Cooperativismo em números

Somos muitos! Mais de 1,2 bilhão de pessoas ao redor do mundo, unidas por um mesmo ideal: a cooperação. Juntos, teríamos condições de povoar um país do tamanho da China — nação mais populosa do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes. E, nesse nosso país cooperativista, teríamos um Produto Interno Bruto (PIB) de pelo menos US$ 2,1 trilhões — faturamento acumulado das 300 maiores cooperativas do mundo. Um valor equivalente ao PIB de países como a Itália (US$ 2,2 trilhões) e a Turquia (US$ 2,1 trilhões).

Esses são apenas alguns dos dados do Anuário do Cooperativis­mo Brasileiro 2019, lançado no início do segundo semestre pelo Sistema OCB. “Esse estudo visa dar visibilidade à força e à relevância econômica e social do cooperativismo. Estamos disponibilizando um banco de dados para consulta de informações sobre o nosso movimento para cooperativas, universidades, imprensa e órgãos públicos, capazes de ajudá-los a projetar estratégias para o fortalecimento do setor”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Os resultados apresentados provêm de levantamento, consolidação e tabulação dos dados primários mais recentes enviados por nossas unidades estaduais, além de fontes secundárias, como Aliança Cooperativa Internacional, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Agência Nacional de Mineração, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Banco Central do Brasil e Ministério da Economia. Os dados das coope­rativas foram coletados entre janeiro e maio de 2019, e referem-se ao exercício de 2018. Confira:

No mundo

  • 1,2 bilhão de cooperados
  • 280 milhões de postos de trabalho
  • 3 milhões de cooperativas
  • 150 países contam com o apoio de cooperativas para crescer
  • US$ 2,1 trilhões de faturamento das 300 maiores coops do mundo

No Brasil

  • 6.828 cooperativas
  • 14,6 milhões de cooperados (36#$-$#são mulheres)
  • 425,3 mil postos de trabalho

Reconhecimento

  • De cada 10 brasileiros, quatro conhecem o cooperativismo
  • De cada 10 parlamentares do Congresso Nacional, 7,5 têm uma visão positiva do setor

Impacto na economia

  • R$ 351,4 bilhões em ativos totais das cooperativas. Esse valor representa o conjunto de bens e de recursos administrados pelo cooperativismo, capazes — portanto — de gerar mais recursos para a nossa economia.
  • R$ 259,9 bilhões em receita bruta acumulada pelas coops em 2018. Esse valor é superior ao PIB anual de 20 dos 26 estados brasileiros e, também, do DF.
  • R$ 9 bilhões injetados pelas coops na economia, apenas com o pagamento de salários e outros benefícios destinados a colaboradores (em 2018).
  • R$ 7 bilhões em tributos pagos, apenas no ano passado.

Mais informações

Para acessar estes e outros dados do cooperativismo brasileiro, clique aqui.

OCB avalia conquistas de 2019

O ano de 2019 está chegando ao fim e, apesar dos desafios político-econômicos do país, as cooperativas têm muito a comemorar. A atuação conjunta da OCB, da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o apoio e entendimento dos ministérios e autarquias federais, garantiu, por exemplo, que as coops de crédito passassem a captar depósitos de poupança rural e, ainda, que os agricultores familiares de coops agropecuárias não detentoras de DAP Jurídica pudessem comercializar sua matéria-prima no âmbito do Selo Combustível Social.

E para avaliar e celebrar essas e outras conquistas, as diretorias da OCB e da Frencoop e representantes do governo federal se reuniram na noite desta quarta-feira, em Brasília. O evento contou com as presenças da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do secretário Executivo da Pasta, Marcos Montes, do secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Souza, além de representantes de vários outros ministérios.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca a importância desse momento de avaliação para uma atuação cada vez mais focada nas demandas das cooperativas. “Quanto mais a gente ouve a nossa base, mais é possível trabalhar em prol do desenvolvimento das cooperativas do país. É por isso que a OCB tem realizado eventos e promovido debates que estimulem a participação das coops nesse processo de eleger as prioridades do setor. Um grande exemplo disso é o Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que realizamos em maio deste ano e que além de pautar diversas necessidades, apontou caminhos para atender o setor”, explica o cooperativista.

DESTAQUES

Durante o evento, a OCB exibiu um vídeo contendo os principais avanços do setor em 2019. Confira abaixo os destaques deste ano:

DAP/PRONAF: O Ministério da Agricultura ampliou para dois anos o prazo de validade das Declarações de Aptidão do Programa Nacional da Agricultura Familiar e atualizou a forma de cálculo de concessão da DAP ampliando o acesso para as coops agro.

PRESENÇA IMPORTANTE: O último dia do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, evento que contou com mais de 1,4 mil lideranças cooperativistas, contou com a presença do Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Uma demonstração da importância das cooperativas para o desenvolvimento do país.

DEMANDAS: Ainda no 14º CBC, foi lançada a Agenda Institucional do Cooperativismo 2019 e ocorreu a posse da nova diretoria da Frencoop para esta legislatura. O evento contou com a presença de autoridades dos três poderes da República.

UNIÃO: A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, esteve presente na OCB para um encontro com os parlamentares da Frencoop e diversas cooperativas. Mais um exemplo do trabalho conjunto entre o governo e a OCB em prol das cooperativas brasileiras.

CÂMARA DOS DEPUTADOS: Em dois eventos realizados na Câmara dos Deputados, no primeiro e no segundo semestre, os parlamentares, servidores e visitantes puderam conhecer um pouco mais os produtos e o modelo de negócios cooperativista. Milhares de pessoas que foram ao nosso espaço tiveram a oportunidade de experimentar o café de cooperativas de diversas localidades do país.

CRÉDITO RURAL: Uma decisão do Conselho Monetário Nacional permitiu que as cooperativas singulares de crédito possam captar depósitos de poupança rural. A medida amplia as fontes de recursos para o crédito rural com o aproveitamento da capilaridade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

AGENDA BC#: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve na OCB para o lançamento da Agenda BC#. É o cooperativismo de crédito sendo reconhecido como parte importante do sistema financeiro do país.

PLANO SAFRA 2019-2020: Após construção conjunta entre o Governo Federal, o Sistema OCB e diversas outras entidades do setor agropecuário foi lançado no Palácio do Planalto, o Plano Safra 2019/2020. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado a discursar na ocasião em um claro sinal de valorização da participação das cooperativas no programa.

50 ANOS: A OCB completou 50 anos de trabalho pela valorização e reconhecimento das cooperativas brasileiras. Para homenagear a instituição, foi realizada uma sessão solene no plenário do Senado Federal a pedido do deputado Evair de Melo e do senador Luís Carlos Heinze, presidente e vice-presidente da Frencoop, respectivamente.

BRASIL + COOPERATIVO: Inspirado no documento criado pela OCB com as prioridades do cooperativismo para o novo governo, o Ministério da Agricultura lançou o Programa Brasil Mais Cooperativo que oferece assistência especializada e formação técnica como forma de incentivar e apoiar o cooperativismo e o associativismo rural.

COMBUSTÍVEL SOCIAL: Os agricultores familiares de cooperativas agropecuárias não detentoras de DAP Jurídica passaram a poder comercializar sua matéria-prima no âmbito do Selo Combustível Social, de acordo com portaria publicada pelo Ministério da Agricultura. A medida auxilia a inclusão produtiva e social dos agricultores familiares fornecedores de matéria-prima para a produção de biodiesel.

IOF-CÂMBIO: O pleito tributário das cooperativas exportadoras foi atendido após forte atuação da OCB. A Receita Federal do Brasil revisou o entendimento sobre câmbio exportação e reconheceu a aplicação da alíquota zerada do Imposto sobre Operações Financeiras mesmo quando os recursos forem mantidos no exterior.

TRANSPORTE DE CARGAS: A OCB foi incluída como ator-chave pelo Ministério de Infraestrutura na discussão sobre soluções para o transporte autônomo de cargas e o tabelamento do frete. O cooperativismo foi colocado pelo governo como uma das soluções para garantir um mercado mais saudável para demandantes e ofertantes do serviço no país.

REGISTRO: Após atuação da OCB, a MP 881/2019 sobre Liberdade Econômica incluiu em seu texto a simplificação e desburocratização do registro de cooperativas. Para que a medida seja efetiva, a OCB está trabalhando em conjunto com o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia para elaboração dos documentos padronizados.

PLANO AGRONORDESTE: As cooperativas agropecuárias do nordeste do país têm motivos para comemorar. A OCB foi incluída no Comitê Central de Coordenação do Plano de Ação para o Nordeste que tem como objetivo a criação de soluções para os entraves que comprometem a competitividade do setor produtivo nos estados dessa região.

CAR: A OCB foi um dos atores-chave para a aprovação da MP 884/2019 que instituiu o Cadastro Ambiental Rural (CAR) permanente. A matéria é importante para o país já que consolida a possibilidade de o novo Código Florestal cumprir todo o ciclo de monitoramento e regularização dos imóveis rurais levando em conta a preservação e recuperação ambiental.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: A emenda constitucional 103/2019 contou com total atenção da OCB enquanto estava tramitando no Congresso Nacional. Contribuímos na discussão da alíquota de CSLL diferenciada para cooperativas de crédito, na imunidade tributária das exportações, no Funrural, entre outros pontos.

PRONAF: Uma demanda antiga da OCB também foi resolvida neste ano de 2019. A atualização das normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar possibilitou a elevação do limite individual para pessoa física e para associado de cooperativa em financiamentos da linha de crédito de industrialização para a agroindústria familiar de R$ 12 mil para R$ 45 mil.

CENSO AGRO 2017: A OCB participou ativamente do planejamento e entregas do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que levantou informações importantíssimas sobre os produtores rurais brasileiros associados às cooperativas agropecuárias.

VENDA CASADA: A OCB participou da assinatura de um acordo de cooperação técnica entre os ministérios da Agricultura e da Justiça para combater à venda casada na tomada de crédito agrícola. O acordo visa estimular o produtor a denunciar instituições que promovam a venda casada de produtos e serviços financeiros como condição para contratação do crédito rural.

LAVRA GARIMPEIRA: Com o reconhecimento do esforço de nossas cooperativas minerais, a OCB foi convidada pelo Ministério de Minas e Energia para participar do grupo de trabalho criado para a discutir o regime de exploração mineral de Permissão de Lavra Garimpeira.

REFORMA TRIBUTÁRIA: A OCB tem trabalhado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para garantir que o Ato Cooperativo e as especificidades de cada setor sejam contempladas na Reforma Tributária. Realizamos uma reunião na OCB com deputados e senadores, inclusive o presidente da comissão especial e o relator da proposta na Câmara, para que eles pudessem ouvir das próprias cooperativas as demandas do setor.

CASA CIVIL: Mais uma boa notícia para as cooperativas de crédito e agro! A OCB se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para tratar da situação do repasse dos Fundos Constitucionais e da Solução de Consulta Cosit nº 11/2017 que está impactando fortemente as cooperativas que têm como atividade o modelo de integração vertical.

CONECTIVIDADE NO CAMPO: A atuação OCB garantiu ao cooperativismo um posto no Conselho Superior da Câmara Agro 4.0 que será a entidade responsável pela elaboração, aprimoramento e execução de políticas públicas voltadas a conectividade no campo.

INFRAESTRUTURA: Neste ano também foi concluído o processo de enquadramento das cooperativas como permissionárias de distribuição de serviços públicos. A atuação da OCB foi fundamental para a conclusão deste processo que confere segurança jurídica e mecanismos de proteção a continuidade da atividade de nossas cooperativas do setor.

RENOVAÇÃO NA ANEEL: A OCB e a Infracoop trabalharam junto com a ANEEL para apoiar as cooperativas que levam energia para seus cooperados a renovarem suas autorizações. Este é um processo importantíssimo para conferir segurança jurídica na atuação das cooperativas.

Atuação da OCB garante recursos do Sescoop

Segue para sanção o Projeto de Lei (PL) 6341/2019, que trata do “Pacote Anticrime”, aprovado pelo Plenário do Senado Federal nesta quarta-feira (11/12). Foi retirado do texto dispositivo que destinava 25#$-$#dos recursos do Sescoop para o combate ao crime organizado.

O projeto, que inicialmente retirava 25#$-$#dos recursos dos Serviços Sociais Autônomos e Serviços Nacionais de Aprendizagem (que inclui o Sescoop) para o combate ao crime organizado, teve sua tramitação iniciada em 2018, na Câmara dos Deputados, onde tramitou como PL 10.372/2018 foi apresentado pelos líderes e elaborado por uma comissão de juristas coordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

ATUAÇÃO

A OCB trabalhou pela supressão do dispositivo na Comissão Especial, que não chegou a ser instalada em 2018 e teria como relator o deputado Junji Abe (SP), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e defensor do Sescoop.

Posteriormente o PL 882/2019, enviado pelo Poder Executivo, de autoria do ministro da Justiça, Sergio Moro, foi apensado ao PL 10372/2018, sendo criado Grupo de Trabalho, relatado pelo deputado Capitão Augusto (SP) que é integrante da diretoria da Frencoop, para debater o tema.

A OCB, em conjunto com as confederações patronais e com parlamentares que reconhecem a o trabalho realizado pelo Sistema S, atuaram para conscientizar os integrantes do Grupo sobre a importância de garantir que não haja desequilíbrio de recursos do Sescoop e das demais entidades, voltados a formação, treinamento e desenvolvimento do cooperativismo.

RETIRADO

Após intensa atuação, o dispositivo que retirava 25#$-$#dos recursos dos Sescoop e demais entidades foi retirado do parecer final. Posteriormente também suprimido do parecer apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada (MG) no Plenário da Câmara dos Deputados. No Senado o projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e pelo Plenário, com parecer do senador Marcos do Val (ES), também integrante da Frencoop, que acatou a retirada definitiva do texto dos dispositivos que tratavam dos Serviços Sociais Autônomos, garantindo assim que 25#$-$#dos recursos do Sescoop continuem sendo aplicados no desenvolvimento das cooperativas Brasileiras.

PEC DA REGRA DE OURO

Na semana passada (4/12), a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/2018, que trata da Regra de Ouro. O parecer aprovado, do deputado João Roma (BA), integrante da Frencoop, foi pela admissibilidade da PEC 438, ressalvados os dispositivos que permitiam a retirada de 10 #$-$#dos recursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem quando fosse apurado déficit nas contas públicas, e mais 15#$-$#se apurado o déficit no segundo ano consecutivo.

Dessa forma, os dispositivos que autorizavam ao todo o corte de 25#$-$#de recursos do Sistema S foram retirados do projeto original, que segue para análise da Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Foi um intenso trabalho de conscientização dos parlamentares da comissão sobre as ações realizadas pelo Sescoop em prol das sociedades cooperativas, que tem demonstrado importância histórica na inclusão social e redução das desigualdades do país.

Cooperativismo terá representante na Junta Comercial do DF

O projeto de lei nº 563/2019, de autoria do Deputado Roosevelt Vilela, foi aprovado em primeiro e segundo turnos, no Plenário da Câmara Legislativa, na quinta-feira, dia 12. O objetivo do projeto é ressaltar a importância da representação na Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal de um representante do cooperativismo do DF.

Roosevelt, que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, destacou o papel do segmento no desenvolvimento do DF. São mais de 220 mil cooperados, 2 mil empregados e familiares que integram o cooperativismo no Distrito Federal, distribuídas entre as 69 cooperativas registradas no Sistema OCDF-SESCCOP/DF e estão organizadas atualmente nos sete ramos de atividades, sendo responsável por parte significativa do PIB do DF.

Segundo Roosevelt, o cooperativismo na capital do país é um instrumento importante na promoção do desenvolvimento econômico sustentável, gerando trabalho e renda.

“Acreditamos no Cooperativismo e na sua força para potencializar a economia do Distrito Federal. A representação do Cooperativismo de Crédito na Junta Comercial ampliará e aperfeiçoará o trabalho que já é implementado na Junta Comercial.", afirmou Roosevelt.

O projeto de lei seguirá para sanção do governador.

Confira o PL 563/2019

Fonte: Ascom dep. Roosevelt Vilela

Sancionada lei que extingue multa de 10% do FGTS

Agora é lei! As empresas não terão mais de pagar os 10#$-$#de multa sobre o valor do FGTS do empregado nos casos de dispensa sem justa causa. É que a Lei nº 13.932,2019, proveniente da MPV 889/2019, que trata da extinção do percentual foi sancionada na quarta-feira (11/12).

A OCB se posicionou favorável à extinção, visto que a contribuição social, com o passar dos anos, se tornou indevida, pois foi instituída para que a União obtivesse recursos para o pagamento de correção monetária das contas vinculadas do FGTS, com origem nos expurgos inflacionários dos Planos Verão e Collor. Contudo, esse cenário deixou de existir, pois já houve o reequilíbrio das referidas contas vinculadas.

Para a entidade, com a perda de finalidade do tributo, a extinção da contribuição irá desonerar os empregadores e a categoria econômica das cooperativas.

Cooperativismo tem agora um Patrono

Temos um Patrono do Cooperativismo Brasileiro, o padre Theodor Amstad. Foi publicada nesta segunda-feira a Lei nº 13.926/2019, que concede oficialmente o título. A sugestão veio no texto de um projeto de lei de autoria do deputado federal Giovani Cherini (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). E o relator da matéria no Senado Federal, foi o senador Lasier Martins (RS), que também faz parte da Frencoop.

O título é um reconhecimento ao trabalho realizado por Amstad pelo desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro, em especial do Ramo Crédito. Foi ele quem fundou a primeira cooperativa de crédito do país, em 1902, no Rio Grande do Sul. Nascia a cooperativa Caixa de Economia e Empréstimos Amstad, no município de Nova Petrópolis, que continua em funcionamento, só que com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, mais conhecida como Sicredi Pioneira.

O padre Theodor Amstad nasceu em 1851, em Beckenried, na Suíça. Aos 34 anos, em 1885, veio para o Brasil, onde prestou assistência econômica, social e cultural aos colonos do estado, iniciando um processo de fundação de cooperativas e associações.

Padre Theodor Amstad teve um papel importante na construção do cooperativismo no Brasil. Hoje, esse modelo de sistema colaborativo para produção e distribuição de riquezas se perpetua em áreas como da educação, saúde, agricultura, turismo, construção civil, transporte e na de finanças.

Saiba mais

Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça, e chegou ao Brasil em 1885, período de grande imigração europeia no país. O padre se estabeleceu na região de Nova Petrópolis, há cerca de 100 km da capital Porto Alegre, e logo começou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos alemães e italianos que viviam na região.

Sempre comprometido com o desenvolvimento social e econômico das comunidades locais, que na época viviam basicamente da produção agrícola, Theodor criou a Bauernkasse, a Caixa de Economia e Empréstimos Amstad, na comunidade de Linha Imperial em Nova Petrópolis, cidade que desde 2010 leva o título de Capital Nacional do Cooperativismo.

A Bauernkasse seguiu o modelo “Raiffeisen”, surgido na Alemanha, em 1862, voltado aos agricultores mais pobres, que não tinham garantias a oferecer, mas que precisavam de recursos para desenvolverem suas produções. Esse modelo se espalhou pela Itália, França, Holanda, Áustria e Inglaterra e, no Brasil.

Pioneirismo

Segundo o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Alfonso Dasenbrock, que é presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu) o pioneirismo do padre Theodor Amstad deu origem a um modelo de negócio que atualmente está presente em aproximadamente metade dos municípios brasileiros.

“Graças a sua luta e visão de mundo mais justo e igualitário, hoje temos milhões de brasileiros em cooperativas de crédito que desenvolvem trabalhos de suma importância econômica e social. A história do Sicredi tem ligação direta com a trajetória de Theodor Amstad, foi ele quem nos ensinou a caminhar nos fez andar e nos deu a inspiração para continuarmos disseminando a cooperação entre as pessoas”, comenta Dasenbrock.

Dedicação

Amstad morreu no dia 7 de novembro de 1938, na cidade de São Leopoldo (RS). O padre também ficou conhecido por percorrer mais de 100 mil quilômetros montado em uma mula para levar seu conhecimento e apoio às comunidades do interior do Rio Grande do Sul. Sua história é preservada fisicamente na comunidade Linha Imperial em Nova Petrópolis, onde fica o Memorial Padre Amstad. Cerca de três mil visitantes passam anualmente pelo local para conhecer um pouco mais da história do patrono do cooperativismo brasileiro. (Com informações do Sicredi)

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Comitiva do DF chega a Portugal

Representantes do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, da Fecoop CO/TO, da Câmara de Comércio Brasil-Portugal Centro Oeste (CBP-CO), Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (SEAGRI-DF) e Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-DF) estão reunidos em Portugal, desde o dia 23 de novembro até o dia 1 de dezembro, com o objetivo de fomentar a parceria entre os países.

A Missão Brasil-Portugal Unidos pelo Cooperativismo faz parte das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Negócios Cooperativistas da Câmara de Comércio Brasil-Portugal do Centro Oeste, composto pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF, e tem por objetivo implementar o Programa Brasil Portugal – Unidos pelo Cooperativismo, criando um canal entre as cooperativas brasileiras da região Centro-Oeste e as cooperativas portuguesas. A missão tem o apoio do Sebrae-DF.

Com vistas a promover a competitividade de cooperativas, a missão conta com visitas técnicas a instituições congregadoras de cooperativas e entidades de classe, a participação no evento Portugal Exportador 2019, bem como visita às cooperativas da região das cidades de Porto e Lisboa.

A missão busca, dentre seus objetivos: viabilizar o comércio entre cooperativas, prospectar oportunidades de negócios e investimentos, conectar a comitiva com compradores e cooperativas locais, realizar intercâmbio de tecnologias, participar de eventos, encontros para networking e troca de experiências, ter contato com as boas práticas e inovações promovidas no país, além de fortalecer laços de parceria entre Brasil e Portugal.

Confira abaixo algumas fotos da missão:

 

 

 

 

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Cooperativas do DF buscam parcerias na Costa Rica

Capacitar e aproximar produtores rurais de potenciais parceiros de cooperação para promover o desenvolvimento do Distrito Federal como polo de produção sustentável. Esses são objetivos da missão técnica na Costa Rica, realizada de 18 a 24 de novembro, pelo Sebrae-DF, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e sua unidade estadual no Distrito Federal (OCDF).

Ao todo, a missão conta com 18 produtores rurais, empresários e técnicos do Distrito Federal. Também integram o grupo representantes da OCB, do Sebrae e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com suporte de consultor especializado.

O Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (CATIE) e o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) também estão na organização do evento.

“A realização de parcerias nacionais e internacionais para a difusão de novas tecnologias voltadas à implantação de sistemas produtivos sustentáveis é fundamental. Existem centros de referência nessas pesquisas, como é o caso do CATIE da Costa Rica, que podem ser irradiadores para os técnicos e pesquisadores das cooperativas brasileiras”, afirmou o presidente da OCDF, Remy Gorga Neto.

Inspiração

Para alavancar os negócios das coops do DF, a missão preparou visitas técnicas a produtores rurais, técnicos e empresários de cooperativas locais. Durante a semana, foram realizadas visitas ao Instituto Nacional de Aprendizaje (INA); à sede do IICA e do Ministerio de Agricultura y Ganadería da Costa Rica; à primeira empresa carbono neutro a nível mundial produtora de café, a El Cantaro; à cooperativa Coopronaranjo, também produtora de café; e ao experimento de longo prazo em sistemas agroflorestais em café e cacau do CATIE.

Já o CATIE apresentou aos participantes exemplos de boas práticas em agricultura tropical, pesquisa, ensino, produção sustentável (agroflorestal, café, fruticultura e floricultura), transferência de tecnologias e integração da produção com o Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA).

Para o presidente da OCDF, o consumo de alimentos mais sustentavelmente produzidos é uma tendência em crescimento no mundo. “Essa tendência deve ser observada pelas nossas cooperativas como fator de agregação de valor aos produtos e aproveitamento de nichos de marcado”, pontuou Remy Neto.

Propostas do setor são contempladas na MP do Agro

A Comissão Mista da MPV 897/2019, que estabelece uma série de medidas ligadas ao financiamento do setor agropecuário, aprovou, nesta quarta-feira, o relatório do deputado Pedro Lupion (PR), na forma de complementação de voto. O relatório contempla os principais pleitos do cooperativismo apresentados como emenda no início da tramitação da proposta, com destaque para:

1) a definição, por meio de regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), das exceções de registro das Cédulas de Produtor Rural (CPRs), em operações entre cooperativas agropecuárias e cooperados;

2) a equiparação dos custos cartorários da Cédula de Crédito Bancário (CCB) à CPR, o que pode alavancar ainda mais as operações de crédito rural efetuadas por cooperativas de crédito;

3) o destravamento do repasse dos fundos constitucionais para os agentes operadores, dos quais, destacam-se as cooperativas de crédito.

4) O devido entendimento do ato cooperativo em operações de integração vertical, de forma a trazer segurança jurídica em relação ao tema junto aos órgãos de controle e de fiscalização.

Cooperação

O deputado Pedro Lupion, que integra a diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), agradeceu a participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e de outras entidades do setor produtivo para o alcance de um texto equilibrado. “Gostaria de agradecer ao governo e aos mais diversos setores envolvidos na discussão, dentre eles, as entidades do setor agropecuário, do cooperativismo, as instituições financeiras e os cartórios, para que pudéssemos chegar a um texto que antedesse aos mais diversos interesses”.

Tramitação

A MPV 897/2019 segue agora para a análise dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que devem analisar e deliberar a matéria no início do ano que vem, após o recesso legislativo.

OCB apresenta prioridades em reunião na Casa Civil

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, esteve reunido com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta quinta-feira (21/11), para levar as propostas sobre temas de interesse das cooperativas em debate no Executivo e no Legislativo. Participaram da reunião a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e o deputado Alceu Moreira (RS), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Márcio de Freitas apresentou as sugestões da OCB para destravar o repasse dos Fundos Constitucionais (FCO) para cooperativas, por meio de alteração do dispositivo legal que regulamenta as operações financeiras nas áreas de investimentos que utilizem esses recursos.

Além desse tema, o cooperativista também explicou ao ministro Onyx a importância de trazer uma solução para o impasse a respeito da Solução de Consulta Cosit nº 11/2017, da Coordenação Geral da Tributação da Receita Federal do Brasil, o qual está impactando fortemente as cooperativas que têm como atividade o modelo de integração vertical.

As demandas serão estudadas e, conforme afirmou o ministro, em breve a Casa Civil deve se posicionar a respeito.

Fundos

A OCB tem atuado junto a diversos órgãos de governo para garantir a devida aplicação da Lei 13.682/18, que trata da destinação de parte dos Fundos Constitucionais (FCO, FNO e FNE) para cooperativas. O resultado foi a construção de um texto para alterar o § 2º do art. 9º da Lei 7.827/89.

O documento foi elaborado em consenso entre OCB, Frencoop, ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional, bancos administradores e superintendências de desenvolvimento regional, com entendimento de que a medida não implica aumento ou diminuição de receita ou despesa públicas.

Tributação

Durante a reunião com o ministro, a OCB também manifestou que, ao editar a Solução de Consulta Cosit nº 11, a RFB desconsiderou o sistema de integração vertical nas sociedades cooperativas, determinando a incidência da contribuição previdenciária para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, o Funrural. Com isso, toda produção entregue pelo cooperado para a cooperativa passou a ser tributada.

A OCB está atenta a essa questão. Por sugestão da entidade, foi apresentada emenda à Medida Provisória 897/2019, que tramita no Congresso Nacional. O texto foi protocolado pelo deputado federal Evair Vieira de Melo, membro da Frencoop, e propõe alteração no § 15, art. 25 da Lei 8.212/1991, esclarecendo o funcionamento legal do ato cooperativo.

O objetivo é evitar excessiva oneração no custo de produção no regime de integração praticados pelas cooperativas, o que representaria grande desvantagem em relação aos demais modelos societários.

OCB leva propostas para o Meio Ambiente

O cooperativismo busca alinhar cada vez mais o desempenho no setor produtivo com a agenda ambiental e, assim, promover uma economia mais sustentável. Com esse objetivo, o presidente do Sistema OCB apresentou ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, as propostas do setor para o avanço na política ambiental do país.

Em reunião realizada na sede da pasta, em Brasília, Márcio Lopes de Freitas falou dos temas com impacto para o setor que estão em debate nos Três Poderes, como é o caso da bioeconomia, geração de energia renovável, licenciamento ambiental e o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

O presidente reforçou que o cooperativismo está à disposição para contribuir na construção de uma política ambiental sustentável e fortalecida que atenda a todos. Para isso, a entidade tem estudos e documentos técnicos que congregam a realidade das 6.848 cooperativas brasileiras, presentes tanto na zona rural quanto urbana.

“O modelo econômico cooperativo compreende que para se ter uma produção geradora de riquezas é preciso estimular o desenvolvimento sustentável, que respeite o meio ambiente. E nós estamos nos aprofundando nesse propósito, com a busca de novas parcerias para que, juntos, possamos implementar ações eficazes nesse sentido”, comentou Márcio de Freitas.

As ideias foram recebidas por Salles, que se assegurou à liderança cooperativista o compromisso em analisá-las.

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Sistema OCDF-SESCOOP/DF passa a integrar Conselho do Trabalho do DF

Mais uma vitória para o cooperativismo brasiliense: o Sistema OCDF-SESCOOP/DF passou a integrar o Conselho de Trabalho, Renda e Emprego do Distrito Federal. A participação, publicada no Diário Oficial, será uma importante instância de discussão das políticas públicas para geração de trabalho e renda em que o Sistema irá participar e promover o cooperativismo do DF.

O conselho, vinculado à Secretaria de Trabalho do Distrito Federal (Setrab-DF), foi criado pela  Lei n° 892, em 26 de julho 1995. É composto, atualmente, por membros de secretarias de estado do DF de diversos setores: Trabalho, Ciência e Fazenda. Além de entidades como: Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), Fecomércio, Confederação Nacional dos Empreendedores (Conae) e, agora, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Há, ainda, representantes dos trabalhadores integrantes da comissão.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, será o membro titular do conselho e Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, será membro suplente.

Na avaliação Remy, integrar o conselho é um importante passo para as cooperativas do DF, uma vez que dará maior espaço para levar propostas de interesse das cooperativas, aumentando a participação na geração de trabalho e renda para o desenvolvimento do DF, além da criação de políticas públicas acerca dos direitos e deveres desses trabalhadores.

O Conselho

O Conselho de Trabalho, Emprego e Renda do DF tem como competências principais: aprovar diretrizes e prioridades em projetos voltados aos trabalhadores do DF;  Definir ou propor programas de execução da política de trabalho do Distrito Federal, estratégia de acompanhamento e avaliação dos resultados; promover e avaliar iniciativas para o fortalecimento das ações que objetivem a geração de emprego e renda, o amparo ao trabalhador desempregado, a capacitação e a qualificação profissional, a segurança e a saúde no trabalho e o aperfeiçoamento da legislação trabalhista e das relações do trabalho.

300 dias: coops têm muito a comemorar

O presidente Jair Bolsonaro participou, na terça-feira (5/11), da cerimônia no Palácio do Planalto para marcar os 300 dias à frente do governo do país. Foi feito um balanço das ações implementadas no período e de propostas entregues ou que ainda serão enviadas ao Congresso, como o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a reforma administrativa.

O presidente da República destacou o avanço do Brasil com relação à sua imagem enquanto player internacional e agradeceu à sua equipe de ministros por acreditarem no Brasil. “Tudo o que queremos é fazer o bem ao próximo. Muito obrigado por terem ajudado o país a sair da crise”, comentou.

 Cooperativismo

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da cerimônia. Para ele, as cooperativas do país têm muitas conquistas a celebrar. “O Sistema OCB atua em prol do nosso setor, apresentando os impactos positivos que geramos, sugerindo ações e com participação em reuniões e grupos de trabalho no âmbito do governo. As conquistas deste ano merecem ser celebradas, sim, pois representam um reconhecimento ante a nova administração. Continuaremos trabalhando para que os próximos 300 dias tragam mais e mais resultados para as nossas cooperativas”, declarou o presidente do Sistema OCB.

Conquistas das Coops

Dentre as principais conquistas do cooperativismo, ao longo desses 300 dias, estão:

DAP

• 7 de fevereiro: o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou para dois anos o prazo de validade das Declarações de Aptidão (DAP) do Programa Nacional da Agricultura Familiar, garantindo a continuidade do acesso a milhões de pequenos produtores e suas cooperativas a políticas de promoção da agricultura familiar.

Selo AGRO+INTEGRIDADE

• 15 de fevereiro: Após atuação da OCB, as cooperativas agropecuárias poderão obter o Selo Agro+ Integridade (edição 2019-2020), criado com o objetivo de reconhecer iniciativas do agronegócio detentoras de práticas de governança e gestão capazes de evitar desvios de conduta e de fazer cumprir a legislação de compliance. Além disso, a Organização das Cooperativas Brasileiras foi incluída na composição do Comitê Gestor do Selo Agro+ Integridade.

Crédito rural

• 26 de abril: O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu que as cooperativas singulares de crédito poderão solicitar autorização para captar depósitos de poupança rural. O objetivo da medida é ampliar as fontes de recursos para o crédito rural e aumentar a competição nesse segmento, por meio da ampliação da autonomia de captação das cooperativas e, ainda, do aproveitamento da capilaridade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

ICMS

• 27 de maio: O Sistema OCB foi convidado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para participar das reuniões que tratam sobre a revisão do Convênio ICMS 100/97, que reduz a base de cálculo do ICMS sobre a comercialização de insumos agropecuários. Na oportunidade, o sistema apresentou a defesa do setor cooperativista, evidenciando que o fim do convênio poderá resultar no aumento significativo dos custos dos produtores. As reuniões prosseguem com vistas a reduzir ao máximo o prejuízo à agricultura brasileira.

Agenda BC#

• 29 de maio: O cooperativismo foi incluído como parte importante da estratégia do Banco Central do Brasil (BCB) para fortalecer o sistema financeiro do país. Assim, o BCB atuará, em conjunto com as cooperativas, em três grandes vetores: 1) Fomento de atividades e negócios; 2) Aprimoramento da organização sistêmica e promoção do aumento da eficiência do segmento; e 3) Aprimoramento da gestão e da governança. Entre as ações previstas da Agenda BC#, está a modernização da LCP 130/09, sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

Plano Safra

• 18 de junho: Após construção conjunta entre o Governo Federal, o Sistema OCB e diversas outras entidades do setor agropecuário foi lançado o Plano Safra 2019/2020, contando, inclusive, com discurso do Presidente Márcio Lopes de Freitas na cerimônia, em reconhecimento à participação do setor cooperativista. Essa é a primeira vez, em 20 anos, que o governo une numa mesma política pública os planos Safra da Agricultura Familiar e o Agrícola e Pecuário.

Pronaf

• 3 de julho: O Mapa atualizou a forma de cálculo para concessão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para ampliar o acesso às cooperativas agropecuárias com perfil do programa. De acordo com a nova regra, para que uma cooperativa singular possa ser beneficiária da DAP Jurídica, o quadro de cooperados deve ser constituído por mais da metade de agricultores familiares com DAP ativa.

BR+Cooperativo

• 4 de julho: inspirado no documento de prioridades do cooperativismo para o novo governo, o Mapa criou o programa para apoiar o cooperativismo e o associativismo rurais brasileiros através da oferta de assistência especializada, da promoção da intercooperação, da formação técnica e da qualificação de processos de gestão, produção e comercialização nos mercados institucionais e privados. No âmbito do programa, foi assinado Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre Mapa e OCB com foco em ações conjuntas.

Selo arte

• 18 de julho: foi assinado o decreto que regulamenta o Selo Arte, responsável por identificar os produtos artesanais (primeiramente os derivados de leite), no processo de comercialização em todo o território nacional. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou da solenidade, junto com o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de melo (ES), autor da Lei 13.680/18 que desburocratiza a produção e a venda desses alimentos, ampliando o mercado para o setor.

Combustível social

• 24 de julho: Portaria publicada pelo Mapa possibilitou aos agricultores familiares associados às cooperativas agropecuárias não detentoras de DAP Jurídica comercializarem sua matéria-prima no âmbito do Selo Combustível Social, que auxilia a inclusão produtiva e social dos agricultores familiares fornecedores de matéria-prima para a produção de biodiesel.

IOF Câmbio

• 25 de julho: a Receita Federal do Brasil (RFB) revisou o entendimento anterior sobre câmbio exportação e reconheceu a aplicação da alíquota zerada do Imposto sobre Operações000 Financeiras (IOF) mesmo quando os recursos forem mantidos no exterior. Essa revisão era um pleito das cooperativas exportadoras e contou com forte atuação da OCB.

Lavra garimpeira

• 8 de agosto: A OCB foi convidada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) a contribuir com o grupo de trabalho criado para a discutir o regime de exploração mineral de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG). Além de conhecer mais de perto o cooperativismo mineral, foi solicitada à OCB uma lista de prioridades para atualização do regime de PLG.

Transporte de cargas

• 15 de agosto: Soluções para o transporte de cargas: a OCB foi incluída como ator-chave pelo Ministério de Infraestrura (MInfra) na discussão sobre soluções para o transporte autônomo de cargas. O cooperativismo foi colocado pelo governo como uma das soluções para garantir um mercado mais saudável para demandantes e ofertantes do serviço no país. Esse entendimento é compartilhado também por embarcadores e transportadores autônomos, que ficaram interessados em conhecer mais sobre o cooperativismo.

Agro 4.0

• 16 de agosto: OCB foi incluída no Conselho Superior da Câmara do Agro 4.0, criada pelo Mapa e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com objetivo promover ações de expansão da internet no campo e a aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural.

Agronordeste

• 10 de outubro: A OCB foi incluída no Comitê Central de Coordenação do Plano de Ação para o Nordeste, ou Plano Agronordeste, juntamente com Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sebrae, CNA/Senar e Aneel. A OCB participou da elaboração do plano, cujo objetivo é criar soluções para os entraves que comprometem a competitividade do setor produtivo nos estados nordestinos com potencial de desenvolvimento.

Pronaf

• 25 de outubro: O CMN promoveu quatro ajustes nas normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Dentre as mudanças, inclui-se a elevação do limite individual para pessoa física e para associado de cooperativa em financiamentos da linha de crédito de industrialização para a agroindústria familiar, que passou de R$ 12 mil para R$ 45 mil. Essa era uma demanda antiga da OCB junto ao Mapa.

Censo Agro

• 25 de outubro: A OCB participou ativamente do planejamento e entregas do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que levantou informações importantíssimas sobre os produtores rurais brasileiros associados às cooperativas agropecuárias.

NO LEGISLATIVO

Previdência

• 23 de outubro: Durante toda a tramitação da PEC 6/2019 (Reforma da Previdência), no Senado, a OCB atuou para adequar o texto da proposta conforme as especificidades do cooperativismo. Dentre as principais alterações efetivadas no texto final, destacam-se:

- CSLL de cooperativas de crédito: Alíquota de 15#$-$#de CSLL para as cooperativas de crédito. No caso dos bancos, a alíquota foi ampliada para 20-.

- FAT ao BNDES: Manutenção da redução de 40#$-$#para 28#$-$#dos recursos do FAT ao BNDES, para garantir a continuidade dos programas de desenvolvimento do setor produtivo financiados pelo banco.

- Aposentadoria rural: Idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres. E mais: tempo de atividade rural será reconhecido para concessão de aposentadoria de acordo com as regras vigentes à época do exercício da atividade.

- Imunidade tributária das exportações: Retirado dispositivo que colocava fim à imunidade das exportações para os setores que participam da desoneração da folha e que pagam a tributação pela receita bruta (aves e suínos, por exemplo).

- Funrural: Retirado dispositivo que vedava qualquer nova remissão ou prorrogação de dívidas fora da folha de pagamento, dentre elas, o Funrural.

CAR

• 17 de outubro: A OCB foi um dos atores-chave para a aprovação e sanção da medida provisória que instituiu o Cadastro Ambiental Rural (CAR) permanente, para que este cumpra sua função pública de reunir informações de monitoramento ambiental das propriedades atualizado. A lei estabelece prazo máximo de dois anos para inscrição dos produtores rurais no Programa de Regularização Ambiental (PRA), caso estes queiram ter acesso aos benefícios da política pública. Para a OCB, a matéria é importante para o país, uma vez que consolida a possibilidade de o novo Código Florestal cumprir todo o ciclo de monitoramento e regularização dos imóveis rurais pretendido desde a sua edição, indo ao encontro da preservação e recuperação ambiental do país.

Liberdade econômica

• 20 de setembro: Durante toda a tramitação da Lei nº 13.784, de 2019 (MPV 881/2019), a OCB atuou para simplificar e desburocratizar o registro de cooperativas. Para que a medida seja efetiva, a OCB está trabalhando em conjunto com o DREI para elaboração dos documentos padronizados, que têm como base cases de sucesso das unidades estaduais. Outros pontos trazidos pela Lei:

- Substituição do eSocial por novo sistema simplificado;

- Extinção de alvarás e licenças para atividades de baixo risco;

- Preservação da autonomia da vontade, prestigiando atos e contratos dos particulares, ou seja, segurança jurídica nas relações e intervenção mínima do Estado;

- Afastamento de normas infralegais desatualizadas;

- Efeito vinculante em decisões administrativas de liberação e in dubio pro libertate, com regra de interpretação;

- Proibição de exigências, como definição de preços, sem previsão em lei;

- Vedação de emissão de certidões com prazo de validade sobre fatos imutáveis;

- Positivação de conceitos afetos à desconsideração de personalidade jurídica;

- Carteira de trabalho digital;

- Imunidade burocrática para atividade econômica de inovação;

- Vedação da emissão de certidões com prazo de validade sobre fatos imutáveis;

- Afastamento do abuso regulatório; e

- Obrigatoriedade de Análise de Impacto Regulatório (AIR) para novos normativos.

Agências reguladoras

• 25 de junho: A OCB acompanhou a tramitação da Lei nº 13.848/2019 (SCD 10/2018)

— Lei das Agências Reguladoras, tendo em vista a busca de maior eficiência e transparência das agências reguladoras em seu papel de fiscalização e regulamentação de diversos ramos de atividade cooperativismo. Segundo texto do relator, a proposta é garantir maior eficiência orçamentária, financeira e administrativa a esses órgãos, unificando as regras sobre gestão e governança, e dando maior autonomia e transparência ao controle social das agências reguladoras, além de estabelecer novas regras para a indicação de diretores. O texto também prevê a elaboração de Plano Estratégico (com duração quadrienal) e de Plano de Gestão Anual que contemplará ações, para que atos normativos sejam precedidos de Análise de Impacto Regulatório (AIR).

Senado aprova Reforma da Previdência

O Senado Federal aprovou, em segundo turno, na terça-feira, 22, o texto base da PEC 6/2019, da Reforma da Previdência. Ao todo, foram 60 votos favoráveis e 19 contrários. Dois últimos destaques foram votados na quarta, 23.

Assim como na deliberação em primeiro turno, não houve pontos de alteração no texto enviado pela Câmara dos Deputados. As principais conquistas debatidas pelo Sistema OCB com parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foram preservados.

CSLL

Com isso, fica mantida a alíquota de 15#$-$#de CSLL para as cooperativas de crédito, enquanto a dos bancos foi alterada para 20-.

FAT

A destinação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o BNDES ficou reduzida de 40#$-$#para 28-.

Idade mínima

Com relação à idade mínima para aposentadoria do trabalhador rural, ficou estabelecido 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, considerado o tempo de atividade, conforme a regra vigente durante o período de exercício.

A proposta aprovada mantém a imunidade tributária das exportações para o setor agropecuário.

PEC Paralela

Ao mesmo tempo, o Senado continua os debates da chamada PEC Paralela (PEC 133/19), que visa revogar o dispositivo da Constituição Federal que trata sobre a imunidade tributária das exportações para o setor agropecuário. A PEC 133/19 aguarda a leitura do relatório do senador Tasso Jereissati (CE) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A OCB tem discutido com os senadores a respeito dos riscos dessa revogação e seu impacto para a balança comercial brasileira. Material técnico para embasar a decisão dos parlamentares foi elaborado e divulgado. Para acessar, clique aqui.

Começa HSM Expo 2019

A importância da confiança para a construção de um futuro cada vez mais cooperativo. Esse foi o tema da palestra ministrada pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, no espaço Coofuturo, neste primeiro dia da HSM Expo 2019, em São Paulo. O evento é a mais importante reunião de lideranças da América Latina e ocorre até quarta-feira (6/11), na Transamérica Expo Center, capital paulista.

Marcio Freitas destacou que, em tempos de fake News, nada melhor do que ter uma fonte de informação na qual se pode confiar. “E, no cooperativismo, como a gestão é participativa, o ir e vir de informações é democrático e todos sabem de tudo, o tempo todo. É isso que, além de informar bem as pessoas, as mantém trabalhando uma por todas e todas por uma. A confiança é a cola que mantém firmes os laços entre cooperados e, também, entre a cooperativa e seus fornecedores e consumidores”, argumenta.

O espaço Coofuturo foi montado na HSM Expo para receber quem tiver interesse em conhecer mais sobre o cooperativismo e sobre como esse modelo econômico pode transformar o jeito de as pessoas consumirem produtos e serviços no Brasil.A ideia é que, por meio de palestras, painéis e entrevistas, os interessados mergulhem no universo da cooperação, conhecendo, assim, os princípios e valores que norteiam o jeito cooperativista de fazer negócios e de gerar emprego e renda.

Ponto alto

Durante a abertura da edição 2019 da HSM Expo, Fareed Zakaria, um dos mais respeitados âncoras da CNN, discorreu sobre os desafios da Nova Ordem Mundial e destacou o que, em sua visão, é o maior desafio do Brasil, atualmente: “Fazer as políticas que precisamos sem dividir a população. O crescimento tem que vir para todos”. Para ele, o papel de um grande líder é unir, não dividir.

Zakaria se tornou mundialmente conhecido por suas análises sobre o cenário político internacional. Crítico declarado do governo Trump, ele aborda uma gama de assuntos, que vão dos impactos do capitalismo aos ecossistemas de inovação globais.

Programação

Clique aqui e confira a programação do espaço Coofuturo.

IBGE lança dados do Censo Agro

O IBGE lançou nesta sexta-feira, em Curitiba, o resultado do Censo Agropecuário 2017, desenvolvimento em parceria com a OCB.  O evento foi realizado no Palácio Iguaçu e contou com a presença da presidente do Instituto, Suzana Cordeiro Guerra, do governador paranaense, Carlos Massa Ratinho Júnior, do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken e do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, dentre outras autoridades políticas locais.

A OCB fez questão de se empenhar na divulgação do Censo Agro junto às cooperativas do país, visando sensibilizar os produtores rurais sobre a importância de participar do processo que levanta as informações do campo brasileiro. A intenção foi assegurar que a pesquisa apresentasse detalhes cada vez mais precisos do setor produtivo.

Após o período de coleta de dados a OCB também participou das divulgações parciais. Agora, a OCB avalia os resultados consolidados da pesquisa, com o objetivo de subsidiar a realização de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento não só das cooperativas agropecuárias, mas com todos os elos do setor produtivo nacional.

Agricultura familiar

De acordo com os dados do Censo Agropecuário de 2017, que tem como base a data de 30 de setembro de 2017, o número de estabelecimentos rurais no Brasil diminuiu, passando de 5.175.636, em 2006, para 5.073.324, em 2017. Também apontam uma redução de 9,5#$-$#no número de estabelecimentos classificados como de agricultura familiar, em relação ao último. O segmento também foi o único a perder mão de obra. Enquanto na agricultura não familiar houve a criação de 702 mil postos de trabalho, a agricultura familiar perdeu um contingente de 2,2 milhões de trabalhadores.

Em 2017, dos 4,6 milhões de estabelecimentos de pequeno porte que poderiam ser classificados como de agricultura familiar, apenas 3,9 milhões atenderam a todos os critérios. “Dez anos depois, a configuração dos produtores mudou. Aumentou muito o número de estabelecimentos em que o produtor está buscando trabalho fora, diminuiu a mão de obra da família e está diminuindo a média de pessoas ocupadas. O estabelecimento acaba não podendo ser classificado porque não atende aos critérios da lei”, comenta Antônio Carlos Florido, gerente técnico do Censo Agropecuário.

Ainda assim, a agricultura familiar continua representando o maior contingente (77-) dos estabelecimentos agrícolas do país, mas, por serem de pequeno porte, ocupam uma área menor, 80,89 milhões de hectares, o equivalente a 23#$-$#da área agrícola total. Em comparação aos grandes estabelecimentos, responsáveis pela produção de commodities agrícolas de exportação, como soja e milho, a agricultura familiar responde por um valor de produção muito menor: apenas 23#$-$#do total no país.

Mais informações

Clique aqui para acessar outros dados sobre a pesquisa.

O futuro da aposentadoria

A população mundial está envelhecendo muito rapidamente e, em pouco tempo, haverá mais gente recebendo benefícios do que contribuindo para a Previdência. As pessoas estão vivendo mais e, no Brasil, a situação não é diferente. De acordo com o governo federal, em 2016, 52,1 milhões de brasileiros contribuíram para a Previdência e havia 33,2 milhões de aposentados. Para cada pessoa que recebia a aposentadoria, havia pouco mais de 1,5 contribuinte. Mas as projeções indicam que, sem a reforma da Previdência, em 2050, o número de contribuintes cairá para 43,9 milhões de pessoas e haverá quase o dobro de aposentados: 61 milhões de brasileiros, ou seja, a conta não fechará em breve. A reforma é, sim, necessária. A dúvida é: em quais moldes?

Em meio a discursos de apoio e de críticas à Reforma da Previdência, convidamos o secretário adjunto de Previdência, Narlon Gutierre Nogueira, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, para nos explicar sobre a proposta de Nova Previdência e os impactos para a economia do País. Confira:

Quais são as três principais mudanças previstas pela Reforma da Previdência, na sua opinião, e como elas devem afetar a economia do país?

Em linhas gerais, podemos destacar, como diretrizes principais da Nova Previdência, tornar o nosso sistema previdenciário mais justo, exigir um esforço maior daqueles que têm condições de contribuir mais e buscar garantir um sistema sustentável, diante do rápido processo de envelhecimento populacional por que o Brasil passa. Entre as medidas específicas que cons­tam da proposta, podem ser destacadas a instituição de idade mínima para todas as aposentadorias e a alteração nas regras de cálculo dos benefícios, para que a taxa de reposição por eles proporcionada esteja mais adequada em relação às contribuições efetuadas.

Enquanto sociedades empregadoras, qual será o impacto da Reforma da Previdência para as cooperativas brasileiras?

Ao produzir um sistema mais equilibrado e sustentável, a Nova Previdência contribuirá para a melhoria das finanças públicas, o que aumentará a capacidade de investimento e de atendimento a outras políticas públicas pelo Estado, bem como melhorará as expectativas do mercado e a disposição dos agentes privados para investirem na atividade produtiva. Os efeitos serão positivos para a geração de empregos e para a economia como um todo.

Quando os cooperados ou funcionários de cooperativas exercem atividades insalubres, eles têm direito a algum benefício no cálculo de sua aposentadoria? Qual seria ele?

A aposentadoria especial dos segurados que exerçam atividades com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde continua existindo, porém, passa a ser exigido o cumprimento de uma idade mínima, conforme a natureza da atividade (55 anos de idade para atividades que exijam exposição de 15 anos; 58 anos para as de 20 anos; e 60 anos para as de 25 anos).

Para o setor rural, a proposta traz mudanças nas regras de contribuição para a aposentadoria?

Não. A Câmara dos Deputados decidiu manter sem alteração as regras de acesso aos benefícios dos trabalhadores rurais e as contribuições devidas pelos empregadores.

Se a Reforma não for aprovada, ou for muito alterada, qual seria o impacto disso para o nosso País — em especial para as nossas cooperativas?

O Governo Federal acredita que a reforma será aprovada pelo Senado Federal, como já ocorreu na Câmara dos Deputados. As atuais e as futuras gerações precisam dessa aprovação.

IC Agro segue em alta no 3º trimestre

O agronegócio brasileiro encerrou o 3º trimestre com confiança em alta. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor subiu 3,8 pontos, fechando o período em 115,1 pontos e retornando a um patamar muito próximo ao recorde do final do ano passado (115,8 pontos). Esse é o quarto trimestre consecutivo em que o indicador supera os 110 pontos, a sequência mais positiva da série histórica.

Segundo a metodologia do estudo, os resultados indicam otimismo quando ficam acima de 100 pontos – abaixo disso, o sinal é de pessimismo. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Em relação ao trimestre anterior, cresceu o entusiasmo em todos os segmentos pesquisados. Pesaram para isso o ressurgimento de boas expectativas para a economia brasileira e fatores diretamente associados ao agronegócio, como o aumento nos preços das commodities, impulsionado pelo câmbio, e as melhores condições de crédito. As entrevistas foram realizadas entre o fim de agosto e setembro, em um momento que boa parte do agronegócio – em especial a indústria Pós Porteira – demonstrou retomar o ânimo com a perspectiva geral da economia brasileira e do negócio em geral.

A confiança das indústrias ligadas ao agronegócio chegou a 118,7 pontos, alta de 6,0 pontos em relação ao trimestre anterior e o melhor resultado da série histórica. O maior aumento ocorreu entre as empresas situadas no Pós Porteira, que praticamente igualaram o nível de otimismo que já era demonstrado pela indústria Antes da Porteira no trimestre anterior.

Na indústria antes da porteira (insumos agropecuários), as empresas mantiveram a confiança que vem sendo apresentada nos últimos trimestres. Seu Índice subiu 0,8 ponto, para 119,2 pontos. O otimismo nesse segmento da indústria foi alimentado pelo comportamento do mercado de insumos – especialmente de fertilizantes – que avançou de julho a setembro, recuperando-se de uma certa letargia nas negociações ao longo do trimestre anterior.

Dentre todos os segmentos pesquisados, o das empresas do agronegócio situadas Depois da Porteira foi o que apresentou o maior aumento no nível de otimismo no 3º trimestre do ano. Sua confiança chegou a 118,4 pontos, alta de 8,3 pontos. Houve melhora na percepção dos executivos dessas indústrias com relação às condições gerais da economia brasileira. No momento em que as entrevistas para o estudo foram realizadas, esperava-se a aprovação da reforma da Previdência no Senado e se acreditava em avanços na reforma tributária ainda neste ano.

Deve-se também levar em conta outros aspectos específicos que influenciam o setor, como, por exemplo, a melhora nos indicadores de emprego e receita de venda dos hipermercados e supermercados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. “Outro exemplo relevante vem do crescimento das exportações de café e grãos de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, além das carnes, cujas vendas externas foram, em parte, impulsionadas pela Peste Suína Africana, na China. Somados, esses aspectos ajudam a explicar por que aumentou a confiança das empresas tanto em relação às expectativas para o futuro, quanto às condições atuais”, avalia Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.

Quanto aos Produtores Agropecuários, os ânimos se mantiveram em patamares elevados (alta de 0,7 ponto), chegando a 110,2 pontos. É o segundo maior resultado da série histórica, atrás apenas do recorde do 4º trimestre de 2018, que registrou 113,8 pontos.

O otimismo no âmbito dos produtores agrícolas, que cresceu 0,5 ponto no 3º trimestre do ano, para 112,2 pontos, veio de várias frentes. A disponibilidade de crédito rural, por exemplo, aumentou: para ilustrar, o desembolso para o custeio das culturas de soja e milho chegou a R$ 34,1 bilhões de janeiro a setembro de 2019, 11#$-$#acima do mesmo período do ano passado – as taxas de juro também caíram, facilitando o financiamento da produção.

De acordo com Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, destaca-se também o aumento dos preços dos grãos, sustentados principalmente pela taxa de câmbio. “A relação de troca entre a produção e o pacote de insumos melhorou do ponto de vista dos produtores, o que refletiu em mais otimismo com relação aos custos. As cotações internacionais dos principais fertilizantes demonstraram tendência de queda, o que cria expectativas favoráveis para os agricultores”, complementa.

A confiança em relação a produtividade se mantém alta, apesar de ter recuado um pouco em relação ao trimestre anterior. Esse último aspecto pode ser atribuído à relativa demora na regularização das chuvas no período inicial de plantio em algumas das principais regiões produtoras.

Entre os pecuaristas, a faixa de confiança se mantém por quatro trimestre consecutivos, sequência inédita na série histórica para o segmento, que era notadamente pessimista até o final do ano passado. Os resultados se sustentaram pelos bons ânimos relacionados ao crédito, à produtividade e aos preços – o que é, nesse último caso, corroborado pelos indicadores de mercado tanto para a carnes quanto para o leite.

Ocorreu, no entanto, uma perda de confiança relacionada aos custos de produção. Uma das razões para isso está nos preços do milho, que se mantiveram em alta mesmo durante a entrada da produção da safrinha no mercado – o crescimento nas exportações acabou enxugando o mercado e retirando pressões baixistas. Além disso, aumentaram os preços médios do bezerro, que compõem os custos da pecuária de corte.

SESCOOP/DF recebe representante da Secretaria de Trabalho

Representantes do SESCOOP/DF e da Secretaria de Trabalho do Distrito Federal (Setrab-DF) se reuniram, na manhã desta quinta-feira (17), para conhecer o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do DF, o Prospera, uma iniciativa da Setrab-DF.

O Prospera tem como objetivo conceder crédito para o atendimento das necessidades financeiras de empreendedores caracterizados como pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte.

A subsecretária de Microcrédito e Empreendedorismo da Setrab-DF, Bárbara Ferreira de Oliveira, apresentou o programa aos representantes do SESCOOP/DF e explicou que cooperados e cooperativas do Distrito Federal também podem aderir ao Prospera e adquirir créditos e investimentos com boas condições, como baixa taxa de juros e capital de giro para o negócio dos pequenos empreendedores.

O próximo passo é apresentar o Prospera para as cooperativas e cooperados a fim de que eles possam desenvolver e promover o fortalecimento dos negócios.

imagem site coop

XVI Encontro de Secretariado promove capacitação

Três dias de integração, capacitação, diversão, trabalho em equipe e intercooperação: assim, podemos definir bem como foi a 16ª edição do Encontro de Secretariado de Cooperativas, realizado entre os dias 26 a 28 de setembro, no hotel fazenda Villa Velluti, no Distrito Federal.

Foram cerca de 40 participantes, dentre profissionais de secretariado de cooperativas locais, colaboradores do SESCOOP/DF e palestrantes. O encontro já faz parte do calendário do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e é realizado há 16 anos, oportuniza aos presentes dias de muita união e networking. Além disso, fomenta intercooperação e trabalho em equipe, aproximando os profissionais da área que fazem parte do cooperativismo do Distrito Federal.

Como objetivo, o encontro visa estimular conhecimento e técnicas de planejamento estratégico pessoal aos profissionais de secretariado de cooperativas para a melhoria do seu assessoramento às organizações.

Na oportunidade, Pâmela Mezzomo, membro do comitê de secretariado executivo do DF, falou sobre o papel do secretariado no cooperativismo. Já Marcela Brito, co-fundadora da iventys educação corporativa e co-idealizadora do comitê de secretariado executivo do DF, em sua palestra, “inovando na profissão de secretariado de cooperativas”, falou sobre sua trajetória e sobre a importância dos sonhos para seguir na profissão.

O XVI Encontro de Secretariado contou com bate papo sobre redes sociais, mostrando a importância de uma comunicação assertiva para potencializar resultados. O psicólogo Vitor Barros, do Trabalho no Divã, ficou por conta de apresentar aos participantes as competências essenciais para a atuação do profissional de secretariado, logo após, falou sobre controle do estresse no ambiente de trabalho.

O presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, Remy Gorga Neto, saudou os participantes e falou sobre a importância de sermos todos cooperativismo. Em sua fala, deu as boas-vindas aos presentes e abordou a atuação do Sistema para fomentar o desenvolvimento das cooperativas do DF.

Para quem participou, foi uma grande oportunidade para troca de conhecimentos. Márcia Aparecida de Souza, da Cooper-horti participou pela primeira vez e saiu do encontro já esperando pela próxima edição: “foi um evento completo no sentido de aprendizado, interação e descontração. Esses momentos são importantes para sairmos da rotina e renovar as energias para continuar o trabalho”, disse.

Ainda de acordo com Márcia, “o Encontro de Secretariado é uma oportunidade para conhecer pessoas de cooperativas diferentes e ainda fortalece laços de amizade”.

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Abertura do Ciclo AvaliaCoop reúne dezenas de cooperativistas do DF na tarde desta quarta-feira, 28

Na tarde da última quarta-feira, 28, o espaço Unique Palace foi palco da Abertura do Ciclo AvaliaCoop 2024, um encontro que reuniu dezenas de líderes de cooperativas do Distrito Federal. O evento, marcado por debates e palestras, destacou a relevância de programas como o AvaliaCoop para o desenvolvimento estratégico e sucesso do cooperativismo na região.

Durante o encontro, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-SESCOOP/DF, ressaltou a importância do ciclo AvaliaCoop como um instrumento fundamental para o planejamento preciso das ações cooperativistas no DF. ‘‘Encontros como esse encorajam a jornada que teremos pela frente e, seguindo nosso compromisso com o fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está disponível para oferecer todo o suporte necessário às cooperativas participantes do AvaliaCoop. Estamos comprometidos em auxiliar as cooperativas a alcançarem seu pleno potencial e a contribuírem ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal’’, disse o presidente.

O AvaliaCoop é uma iniciativa essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Através desse ciclo de avaliação, as cooperativas têm a oportunidade de analisar e aprimorar seus processos, identificando pontos de melhoria e definindo estratégias para impulsionar seu crescimento. E foi Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas no Sistema OCB, que conduziu uma discussão sobre a relevância do AvaliaCoop como uma estratégia de gestão orientada por dados.  ‘‘Tenham o AvaliaCoop não apenas como uma ferramenta de gestão, mas como um catalisador de transformação cooperativista. Por meio da análise criteriosa de indicadores e dados, ele permite que as cooperativas avaliem sua performance, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias assertivas para o futuro’’, ponderou Débora.

De acordo com a gerente, essa abordagem orientada por dados não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a cultura organizacional, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos princípios e valores do cooperativismo. ‘‘É uma iniciativa que capacita as cooperativas a enfrentarem os desafios atuais e futuros, promovendo a sustentabilidade, a equidade e a prosperidade econômica, ao mesmo tempo em que reforça sua resiliência e relevância no cenário socioeconômico’’, finalizou.

Após as trocas sobre a importância do AvaliaCoop para a saúde das cooperativas, foi a vez de Pedro Lins, Consultor em competitividade sustentável, contribuir com as discussões trazendo dados sobre a importância da Estratégia ESG nas cooperativas. Segundo Lins, em um mundo cada vez mais consciente e voltado para a sustentabilidade, os indicadores ESG se tornaram não apenas métricas de desempenho, mas também guias para o futuro das empresas. ‘‘Ao explorar os pilares do ESG - ambiental, social e de governança - e relacioná-los aos princípios cooperativistas, podemos identificar oportunidades significativas para as coops. A liderança desempenha um papel crucial nesse contexto, pois cabe aos líderes definir e promover uma cultura organizacional que priorize a vitalidade, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental. Ao integrar os princípios cooperativistas com os pilares do ESG, as cooperativas podem não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos’’, enfatizou o palestrante.

O Ciclo AvaliaCoop 2024 pretende ser um momento de planejamento estratégico para as cooperativas do Distrito Federal, fortalecendo o papel das cooperativas como empresas consolidadas e que se preocupam com a sociedade.

 

Cooperativas que foram destaque no PDGC 2023 recebem premiação durante abertura do AvaliaCoop

Ainda durante a abertura do AvaliaCoop 2024, as cooperativas do Distrito Federal que participaram e se dedicaram ao monitoramento do desenvolvimento competitivo e sustentável, foram homenageadas pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF. Os cooperativistas receberam um prêmio relativo à participação e dedicação no ciclo de 2023 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). 

Ao envolvimento e dedicação no programa citado, 22 cooperativas da capital receberam, das mãos do presidente da entidade, Remy Gorga Neto, e da superintendente do SESCOOP/DF, Carla Madeira, troféus de reconhecimento. ‘‘Em 2023, celebramos 50 anos de vida, com cooperativistas que transformam a realidade de várias regiões do DF. Agora, vamos começar a pensar os próximos 50 anos e contamos com cada um de vocês para isso”, finalizou Remy. 

‘‘Estamos prontos para os próximos 50 anos’’, aponta o presidente do Sistema OCB-DF durante abertura do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo

 

No ano passado, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF completou 50 anos de existência, marcando uma jornada repleta de desafios, conquistas e contribuições significativas para o desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal. A celebração do cinquentenário da entidade foi marcada com uma série de eventos e homenagens, reconhecendo o papel de pessoas e cooperativas que fizeram parte dessa história. Inicialmente, o objetivo da entidade era realizar o Congresso Distrital do Coop em comemoração a esses 50 anos. No entanto, após reflexões e considerações do Sistema OCB, o evento foi adiado para 2024. Com este alinhamento, o 2º CDC foi marcado para os dias 12 e 13 de março com uma grande novidade: O Sistema OCDF passa a ser Sistema OCB-DF (Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal), contribuindo para o desenvolvimento do setor em nível nacional.

‘‘É com imensa satisfação que lançamos a nossa nova marca. É a partir dela que vamos discutir e planejar o cooperativismo do DF para as próximas décadas. Vamos continuar identificando as necessidades e os desafios enfrentados e buscar soluções que impulsionem e promovam o cooperativismo como um todo, tanto em âmbito local quanto nacional’’, ponderou o presidente do agora Sistema OCDF-DF, Remy Gorga Neto, durante abertura do evento.

E para as mentes incansáveis que acompanharam o 1º dia de Congresso, o Chief Innovation Officer da StartSe, Cristiano Kruel, abriu o rol de palestras do encontro e dividiu com os participantes suas experiências com negócios, tecnologia e inovação para grandes corporações e uso da inteligência artificial. ‘‘Em um mundo em constante transformação, é fundamental que as cooperativas estejam na vanguarda da inovação e da adaptação. Ao explorarmos o potencial da inteligência artificial e das novas tecnologias, podemos não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar novas oportunidades de negócios e fortalecer o impacto positivo das cooperativas em suas comunidades’’, comentou o palestrante.

Após essa temática, foi a vez do coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade, discutiu sobre negócios e intercooperação. Hugo aproveitou o encontro para informar que o Sistema OCB irá lançar um programa de certificação de conselheiros, com o objetivo de aprofundar o entendimento do negócio cooperativista e fomentar a intercooperação. ‘‘Este programa reflete nosso compromisso em oferecer formação e capacitação de qualidade para nossos dirigentes, impactando positivamente nossas 4.800 cooperativas e mais de 50.000 dirigentes. Além disso, estamos desenvolvendo outras soluções, como especialização em crédito, intercooperação e regulamentação’’, pontuou Hugo. Por fim, o coordenador apontou que, com soluções como essas, o Sistema busca não apenas resolver desafios imediatos, mas também promover um crescimento sustentável e inclusivo.

No período da tarde, o mágico Tio André divertiu quem voltou do almoço, com suas mágicas focadas em princípios cooperativistas. Depois do ilusionista, foi a vez da atriz e pós-graduada em neurociência e comportamento, Dani Suzuk, bater um papo com os participantes do 2º CDC a partir do tema ‘‘O futuro é humano’’. ‘‘Cada um de nós tem uma missão individual aqui no universo. O trabalho conjunto é fundamental pois ninguém consegue viver sozinho. Crescemos e transcendemos quando cooperamos um com outro, alcançamos amadurecimento e é isso que traz o sentido da vida. Quando você tem o outro e trabalha de forma coletiva, você sente que só precisa das pessoas para continuar sua jornada’’, disse a atriz durante sua apresentação.

Após Dani, a coordenadora de comunicação e marketing do Sistema OCB, Samara Araújo, apresentou os avanços do movimento Somoscoop e as estratégias de comunicação adotadas pela entidade durante as campanhas da iniciativa. ‘‘Construímos uma campanha focada na sensação de pertencimento ao movimento cooperativista e o selo somoscoop é a prova disso. Dados comprovam como a nossa campanha impactou os diversos públicos e seguirá impactando. Um spoiler que deixo aqui é que, para 2024, nossa campanha estará focada em mostrar que o Cooperativismo é um bom negócio’’, mencionou Samara.

E como a pauta do momento envolve ESG, este assunto não poderia ficar de fora do leque de discussões do dia. Assumindo a posição para discutir Governança Consciente, a jornalista e palestrante, Giuliana Morrone contextualizou a forma como o ESG nasceu, suas aplicações nos negócios internacionais e nacionais e ponderou sobre o caminho que as cooperativas podem seguir para alcançar o desenvolvimento sustentável. ‘‘Não podemos esquecer da transparência nas nossas relações pessoais e profissionais. É preciso levar o conceito de equidade para o centro das cooperativas com o objetivo de encontrarmos a igualdade dos direitos humanos’’, observou a jornalista.

Uma metodologia que tem encantado brasileiros é a forma Disney de fazer negócios. Ela consiste basicamente em três pilares: Sonhar, Realizar e Comemorar. Estágios que envolvem conceitos criativos, estratégias para tornar sonhos realidade e reconhecimento de trabalho árduo com a motivação das equipes. Esse método é frequentemente aplicado nos parques da Disney e também em outras áreas de negócios da marca. Para explicar a prática por trás da magia e como aplicá-la nos negócios, o palestrante Mathias Emke, enfatizou sobre os elementos essenciais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios cooperativistas com base na metodologia. ‘‘Se você quer se destacar é preciso se adaptar às mudanças. A cooperativa precisa ser feita para um que a procura. Cada cooperado aqui é parte fundamental para que o cooperativismo aconteça no Brasil e no mundo. Ou seja, o encantamento dos cooperados é reflexo do nosso próprio encantamento’’, exclamou Emke.

Sistema OCB-DF lança Comitês de Mulheres e Jovens

Ao final do primeiro dia do 2º CDC, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB-DF, e Carla Madeira, superintendente do Sescoop-DF, realizaram o lançamento dos Comitês de Mulheres e Jovens do Sistema. O objetivo é fazer com que, a partir desses comitês, a entidade traga as mulheres e os jovens para mais perto do movimento cooperativista. ‘‘Queremos envolver cada vez mais esses dois públicos em nossas iniciativas. É para que participem das discussões, tragam propostas, ideias e fortaleçam o coop no DF. Estamos empolgados e certos de que haverá muita contribuição pela frente’’, finalizou Carla Madeira.

De olho no futuro, a OCB/DF fortalece o cooperativismo da capital

O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio. Um modelo colaborativo que une produtividade com sustentabilidade, desenvolvimento econômico com desenvolvimento social e que faz grande diferença na vida das pessoas e das comunidades.

No Brasil, já são 20,5 milhões de cooperados, um número em constante crescimento. E, na capital do país, esse modelo de negócio também apresenta números expressivos, com aproximadamente 250 mil cooperados em mais de uma centena de cooperativas.

As cooperativas têm papel de destaque pelo seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local e atuar em prol da sustentabilidade.

Inclusive, a importância do cooperativismo para a geração de empregos é notável em diversos setores da economia, tais como agro, crédito, saúde, educação, entre outros. No DF, são gerados mais de 2.700 empregos diretos.

A Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Distrito Federal, OCB/DF, é a entidade representativa que trabalha para fortalecer o movimento cooperativista na capital do país.

A organização é braço da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão máximo de representação do cooperativismo no país.

 

OCDF agora é OCB/DF

Atualmente, houve uma mudança no nome da organização que representa o cooperativismo no DF.

O que antes era Sindicato e Organização das Cooperativas no DF (OCDF) agora é a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no DF (OCB/DF).

A inserção de “Brasileiras” no nome é uma padronização com o sistema cooperativista nacional, reforçando um alinhamento da organização com as aspirações da OCB, que busca um futuro de prosperidade para o cooperativismo brasileiro. 

 

De olho nos próximos 50 anos

No ano passado (2023), a agora OCB/DF fez 50 anos de história. O foco atual é nos próximos 50 anos.

Nesse mais de meio século de existência, foram notáveis as conquistas para o movimento cooperativista, como a sanção da Lei nº 6.617/2020, que instituiu a Política Distrital do Cooperativismo, com normativos que beneficiam o cooperativismo para atuar no desenvolvimento do DF.

O trabalho da OCB/DF fortalece o movimento cooperativista para promover um futuro melhor para os brasilienses. 

 

Atuação compromissada

O trabalho do Sistema OCB/DF é comprometido em representar os interesses do cooperativismo no Distrito Federal diante dos poderes legislativo e executivo para a manutenção da transparência e integridade nos sistemas cooperativistas.

Além disso, há a organização de cursos, eventos e treinamentos para os profissionais que atuam na construção do cooperativismo no DF, além de fomentar práticas inovadoras e sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento dos negócios cooperativistas e para o futuro de toda a população. 

Os impactos positivos do cooperativismo estão principalmente na atuação das cooperativas do DF. Como no trabalho das cooperativas de reciclagem, que são fundamentais para a questão do tratamento dos resíduos sólidos na capital. Além de ser fonte de renda de mais de 300 catadores.

Exemplos assim demonstram um compromisso contínuo com a construção de um futuro sustentável e colaborativo na capital do país. O Sistema OCB/DF trabalha junto das cooperativas para que isso se torne realidade. 

Sistema OCB/DF

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2º Congresso Distrital do Cooperativismo abordará temas como inovação, novos negócios, comunicação e ESG

O cooperativismo, como modelo de negócio fundamentado na cooperação e solidariedade, é uma força consciente para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. No Distrito Federal, não é diferente. Com uma base sólida de cooperativas atuantes em diversos ramos, é imperativo que essas organizações estejam na vanguarda das práticas de negócios inovadores e sustentáveis. 

É com esse propósito que o Sistema OCDF-SESCOOP/DF se prepara para sediar o 2º Congresso Distrital do Cooperativismo, um evento que reunirá líderes cooperativistas, especialistas e acadêmicos para discutir temas importantes para os ramos do DF. Com uma programação dinâmica e repleta de atividades, o Congresso abordará temas que envolvem inovação, comunicação, negócios, intercooperação, ESG (Environmental, Social and Governance) e representação cooperativista. 

O Congresso contará ainda com duas convidadas especiais para conversar com o público. A atriz, roteirista, produtora, diretora e apresentadora, Dani Suzuki, fará uma apresentação com o tema “O futuro é humano” e a jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, falará sobre governança consciente e os aspectos importantes do ESG. Autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estão confirmadas para o evento. 

A comunicação eficaz é um aspecto essencial para o sucesso das cooperativas. No Congresso, serão compartilhadas melhores práticas e estratégias para aprimorar a comunicação interna e externa das cooperativas, fortalecendo o relacionamento com todos aqueles que estiverem envolvidos na prática. 

Os participantes do Congresso terão a oportunidade de aprender como integrar os princípios ESG em suas estratégias de negócios, promovendo a sustentabilidade ambiental, a equidade social e a governança corporativa transparente e ética. 

As inscrições para participar do 2º Congresso Distrital do Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui

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Casa do Cooperativismo no Distrito Federal será inaugurada na AgroBrasília 2024

Com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços cooperativistas no Distrito Federal, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF está construindo a Casa do Cooperativismo. Localizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, berço da maior feira agropecuária da região Centro-Oeste.

O terreno de aproximadamente 500m², ao lado do mirante do parque, dará vida a um espaço versátil e dinâmico, idealizado para realizar eventos da entidade e também se tornar um ponto de encontro para todos os ramos do cooperativismo do DF.

A estrutura tem como propósito reforçar a importância do cooperativismo, especialmente no setor agro do Distrito Federal. Além de proporcionar visibilidade ao movimento, será um local para treinamentos, atividades de integração e utilização pelas próprias cooperativas.

Segundo Carla Madeira, superintendente do SESCOOP/DF, a ideia é que seja um espaço aberto para as cooperativas, contribuindo para a intercooperação em toda a região do DF. ‘’A Casa do Cooperativismo será mais que uma sede; será um espaço contributivo para o fortalecimento das cooperativas em todos os ramos. É o nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo do coop no DF. Sua inauguração irá marcar o início de uma nova fase para as cooperativas locais, promovendo a integração, o fortalecimento e a prosperidade do movimento cooperativista no Distrito Federal e entorno’’, assegura.

As obras no espaço tiveram início em outubro de 2023 e serão concluídas até a AgroBrasília 2024, que acontecerá entre 21 e 25 de maio. A inauguração será marcada por uma solenidade com a presença de líderes cooperativistas.

Estrutura e contribuição com as metas nacionais

Em 2023, o Sistema OCDF-SESCOOP/DF lançou a pedra fundamental no espaço em que a casa do cooperativismo está sendo construída. Na ocasião, o presidente da entidade, Remy Gorga Neto, destacou a importância da presença cooperativista na região do PAD/DF e na AgroBrasília. Ele ressaltou o projeto arrojado e moderno, capaz de mostrar o potencial do cooperativismo em todos os seus ramos.

A estrutura do espaço consiste em uma área composta por dois pavimentos, abrigando salas de capacitação, áreas de descanso e espaços de interação. Essa construção será um pilar importante para que o cooperativismo brasileiro alcance suas metas de R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027. A Casa do Cooperativismo representa não apenas uma estrutura física, mas o compromisso do Sistema com o desenvolvimento contínuo do coop no DF.