Brasília (16/08/2021) - Cooperativas formadas por catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal têm recebido nas últimas semanas uma série de doações feitas por colaboradores do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, da unidade do SESCOOP Nacional, pelo Mercado do Peixe e também por cooperativas dos ramos agropecuários e de crédito do DF. A atuação conjunta entre os envolvidos viabilizou a arrecadação de verduras, legumes, leite, peixes, além de 567 cestas básicas e kits de higiene pessoal, para ajudar famílias atingidas pela grave crise gerada pela pandemia.
A mobilização ocorreu como parte da celebração do Dia de Cooperar (Dia C) e também integra o rol de ações do Agro Fraterno, movimento liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB, pelo Instituto Pensar Agro (IPA) e por outras entidades da área agrícola, que se reuniram em uma corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia de Covid-19.
O volume de doações beneficiou 287 famílias de cooperados que fazem parte da Central das Cooperativas de Catadores (CENTCOOP); 100 famílias de cooperados que atuam na Rede Alternativa; e também 180 cooperados que atuam em outras cooperativas, como a Cooperativa de Trabalho dos Empreendedores Populares de Catadores de Papeis da Asa Sul (Acapas), a Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável do Distrito Federal (Acoplan), a Cooperativa de Produção Artesanal e Industrial do DF (Sonho de Liberdade) e a Cooperativa de Trabalho dos Recicladores do Brasil Cooperar Brasil.
Além do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, do SESCOOP Nacional e do Mercado do Peixe, estiveram envolvidas na ação a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA/DF), a Cooperativa Agrícola do Buriti Vermelho (Cooperhorti), a Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista), a Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (Coopindaiá), a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina-DF (Cootaquara) e a Sicoob Credisef.
Brasília (16/8/21) – O cooperativismo prova, cada vez mais, sua capacidade em responder à velocidade das mudanças e aos anseios de um mundo em constante transformação. Com certeza, princípios que dão base ao movimento – como formação, educação, informação e interesse pela comunidade – estão fortemente sintonizados com um ideal de mundo conectado, sustentável e humanizado que a sociedade é estimulada a construir.
A superintendente da Confebras, Telma Galletti, é quem dá o tom do evento: “Estamos vivendo em um mundo cada vez mais hiperconectado e proporcionar ao cooperativismo um Congresso virtual - acessível, de qualquer lugar do Brasil - abre uma expectativa enorme em torno de temas relacionados a como devemos nos preparar para o futuro. Será uma vivência imersiva, baseada no tripé compartilhamento, interação e engajamento”.
Por isso, o 13º Concred Digital não poderia se furtar de olhar para o futuro. Os participantes terão a oportunidade única de atualização e de incremento do networking, duas premissas que fazem toda a diferença na construção de resultados. Convidamos cooperativistas de todo o Brasil para participarem desta edição, que será totalmente on-line, entre os dias 18 e 20 de agosto de 2021. O Congresso pode ser acompanhado de qualquer lugar e os conteúdos ainda estarão disponíveis por mais 15 dias, ao final do evento, na plataforma de acesso exclusivo.
É uma programação imperdível, com palestrantes que se destacam pelo conhecimento e pela visão, antevendo cenários, desenhando o futuro e abordando os temas mais inovadores. Seja qual for o ramo do cooperativismo em que você atue, sua percepção de oportunidade será otimizada depois de ouvir quem entende de regulação, ESG (Environmental, Social and Governance), liderança, estratégia, cenários, tendências globais, inovação e diversidade. Se interessou? Conheça mais sobre a programação e a seleção de palestrantes do 13º Concred Digital.
FUTURO DOS JOVENS
O 13º Concred Digital segue a proposta inovadora de projetar o futuro do cooperativismo e que não poderia abrir mão de integrar os jovens, com seu olhar único para o que está por vir. Com esse objetivo, o maior evento do Cooperativismo Financeiro da América Latina terá, pela primeira vez, um espaço especificamente e exclusivamente pensado para o público entre 18 e 35 anos.
Batizado de Integração Juventude, contará com acesso gratuito, oferecendo palestras e momentos de troca de ideias, com interações ao vivo, além de opções de lazer, com jogos e música. O tema norteador de toda essa programação é “Que futuro você quer e pode construir?”
Diante de um cenário em que o mundo se transforma com extrema rapidez, os jovens são instigados e provocados a pensar sobre o que reserva o futuro. E isso, a partir de uma visão questionadora sobre os mais diferentes setores da vida. Estarão em cena os seguintes tópicos:
- Que negócios precisam ser criados para atender às novas demandas?
- Como se manter relevante para o mercado e diversificar capacidades profissionais, elevando o grau de empregabilidade?
- Como aprender de forma ágil e versátil a aprimorar o seu conhecimento por toda a vida?
- Como desenvolver mecanismos de incentivo ao aprendizado sobre finanças e investimentos?
- De que forma assumir e estimular posturas sustentáveis e colaborativas perante o planeta e a sociedade?
- Como trabalhar temas como diversidade, inclusão e respeito, de forma a construir uma cultura acolhedora e humana?
INSCREVA-SE
Quer nos ajudar a responder à pergunta Que futuro você quer e pode construir?, então participe gratuitamente do espaço Integração Juventude, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto no 13º Concred Digital. Envolva a sua cooperativa nesta jornada de construção de conhecimento: faça a sua inscrição no 13º Concred Digital.
Brasília (26/8/21) – A Embrapa Gado de Leite e parceiros da iniciativa privada, como a OCB, lançam nesta sexta-feira (27/8), às 10h, o Silo - Inovação Aberta, um hub que pretende inaugurar uma nova fronteira na pesquisa científica da cadeia produtiva leiteira. O evento, que contará com transmissão ao vivo pelo canal oficial da Embrapa no YouTube, terá como foco o lançamento do projeto e, também, de uma série de inovações implementadas no Campo Experimental de Coronel Pacheco. Além de autoridades da Embrapa, o evento também contará com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da coordenadora da instituição, Samara Araujo.
O Silo é fruto de uma parceria público-privada entre Embrapa e algumas gigantes do mercado como Microsoft, TIM Brasil, Nestlé do Brasil, Belgo Bekaert, IS Brasil, além da OCB e a aceleradora corporativa Neo Ventures. Sua criação se pauta na busca por soluções para o agronegócio brasileiro, por meio de Inovação Aberta, reunindo competências colaborativas de empresas e instituições, para gerar impacto zero em termos de emissão de gases do efeito estufa, para reduzir as desigualdades sociais em todas as suas dimensões e para assegurar ganhos econômicos aos stakeholders envolvidos com a produção de alimentos, energia e fibras.
“Nenhuma grande empresa faz inovação hoje em dia. Uma grande empresa tem tantos controles que ela mata a inovação. Por isso, ela tem que contratar jovens que pensam fora da caixa”, explica o chefe geral da Embrapa, Paulo Martins. O hub de inovação permitirá a conexão de startups com empresas líderes de tecnologia da informação e comunicação, uma aceleradora, agentes do agronegócio, investidores e todo o corpo técnico da Embrapa Gado de Leite, além das melhores universidades brasileiras.
“Um dos exemplos de aplicabilidade do Silo é o da Nestlé do Brasil. A organização tem o compromisso global de neutralizar as emissões de carbono de suas operações até 2050. Como a Nestlé vai levar seus produtos para a casa das pessoas emitindo carbono zero? As startups estão aí para encontrar essas soluções e o Silo é a grande ponte entre as partes”, esclarece Paulo do Carmo Martins.
COMO VAI FUNCIONAR
O primeiro passo do processo é o challenge, seguido de um workshop para levantamento de desafios e dores internas da empresa, evoluindo para a etapa de categorização e priorização das situações levantadas. A partir dessas informações, é realizada uma chamada pública para a apresentação de rotas de solução para os desafios propostos, seguida de um hunting feito com base no banco de dados da Neo Ventures.
É feita então uma triagem buscando as três melhores rotas de soluções apresentadas e, posteriormente, um bootcamp, para o refinamento da solução entre a startup e a empresa. Na sequência, é desenvolvida uma POC (Prova de Conceito) para verificação da viabilidade da solução. Em caso de validação, o negócio é fechado entre a startup e a empresa demandante. Neste ponto do projeto, existem possibilidades de compartilhamento de resultados durante a trajetória de desenvolvimento e da comercialização com as empresas participantes da iniciativa (Roadshow).
Na reta final, são executadas as etapas de aceleração, com indicação de startups para o programa de aceleração do Silo, e de mentorias com a participação ativa no processo de desenvolvimento das startups indicadas. Fecham a cadeia do programa de inovação às etapas de investimento, na qual é possível aplicar recursos nas startups, e a da colheita dos resultados e soluções desenvolvidas.
FAZENDA 4.0
Além da inauguração do Silo, localizado na sede da Embrapa Gado de Leite em Juiz de Fora em uma unidade com 1.400 m² de área, também ocorrerá o lançamento de uma série de inovações tecnológicas instaladas no Campo Experimental de Coronel Pacheco. As instalações compõem conceitualmente a “Fazenda 4.0” - derivado de Indústria 4.0 - que permitirão ao complexo abrigar os instrumentos necessários para os trabalhos de pesquisa do hub.
Entre as novidades estão as quatro infovias de cabos de fibra ótica, que cortam todo o Campo Experimental, em um total de 9 km, cujos sinais difundem nas áreas de experimentos por meio de antenas de wireless. Sob a ótica da internet das Coisas (IoT), o projeto eleva a pesquisa para uma outra dimensão ao tornar digitais os projetos de pesquisa relacionados à forrageiras e aos plantios de grãos, além de possibilitar a expansão dos experimentos com máquinas, animais no campo e a interação destes com as plantas.
Outros dois lançamentos agendados para o dia são o das placas fotovoltaicas, que alimentarão o primeiro e único Compost Barn instalado em ambiente de pesquisa do país, e a primeira cerca de Biosseguridade em produção de leite, fixada no entorno do composto. (Fonte: Embrapa Gado de Leite).
Brasília (25/8/21) - A sustentabilidade do Sistema Sindical Cooperativista e o contexto da representação sindical das cooperativas foram debatidos na terceira reunião ordinária da diretoria da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). A reunião virtual ocorreu nesta terça-feira (24/8) e contou com a presença dos diretores Ronaldo Scucato (Fecoop/Sulene), Celso Régis (Fecoop CO/TO), André Pacelli (Fecoop/NE) e Nelson Costa (Fecoopar) e, como convidado, José Merched (Fecoop/Norte).
Foi apresentado o panorama geral da cobrança e da arrecadação da contribuição confederativa 2021. Vale destacar que essa contribuição foi instituída em 2018 para intensificar a integração e o fortalecimento dos sindicatos e das federações da base da CNCoop.
Segundo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é importante que a CNCoop coordene o estudo e o aprimoramento das melhores formas de otimização de receitas e de saúde financeira do sistema sindical cooperativista. “É essencial que, no sistema sindical cooperativista, boas práticas sejam adotadas para que a contribuição confederativa se converta em serviços especializados e em assistência qualificada para as nossas coops em suas relações trabalhistas e sindicais”, avalia.
A reunião virtual também contou com a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, da gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, e do corpo técnico da Gerência Sindical da Confederação.
Brasília (25/8/21) – O comportamento de consumo de alimentos mudou! E quais são os impactos nos negócios agro? A resposta para esta pergunta foi o tema da segunda live da série Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com Marcos Fava Neves, realizada hoje, pelo canal do Sistema OCB, no Youtube.
O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e dois convidados especiais: do presidente da Subway, no Brasil, Philippe de Grivel, e do diretor da Minerva, Francisco Assis.
O apresentador explicou que o objetivo desse segundo debate é focar no que está acontecendo no mundo e que vai alterando o perfil do e, ainda, como essas mudanças podem ser traduzidas em estratégia de mercado.
Já o presidente do Sistema OCB explicou que a série de lives tem o propósito de preparar cada vez mais os líderes das cooperativas para esses desafios que batem à porta todos os dias.
Philippe de Grivel, por sua vez, compartilhou um pouco do conhecimento sobre os consumidores da marca global de restaurantes, que já soma mais de 40 mil unidades no mundo (1,7 mil aqui no Brasil). “Nossa conexão com o agro é muito forte, pois o nosso produto é comida, vegetais, grãos, frutas e carnes. Para nós, ter o agronegócio saudável e sustentável é um ponto crítico para o nosso sucesso. Sem ele, a gente não sobrevive”, destacou.
O diretor da Minerva, Francisco Minerva, discorreu sobre como a marca está vendo o movimento do consumidor e sua atuação no sentido de manter e ampliar mercados, com base em estratégias de dados, digitalização e sustentabilidade.
ASSISTA
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Brasília (17/8/21) – O Sistema OCB vai promover uma série de lives chamada Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com o objetivo de debater como e quais oportunidades podem fazer as cooperativas agropecuárias crescerem mais. Para isso, o apresentador Marcos Fava Neves, vai receber convidados especiais para discutir gestão, produtividade e sustentabilidade no agro.
O tema da próxima live que ocorrerá no próximo dia 25/8, às 16h, é: Tendências de Consumo de Alimentos e seus Impactos. E quem estará com o apresentador é o CEO da IPC/Subway, Philippe de Grivel, e o diretor da Minerva, Francisco Minerva.
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CHINA
A primeira live ocorreu durante a Semana Conexão Coop, quando Fava Neves recebeu a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, para falar sobre mercados, exportação e sobre como as coops podem e devem se preparar para o mercado externo.
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Brasília (11/8/21) – A assistência técnica e extensão rural foi um dos principais temas abordados nesta quarta-feira (11) em comissão geral realizada pela Câmara dos Deputados para debater os desafios da agricultura familiar. Solicitado pelo deputado Heitor Schuch (RS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, líderes, entidades e associações representativas do setor.
O coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, fez uso da palavra a convite do deputado Paulo Ganime (RJ) e descreveu três pilares que a entidade considera fundamentais para que as políticas públicas voltadas à agricultura familiar tenham sucesso efetivo: o acesso ao crédito e ao seguro, de acordo com as especificidades desse público; o acesso ao mercado público e privado, garantindo a competividade do setor em um mercado cada vez mais concentrado; e o adequado acesso à assistência técnica e extensão rural.
“E nesse arcabouço haveria não só a questão de manejo e transferência de tecnologia, mas também estaria embarcada toda a questão de inovação, que deve incluir ainda os desafios de conectividade. O produtor rural precisa ter acesso ao maior nível de informação possível para que possa desempenhar suas funções de forma adequada”, afirmou.
Prieto também destacou que os três pilares citados são potencializados e mais viáveis por meio do cooperativismo. “O Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Uma particularidade muito importante é que 71,2% desses cooperados são de agricultores familiares. Isso demonstra a importância desse modelo de negócio e a relevância com que ele precisa ser levado em conta na formulação de políticas públicas”.
Prieto pontuou ainda que 63,8% dos produtores rurais cooperados têm acesso à assistência técnica e extensão rural, enquanto a média Brasil é de aproximadamente 20%. “Essa é mais uma evidência de que o modelo cooperativo é mais eficiente para que o agricultor familiar possa acessar adequadamente as políticas públicas, consiga ser competitivo e agregue valor ao seu produto, bem como renda à sua família”, concluiu.
O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum, também afirmou que a assistência técnica é um dos grandes desafios do momento. “Sabemos que isso é fundamental para melhorar a produtividade e renda. Infelizmente, no entanto, apenas 18% dos agricultores familiares brasileiros têm acesso à assistência técnica e, quando consideramos apenas o Norte e o Nordeste, esse número piora muito e cai para 7%”.
Segundo Halum, estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), aponta que as famílias que possuem assistência técnica chegam a ter R$ 2 milhões de renda ao ano por hectare, enquanto as que não têm chegam a apenas R$ 900,00 por ano por hectare. “Esse é mais um dado que mostra o quanto é fundamental fazermos esse esforço. Para isso, precisamos de orçamento e, nesse ponto, contamos cada vez mais com o trabalho dos parlamentares para que possamos estabelecer um programa de governo plural e integrado”.
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Brasília (10/8/21) – O Senado aprovou na útima quarta-feira (4/8) a Medida Provisória 1.040/21, que permite a convocação das assembleias gerais das cooperativas de forma digital, modernizando o processo, diminuindo os custos e dando maior transparência aos atos, no atual contexto tecnológico em que a internet consegue dar maior visibilidade a essas convocações. Além disso, o texto também trata da possibilidade de as coops adotarem livros digitais (atas e registros contábeis, por exemplo). Agora, o texto volta para apreciação na Câmara.
A OCB tem trabalhado nestes temas com a autora das emendas, senadora Soraya Thronicke (MS), desde 2019. A parlamentar tem se mostrado elo importante nas tratativas desses assuntos no âmbito do governo federal e, ainda, junto ao próprio relator, senador Irajá (TO).
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esses dois assuntos são essenciais no processo de modernização da Lei nº 5.764/71, mais conhecida como Lei do Cooperativismo, sobretudo em 2021, quando ela completa 50 anos.
Além disso, segundo a liderança, a OCB trabalha por ajustes pontuais na Lei nº 12.690/2012, com o objetivo de adequar a legislação em relação às novas tecnologias e demandas das cooperativas. O processo legislativo para as alterações visadas envolve a apresentação de emendas e projetos de lei por meio da atuação atenta da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Brasília (10/8/21) – Você sabia que o trabalho de representação político-institucional do cooperativismo passa obrigatoriamente pelo mapeamento e interlocução do Sistema OCB com o Poder Executivo? Pois é. E, por isso, é feito um acompanhamento rotineiro da movimentação na estrutura do governo, especialmente nos ministérios, secretárias e autarquias que têm interlocução direta com as cooperativas.
Em julho, por exemplo, foram feitas mudanças ministeriais em duas pastas e foi recriado o Ministério do Trabalho e Previdência, transferindo todas as atribuições ligadas às relações trabalhistas, sindicais e previdenciárias do Ministério da Economia para a nova pasta.
O acompanhamento dessas mudanças se faz de grande importância para o setor, pois as alterações no Poder Executivo podem indicar novos rumos na direção das políticas públicas propostas e conduzidas pelo governo federal.
E, com base no que acontece na estrutura da União, o Sistema OCB atualiza e divulga o Quadro Governamental, que tem como principal objetivo organizar e analisar a composição da atual estrutura hierárquica do Governo Federal, com foco nos cargos e nomes que possuem poder decisório sobre as políticas públicas de maior impacto no dia a dia das cooperativas brasileiras.
No site, as cooperativas poderão se informar sobre os ministérios de maior importância para elas, além de conhecer um pouco mais sobre os ministros, bem como os ocupantes de outros cargos de interesse na hierarquia do Poder Executivo.
Esse trabalho é atualizado constantemente por meio do acompanhamento das nomeações e exonerações publicadas no Diário Oficial da União, com o objetivo de sempre trazer informações atualizadas em primeira mão para as cooperativas.
ACESSE
Para saber mais, acesse o site https://in.coop.br/Quadro_Governamental
Chegou ao fim na última sexta-feira, 16 de julho, o primeiro Hackathon do sistema cooperativista do Distrito Federal. O evento, batizado de Hackacoop, foi realizado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF em parceria com o Núcleo de Gerenciamento de Projetos para Empresas Juniores (GPjr) e reconheceu o empenho de sete equipes. Além disso, promoveu o aumento da intercooperação e do número de pessoas envolvidas com o cooperativismo, incentivando a liderança e propiciando a criação de soluções para organizações que buscam um melhor desenvolvimento interno.
A equipe formada por colaboradores da unidade do SESCOOP/RS foi a grande vencedora do Hackacoop, juntamente com os times da Sicoob Credijustra, em segundo lugar, e da Rede Alternativa, na terceira colocação. Outros quatro times participaram dos dez dias de atividades, formados por cooperados da Sicoob Planalto Central, da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), da Cooperativa de Trabalho Brasileira de Serviços Empresariais (Cbrase) e por colaboradores da unidade do SESCOOP/AC.
As atividades foram realizadas de modo totalmente virtual e focaram no aprendizado sobre como analisar e resolver um problema. Na fase dos pitches, ocorreu a apresentação de cada time e, na premiação, além da própria entrega dos prêmios e divulgação dos vencedores, houve também os depoimentos e experiências daqueles que participaram do processo do Hackacoop.
O Hackacoop contou com a participação de mentores e palestrantes, promovendo momentos de reflexão, capacitação e a troca de conhecimentos. Foram eles: Alencar Libânio (Anater); Carla Madeira (SESCOOP/DF), Dalva Caramalac (SESCOOP/MS); Débora Ingrisano (Centro Cooperativo Sicoob); Eduardo Pessoa (SESCOOP/TO); Fernando Di Diego (Sicredi); Fernando Ripari (OCESP); Filipy Andrade (GPjr); Frederico Azevedo (OCB/MT);Gabriel Caldas (GPjr); Iago Carvalho (OCB); Jubrair Gomes (SESCOOP/GO); Kaio Silva (GPjr); Kamila Camilo (Impact Beyond); Poliane Torres (SESCOOP/DF); Remy Gorga Neto (Sistema OCDF); Renato Nobile (OCB); Ronaldo Scucato (OCEMG); Rosana Vargas (OCB/MT); Samuel Milléo Filho (OCEPAR); e Telma Coelho (Cecoops).
A equipe de jurados que teve a responsabilidade de avaliar e pontuar os projetos dos times foi constituída por: Remy Gorga Neto (Sistema OCDF), Alexandre de Jesus Coelho Machado (OCDF), Tânia Zanella (OCB), Karla Tadeu (SESCOOP) e Kedson Pereira Macedo (Cooperforte).
Os três primeiros colocados ganharam prêmios de R$1.500,00 a R$5.000,00, sendo que todos os times receberam certificados de participação. Além dos prêmios e dos certificados, todos os participantes também ganharam brindes pela inscrição, como camisetas, bloco de anotações, canetas, sacolas e canecas, entre outros.
Com o objetivo de incentivar o intercâmbio de informações, o aprendizado colaborativo e a obtenção de conhecimento das melhores práticas do cooperativismo de crédito mundial, foi realizada, entre os dias 14 e 21 de julho, a 17ª edição da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito (World Credit Union Conference), promovida pela WOCCU – World Council of Credit Unions. O Sistema OCDF- SESCOOP/DF viabilizou a participação de cooperativistas brasilienses, negociando junto um significativo desconto na taxa de inscrição para a conferência.
O evento, que aconteceu de forma virtual por causa da pandemia, reuniu representantes de mais de 50 países. Um dos temas principais este ano foi o impacto da Covid-19 nas cooperativas financeiras e como superar os desafios da atualidade. A conferência serviu para conhecer, debater e trocar ideias e estratégias, a fim de fortalecer a comunidade global por meio do cooperativismo.
Uma das participantes do Distrito Federal foi a gerente Geral, Pessoal e de Administração da Cooperforte, que esteve presente em seis painéis da conferência: Mudando a Cultura para a Transformação Digital; Suporte em tempos de Covid; Comprovando o diferencial da Cooperativa de Crédito; Inovação Frugal: Experiência do Consumidor no Orçamento; Tratando Igualdade e Inclusão no ambiente de trabalho; Ela por Ela: desenvolva as mulheres ao seu redor; e Gestão de Crise: liderando nas crises. Juscineide Souza Pimentel considerou a sua participação de extrema relevância para o trabalho que desenvolve no cooperativismo.
"Dentre as palestras de que participei, destaco as discussões em relação aos impactos no cenário econômico pós-pandemia e o debate sobre como liderar em momentos de crise. Trabalho com gestão de pessoas e administração e acredito que, com o conhecimento adquirido no evento e a troca de experiências, poderei contribuir para o crescimento e os desafios da cooperativa", conta Pimentel.
Sobre o Woccu
O Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu), sediado nos EUA, congrega mais de 73 mil cooperativas financeiras. É uma organização de defesa dos interesses das cooperativas em todo o mundo e está presente nos cinco continentes, com atuação global. Tem o objetivo de promover o desenvolvimento autossustentável das cooperativas financeiras e capacitar as pessoas por meio do acesso à alta qualidade de serviços financeiros.
Como defensor do sistema de cooperativa de crédito global, o Woccu atua junto aos governos dos países para melhorar a legislação e a regulamentação do setor. Seus programas de assistência técnica apresentam novas tecnologias, bem como novas ferramentas de gestão e atuação no mercado, a fim de fortalecer o desempenho financeiro das cooperativas de crédito.
Brasília (6/8/21) – Quando o assunto é exportação, as cooperativas têm feito bem o seu dever de casa. Desde 2016, o número de cooperativas exportadoras cresceu 6,6%. Esse dado mostra que a presença das cooperativas nas exportações brasileiras, independente do seu porte, tem se mantido estável nos últimos quatro anos. Se consideramos o ano de 2020, apenas 6,26% das nossas 4.868 cooperativas exportaram. Os percentuais fazem parte da Análise Econômica do Cooperativismo Exportador, elaborada pelo Sistema OCB e disponível no site Conexão Coop.
O estudo também mostra que o número reduzido de cooperativas não diminui a relevância das exportações do setor. De acordo com dados do Ministério da Economia, em 2020, o cooperativismo foi responsável por 100% das exportações de 74 municípios brasileiros. Ao todo, 451 unidades exportadoras cooperativas, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta, ou seja, sem utilização de intermediários, como tradings. Das 451, 60% apenas exportou, 22% exportaram e importaram, e 18% apenas importou.
Quer conhecer todos os números da análise? Basta clicar aqui.
Brasília (6/8/2021) - Medidas que vão modernizar o ambiente de negócios, inclusive para as cooperativas, estão previstas no parecer do deputado Marco Bertaiolli (SP), que volta a valer como texto oficial da Medida Provisória (MPV) 1040/21. A decisão da Câmara dos Deputados aconteceu nesta quinta-feira (5/8), com a rejeição ao substitutivo apresentado pelo Senado Federal. Com isso, fica permitida apenas a adoção de livros ou fichas digitais pelas cooperativas, simplificando a legislação quanto às exigências dos processos de escrituração para adequá-las à realidade digital.
De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula; atas das assembleias; atas dos Órgãos de Administração; atas do Conselho Fiscal; registro de presença dos associados nas assembleias; e outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.
Realização de AGO
Ao mesmo tempo, fica mantida a obrigatoriedade de convocação das assembleias em jornais físicos para as cooperativas, seguindo parecer do relator, deputado Marco Bertaiolli (SP), excluindo a possibilidade de convocações feitas em sites, como previsto na proposta do Senado Federal. O relator já havia rejeitado emenda no mesmo sentido na primeira votação, na Câmara dos Deputados.
Para unidades do Sistema OCB – outro ponto importante é que fica permitida a realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para as associações, acabando com inseguranças jurídicas.
Normas de Direto Tributário
Além disso, o texto equipara, para fins de modernização, todas as sociedades às empresariais, mas, ao mesmo, preserva as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas, bem como as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo. Essas ressalvas foram sugeridas pelo Sistema OCB, justamente a fim de preservar as especificidades do modelo cooperativo.
Outros pontos de modernização
As cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural, por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mecanismos de licenciamento e outras facilidades
Também fica suprimido o artigo 7º do texto original, que inibia a aplicação de mecanismos de licenciamento nas importações e exportações. A supressão é importante, uma vez que esses mecanismos são essenciais para o andamento da política comercial brasileira. É por meio deles que são prevenidas fraudes, ilícitos e práticas desleais nas operações de comércio exterior.
O texto aprovado ainda traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios, facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco e extingue as sociedades simples. A matéria segue para sanção.
Brasília (3/8/21) – A Semana ConexãoCoop, realizada entre os dias 26 e 30/7, pelo Sistema OCB, foi um sucesso! Gerou mais de cinco mil acessos no canal do Sistema no YouTube, o que indica uma produção de conteúdo de qualidade para promover o movimento cooperativista e impulsionar o negócio das coops. Veja aqui os principais destaques do evento: os lançamentos exclusivos e os assuntos abordados nas lives, que você pode conferir tudo na íntegra, no nosso canal. Navegue à vontade!
CONEXÃOCOOP: Você já acessou o site ConexãoCoop? Ele está cheio de informações para te ajudar a engatilhar novos negócios! Lá você encontra os caminhos para fazer sua primeira exportação; ativa alertas para participar de compras públicas; acessa análises econômicas e estudos de mercado; fica por dentro do calendário de eventos e rodadas de negócios e muito mais! Acesse agora.
NEGÓCIOSCOOP: A intercooperação em ambiente digital encurta distâncias, conecta as coops de todo Brasil, impulsiona os negócios e fortalece o nosso movimento! Só coisa boa, né? Por isso a gente criou a plataforma NegóciosCoop, um espaço onde você encontra todos os produtos e serviços que têm a marca coop. Cadastre sua cooperativa, confira as que estão lá e faça novos parceiros! Eu quero intercooperar.
ANUÁRIO: Sabia que o nosso movimento conta com mais de 17 milhões de cooperados? E a gente tem potencial para envolver muito mais gente! Acesse o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021 e descubra o tamanho da força do coop! Todos os dados sobre o nosso modelo de negócios, e você pode consultar a qualquer momento. Acesse agora.
CENÁRIOS ECONÔMICOS E OS NEGÓCIOS: Você não precisa ser economista para fazer uma leitura do cenário econômico e posicionar sua coop. E para as tomadas de decisão, a gente conversou com os economistas Juan Jensen e Rodolfo Cabral, da 4intelligence, que apontaram os principais indicadores econômicos que merecem sua atenção. Confira os detalhes!
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS: Vender para o governo parece complicado? Por isso, a gente trouxe dois gestores públicos para descomplicar o processo! Acesse nossa ferramenta que mapeia de forma customizada os editais que estão abertos e comece a fazer negócios agora! Confira todos os detalhes, aqui.
NOVOS MERCADOS E EXPORTAÇÃO: Tatiana Prazeres, professora da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim, destacou que exportar é para todos, inclusive organizações de pequeno porte, e o comércio eletrônico pode ser um grande aliado. Ela participou da nossa mesa redonda, junto com Marcos Fava Neves, professor e criador do site Doutor Agro, e Dilvo Casagranda, gerente geral internacional da Aurora Alimentos. Se você quer exportar, não deixe de assistir. Assista agora.
INTERCOOPERAÇÃO COMO ESTRATÉGIA: A gente bateu um papo super legal com Diego Barreto, vice-presidente do iFood, sobre os impactos da nova economia e da digitalização nos negócios. “A tecnologia está obrigando as empresas a digitalizarem ao máximo as etapas da sua jornada de compra para se integrarem a um ecossistema de soluções.” Vale a pena conferir o bate-papo na íntegra. Saiba mais.
O FUTURO DO COOP: Analisar as tendências de mercado é fundamental para inovar com segurança. E a gente aprofundou essa questão com as futuristas Paula Abbas e Letícia Setembro, que apresentaram vetores de mudanças, algumas metodologias preditivas e como aplicá-las nos negócios. Você, assim com a gente, quer saber o que está por vi, né? Temos dois materiais que podem te ajudar e muito: o estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo e o curso Pesquisador de Tendências, que você pode acessar clicando aqui.
VENDA MAIS: Você quer melhorar seus resultados de vendas? Então se ligue nas orientações do Renato Mendes, professor do Insper. Ele destacou dois aspectos que estão por trás da expressão feito é melhor que perfeito: “A coragem de assumir riscos e a capacidade de corrigir os erros de forma ágil. Esses são dois dos pilares da expansão dos negócios.” Confira a palestra completa e tome nota. Assista agora.
CULTURA DE DADOS: A gente trouxe o professor do IGTI, Ângelo Assis, para te explicar como implantar uma cultura de dados. Ele detalhou os passos, os principais erros cometidos no processo e, ao lado do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância dessa cultura no cooperativismo. Veja agora.
O Sistema OCDF acaba de fechar uma parceria com a ISconecte, empresa da área de telecomunicações, para oferecer às cooperativas do Distrito Federal vantagens na assinatura de planos de telefonia móvel, internet banda larga e rastreamento veicular.
De acordo com a Superintendente da OCDF, há diversas opções de planos, com tarifas bem abaixo das praticadas no mercado. "O acordo já foi fechado, mas ainda não começamos a operar. A partir do momento em que a cooperativa nos procurar para implantação das linhas telefônicas, apresentaremos os vários planos, com tabelas diferentes de preços", explica Sônia Miranda.
Outro convênio, firmado no ano passado com a Premium Saúde, oferece benefícios nos preços de planos de saúde. As cooperativas que estiverem em situação de adimplência com o Sistema poderão firmar contrato com a OCDF para implantar plano de saúde para seus funcionários e associados. Cada beneficiário pagará valores correspondentes à tabela por faixa etária.
A Premium Saúde conta com dois tipos de planos: Bronze, que garante acesso livre a consultas e exames, mas não dá direito à internação; e Personnalité, um plano completo, com internação.
Outra parceria de sucesso é com o SESC-DF. As cooperativas podem fazer a inclusão de seus associados e cooperados ao convênio para utilizar todos os benefícios que o SESC oferece nas áreas de turismo e lazer, educação, saúde, esporte, alimentação, cultura e ação social. O valor pago, por família, é de R$ 30,00 mensais.
As cooperativas interessadas em aderir a um desses convênios podem entrar em contato com Sônia Miranda, na OCDF, pelos telefones: 61 3312.8916 e/ou 61 3312.8900.
O Sistema OCDF acaba de fechar uma parceria com a ISconecte, empresa da área de telecomunicações, para oferecer às cooperativas do Distrito Federal vantagens na assinatura de planos de telefonia móvel, internet banda larga e rastreamento veicular.
De acordo com a Superintendente da OCDF, há diversas opções de planos, com tarifas bem abaixo das praticadas no mercado. "O acordo já foi fechado, mas ainda não começamos a operar. A partir do momento em que a cooperativa nos procurar para implantação das linhas telefônicas, apresentaremos os vários planos, com tabelas diferentes de preços", explica Sônia Miranda.
Outro convênio, firmado no ano passado com a Premium Saúde, oferece benefícios nos preços de planos de saúde. As cooperativas que estiverem em situação de adimplência com o Sistema poderão firmar contrato com a OCDF para implantar plano de saúde para seus funcionários e associados. Cada beneficiário pagará valores correspondentes à tabela por faixa etária.
A Premium Saúde conta com dois tipos de planos: Bronze, que garante acesso livre a consultas e exames, mas não dá direito à internação; e Personnalité, um plano completo, com internação.
Outra parceria de sucesso é com o SESC-DF. As cooperativas podem fazer a inclusão de seus associados e cooperados ao convênio para utilizar todos os benefícios que o SESC oferece nas áreas de turismo e lazer, educação, saúde, esporte, alimentação, cultura e ação social. O valor pago, por família, é de R$ 30,00 mensais.
As cooperativas interessadas em aderir a um desses convênios podem entrar em contato com Sônia Miranda, na OCDF, pelos telefones: 61 3312.8916 e/ou 61 3312.8900.
Se você ainda não se inscreveu para participar da sexta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) corre que ainda dá tempo. O evento começa no dia 2 e vai até o dia 6 de agosto. O tema deste ano é Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.
Ao se inscrever para o EBPC, você também participa da 59ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER). Ambos ocorrem em sintonia e ao mesmo tempo, com o objetivo de aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas ao campo e a todos os ramos do cooperativismo brasileiro.
INSCREVA-SE
As inscrições estão abertas ao público e com descontos especiais para estudantes, agricultores familiares e associados de cooperativas. Basta se inscrever por aqui.
Brasília (10/8/21) – O resultado da seleção dos trabalhos premiados nesta edição do 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) que ocorre junto com o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), foi divulgado na útlima sexta-feira (6/7), último dia dos eventos, após uma semana intensa de apresentação de trabalhos e debates.
Ao todo, 706 trabalhos foram submetidos. Desse total, 477 foram aprovados. Dos Grupos de Trabalhos que discutem especificamente o cooperativismo, são 82 trabalhos aprovados, entre artigos científicos e resumos expandidos, que atendem a pelo menos um dos eixos abaixo:
- Identidade e Cenário Jurídico
- Educação e Aprendizagem
- Governança, Gestão e Inovação
- Capital, Finanças e Desempenho
- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais
- EIXO IDENTIDADE E CENÁRIO JURÍDICO
Título: Trajetória organizacional de cooperativas e associações da agricultura familiar vinculadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Minas Gerais; Autores: Isabela Renó Jorge Moreira, Alair Ferreira de Freitas, Joyce Santana Bernardo, Suany Machado Da Silva.
- EIXO EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM
Título: Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social; Autores: Cinara Neumann Alves, Marco André Cadoná.
- EIXO GOVERNANÇA, GESTÃO E INOVAÇÃO
Título: Comunicação e lealdade como estratégias de governança cooperativa em uma cooperativa de produtores de leite. Autores: Ana Maria Machado Toaldo, Simone Regina Didonet, Clea Beatriz Macagnan, Marcelo Bazilio Ferreira.
- EIXO CAPITAL, FINANÇAS E DESEMPENHO
Título: Earnings management and income smoothing practices: a panel data regression model with brazilian credit cooperatives. Autores: Realdo de Oliveira, Leonardo Flach, Jonatas Dutra Sallaberry.
- EIXO IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS
Título: Indicadores de sustentabilidade: Mitigadores de assimetria da informação entre organizações cooperativas e seus stakeholder primários. Autores: Clea Beatriz Macagnan, Rosane Maria Seibert.
AGRADECIMENTOS
Para a gerente de Desenvolvimento Humano do Sistema OCB, Geâne Ferreira, o final desta semana não poderia ser de outra maneira, a não ser cercado de gratidão. “Finalizamos esses dias intensos de trabalho com muito orgulho do resultado das pesquisas voltadas ao cooperativismo. Por isso, queremos agradecer a todos os envolvidos desde o planejamento até a execução do nosso EBPC que, neste ano, ocorreu pela primeira vez junto com o Sober”.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também fez questão de destacar o papel dos parceiros neste ano. “Quero agradecer, em nome do cooperativismo brasileiro, à Sober, à CNA e à comissão científica pela parceria tão profícua. Também agradecemos a todos os pesquisadores que submeteram seus trabalhos e que trouxeram um diferencial para os resultados práticos e, mais além, para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.”
Brasília (10/8/2021) - Nesta segunda-feira, a OCB participou de mais uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados que tratou sobre o PL 1293/2021, que que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial e sobre a organização e procedimentos da defesa agropecuária, entre outros.
Representando o cooperativismo brasileiro, Fernando Pinheiro, analista técnico e econômico da OCB, enfatizou a importância da defesa agropecuária com estruturas modernas para garantir a segurança alimentar.
Como condições necessárias para que a política seja assertiva, a entidade citou:
1) A importância de se fundamentar os princípios básicos para as atividades de fiscalização (análise de risco, notificação para regularização);
2) Dar autonomia do setor privado - programa de autocontrole é do estabelecimento;
3) A política ter caráter educativo/orientativo de um eventual manual (destinados, única e exclusivamente para orientação dos estabelecimentos);
4) A instituição de benefícios que melhorem os processos de fiscalização, tornando os mesmos mais assertivos e menos burocráticos;
5) Adequar o ajuste dos valores das multas e sanções, de modo que a legislação não se torne proibitiva para a atividade;
6) Regularização por notificação restrita a situações possíveis de serem corrigidas sem causar qualquer risco sanitário aos processos ou aos produtos.
7) Melhor definição do papel da certificação por terceira parte.
Após a apresentação da OCB, vários destes pontos destacados foram debatidos e considerados pelo relator da proposta, deputado Domingos Sávio, e pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. O deputado Domingos Sávio, que faz parte da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que pretende apresentar um relatório na Comissão de Agricultura nos próximos dias.
Brasília (21/7/21) – Promover um processo de capacitação continuada e desenvolvimento de competências para formar lideranças femininas que atuem nas coops agropecuárias, com vistas à participação delas nas instâncias de tomada de decisão. Esse é o objetivo do projeto Semeando futuros - gestão e liderança para mulheres cooperativistas, lançado nesta quarta-feira (21/7). A iniciativa é desenvolvida pelo Sistema OCB e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso aos Mercados, no MAPA, Márcio Madalena, que representou a ministra Tereza Cristina, a coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, e a representante da cooperativa LAR, Isabela Albuquerque, que falou sobre a experiência da mulher na propriedade rural.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é preciso criar condições para que o processo da participação das mulheres no sistema cooperativista seja natural. “tem de ser um processo permanente de ocupação de espaços. Acho que nossa obrigação é construir alicerces sólidos para que isso aconteça com naturalidade e, assim, as mulheres tenham acesso às ações de desenvolvimento pessoal e profissional para que colaborem cada vez mais com o crescimento sustentável das coops.
Por fim, Márcio Freitas agradeceu ao Ministério da Agricultura pela parceria. “Ficamos muito agradecidos pelo fato de o Mapa ter tido essa ideia e nos convidado a embarcar nesse projeto. É uma aliança da qual temos muito orgulho.
Já o diretor do Mapa, Márcio Madalena, explicou que o Semeando futuros é o resultado da relação entre Mapa e OCB, que sempre procuraram evoluir juntos. Disse ainda que esse é um projeto feito por mulheres e que se baseia no compartilhamento de informações acerca do empoderamento feminino. “Nos cabe promover encontros como esse para crescermos enquanto profissionais e cidadãos. É disso que o Brasil precisa. Muito obrigado por podermos trabalhar juntos em mais esse projeto”, comenta.
A coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, destacou o fato de que não é de hoje que as mulheres fazem parte do cooperativismo. “Desde o surgimento do movimento, as mulheres estavam lá. E, agora, com o Comitê, nós queremos fortalecer essa presença, por meio de capacitação para que elas estejam prontas a atuar como lideranças no processo de desenvolvimento do cooperativismo, gerando a sustentabilidade do sistema”, argumenta.
NA PRÁTICA
De acordo com a gerente de Desenvolvimento Humano de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, as ações de capacitação serão 100% virtuais e já têm um público de 57 participantes. “Com base nas competências que se pretende desenvolver, priorizou-se a escolha de cursos que já temos disponíveis em nossa plataforma Capacitacoop, além de materiais/publicações disponíveis na página do Sistema OCB e do Ministério da Agricultura”, explica.
A capacitação terá duração de cinco meses (julho a novembro de 2021) e a carga horária total de 70 horas de conteúdo obrigatório (incluindo teoria, cursos EAD, diálogos inspiradores e intercâmbios com mulheres lideranças de diversas cooperativas) distribuídos nos seguintes módulos/temas:
• módulo 1. Cooperativismo;
• módulo 2. Boas práticas de gestão e governança cooperativa;
• módulo 3. Liderança feminina em cooperativas;
• módulo 4: Políticas públicas de apoio à agricultura familiar e acesso a mercados;
• módulo 5: Inovação;
• módulo 6: Educação financeira (gestão de finanças pessoais);
• módulo 7: Seminário de encerramento.