MAPA prorroga inscrições para Selo Mais Integridade 2021/22

As cooperativas agropecuárias ganharam mais tempo para se inscrever no Selo Agro Mais Integridade 2021/22. Previsto para se encerrar no dia 4 de junho, o processo de inscrição teve seu prazo prorrogado para o dia 21/6. A portaria com a mudança na data foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (13).

Em sua quarta edição, o selo reconhece organizações do agro que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade, ética e comprometimento de impedir fraudes, suborno e corrupção. As inscrições podem ser feitas aqui. A cerimônia de premiação está prevista para janeiro de 2022.

Na última edição, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) premiou 19 empresas, sendo que quatro delas receberam a certificação pela segunda vez e oito, pela terceira vez. A premiação foi entregue pela ministra Tereza Cristina e pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.

Para conquistar o Selo Mais Integridade, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem um programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, promove ações com ênfase na responsabilidade social e ambiental e treinamentos para melhoria corporativa.

Além disso, é preciso estar em dia com as obrigações trabalhistas, não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais nos últimos 24 meses.

Toda a documentação é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, instituído pela Portaria nº 599, de 16/4/2018, e do qual a OCB faz parte. Após a análise e homologação do resultado, a lista com as vencedoras é publicada no Diário Oficial da União, até o dia 31 de dezembro de 2021.

BENEFÍCIOS

Entre os benefícios de se obter o Selo Agro Mais Integridade estão:

•            As empresas premiadas ficam autorizadas a realizar ampla divulgação do selo, gerando publicidade positiva;

•            Pode melhorar a classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras;

•            A implementação de um efetivo programa de compliance;

•            Maior confiabilidade e valor aos olhos do mercado.

(Com informações do Mapa)

Selo Agro Mais Integridade: coops têm até dia 4/6 pra se inscrever

Cooperativas agropecuárias podem se inscrever se inscrever no Selo Agro Mais Integridade 2021/22, até o dia 4 de junho. Em sua quarta edição, o selo reconhece organizações do agro que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade, ética e comprometimento de impedir fraudes, suborno e corrupção.

As inscrições podem ser feitas aqui. A cerimônia de premiação está prevista para janeiro de 2022.

Na última edição, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) premiou 19 empresas, sendo que quatro delas receberam a certificação pela segunda vez e oito, pela terceira vez. A premiação foi entregue pela ministra Tereza Cristina e pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.

Para conquistar o Selo Mais Integridade, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem um programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, promove ações com ênfase na responsabilidade social e ambiental e treinamentos para melhoria corporativa.

Além disso, é preciso estar em dia com as obrigações trabalhistas, não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais nos últimos 24 meses.

Toda a documentação é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, instituído pela Portaria nº 599, de 16/4/2018, e do qual a OCB faz parte. Após a análise e homologação do resultado, a lista com as vencedoras é publicada no Diário Oficial da União, até o dia 31 de dezembro de 2021.

BENEFÍCIOS

Entre os benefícios de se obter o Selo Agro Mais Integridade estão:

•            As empresas premiadas ficam autorizadas a realizar ampla divulgação do selo, gerando publicidade positiva;

•            Pode melhorar a classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras;

•            A implementação de um efetivo programa de compliance;

•            Maior confiabilidade e valor aos olhos do mercado.

(Com informações do Mapa)

CapacitaCoop chegará a oito países

Na próxima quinta-feira, dia 6/5, o Sistema OCB será a peça essencial para uma ação de intercooperação envolvendo oito países de língua portuguesa. É que a instituição vai liberar o acesso de sua plataforma de cursos online – o CapacitaCoop, a todos os cooperados e dirigentes de cooperativas em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A iniciativa conta com a parceria da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa é uma ação muito inspiradora e reforça o compromisso do Sistema OCB com o desenvolvimento internacional do cooperativismo. “Os cursos vão levar uma ampla gama de oportunidades de capacitação para países em que o setor cooperativo carece de apoio para o aprimoramento da gestão e liderança”, avalia o líder cooperativista.

A OCB tem sido apoiadora das organizações representantes de cooperativas em países de língua portuguesa há muito tempo e um exemplo é cooperação com Moçambique. Em 2009, a instituição iniciou o projeto de cooperação bilateral para a construção da Lei Nacional de Cooperativas e, em 2010, um PL inspirado na lei brasileira que institui as cooperativas – a 5.764/71 – foi aprovado por unanimidade pelo Parlamento Moçambicano.

“Além de uma conquista para as cooperativas moçambicanas, a lei também representou um avanço no diálogo dentro daquele parlamento, já que foi a primeira vez que um projeto de lei apresentado pela sociedade civil conseguiu a aprovação unânime”, lembrou Márcio Freitas, informando que essa parceria continua até os dias de hoje.

O evento de lançamento online do CapacitaCoop para os oito países lusófonos acontece nesta quinta-feira, às 9h.

Sistema OCB divulga cartilhas sobre medidas trabalhistas

O presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quarta-feira (28) a Medida Provisória nº 1.045/2021, que institui o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e a Medida Provisória nº 1.046/2021, que trata de medidas trabalhistas para o enfrentamento da pandemia causada pela covid-19.

A MP 1.045/2021, que trata do Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, tem como objetivo reduzir o impacto social decorrente da pandemia, buscando manter o emprego e a renda. As medidas adotadas nesta MP, de maneira geral, atingem os trabalhadores regidos pela CLT e com carteira assinada.

Dentre as principais medidas, estão a redução proporcional de jornada e de salário, a suspensão temporária dos contratos de trabalho e o pagamento mensal do Benefício Emergencial (BEm), que será calculado com base no seguro-desemprego. Ambas poderão ser adotadas por um prazo de até 120 dias contados da data da publicação da MP 1.045/2021.

Já a MP 1.046/2021 apresenta alternativas trabalhistas que poderão ser adotadas pelos empregadores para preservação do emprego e da renda como a implementação do teletrabalho, a antecipação das férias, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho e o diferimento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Estas medidas também poderão ser aplicadas pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação da MP.

Para chegar aos textos das Medidas Provisórias 1.045/21 e 1.046/21, o Governo realizou diversas reuniões com os setores econômicos e com as entidades representativas de trabalhadores para aferir os pleitos de cada categoria.

O Sistema OCB participou ativamente dessas reuniões, apresentando as demandas das cooperativas empregadoras, tendo como foco o enfrentamento das consequências da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19) e a recuperação do cenário econômico cooperativista.

E para tirar todas as dúvidas das cooperativas, o Sistema OCB preparou duas cartilhas com perguntas e respostas. A ideia é possibilitar que as coops tirem todas as suas dúvidas na hora de adotar as flexibilizações das medidas trabalhistas e/ou aderir ao Novo Programa de Manutenção do Emprego e da Renda.

CONFIRA

MP 1.045/2021: https://in.coop.br/Cartilha_MPV_1045

MP 1.046/2021: https://in.coop.br/Cartilha_MPV_1046

FGCoop realiza AGO

 A assembleia geral ordinária do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) aprovou, nesta quarta-feira (28), a prestação de contas e demonstrações financeiras do exercício de 2020. O evento ocorreu de forma virtual e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

O presidente do Conselho de Administração do Fundo, João Carlos Spenthof, comentou a performance das cooperativas de crédito que, em 2020, primeiro ano da crise da covid-19, mostraram sua capacidade de crescer mesmo em contextos difíceis, destacando o saldo positivo do SNCC.

“As cooperativas de crédito conseguiram crescer acima da média dos bancos comerciais e financeiras, tanto na captação de novos depósitos (crescimento de 46,54% em relação a 2019) quanto na concessão de crédito (alta de 36,16%, quando comparado ao ano anterior). Já os bancos comerciais e as financeiras cresceram 38,42% e 38,87%, respectivamente, em igual período. Esses números são mais uma prova de que o cooperativismo financeiro é um grande aliado dos brasileiros, permanecendo forte e estável, especialmente em tempos de incertezas, fato diretamente relacionado à solidez e à confiança das cooperativas do setor, dois atributos que foram e são fortalecidos pela criação do FGCoop”, destaca Spenthof.

Além disso, o presidente do Conselho de Administração do FGCoop comentou, também, que 2020 foi um ano desafiador. “Atravessamos bem o período, cumprindo as metas estabelecidas em nosso planejamento estratégico, aperfeiçoando os serviços de monitoramento, assistência financeira e garantia de depósitos. E, vale destacar, que as operações realizadas até aqui foram um sucesso, tanto que não houve processo de garantia de depósitos realizado em 2020, apesar da crise financeira provocada pelo novo coronavírus.

Desde o início de suas operações, em 2014, o FGCoop oferece aos brasileiros associados às cooperativas de crédito as mesmas garantias dadas aos clientes dos bancos comerciais, ou seja, a garantia dos depósitos até o montante de R$ 250 mil, por CNPJ ou CPF. Ao se fazer isso, o FGCoop amplia a segurança do SNCC, que hoje tem 98,99% do total de depositantes protegidos pelo Fundo.

DESAFIO PARA 2021

Além dos projetos iniciados em 2020, o FGcoop tem um novo e importante desafio para este ano: aprimorar a estrutura de governança do FGCoop, com base nas melhores práticas da Associação Internacional de Seguradores de Depósitos (Iadi) — instituição à qual somos associados desde 2016 e que representa os fundos garantidores de 86 países. “Ao fazermos essa revisão, além de ficarmos alinhados aos princípios da Iadi, estaremos cumprindo um dos desafios estabelecidos pela AgendaBC# para o cooperativismo financeiro: a melhoria de nossa estrutura de governança”, declarou Spenthof.

Logo após a AGO, o FGCoop também realizou uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre ajustes no estatuto do Fundo. 

ACESSE

Clique aqui e confira o relatório de gestão do FGCoop.

Disponível nova ferramenta para criar contexto de inovação

Já está no ar uma das melhores ferramentas para a criação e estímulo da cultura da inovação nas cooperativas do país. Trata-se do Time de Inovação, baseada no livro Collective Genius de Linda Hill, Greg Bandeau, Emily Truelove e Kent Lineback.

Segundo Linda Hill, inovação não é sobre a genialidade individual. “É sobre a genialidade coletiva.” Para ela, as soluções inovadoras são mais eficazes quando formuladas coletivamente.

O objetivo do Sistema OCB é fornecer mais um mecanismo para ajudar líderes e times de inovação a desenvolverem melhores contextos para que as práticas inovadoras aconteçam.

Para ter acesso à ferramenta, você só precisa acessar o InovaCoop e fazer seu login como um colaborador ou cooperado de uma cooperativa registrada do Sistema OCB. Caso você ainda não tenha cadastro, é possível preencher o formulário na hora e já garantir o download do material. Descubra agora como potencializar seu time!

Aprovado PL que permite assembleias virtuais depois da pandemia

O Senado aprovou, nesta terça-feira (13/4), o PL 5.546/2020, do senador Oriovisto Guimarães (PR), que permite a realização de assembleias, reuniões e votações por meios eletrônicos em associações, fundações e organizações religiosas. A permissão foi realizada via alteração do Código Civil e a OCB atuou junto ao relator, senador Álvaro Dias (PR), e ao autor pela aprovação da permissão.

Desse modo, a OCB e suas unidades estaduais poderão realizar assembleias digitais de forma permanente, ou seja, mesmo após a pandemia. Os meios eletrônicos devem ser indicados pelo administrador ou por decisão coletiva que assegurem a identificação do participante e a segurança do voto, produzindo todos os efeitos legais.

A manifestação dos participantes poderá ocorrer por qualquer meio de conferência eletrônica indicada pelo ato constitutivo ou, se omisso, pelo administrador, e produzirá todos os efeitos legais de uma assinatura presencial, desde que a assembleia ou reunião tenham sido gravadas pelo meio de conferência eletrônica, o que também é uma exigência do projeto.

O projeto segue, agora, para análise da Câmara dos Deputados. Confira o texto aprovado: https://bit.ly/3mRQmz

Câmara prorroga auxílio para cooperativas do setor cultural

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (20/4), com o apoio do Sistema OCB, o PL 795/2021, que prorroga o auxílio emergencial aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura, alterando a Lei nº 14.017/2020, também conhecida como Lei Aldir Blanc. O apoio do Sistema OCB se dá em função da existência de diversas cooperativas de finalidade cultural, como as de atores de teatro, por exemplo.

O texto foi aprovado no Senado no fim de março e agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o Ministério do Turismo, R$ 773,9 milhões estão disponíveis para socorrer trabalhadores e, também, para manter espaços culturais, micro e pequenas empresas.

Vale destacar que o projeto permite a prorrogação do auxílio pelo Poderes Executivos locais, em ações emergenciais de apoio ao setor cultural já definidas pela Lei 14.017, como a renda emergencial mensal aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura; e subsídio mensal para manutenção de cooperativas (culturais), dentre outras entidades, que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social.

Pela proposta, os estados e municípios que ainda tiverem dinheiro remanescente da lei poderão destinar os recursos da seguinte forma:

  • Parcela mensal de R$ 600 a trabalhadores sem vínculo formal da área da cultura;
  • Manutenção dos espaços artísticos, e de micro e pequenas empresas que, por conta do isolamento social, tiveram que interromper seu funcionamento. Esse subsídio pode variar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil.

Outros incentivos

  • Também será adiado em mais um ano os prazos de projetos culturais em fase de execução nas leis federais de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet.
  • O texto também estende o período em que atividades culturais apoiadas pela legislação poderão ser realizadas, assim como o prazo para as secretarias de Cultura dos municípios prestarem contas dos projetos financiados.

Clique aqui para acessar o texto do projeto.

Consolidado parcial do Diagnóstico do Ramo Saúde é divulgado

Convidadas a responder um questionário com perguntas técnicas, ainda em 2020, 216 coops atenderam ao pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O objetivo da pesquisa foi conhecer mais e melhor os modelos cooperativos atuantes no Ramo Saúde, em especial as cooperativas de especialidades médicas, as de trabalho médico e odontológico e as constituídas por outros profissionais da área, como fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, dentre outros.

Do total de cooperativas respondentes, 89 são da região Sudeste, 63 do Nordeste, 22 do Centro-Oeste, dez do Norte e outras dez do Sul. Vinte e duas cooperativas não responderam a sua região de atuação.

A consolidação das respostas, que tem sua primeira versão divulgada nesta sexta-feira (23/4), gerará insumos que auxiliarão a atuação do Sistema OCB junto ao poder público, na busca da construção de uma agenda positiva para o cooperativismo de saúde.

Na consolidação será possível ver que o percentual médio de participação nas AGOs aumentou entre os anos de 2019 e 2020, passando de 33% para 47%. Também está divulgado que mais de 70% das cooperativas respondentes pratica a intercooperação e que a pandemia afetou, além das cooperativas, o trabalho e a renda dos profissionais cooperados: foram observadas quedas na produção do trabalho, ampliação na utilização de empréstimos e aumento do estresse e da insegurança profissional.

“Esses resultados evidenciam, ainda mais, a dura realidade que a pandemia impôs a todos, em especial aos profissionais e negócios do setor saúde. E a avaliação deles tem sido importante para revisão das ações do Sistema OCB e para demonstrar novas oportunidades para nossa atuação”, comenta a gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia.

O diagnóstico foi elaborado pela Unidade Nacional e contou com o apoio das unidades estaduais da OCB na sua aplicação. Para acessar o documento, clique aqui.

OCB lança agenda institucional com demandas para os três poderes

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança, na próxima quinta-feira (22), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2021, com as prioridades e demandas do setor no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Entre elas, o reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo para o Brasil; a atualização da Lei Geral das Cooperativas (5.764/71); e a criação de um marco que permita a participação do setor no mercado de seguros brasileiro.

O evento será realizado ao vivo, por meio do Youtube, a partir das 17h e já tem confirmada as presenças da ministra da Agricultura, Tereza Cristina; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo; e do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de outras autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário.

Temas como o ato cooperativo, reforma tributária, novo Código Comercial, parcerias público-privadas, emissão de debêntures e recuperação judicial também estão entre as demandas a serem apresentadas e detalhadas.

Em sua 15ª edição, a agenda institucional traz esse ano algumas inovações importantes como a divisão por ramos do cooperativismo com destaque, em cada um deles, para as demandas também divididas em cada um dos três poderes. 

Coletiva: após o lançamento da agenda, Márcio Lopes de Freitas e Evair de Melo continuarão ao vivo para responder perguntas dos jornalistas sobre as demandas para 2021. Profissionais interessados devem enviar e-mail para o endereço Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., informando nome completo e veículo até 22/04, às 15h. Pedidos de entrevistas exclusivas devem ser feitos pelo telefone (61) 99961-3715.

PROGRAME-SE

Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2021

Quando: 22 de abril, às 17h.

Onde: www.youtube.com/sistemaocb

Raquel Sacheto
ASCOM OCB
(61) 9 9961-3715

imagem site coop

DF promove lançamento do PDGC

Foi lançada oficialmente, no Distrito Federal, a etapa de 2021 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). No dia 10 de março, ao vivo no YouTube, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF promoveu uma live com a presença do superintendente da OCB, Renato Nobile, a gerente de desenvolvimento da gestão de cooperativas da OCB, Susan Miyashita, o presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto e a superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira.

O evento contou com a presença de mais de 175 pessoas, entre cooperados, dirigentes e colaboradores de cooperativas que se mostraram engajados com o PDGC. Na ocasião, a consultora e instrutora sênior em Excelência na Gestão, Luciana Matos, apresentou a importância da governança para as pessoas, os processos e a tecnologia.

Atualmente, O DF conta com 10 cooperativas que aderiram ao programa. A expectativa para 2021 é que mais cooperativas façam a adesão ao PDGC, desenvolvendo sua Gestão e Governança a fim de desenvolver os trabalhos realizados pelas coops.

Prêmio SomosCoop – Excelência em Gestão

Durante a live, os participantes deixaram um importante recado para os cooperativistas do DF: em 2021, o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão será realizado.

O prêmio acontece a cada dois anos e é o reconhecimento em nível nacional das cooperativas que mais promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo. A premiação dá destaque a quem já está pensando hoje no cooperativismo de amanhã. Em 2021, conheceremos as cooperativas que estão avançando por meio da adoção e desenvolvimento de boas práticas de identidade cooperativista, governança e gestão, identificadas nas ferramentas de diagnóstico Sescoop.

O PDGC

PDGC é um dos programas do Sescoop Nacional voltados ao desenvolvimento da autogestão, cujo objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança no negócio cooperativo.

O Programa é aplicado por meio de instrumento de avaliação, que permitem um diagnóstico objetivo da governança e da gestão da cooperativa. É realizado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.

O Instrumento de Avaliação é dividido em dois questionários. A cooperativa primeiro responde ao Questionário de Governança, baseado no Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa do Sistema OCB, que é um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas. Na sequência, responde ao Questionário de Gestão, que avalia a gestão da cooperativa com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que é um modelo referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.

Após o preenchimento dos questionários, a cooperativa recebe de forma automática uma devolutiva, onde a partir das oportunidades de melhoria apresentadas será possível definir e implementar ações para o desenvolvimento da cooperativa.

Com informações do Sistema OCB

PDGC: inscrições são prorrogadas para 30 de junho

O Sistema OCB acaba de prorrogar as inscrições ao ciclo 2021 do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Dessa forma, as coops têm até o dia 30 de junho para efetivar sua participação, garantindo, assim, sua presença entre as concorrentes do Prêmio SomosCoop Excelência de Gestão. A prorrogação foi motivada pela pandemia da covid-19.

Neste ano, o PDGC tem uma novidade: inovação no sistema. A ideia é simples: deixá-lo mais ágil e amigável para os usuários. As melhorias do novo sistema foram realizadas de forma colaborativa com representantes de cooperativas e unidades estaduais, fruto de um trabalho realizado em fevereiro do ano passado. Dentre as novas funcionalidades estão, por exemplo: 

•            Integração com outras plataformas do Sistema OCB, como o SouCoop;

•            Possibilidade de realizar a autoavaliação de forma coletiva na cooperativa, ou seja, dando responsabilidade ao gestor do processo na cooperativa;

•            As Centrais e Federações poderão realizar a gestão de forma sistêmica de suas singulares, desde que autorizado;

•            Acesso a mais um serviço disponibilizado pelo Sescoop: o Diagnóstico Assistido, que consiste em orientação e transferência de conhecimento de práticas e evidências entre os responsáveis pelo processo na cooperativa.

Vale destacar que o sistema antigo continuará disponível para fins de consulta de ciclos anteriores, até que todo o histórico seja migrado em definitivo para o novo ambiente. 

NÚMEROS

Em 2020, mesmo com os efeitos da pandemia e apesar não ser o ano de realização do prêmio, a participação das cooperativas surpreendeu. No total, 1003 coops aderiram ao PDGC. Isso significa que elas estão num processo contínuo de melhoria, o que demonstra maturidade ao trilhar um caminho de fortalecimento dos negócios. O recorde foi em 2019, quando 1013 cooperativas participaram. Confira a distribuição dos números, considerando os ramos: 

Ramo

Coops

Crédito

347

Saúde

251

Transporte

74

Consumo

26

Agropecuário

181

Infraestrutura

41

Trabalho, Produção de Bens e Serviços

83

Total Geral

1003

Considerando as regiões do país, o resultado é o seguinte:

Região

Coops

Centro-Oeste

86

Nordeste

117

Norte

41

Sudeste

496

Sul

263

Total

1003

EXCELÊNCIA EM GESTÃO

A unidade nacional do Sescoop confirmou a realização da quinta edição do Prêmio SomosCoop  Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/6. Ela deve ser efetivada já no novo sistema do PDGC. 

Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.

SELO DE EXCELÊNCIA

As coops que participarem desse novo ciclo de premiação e obtiverem o índice mínimo definido pela Banca Julgadora, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e possuem processos de excelência. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing, por exemplo.

DESTAQUE

Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Serão escolhidas cooperativas das cinco regiões do Brasil para receberem menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão e governança. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não foram reconhecidas, mas que estão muito próximas desse reconhecimento.

REGULAMENTO

Clique aqui e acesse o regulamento.

Nova Lei de Falências preserva ato cooperativo

O Congresso Nacional reconheceu as especificidades e resguardou os créditos decorrentes do ato cooperativo ao derrubar, na última quinta-feira (18), o item 2 do veto 57/20 apresentado pelo governo federal à atualização da Lei de Falências (14.112/2020). A norma trata da recuperação judicial de empresas em dificuldades, do parcelamento e do desconto para pagamento de dívidas tributárias e possibilita aos credores apresentar plano de recuperação dos devedores.

O parágrafo 13, constante no artigo sexto da referida Lei, exclui dos efeitos da recuperação judicialos contratos e obrigações decorrentes dos atos cooperativos. “É preciso considerar que as sociedades cooperativas são regidas por legislação própria e por princípios específicos desse modelo de negócio. Um deles é o da dupla qualidade de seus cooperados que assumem tanto a posição de usuários dos serviços prestados como o de donos do negócio”, explica o deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo.

Segundo o parlamentar, esse princípio da dupla qualidade dos cooperados representa uma realidade distinta da vivenciada pelas empresas tradicionais. “Nelas, os interesses do devedor e do credor são opostos. No ambiente cooperativista, ao contrário, os interesses são paralelos e complementares”, acrescenta.

Ainda de acordo com Evair, o não reconhecimento do ato cooperativo poderia representar risco de dissolução da cooperativa no esforço de tentar preservar a saúde financeira e econômica dos seus cooperados. “Além disso, poderia gerar situações de quebra de confiança e de conflito entre cooperativa e cooperados o que, certamente, não era a intenção da proposta”.

De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é importante destacar que a preservação do ato cooperativo na nova lei evitou impactos negativos não apenas para as cooperativas, mas para todo o setor produtivo. “Caso o veto fosse mantido teríamos algumas consequências importantes como, por exemplo, o aumento do custo do crédito, a queda no incentivo ao financiamento e o aumento da burocratização para acesso aos recursos. Isso sem contar a insegurança jurídica e os casos de judicialização que, com certeza, se multiplicariam”.

Freitas também destaca que o dispositivo mantido na lei não se aplica a todo e qualquer negócio celebrado pela sociedade cooperativa, mas apenas as transações internas, realizadas com seus próprios cooperados, ou seja, os que são denominados como atos cooperativos.

OCB lançará agenda de demandas para os Três Poderes

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está finalizando os preparativos para o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo – 2021, que apresenta as prioridades das coops no âmbito dos Três Poderes.

O evento será no próximo dia 22/4, ao vivo no canal do Sistema OCB no YouTube, com presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário.

De acordo com a OCB, as principais demandas do cooperativismo em 2021 englobam temas ligados à sete temas básicos, dentre eles: reforma tributária, recuperação judicial e conectividade rural.

A edição deste ano apresenta novidades que permitem maior interatividade com os leitores, já que terá atualizações em tempo real.

PROGRAME-SE

Então, venha conferir o lançamento da nossa agenda:

Quando: 22 de abril, às 17h

Ondewww.youtube.com/sistemaocb

Você é pesquisador em cooperativismo? Agarre essa oportunidade

O evento que estimula o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas, contribuindo com o crescimento do setor – e do país – já tem data marcada pra 2021. A 6ª edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) será entre os dias 2 e 6 de agosto, sediada em Brasília, mas com transmissão online e ao vivo para o mundo. O tema deste ano? Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.

A cada dois anos, EBPC reúne a comunidade acadêmica para debater e pesquisar temas relacionados ao cooperativismo mundial. Uma oportunidade para pesquisadores de todo o Brasil, e também estudantes, interessados no tema.

As submissões dos trabalhos estão abertas. (Você confere todas as informações aqui.) E as vantagens não param por aqui! Porque os trabalhos aceitos no EBPC também podem concorrer ao Prêmio ABDE-BID de Artigos Edição 2021, na categoria 3 - Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, com premiações de até 8 mil reais.

O concurso é promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio do Sistema OCB, e a finalidade é estimular a reflexão acerca dos desafios do desenvolvimento, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos. 

Podem participar artigos de qualquer um dos 5 GTs do EBPC que investiguem o cooperativismo e as cooperativas de crédito. Os prêmios serão de 8 mil reais para o primeiro colocado e 4 mil reais para o segundo colocado. 

SE LIGA

Um detalhe muito importante: as inscrições para participar do Prêmio ABDE-BID vão até 30 de junho. E para se inscrever na categoria 3, é necessário também participar do EBPC (cujas submissões vão até 18 de abril). Por isso, fique ligado para não perder nenhum dos prazos!

Para conferir o edital completo do Prêmio ABDE-BID, basta acessar: https://abde.org.br/premio-abde/

Open banking: OCB realiza 2º Encontro Técnico

As cooperativas de crédito estão contribuindo com a construção do open banking aqui no Brasil. E, por isso, o Sistema OCB realizou nesta quarta-feira (14/4) o 2º Encontro Técnico sobre o assunto. O evento contou com a participação de representantes do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito (SNCC) e, também, do Banco central. A primeira edição do evento ocorreu em janeiro.

O objetivo do evento foi apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking. Vale dizer que se trata de um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas.

Assim, a programação contou a apresentação do status geral da implementação do open banking no país, da evolução da infraestrutura e dos requisitos de segurança. Também debateu a experiência do usuário; o compartilhamento de dados e a comunicação com o mercado.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reconheceu o empenho do Banco Central em criar um ambiente favorável ao debate das questões que envolvem esse novo jeito de consumir produtos e serviços financeiros.

Segundo ele, a participação das cooperativas está ajudando a construir um caminho seguro para que o open banking se torne realidade no país. “Esse processo – muito bem conduzido pelo Banco Central – é moderno, arrojado e conta com muita precaução. Aliás, essas são marcas da gestão do presidente Roberto Campos e sua equipe. Dessa forma, nós agradecemos por fazermos parte dessa construção”, comenta o presidente.

RELEVÂNCIA

O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Denor João André Calvino Marques Pereira, enfatizou que o projeto do open banking é importantíssimo para o Banco Central, sobretudo devido à transformação digital dos últimos anos.

“O que vemos é algo que nunca aconteceu. É um volume grande de dados indo e vindo em alta velocidade. O acesso à informação está mais ágil e tudo isso muda a forma de relacionamento das pessoas e das empresas. E no Sistema Financeiro Nacional isso não é diferente. Por isso, com todo mundo se ajustado, é preciso ter um arcabouço de proteção dos dados dos clientes. E essa é a nossa função: organizar o ambiente para esse momento mais digital”, explicou.

COOPERADO

Atualmente, o SNCC é representado no Conselho Deliberativo do Open Banking pelos cooperativistas César Bochi e Márcio Alexandre. Para Bochi, um dos grades diferenciais das coops de crédito é sua capacidade incomparável de resiliência. “Tem muitas novidades vindo por aí. E quando a gente pensa que elas beneficiam o associado, as cooperativas se organizam, viabilizam formas de conseguir vencer os desafios e de estar à frente, competindo em tecnologias, já que o nosso atendimento atento ao associado é imbatível”, declarou.

OPEN BANKING

O princípio fundamental do open banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.

PAÍSES

Vale dizer que o open banking não é uma exclusividade do Brasil. O Reino Unido foi o pioneiro, ao implementar um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado, por exemplo. A Índia também já deu os primeiros passos para a criação do seu open banking.Além disso, países como Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de incorporá-lo aos seus sistemas financeiros.

BRASIL

No Brasil, de acordo com a Resolução Conjunta nº 1, do Banco Central, com data de 4 de maio de 2020, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário. O processo de liberação dos dados vai acontecer de forma gradual ao longo de 2021.

ASSISTA O EVENTO

Acesse o evento, clicando aqui.

Nobel da Paz: OCB reforça indicação de Paolinelli

O Brasil pode receber, neste ano, o seu primeiro Prêmio Nobel da Paz. O ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi indicado pelo seu papel de estimular o desenvolvimento à pesquisa científica aplicada ao campo e, assim, possibilitar os grandes saltos nos indicadores na agricultura brasileira, o que fez com que o país se tornasse um dos maiores agentes de segurança alimentar do mundo.

O assunto foi o tema principal de uma live realizada pela OCB, nesta terça-feira (13/4), e que contou com a participação do presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, o próprio Alysson Paolinelli, e o economista Ricardo Amorim, um dos maiores influenciadores do Brasil – que atuou como moderador. A OCB é uma das 163 instituições do Brasil e do exterior, representando 73 países, que apoiam a indicação do brasileiro ao Nobel.

Márcio Freitas destacou que Paolinelli sempre estimulou e influenciou o cooperativismo. “Ele foi um dos grandes responsáveis por desenvolver uma agricultura sustentável no Brasil, um país tropical. Sempre acreditou que uma cooperativa é a forma ideal para organizar pessoas para atuarem em atividades de produção rural. Por isso, nós, do cooperativismo, agradecemos muito por todo o trabalho dele”, enfatizou.

Para o líder cooperativista, essa indicação é, sem dúvida, um prêmio às cooperativas, especialmente, as agropecuárias, que se empenham todos os dias para garantir a segurança alimentar não só no Brasil, mas no mundo.

PRÊMIO AO BRASIL

Durante sua participação, Paolinelli contou um pouco da história e dos desafios vividos pelo país, no passado, para produzir e alimentar os brasileiros. Também discorreu sobre a criação da Embrapa e de como a empresa precisou de estratégias para estimular a pesquisa e aumentar a produtividade no campo. Sobre sua indicação, o ex-ministro disse apenas o seguinte: “se eu receber esse prêmio, é para dividi-lo com os homens e mulheres da Ciência, do campo e, claro, com as cooperativas. Não é um prêmio para mim, mas para o Brasil. Se um dia o nosso país foi problema, hoje ele é a solução.”

A indicação de Paolinelli foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Durval Dourado Neto. A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços.

O diretor da ESALQ frisou que a indicação do ex-ministro está baseada “na enorme contribuição para a paz, pelo grande salto de produção da agricultura brasileira”. Segundo ele, este aumento foi obtido de forma sustentável, promovendo crescimento, inclusão social e segurança alimentar no Brasil e no mundo. “Paolinelli sempre foi obstinado na valorização da Ciência, da pesquisa e da difusão de tecnologia”, afirmou Dourado Neto.

Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.

ESTÁ NA HORA

O economista Ricardo Amorim disse que já está mais que na hora de o Brasil receber um Nobel da Paz e que esse reconhecimento é essencial para a imagem do Brasil, sobretudo porque premia o avanço tecnológico que permitiu, ao país, chegar a um dos maiores índices de produtividade do mundo.

Entusiasta do cooperativismo, Amorim declarou: “o cooperativismo tem um aspecto que admiro muito: a capacidade de impactar socialmente as pessoas. Essa preocupação, aliás, está inspirando muitas empresas por aí”.

O AGRO EM 2020

O agronegócio foi responsável por quase metade das exportações totais do país em 2020, com participação recorde de 48%, totalizando US$ 100,81 bilhões no ano. Esse foi o segundo maior valor da série histórica.

Ainda em 2020, o Valor Bruto da Produção Agropecuária do Brasil chegou a R$ 871,3 bilhões, um crescimento de 17%, o maior número da série desde 1989. A CONAB, em seu 7º Levantamento da Safra de Grãos 2020/2021, estima que a produção brasileira de grãos deve atingir, pela primeira vez na história, 273,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,5% sobre a safra passada.

“Se o Brasil é, atualmente, um dos principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, foi muito graças à contribuição no âmbito da pesquisa e do desenvolvimento fomentados pelo amigo Alysson Paolinelli”, completou Márcio Freitas.

COOPS AGRO

  • Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,2 mil cooperativas agropecuárias que congregam aproximadamente 1 milhão de produtores rurais cooperados, empregando 207 mil trabalhadores de forma direta;
  • Em estimativa preliminar, as cooperativas agro brasileiras tiveram resultado consolidado em 2020 acima de R$ 245 bilhões em ingressos;
  • De acordo com os dados do Censo Agropecuário 2017, 53% da safra brasileira de grãos é proveniente de produtores rurais associados a cooperativas;
  • Algumas cadeias produtivas onde a produção associada aos cooperados se destacou no levantamento: trigo (75%), café (55%), milho (53%), soja (52%), suínos (50%), leite (46%) e feijão (43%);
  • Outro destaque do cooperativismo no Censo: a assistência técnica recebida pelos produtores rurais; do montante de respondentes que declararam ser cooperados, 63,8% recebe assistência técnica, enquanto apenas 20,2% do montante total de produtores tem acesso a esse serviço;
  • Ainda conforme o levantamento realizado pelo IBGE, 71,2% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são do perfil da agricultura familiar.

CONFIRA

Clique aqui para assistir a live e, aqui, para conferir o vídeo que explica a razão de Paolinelli merecer o Nobel da Paz.

OCB realiza sua AGO

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou, nesta quinta-feira, sua 52ª assembleia geral ordinária. O evento contou com a participação virtual dos representantes das unidades estaduais. Eles aprovaram o plano de trabalho e o orçamento para 2021, além do relatório de atividades e balanço patrimonial referentes a 2020, um dos anos mais desafiadores para o setor, tanto no aspecto sanitário, por conta da pandemia de Covid-19, quanto no quesito econômico.

Por isso, para o Sistema OCB, é essencial reconhecer a força e a resiliência do cooperativismo brasileiro. Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, mesmo vivendo uma série de transformações, foi possível fortalecer o relacionamento entre as unidades, graças à inovação, reinvenção de processos e produtos e, claro, intercooperando.

Essa, aliás, a explicação para se conseguir manter o desempenho econômico em praticamente todos os ramos, sempre cuidando para que os cooperados, empregados e familiares tivessem sua saúde assegurada. “Mesmo as cooperativas que estão na linha de frente do combate ao coronavírus — como as coops de saúde — conseguiram fazer ajustes, inovar nos processos de atendimento e cumprir a sua missão, fechando o ano com bons resultados”, avalia o presidente.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2020

Para conhecer a íntegra do documento, clique aqui.

E para conferir as principais conquistas do ano passado, assista ao vídeo.

Sescoop intensifica preparativos do sexto EBPC

Os preparativos para a sexta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) estão a todo vapor. O evento incentiva estudos que promovam a projeção e a compreensão de cenários e tendências, bem como do tratamento das relações de interdependência e seus efeitos em uma cooperativa.Com tema Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais, o encontro será realizado em formato digital, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, entre os dias 2 e 6 de agosto.

O EBPC é aberto a todos os interessados em compreender e fortalecer as cooperativas enquanto organizações econômicas e sociais que promovem o desenvolvimento inclusivo. Dentro deste público, destacam-se os pesquisadores, gestores de cooperativas, dirigentes, profissionais do sistema de aprendizagem e representação e elaboradores de políticas públicas.

São bem-vindos trabalhos de pesquisadores, vinculados ou não a Universidades, que têm as cooperativas como objeto de estudo e as abordem em diferentes áreas do conhecimento. Os posicionamentos dos profissionais das cooperativas e do Sistema OCB e as visões dos formuladores de políticas públicas e suas expertises contribuirão para o debate e construção do conhecimento.

PARCERIA

Essa será a primeira vez que o Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER) e o EBPC ocorrem de forma conjunta e simultânea. A ideia é aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas para o campo e para todos os ramos do cooperativismo brasileiro.

A SOBER é uma Sociedade Científica, Cultural e Educacional com mais de 60 anos, e tem por finalidade desenvolver as ciências sociais rurais (Administração, Economia, Extensão, Comunicação e Sociologia Rural), e suas correlatas, fornecendo também subsídios para a implementação de políticas públicas voltadas para os setores agrícola, agroindustrial e para áreas rurais. Isso ocorre por meio da intensa e contínua discussão da produção intelectual de seus associados e pelas contribuições às políticas para agricultura.

Essa trajetória de pesquisa e debate foi marcada pelas mudanças econômicas, pelas alterações no marco político e institucional, pelas políticas de ciência e tecnologia e de desenvolvimento agrícola e, sobretudo, pelos paradigmas e visões dominantes na economia, na administração e na sociologia rural.

SUBMISSÃO DOS TRABALHOS

Outra data muito importante é o prazo-limite para o envio dos trabalhos a serem selecionados para apresentação no encontro. O prazo para submissão termina no dia 18 de abril. Serão permitidos no máximo quatro autores por trabalho e, cada autor só poderá figurar em, no máximo, quatro trabalhos.

A SOBER possui 13 Grupos de Trabalho (GTs) para a discussão de diferentes temas relacionados ao meio rural no Brasil. Assim, os pesquisadores que investigam o cooperativismo, independente do ramo, deverão submeter seus trabalhos ao GT 6, que é o grupo de trabalho específico do EBPC, e está dividido em cinco eixos temáticos:

  • GT 6.1 Identidade e cenário jurídico
  • GT 6.2 Educação e Aprendizagem
  • GT 6.3 Governança, gestão e inovação
  • GT 6.4 Capital, finanças e desempenho
  • GT 6.5 Impactos econômicos, sociais e ambientais

As submissões podem ser feitas em três modalidades: artigo completo, resumo expandido e sessão organizada (SORG).

Os trabalhos aprovados para o 6º EBPC terão isenção da taxa de inscrição para os autores que forem realizar a apresentação oral no evento. Para conferir todas as regras de submissão, basta acessar: www.even3.com.br/soberebpc2021.

OCB apresenta demandas à presidente da CCJC

Representantes do cooperativismo se reuniram nesta segunda-feira, com a nova presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, deputada Bia Kicis (DF), para apresentar a pauta prioritária das cooperativas brasileiras que estão tramitando na comissão.

O presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, que articulou a reunião acredita que essa proximidade com a deputada pode impulsionar o cooperativismo tanto no nível federal quanto distrital. “A deputada Bia Kicis como representante do DF e presidente da principal comissão da Câmara Federal pode desenvolver o cooperativismo em todas as esferas”, comenta Gorga Neto, que também é diretor da OCB.

Entre os assuntos abordados esteve o projeto de lei 8.824/2017, de autoria do deputado Evair de Melo (ES), que trata sobre a possibilidade de abrir o mercado de telecomunicações para coops, dando maior segurança jurídica para que elas apoiem o crescimento da conectividade no Brasil, especialmente nas zonas rurais onde muitas vezes não há acesso à internet.

“Esse, aliás, é um dos projetos de maior prioridade para este ano e, no momento, aguarda apenas aprovação da constitucionalidade para que siga ao Senado”, explicou a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, que participou da reunião. Além desse PL, outros dois assuntos também foram destaque na reunião:

- PLP 271/2005, que trata sobre o ato cooperativo. A OCB e a Frencoop estão conversando sobre esse assunto na Reforma Tributária para solucionar definitivamente a questão. Mas, enquanto isso, é importante contar com um parlamentar que entende do assunto na relatoria para que as especificidades do nosso modelo de negócios estejam resguardadas.

- PL 3.067/2011, que permite que as cooperativas de crédito possam repassar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O PL teve sua tramitação iniciada em 2011 e já foi aprovado no Senado e por todas as demais comissões de mérito na Câmara. Após a aprovação da constitucionalidade na CCJC, poderá seguir diretamente à sanção presidencial.

Segundo a gerente geral, a reunião foi extremamente positiva, visto que a deputada Bia Kicis se mostrou sensível ao pedido de conceder a relatoria dos três projetos de lei ao deputado Pedro Lupion (PR), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo.