nº 6.655/2020, de autoria do deputado distrital Roosevelt Vilela. A nomeção é realizada pelo fovernador entre indicados em uma lista tríplice que foi encaminhada pelo Sistema OCDFCAMINHADA PELO SISTEMA OCDF.
Carla Madeira, oriunda do cooperativismo de crédito, ocupará a cadeira titular do colegiado. O mandato será válido pelos próximos quatro anos e ela terá como suplente, nesse período, a cooperativista Adélia Neri. “Há tempos tínhamos a intenção de fazer parte do trabalho da JUCIS/DF para podermos acompanhar, orientar e monitorar todas as instituições que são registradas como cooperativas no DF. É, sem dúvidas, um ganho para o cooperativismo ocupar essa cadeira na Junta Comercial”, assegura Carla.
Na tarde de quarta-feira, 30 de Junho, o vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, visitou as instalações da cooperativa Recicle a Vida, localizada na Ceilândia.
Na ocasião, a Recicle a Vida e as demais cooperativas filiadas à Rede Alternativa apresentaram demandas ao vice-governador, como a ampliação da coleta seletiva; coleta seletiva em condomínios horizontais, realizadas por cooperativas de catadores; contratação de triagem para as cooperativas que ainda não possuem; e a regularização dos terrenos que integram a Rede Alternativa.
Paco Brito também foi informado que, juntas, as oito cooperativas da Rede Alternativa comercializam mais de 700 toneladas por mês de materiais recicláveis, contribuindo com o meio ambiente e oferecendo oportunidade de trabalho e renda para mais de 300 famílias de catadores.
As cooperativas também pediram ao vice-governador apoio para a ampliação da Coleta Seletiva Solidária. Atualmente, todo resíduo reciclável oriundo dos órgãos e entidades da administração pública do Distrito Federal devem ser entregues às cooperativas de catadores de materiais recicláveis. O objetivo é que essa determinação seja ampliada, obrigado as residências do DF a entregarem seus resíduos às cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
O presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, reivindicou ao vice-governador a isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) na comercialização dos produtos das cooperativas de reciclagem que, atualmente, possui uma alíquota de 5%. A OCDF fará um estudo do quanto esse valor representa, em termos de arrecadação para o GDF, e encaminhará para o governador discutir junto a Secretaria de Economia.
A visita foi acompanhada de perto pelo deputado distrital João Cardoso e pelo o presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto
Durante dez dias, 50 cooperados e colaboradores de cooperativas do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e de outras Unidades do SESCOOP estarão imersos no HACKACOOP - um hackathon online cujo objetivo é promover soluções inovadoras para o cooperativismo. Com início no dia 5 de julho e término no dia 16 de julho, os grupos participarão de uma intensa jornada com atividades online, por meio de webinários e ações entre os membros do time.
Baseado no conceito de hackathon, hack (programar) e marathon (maratona), este tipo de evento tem como finalidade reunir profissionais para gerar ideias e resolver problemas pré-definidos. Contando com 50 inscritos em 10 times, o evento foca em atividades de liderança no tocante à criação de soluções.
Cada um dos times irá criar soluções para a resolução de necessidades nas temáticas: Melhoria da Imagem do Cooperativismo e Desenvolvimento de Cooperativas. Cada temática contará com o suporte de mentores especialistas pertencentes à rede de relacionamento do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, além de profissionais ministrantes dos webinários de capacitação técnica.
O encerramento do HACKACOOP, com a publicação dos vencedores, acontecerá no dia 16 de julho, com a premiação em dinheiro para as três primeiras colocadas. As inscrições estão abertas e se encerrarão no dia 27 de junho, podendo ser acessado o Edital e formulário pelo endereço eletrônico: www.hackacoop.com.
PREMIAÇÃO
Durante os dez dias, os times terão atividades para desenvolver soluções inovadoras com base nos objetivos do HACKACOOP. Com a participação especial de jurados técnicos, serão eleitos três times vencedores com as melhores soluções. O primeiro colocado receberá o valor de R$ 5.000,00, o segundo R$ 3.000,00 e o terceiro R$ 1.500,00, sendo estes valores globais a serem compartilhados entre os membros.
WEBINARS
Ao longo dos dez dias os times participarão de seis webinars, com conteúdos técnicos para ampliar as suas competências, desde temas para encontrar, analisar e resolver problemas internos de uma organização, como testar uma solução e encaminhá-la.
BRINDES
Todos os inscritos no HACKACOOP do Sistema OCDF-SESCOOP/DF receberão, em seus endereços, um kit inteiramente grátis e personalizado, contendo: mochila, camiseta, caneca, squeeze, bloco de anotações e caneta.
O HACKACOOP está sendo realizado e patrocinado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e é gerenciado pelo Núcleo de Gerenciamento de Projetos para Empresas Juniores, [N] GPjr.
CONTATO
[ SESCOOP/DF ]
Poliane Torres
Analista de Cooperativismo
(61) 9 9916 3116
www.somoscooperativismo-df.coop.br
@sistemaocdf
[ GPjr ]
Gabriel Caldas
Diretor de Operações
(85) 9 9652 8847
@gpjr.insta
[ HACKACOOP ]
@hackacoop
Diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, que geraram reflexos na economia, afetando o trabalho de milhões de brasileiros, as cooperativas do Distrito Federal precisaram se reinventar e adotar estratégias de sobrevivência. Agora, mais de um ano depois, o balanço é positivo. O setor cooperativista deu a volta por cima. No entanto, ainda em 2020, com as medidas restritivas de circulação, as cooperativas precisaram se adaptar à nova realidade.
Uma das cooperativas mais prejudicadas no início da pandemia foi a Recicle a Vida, que atua na área de reciclagem e reúne 70 cooperados. Foram quase três meses sem trabalho nas ruas, em função de um decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) que proibia a coleta seletiva de lixo. O impacto foi grande, já que, em 15 cidades do DF, a coleta seletiva é feita por cooperativas.
“Ficávamos nos perguntando: como é que a gente vai pagar esse povo, de onde vai sair o dinheiro? Fomos então no Sicoob e pegamos empréstimo, com carência. Seguramos um na mão do outro para poder sobreviver”, conta Cleusimar Andrade, presidente da Recicle a Vida e da Rede Alternativa.
Depois desse período, a coleta seletiva foi retomada e a Recicle a Vida adotou medidas de segurança para proteger os cooperados. “Afastamos as pessoas de maior idade e as que têm comorbidades e passamos a trabalhar com turmas, em turnos alternados”, explica Cleusimar.
Outra cooperativa que precisou agir rápido para prestar apoio aos cooperados foi a Coopersystem, que desde 1998 presta serviços especializados nas mais diversas áreas da Tecnologia da Informação. “Conseguimos colocar os quase 300 cooperados em regime de home office, a partir da decisão de isolamento, em março de 2020. Todos eles, com notebook, conexão com os ambientes de desenvolvimento, internet e outros recursos necessários à realização de suas tarefas. E as reuniões diárias passaram a ser realizadas por videoconferência. Além disso, a Coopersystem criou subsídios e benefícios para os cooperados, para suporte ao trabalho remoto”, relata a diretora de Relacionamento e Negócios, Elza Cançado.
Depois do 'sufoco' dos meses iniciais de pandemia, a vida dos cooperados foi voltando à normalidade. Para os catadores da Recicle a Vida, tudo melhorou. Os ganhos mais que dobraram.: “a matéria-prima começou a ficar escassa e, então, o preço do material reciclado foi lá ‘pra cima’. Então, quando a gente voltou ao trabalho, veio o alento. Só para você ter ideia, o plástico que a gente vendia a R$ 3,60 chegou ao pico de R$ 6,50, quase o dobro. O papelão, que antes vendíamos por R$ 0,70, foi para R$ 1,40. Sucata de ferro, de R$ 0,35, subiu para R$ 1,18. Nosso faturamento, ao invés de cair, aumentou”, revela o presidente da Recicle a Vida.
A pandemia também mostrou ao dirigente da cooperativa de reciclagem novos caminhos e possibilidades de obtenção de ganhos no setor. Hoje, o foco da Recicle a Vida é, cada vez menos, a coleta seletiva. “A gente está se reinventando. A ideia é diminuir o enfoque no material reciclado. Começamos a trabalhar com a prestação de serviço para empresas, que agora são obrigadas a pagar pela coleta do seu lixo. Além disso, estamos atuando na área de combustível derivado de resíduo. Nossa cooperativa também comprou máquina nova e está investindo em um negócio promissor, em um tipo de plástico que tem gerado um faturamento significativo em nossa receita. Então, a perspectiva é muito boa”, revela Cleusimar.
Na CooperSystem, o cenário presente e pós-pandemia também é bastante positivo. “Firmamos novos contratos e novos negócios, o que nos levou a convidar mais pessoas a participarem do modelo cooperativo de trabalho, possibilitando assim mais geração de trabalho e renda. Relativamente ao exercício de 2020, foram distribuídas sobras significativas a todos os cooperados. O rumo que o momento pandêmico tomará ainda é uma incógnita. Porém, vislumbramos desde já que o trabalho remoto veio para ficar, já que esse modelo tem grande aprovação, não só dos profissionais como dos clientes que atendemos”, finaliza Elza Cançado.
O Sistema OCDF-SESCOOP/DF e a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), vão promover, neste dia 8 de julho, uma sessão solene em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no último dia 3. O evento será realizado de modo presencial, a partir das 10h, no auditório da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB (SAUS - Quadra 4, Bloco I Brasília), respeitando todas as normas sanitárias. Haverá, também, transmissão ao vivo pelo canal do Sistema OCDF no YouTube.
À frente da solenidade, que contará com a presença de autoridades do Executivo e do Legislativo Federal e Distrital, estarão o presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do DF, deputado Roosevelt Vilela.
Durante a cerimônia, serão homenageados com o diploma Moção de Louvor, conferido pela CLDF, personalidades do cooperativismo local que prestam relevantes serviços ao setor. Na ocasião, as cooperativas do DF também farão doações para o 'Agro Fraterno', programa de arrecadação e doação de alimentos à famílias carentes afetadas pela pandemia da Covid-19. O movimento é liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Instituto Pensar Agro (IPA) e por outras entidades da área agrícola.
O cooperativismo em números
No Distrito Federal, existem 78 cooperativas registradas na OCDF. Juntas, elas reúnem 227 mil e 233 cooperados, gerando 2.252 empregos diretos.
No Brasil, são ao todo 5.314 cooperativas, com mais de 15 milhões de cooperados, que sustentam cerca de 425 mil postos de trabalho. O cooperativismo brasileiro está organizado em setores: Agropecuário, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Trabalho, Transporte e Produção de Bens e Serviço.
Em todo o mundo, há atualmente cerca de três milhões de cooperativas, que reúnem 1,2 bilhão de cooperados em mais de 150 países e que geram mais de 280 milhões de empregos.
Serviço – Sessão Solene em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo
Data: 8 de julho
Local: auditório da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB (SAUS - Quadra 4, Bloco I Brasília
Horário: 10h
Transmissão: YouTube.com/SistemaOCDF
O Sistema OCB quer que a sua cooperativa voe cada vez mais alto, desbrave novos mercados, amplie os horizontes e descubra caminhos ainda melhores para se destacar nos negócios. Pensando nisso, criou um site onde é possível encontrar tudo o que sua coop precisa para alcançar seus objetivos. Estamos falando do ConexãoCoop – uma plataforma de negócios do cooperativismo brasileiro.
O lançamento desse novo site repleto de informações e novidades sobre economia, novos mercados e intercooperação, vai ocorrer durante a Semana ConexãoCoop, já confirmada para ocorrer entre os dias 26 e 30 julho. Serão 5 dias com lives, palestras e workshops com grandes convidados como José Salibi Neto, cofundador da HSM, Diego Barreto, vice-presidente do iFood, e Juan Jensen, economista e sócio da 4eintelligence, entre outros, que trarão trazer novidades sobre os cenários nacional e internacional.
PROGRAMAÇÃO
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Foi realizada na tarde da última segunda-feira, 28 de junho, na Sede do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, a reunião mensal dos membros do Conselho de Administração da instituição. Durante o encontro, conduzido pelo presidente do Sistema, Remy Gorga Neto, foram debatidos assuntos importantes, como a convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), reforma estatutária, a participação da OCDF em sociedade garantidora de crédito e também a assinatura de convênio com a Federação Nacional das Cooperativas de Transporte (FETRANSCOOP).