A CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do cooperativismo brasileiro, acaba de alcançar a relevante marca de 100 mil matrículas concluídas desde o seu lançamento, em 2020. Com mais de 200 cursos disponíveis de forma gratuita, a plataforma de ensino a distância oferece o conhecimento necessário para impulsionar o sucesso e a eficiência das cooperativas. De temas voltados a governança e gestão à adoção de tecnologias inovadoras, os cursos são desenvolvidos para capacitar as equipes, melhorar os resultados da organização e criar impacto positivo na comunidade.
“O número de matrículas concluídas é o principal indicador de qualquer oferta educacional, pois demonstra que o aluno está engajado e vê valor no conteúdo oferecido. Além disso, o número expressivo de finalizações reflete a eficácia da metodologia e do suporte fornecido, mostrando que estamos no caminho certo para contribuir com a capacitação e o desenvolvimento das cooperativas em todo o país”, afirma Cláudia Moreno , coordenadora de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB responsável pelo desenvolvimento e gestão da CapacitaCoop.
A relevância da plataforma é comprovada também com outros dados significativos. Em agosto, por exemplo, mais um marco foi atingido: 100 mil pessoas cadastradas com acesso a todos os benefícios e recursos oferecidos. Além disso, a média de satisfação com os cursos, apontada pelos alunos, é de 93%. Entre os usuários, 77% possuem vínculo com o cooperativismo, enquanto 23% são da comunidade, que buscam na plataforma uma maneira prática e qualificada para aprender sobre as especificidades do modelo de negócios coop e outras habilidades importantes para a rotina de qualquer profissional.
“O crescimento da CapacitaCoop vem em uma trajetória exponencial, principalmente nos dois últimos anos com o aumento vertiginoso da oferta de cursos. Para se ter ideia, a plataforma foi lançada com a oferta de apenas seis cursos e, hoje, já são 225. Além disso, oferece um amplo material para consulta em sua biblioteca, com várias publicações, vídeos e entrevistas”, acrescenta Cláudia Moreno
A CapacitaCoop segue o quinto princípio do cooperativismo, que foca na educação e formação de seus cooperados e seu crescimento acumulado de mais de 2 mil por cento em quatro anos é acompanhado também por um rigoroso cuidado com a qualidade e alcance dos cursos ofertados. “A plataforma proporciona um acesso democrático à educação e representa um marco para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil. Isso sem contar as oportunidades que oferece para o público em geral na busca por uma maior qualificação profissional”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Na CapacitaCoop os cursos são segmentados por área de atuação, divididos em módulos e oferecem certificados para todos os alunos que atendem os requisitos de aprovação. Além disso, possui diferenciais relevantes como vitrine de informações dos cursos e trilhas de aprendizagem; aplicativo para acessar conteúdo dos cursos, mesmo que o aluno esteja off-line; suporte técnico gratuito.
Na noite de 6 de setembro, o Unique Palace recebeu cooperados e familiares para o encerramento da 22ª edição do Cooperjogos, evento que reuniu centenas de pessoas em um clima de confraternização e celebração. Durante a solenidade, foram eleitos o Mister e Miss Cooperativismo 2024: Amanda Gonçalves e José Gomes Curado, ambos colaboradores do Sistema OCB Nacional.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, destacou o valor dos Cooperjogos para fortalecer a união entre as cooperativas e promover o espírito cooperativista. "Mais do que celebrar a prática esportiva e a integração que o Cooperjogos promove, esta noite é uma oportunidade de reconhecermos o impacto que o cooperativismo tem no nosso cotidiano e no mundo. O modelo cooperativista vai muito além dos resultados econômicos; ele transforma comunidades, promove justiça social e contribui para uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Cada cooperativa, cada cooperado, desempenha um papel essencial na construção de um futuro mais justo. Esse é o nosso compromisso e o que estamos aqui celebrando hoje", afirmou.
A solenidade de abertura também contou com a presença de autoridades, como o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, que ressaltou a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento rural. "O cooperativismo agrícola no DF desempenha um papel fundamental no fomento à produção sustentável e no fortalecimento da nossa economia local. Ver o engajamento dos cooperados em eventos como os Cooperjogos é gratificante, pois reforça a relevância dessa união para o setor", comentou.
Também esteve presente Roberto Policarpo, superintendente do Patrimônio da União no DF, destacou o impacto positivo do cooperativismo para a sociedade. "O cooperativismo é uma força para a inclusão e o desenvolvimento social. Ele coloca as pessoas no centro das decisões e promove uma economia mais justa e solidária. A nossa secretaria está a disposição de cada um de vocês pois queremos ajudar o cooperativismo a ir cada vez mais longe", disse Policarpo.
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB Nacional, comentou sobre a importância das relações institucionais para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil. "Temos muito orgulho do cooperativismo aqui no Distrito Federal, que está crescendo a cada dia e é feito por cada um que está aqui. O diálogo entre as cooperativas e as instituições é fundamental para que possamos construir um ambiente favorável ao crescimento do cooperativismo. Esses laços nos permitem levar mais benefícios para as cooperativas e para os cooperados, fortalecendo o movimento em todo o país", afirmou Clara.
Homenagem a Derci Cenci marca início de série de condecorações no Cooperjogos
Esta celebração do Cooperjogos trouxe mais uma novidade. A partir desta edição, o Sistema OCB/DF escolhe homenagear importantes nomes para o cooperativismo local e nacional. Para iniciar esta série de condecorações, o primeiro escolhido foi o gaúcho Derci Cenci, que chegou ao Planalto Central há mais de trinta anos e, aqui, juntamente com familiares e demais produtores rurais fundou a Cooperativa Agropecuária do DF (Coopa-DF), importante cooperativa do desenvolvimento agrícola do centro-oeste. A homenagem foi marcada pela entrega de uma placa condecorando o cooperativista e produtor rural que mudou o cenário agrícola do Centro-Oeste. Derci recebeu a honraria das mãos do presidente Remy Gorga Neto e também de suas filhas e netas.
Novos nomes vão representar o coop no DF até 2025
José Gomes Curado, eleito Mister Cooperativismo 2024, falou sobre o significado do título. "Ser escolhido como Mister Cooperativismo é uma honra e uma responsabilidade. O cooperativismo é algo que me inspira diariamente, e poder representá-lo em um evento como este é uma grande alegria", disse ele. Amanda Gonçalves, Miss Cooperativismo 2024, complementou: "O cooperativismo é feito de pessoas e para pessoas. Levo comigo a missão de continuar promovendo seus valores, não só no meu trabalho, mas em tudo que faço".
A solenidade de encerramento foi um momento de celebração das conquistas e do fortalecimento do cooperativismo no DF, com o compromisso de manter essa união nos próximos eventos e edições não apenas do Cooperjogos, mas de todas as atividades promovidas no âmbito do Sistema OCB/DF.
A 32ª edição da Expoabra, uma das mais tradicionais feiras agropecuárias do país, já está em pleno andamento no Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília. Este ano, o evento tem como objetivo movimentar R$ 8 milhões no setor agropecuário, consolidando-se como um dos principais pontos de encontro entre produtores rurais, cooperativas, empresas do agronegócio e o público interessado no desenvolvimento do setor. A feira, que vai até o dia 8 de setembro, conta com o apoio de diversas entidades, incluindo o Sistema OCB/DF, que reforça o papel das cooperativas na inovação e crescimento sustentável do agronegócio no Distrito Federal.
Com exposições de animais de alta genética, leilões de gado e cavalos, palestras técnicas e uma feira de produtos e serviços voltados ao setor, a Expoabra 2024 é um espaço estratégico para oportunidades de negócios. Além disso, a feira promove uma série de atividades culturais, shows e uma gastronomia diversificada, atraindo não apenas o público agro, mas também famílias que buscam conhecer mais sobre a vida no campo e sua importância para a economia local e nacional.
Para o presidente do Sistema OCB/DF, Remy Gorga Neto, a Expoabra é uma vitrine importante para o cooperativismo, especialmente no DF, onde o setor agropecuário tem se destacado. "A Expoabra oferece uma oportunidade ímpar para mostrar o potencial das cooperativas no desenvolvimento do agronegócio. Além disso, é uma plataforma para apresentarmos inovações, tecnologias e práticas sustentáveis que nossas cooperativas adotam, contribuindo para o crescimento e competitividade do setor. Nossa participação reforça o compromisso de impulsionar o cooperativismo em toda a cadeia produtiva e de promover o crescimento das cooperativas do Distrito Federal", afirma Remy.
A programação da feira também inclui espaços para discussões técnicas e workshops voltados à capacitação e desenvolvimento de soluções inovadoras para o campo. As cooperativas têm a chance de apresentar seus modelos de negócios, gerando novas oportunidades de parcerias e promovendo a intercooperação entre diferentes segmentos do agronegócio.
Além de uma excelente oportunidade para conhecer as novas tendências do agro, a feira é um espaço para fortalecer as redes de cooperação, aprender com especialistas do setor e trocar experiências com outros produtores e cooperativas. Para quem quiser conhecer os estandes, a Expoabra vai até o dia 8 de setembro.
O espírito cooperativista se mostrou ainda mais presente na 22ª edição do Cooperjogos, realizada neste sábado, 31 de agosto. Entre as diversas histórias de união e companheirismo que marcaram o evento, uma se destacou pela ligação entre gerações: a participação dos irmãos Augusto Vinicius da Costa, de 22 anos, e Gabriel da Costa, de 16 anos. Eles são filhos de Jonar Fonseca Gomes, cooperado há 24 anos e motorista do Sistema OCB/Nacional. Pela primeira vez, os irmãos tiveram a oportunidade de vivenciar de perto os valores do cooperativismo que o pai tanto valoriza, e saíram campeões em suas modalidades – natação e vôlei, respectivamente.
Jonar, que há quase um quarto de século é parte ativa do movimento cooperativista, não escondeu o orgulho de ver seus filhos representando esses valores nos esportes. “Sempre ensinei para eles que cooperar é muito mais do que apenas trabalhar em conjunto; é sobre construir algo maior do que nós mesmos, onde todos se ajudam e crescem juntos. Ver meus filhos seguindo esse caminho e se destacando no Cooperjogos é a prova de que a cooperação se aprende e se perpetua, de pai para filho,” afirmou Jonar emocionado.
A edição deste ano dos Cooperjogos trouxe uma novidade: as equipes foram formadas de maneira mista, reunindo cooperativas de diferentes ramos, como crédito com reciclagem, agro com saúde. A proposta visou promover ainda mais a intercooperação, a amizade e a troca de experiências entre os participantes, fortalecendo os laços entre as cooperativas do Distrito Federal em um dia de diversão, lazer e promoção da qualidade de vida.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, ressaltou a importância dessa nova dinâmica. “Este ano, decidimos misturar as cooperativas nas equipes para que pudessem conhecer novas realidades, trocar experiências e, principalmente, fortalecer a intercooperação, que é um dos pilares do nosso movimento. O Cooperjogos não é apenas uma oportunidade de praticar esportes, mas um momento de integração e união para todos os cooperados’’, destacou.
O evento contou com a participação de 494 atletas que se dividiram em diversas modalidades, incluindo futsal, natação, tênis de mesa, queimada, vôlei, futebol society, cabo de guerra, além de jogos como dominó, truco, sinuca, dama e xadrez. Além dos atletas, mais de 100 familiares estiveram presentes, apoiando e incentivando os atletas, num verdadeiro clima de festa e confraternização.
Para Augusto Vinicius, que conquistou o 1º lugar na natação individual 50m livre, participar do Cooperjogos foi uma experiência inesquecível. “Eu sempre ouvi meu pai falar sobre o quanto o cooperativismo é importante, mas foi aqui, jogando e conhecendo outras pessoas, que eu realmente entendi o valor disso. Foi um dia incrível, e o fato de termos saído campeões tornou tudo ainda mais especial,” comentou o jovem atleta.
A 22ª edição do Cooperjogos reafirma o papel do esporte na promoção da cooperação e da união entre as cooperativas, demonstrando que o movimento cooperativista do DF está cada vez mais pujante, unido e organizado.
Encerramento e celebração
O encerramento oficial dos jogos será marcado por uma solenidade especial no dia 6 de setembro, a partir das 20h, no Unique Palace. Será o momento de celebrar as conquistas e reforçar o compromisso contínuo com os valores do cooperativismo. Além disso, durante a solenidade, serão escolhidos o Mister e a Miss Cooperativa, que representarão o evento até a próxima edição dos Cooperjogos em 2025.
Na tarde desta quarta-feira, 15, o Sistema OCB/DF celebrou o Dia da Mulher Cooperativista com um evento especial que reuniu mulheres líderes e representantes do cooperativismo local. Instituído pela Câmara Legislativa do DF em 2022, o Dia da Mulher Cooperativista tem sido uma data significativa para reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres nas cooperativas do Distrito Federal.
Durante a abertura do evento, Remy Gorga Neto, que ressaltou a importância da data, que simboliza o reconhecimento e a valorização da força do papel transformador das mulheres no movimento cooperativista. ‘‘A participação das mulheres traz sempre novas perspectivas, conhecimento, empolgação e uma dinâmica única para o funcionamento das nossas cooperativas e é por isso que o Sistema OCB/DF segue engajado em atividades para as mulheres pois entendemos que a participação feminina promove um novo olhar sobre o modelo de sociedade que queremos como cooperativistas’’, destacou Remy.
Em 2023, dos mais de 23 milhões de cooperados, 41% são mulheres, sendo 23% nos cargos de presidente e conselheiras das cooperativas. O dado, apresentado por Divani Souza, analista de desenvolvimento e gestão do Sescoop Nacional, traz uma reflexão sobre a presença das mulheres no cooperativismo e os desafios para que os números de participação feminina nas cooperativas continuem a crescer. Divani destacou a necessidade de fortalecer núcleos com as presenças femininas para que as mulheres conquistem ainda mais espaço na liderança cooperativista. ‘‘Mulheres participam e também lideram, inovam e inspiram. Ao fortalecer as comunidades e a presença delas nas cooperativas, promovemos um mundo mais justo e inclusivo’’, ponderou a analista do Sescoop Nacional.
Na sequência, Juscineide Pimentel, líder do Comitê de Mulheres do DF e gestão de pessoas na Cooperforte, apresentou as ações do comitê, que iniciou suas atividades em abril deste ano. O comitê tem realizado reuniões frequentes com o objetivo de promover o empoderamento feminino e a transformação das mulheres dentro das cooperativas, criando mais oportunidades e fortalecendo a participação delas no movimento cooperativista. ‘‘É uma honra representar este comitê que vai muito além de reuniões e discussões. É uma construção coletiva de oportunidades para transformar os ambientes em locais onde as mulheres se sintam capazes e preparadas para assumir papéis de destaque cada vez mais’’, disse.
Quem esteve presente pode participar de um talk sobre "Mulheres e Diversidade" a partir de histórias que se conectam e fortalecem comunidades, conduzido por Aline Lima, líder nos assuntos de diversidade, equidade e inclusão para a América Latina, na empresa de cosméticos Natura. Aline abordou a importância da equidade em todos os ambientes, seja nas casas, escolas, trabalho, esportes e como é fundamental que as mulheres se unam em objetivos comuns para fortalecerem ainda mais a representatividade feminina. ‘‘É importante e potente quando mulheres se conectam. Se pararmos para analisar a história, a forma como a sociedade está estruturada tende à desigualdade e, do jeito que estamos, vamos demorar 131 anos para alcançar a equidade e garantir que mulheres tenham os mesmos direitos e acessos que os homens. É por isso que convido todas as mulheres ao coletivo, à união e principalmente para que possamos fortalecer umas as outras para garantir que nossas vozes sejam ouvidas e nossas necessidades sejam atendidas’’, pontuou Aline ao conduzir uma atividade interativa que proporcionou um momento de conexão e fortalecimento entre as participantes. As mulheres foram incentivadas a se expressar, compartilhando suas experiências e sentimentos, e em seguida, foram convidadas a elogiar umas às outras.
Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB Nacional, compareceu ao encontro e recordou como a atuação feminina no cooperativismo já ocupa um quadro de 50/50, mas que o objetivo é que essa divisão esteja também nos quadros de liderança de cada cooperativa espalhada pelo Brasil. ‘‘O futuro que foi desenhado aqui é possível de alcançar. Eu não tenho dúvidas da resiliência, do propósito de cada mulher em colocar o cooperativismo onde ele deve estar. Queremos poder contribuir, estar juntos e dividir com os homens qualquer espaço. Com o nosso jeito feminino, com a nossa naturalidade, podemos ir cada vez mais longe’’, concluiu.
Entre os dias 7 e 9 de agosto, Belo Horizonte foi palco do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito – CONCRED, o maior evento do cooperativismo financeiro do mundo, que este ano reuniu cinco mil participantes de todo o país, dos quais mais de 70% são líderes cooperativistas. O evento de 2024 marcou o 25º aniversário do CONCRED e trouxe como tema central "A Sustentabilidade Humana e o Mundo Exponencial: Construir o Futuro em Tempos de Transformação". Com um foco especial em discutir e promover as melhores práticas e inovações no setor, o encontro contou com a participação de diversos palestrantes de renome, entre eles John Elkington, fundador do Movimento Global em Sustentabilidade.
Representantes do Sistema OCB/DF participaram do evento e puderam acompanhar as discussões e as inovações mais recentes no cenário do cooperativismo financeiro. Entre os participantes, estiveram Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, Carla Madeira, superintendente do Sistema OCB/DF, Sonia Rodrigues, superintendente da OCB/DF, além das coordenadoras da área finalística.
Geâne Ferreira, gerente geral do Sescoop/DF, também participou do evento e destacou a importância do tema deste ano para as cooperativas do Distrito Federal. ‘‘Esse tema é importantíssimo para o cooperativismo como um todo, e no DF não é diferente. A importância das pessoas para esse mundo exponencial deve ser considerada pelas cooperativas do DF de forma geral", afirmou Geane, reforçando a relevância de adaptar as práticas cooperativistas às novas realidades que surgem em um mundo em rápida transformação.
Durante o congresso, foram apresentadas diversas inovações e tendências, entre elas, o impacto da inteligência artificial, as profissões do futuro e as melhores práticas em gestão de pessoas e talentos. Geane observou que essas temáticas, mais do que soluções específicas, indicam caminhos fundamentais para fortalecer as cooperativas de crédito no Distrito Federal.
Quando questionada sobre a importância da sustentabilidade humana no contexto das cooperativas, Geane foi enfática e afirmou que são as pessoas que fazem as organizações. ‘‘As cooperativas são organizações de pessoas, então tem tudo a ver. A perenidade e a sustentabilidade do cooperativismo estão alicerçadas no ser humano. Trabalhamos diuturnamente no desenvolvimento das pessoas das cooperativas do DF e é por isso que acreditamos na valorização do capital humano, reconhecendo que o sucesso e a sustentabilidade do movimento cooperativista estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento das pessoas que o compõem’’, pontuou a gestora.
Ao final do evento, Moacir Krambeck, presidente da CONFEBRAS, agradeceu a presença dos participantes e comentou sobre as novidades discutidas durante o Concred. ''A expectativa era grande tanto do ponto de vista presencial como a distância, com a participação dos representantes do cooperativismo financeiro. Uma grande conquista foi a presença de três mil jovens, engajando-os na filosofia cooperativista para que eles comecem a avaliar cada vez mais como é importante ser um cooperado. Aos líderes, instrumentos suficientes para que eles desenvolvam as suas cooperativas, centrais e confederações para que o cooperativismo continue crescendo no mesmo ritmo de 20% ao ano’’, celebrou o presidente.
A próxima edição do Concred já tem data marcada e será realizada em 2026, na cidade de Goiânia, capital de Goiás.
Na última quarta-feira, 7, representantes do Sistema OCB/DF realizaram uma visita estratégica à filial em Belo Horizonte, da Coopmetro, cooperativa de transporte de Minas Gerais, fundada em 1999, e que atualmente é reconhecida como referência no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
O objetivo desta visita foi conhecer de perto as práticas de gestão adotadas pela cooperativa, entender como esses processos estão alinhados com os programas de gestão do Sistema OCB e avaliar como as aplicações do PDGC têm contribuído para os resultados, melhorias, sustentabilidade e definição de prioridades da Coopmetro.
Geâne Ferreira, gerente geral do Sescoop/DF, esteve na comitiva que acompanhou a visitação e destacou a importância de conhecer, de perto, uma cooperativa que é modelo em PDGC. ‘‘A coopmetro é um exemplo de como uma cooperativa pode se alinhar de forma eficaz aos programas do Sistema OCB. O fato de serem referência demonstra o compromisso com a excelência em gestão e a busca constante por melhorias e sustentabilidade. Essa visita nos permitiu observar de perto como eles aplicam essas práticas no dia a dia e nos dá algumas sugestões de como as cooperativas podem executar os indicativos sugeridos pelo programa’’, pontuou Geâne.
A visita contou também com a participação do presidente do Sistema OCB/DF, Remy Gorga Neto e do assessor para assuntos parlamentares, Leopoldo Rodrigues.
Sobre a Coopmetro
De acordo com dados da cooperativa, em 1999 foram reunidos 22 transportadores para competirem no mercado sem a intermediação de atravessadores. Com isso, surgiu a Coopmetro, uma empresa com matriz em Pará de Minas e filiais em Belo Horizonte, Contagem, Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete, Carmo da Cachoeira, Uberlândia e nas capitais Goiânia/GO e Fortaleza/CE.
A Coopmetro é a primeira e única cooperativa do ramo transporte a ser reconhecida duas vezes consecutivas com o troféu Ouro pelo Programa Excelência em Gestão PDGC, instituído pela Organização das Cooperativas Brasileiras e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Nos dias 1, 2 e 3 de agosto, a Organização das Cooperativas Brasileiras em Minas Gerais (OCEMG) realizou o Encontro de Jovens Cooperativistas, reunindo 350 jovens cooperativistas de diversas partes do Brasil. O evento foi marcado por três dias de intensos debates, diálogos e palestras, abordando temas como o entendimento sobre o negócio das cooperativas e o papel estratégico dos jovens nos espaços de gestão e governança. Representando o Sistema OCB/DF, Lucas Alves, membro de apoio da liderança do Comitê de Jovens, e Thays Thamys, gerente administrativa da cooperativa CNTCOOP, participaram ativamente do encontro.
Lucas Alves destacou a importância da participação dos jovens nos espaços de gestão e governança das cooperativas. Segundo ele, "o papel dos jovens dentro de suas cooperativas vai muito além de uma mera experiência profissional pautada em atender a requisitos objetivos, como diplomas ou mesmo habilidades apresentadas em seus currículos. Para mim, o papel dos jovens está intimamente conectado com a sucessão do movimento cooperativista, bem como com a vitalidade e prosperidade de cada cooperativa em suas respectivas localidades. O jovem traz inovação, criatividade e sabe falar a linguagem da nova população brasileira economicamente ativa", comentou.
O encontro, que é realizado há 18 anos pelo Sistema OCEMG, está integrando cada vez mais os jovens no movimento cooperativo. Além das diversas palestras, um dos destaques do evento foi a Roda de Ação - HackCoop: Desenvolvendo Jovens Resolutivos para o Futuro do Cooperativismo. Durante essa atividade, os jovens foram desafiados a criar uma startup da noite para o dia, explorando seus lados criativo e inovador. No segundo dia do Encontro Estadual, os grupos apresentaram seus projetos, compartilhando ideias e soluções desenvolvidas em um curto período. Essa experiência prática foi idealizada para estimular a inovação e a colaboração entre os participantes. Já o painel “Sou Jovem. Sou Coop” reuniu membros do Comitê Estadual para compartilhar suas experiências relacionadas a iniciativas de inovação, sustentabilidade e engajamento nas cooperativas. Os relatos demonstraram como os jovens podem ser agentes de mudança dentro de suas organizações, promovendo práticas que não só beneficiam as cooperativas, mas também a comunidade em geral.
Ainda segundo Lucas, a participação no evento em MG trouxe insights sobre como estruturar e dinamizar o comitê de jovens recém-criado no DF. "A viagem foi importante porque tivemos contato com um comitê que tem investido em um modelo mais organizado de atividades. Por ter sido constituído em 2022, ele tem um regulamento muito bem estruturado, frequência de encontros satisfatória, representatividade dos ramos dentro do comitê e está em perfeita consonância com o Comitê Nacional de Jovens", explicou Lucas.
Para finalizar as atividades do segundo dia, o TED “Juventudes Sem Limites” trouxe uma dose extra de inspiração. Durante este encontro, os palestrantes compartilharam histórias de superação e realização de sonhos, mostrando aos jovens como é possível superar adversidades e alcançar seus objetivos. No último dia, Jakson Follmann, ex-atleta e um dos seis sobreviventes do trágico acidente aéreo da Chapecoense em 2016, emocionou os participantes com mensagens de otimismo e superação.
A CoopCare, cooperativa de saúde especializada em serviços de enfermagem, celebrou seu 10º aniversário com um evento realizado na Churrascaria Pampas, no início de julho. A comemoração reuniu membros, parceiros, convidados e contou com a presença de representantes do Sistema OCB/DF, que parabenizaram a primeira década da entidade.
Fundada em 1º de julho de 2014, a CoopCare surgiu com o objetivo de atender à crescente demanda por profissionais de enfermagem qualificados e humanizados, preenchendo uma lacuna significativa no mercado. Desde então, a cooperativa tem se destacado pela qualidade dos serviços prestados e pela ética em suas práticas.
Durante o evento, Adélia Neri, presidente da cooperativa, ressaltou a importância da cooperação e do trabalho coletivo ao longo da trajetória da CoopCare e que esses são apenas os dez primeiros anos. ‘‘A CoopCare diferencia-se pelo compromisso com a qualidade dos serviços prestados e pela participação ativa de seus membros na gestão. A cooperativa construiu uma reputação no mercado baseada em valores como respeito à vida, ética, autonomia, desenvolvimento profissional, honestidade, compromisso, responsabilidade e equidade’’, comentou Adélia.
Um dos diferenciais da cooperativa é o investimento contínuo na capacitação dos profissionais, especialmente através do NUCAE (Núcleo de Capacitação e Qualidade em Anotações de Enfermagem). Este núcleo garante que as anotações de enfermagem sejam realizadas conforme a legislação vigente, promovendo a segurança e a confiança dos pacientes e clientes.
Ainda segundo a presidente, ao longo desses dez anos, muitas mãos contribuíram para o crescimento e a solidificação da CoopCare no mercado. ‘‘A cooperativa não apenas se tornou sinônimo de serviços de enfermagem de alta qualidade, mas também construiu uma reputação sólida, baseada em valores como respeito à vida, ética, autonomia, desenvolvimento profissional, honestidade, compromisso, responsabilidade e equidade’’, ponderou.
Sobre a CoopCare:
Fundada em 1º de julho de 2014, a CoopCare é uma cooperativa de saúde que oferece serviços de enfermagem humanizados. Com dez anos de experiência, a cooperativa se destaca pela excelência na prestação de cuidados médicos e pelo compromisso com a capacitação contínua de seus profissionais.
O Sistema OCB/DF parabeniza a cooperativa e agradece pelos serviços prestados à comunidade.
A maior parte dos pleitos do cooperativismo foram contemplados no texto da regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024) aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (10). Foram 336 votos favoráveis e 142 contrários ao relatório apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (MG).
Intensas rodadas de debate e negociações com líderes partidários e com parlamentares do GT da Reforma Tributária, além de autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo, foram necessárias para garantir conquistas importantes para o cooperativismo dentro do texto, como a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais;a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; e a dedução de 50% do repasse a médicos cooperados.
A mobilização também contou com a participação de representantes das Organizações Estaduais (OCEs) e de cooperativas de todo o país. “O resultado é fruto de um trabalho intenso, coletivo e de muita união. Agradecemos imensamente a todos que acreditam no nosso modelo de negócios e se envolveram nesse processo, e especialmente aos deputados da Frencoop que estiveram junto conosco na linha de frente nas negociações e diálogos ao longo dessa jornada”, descreveu Tania.
Presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP) reiterou a importância do cooperativismo para o Brasil. “Em um cenário onde a desigualdade social e econômica ainda são um desafio premente, o cooperativismo se apresenta como uma alternativa sólida e eficaz para promover a justiça social. Sua capacidade de gerar renda e emprego de forma democrática e sustentável é um patrimônio que não podemos nos dar ao luxo de perder”. O deputado Pedro Lupion (PR), membro da diretoria da Frencoop, ressaltou a importância de um texto que respeite as especificidades do cooperativismo. “O Brasil precisa, mais do que nunca, do cooperativismo para construir um futuro mais próspero e inclusivo”.
O deputado Sérgio Souza (PR), vice-presidente da Frencoop, comemorou os avanços no texto aprovado. “Conseguimos incluir pontos fundamentais para as cooperativas e cooperados”. A deputada Marussa Boldrin (GO), autora de diversas emendas apresentadas em prol do cooperativismo, também celebrou. “Esses avanços darão garantia de subsistência para esse importante modelo de negócios que gera renda, desenvolvimento econômico e inclusão social para milhares de brasileiros. Especialmente no meu estado, garante segurança jurídica para o produtor rural cooperado que terá albergado o seu direito, não gerando duplicidade da carga tributária”.
Cooperativas de saúde
A demanda das cooperativas de saúde, no entanto, continuará sendo objeto de atuação do Sistema OCB para que seja atendida integralmente. “Estamos felizes pelas conquistas que asseguramos, mas nosso trabalho permanece. A demanda das cooperativas de saúde é crucial para a manutenção de sua viabilidade econômica. São milhares de brasileiros beneficiados que podem ser prejudicados e, por isso, não iremos descansar enquanto não conseguirmos mudar essa situação”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.
O Parágrafo 3º do Artigo 229 do substitutivo determina que as cooperativas de saúde não terão direito as deduções integrais dos custos assistenciais decorrentes de honorários médicos dos cooperados, exclusões estas comuns às demais sociedades com a mesma atividade econômica. Esse impedimento impacta de forma negativa na competitividade das operadoras cooperativas.
Para o deputado Vitor Lippi (SP), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a carga tributária imposta às cooperativas de saúde é injustificável. “Ameaça o funcionamento e o acesso a serviços de saúde em regiões carentes onde setores público e privado muitas vezes não chegam. Trata-se de um ponto prioritário que precisa ser revisto e vamos trabalhar proteger essa atividade econômica e social tão relevante para o Brasil”, destacou.
TEXTO: Sistema OCB Nacional
Na reta final da regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), o Sistema OCB/DF intensificou seus esforços junto às lideranças e representantes das Organizações Estaduais para garantir um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo. A votação da regulamentação está prevista para acontecer ainda esta semana no Congresso Nacional, e a mobilização do Sistema OCB é importante para assegurar que os pontos essenciais para o cooperativismo sejam contemplados.
Em uma reunião de alinhamento realizada esta semana, participaram a Deputada Bia Kicis, Remy Gorga Neto (Presidente da OCB/DF), Leopoldo Rodrigues (Assessor de Relações Institucionais), Eduardo Queiroz (Relações Institucionais OCB) e Amanda Oliveira (Coordenadora Tributária da OCB). Durante o encontro, foram discutidas estratégias para reforçar a defesa do tratamento tributário adequado ao ato cooperativo.
Remy Gorga Neto destacou a importância da mobilização: "Estamos em um momento decisivo para o cooperativismo brasileiro. A regulamentação da Reforma Tributária precisa contemplar as especificidades do ato cooperativo para que possamos continuar a contribuir de forma significativa para a economia e o desenvolvimento social do país", disse.
Ao longo do dia, os participantes da reunião se reunirão com parlamentares no Congresso, reforçando a necessidade de incluir alguns pontos no texto da Reforma Tributária. Entre os pontos que ainda precisam ser contemplados, destaca-se a importância de um tratamento tributário justo e adequado que reconheça as particularidades das cooperativas.
O Sistema OCB/DF continua mobilizado e engajado, trabalhando para que as cooperativas do Distrito Federal e de todo o Brasil sejam contempladas de forma justa e adequada na Reforma Tributária. Acesse https://organizacao-das-cooperativas-brasileiras-ocb.rds.land/ato-cooperativo-na-reforma-tributaria para conhecer os pontos que ainda precisam ser incluídos na regulamentação.
Os portões da praça em frente à Administração de São Sebastião nem haviam sido abertos ainda e o eletricista Antonio Benedito já aguardava com a esposa e os netos para saber quais serviços poderia aproveitar na edição 2024 da celebração do Dia de Cooperar. Ele, que mora em São Sebastião, foi com o objetivo de dar uma conferida na pressão, realizar um teste de glicemia e, claro, cortar o cabelo. ‘‘Uma ação dessas acontecendo pertinho de casa, a gente tem que aproveitar. Enquanto eu e minha esposa aproveitamos dos serviços, as crianças vão poder brincar aqui, afinal está bem seguro’’, disse. Além do seu Antonio, no último sábado, 6 de julho, quase mil pessoas passaram pelos estandes montados pelas cooperativas do DF, em parceria com o Sistema OCB/DF e outras entidades parceiras, com o objetivo de não só realizar serviços de cunho social, mas também apresentar a força do cooperativismo para as comunidades ao redor do país. A celebração do Dia C no DF se une a celebrações em diversos outros estados do país e aconteceu no dia em que se comemora o Dia Internacional das Cooperativas, primeiro sábado de julho.
Durante o evento, a população teve acesso a diversos serviços gratuitos, como análise de pressão arterial, orientações de enfermagem, corte de cabelo, brincadeiras e jogos para as crianças, pintura de desenhos educativos sobre preservação ambiental, distribuição de doces e brindes, contação de histórias, oficina de plantio de mudas e orientações financeiras para crianças. A programação incluiu também orientações culinárias e muito mais, proporcionando uma manhã repleta de atividades e informação para toda a família.
Segundo Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, essa é uma forma de aproximar o cooperativismo da comunidade no DF. ‘‘Nos sentimos honrados em estar aqui, realizando essa atividade e levando um pouco do cuidado das cooperativas com a sociedade. Ações como o Dia de Cooperar são essenciais para aproximar as cooperativas das comunidades e mostrar a força do cooperativismo na promoção do bem-estar social e do desenvolvimento local", destacou o presidente.
A iniciativa, que já faz parte do calendário das cooperativas de todo o Brasil há quase uma década, imprime o compromisso das cooperativas com a qualidade de vida da população. Carina Melo, gerente de relacionamento de pessoas do Sistema OCB Nacional, marcou presença na celebração, representando o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas, e a superintendente, Tânia Zanella. ‘‘Estamos incansavelmente disseminando os princípios cooperativistas por todo o Brasil pois temos um movimento com responsabilidade pelo coletivo. O cooperativismo é um modelo justo capaz de transformar a vida das pessoas pois trabalhamos para as pessoas. O dia de hoje serve para testificarmos todo esse trabalho’’, ponderou Carina durante abertura.
A celebração do Dia C no DF já passou por regiões como Ceilândia, Recanto das Emas, Itapoã, e este ano ocupou espaço na região administrativa de São Sebastião, que é pioneira na história do DF e conta com uma população de quase 120 mil habitantes. Valmir José, Chefe de gabinete da Administração de São Sebastião, prestigiou o encontro e celebrou iniciativas com este cunho. ‘‘Parabenizo toda as cooperativas por um evento como esse e agradeço os voluntários que dedicaram seu tempo para ajudar o próximo. Ficamos satisfeitos em participar de eventos como esse pois ajudam a comunidade trazendo momentos de integração para todos’’, disse.
Após ver nas redes sociais sobre o evento, a dona de casa Cintia Luana Xavier decidiu aproveitar a oportunidade para que o esposo pudesse cortar o cabelo. Enquanto passeava pelos estandes, visitou o espaço da cooperativa CooperSystem e, depois de participar de uma palestra voltada para o setor da tecnologia, deu seu nome em um sorteio que valia um smartphone novinho. ‘‘Meu esposo estava cortando o cabelo e eu fiquei na banca da cooperativa, ouvindo eles falarem sobre o trabalho que executam. Dei meu nome no sorteio sem pretensão nenhuma, mas depois de algumas horas, meu nome foi chamado no palco e vou voltar para casa com o maridão de cabelo cortado e um celular novinho para mim’’, comemorou a moradora da região. Além de Cintia, a cozinheira Fabiana Tavares, também venceu o sorteio da cooperativa e voltou para casa com um smartphone.
Além dos serviços, o evento também foi cenário de outras atrações. No palco principal, houve mágica para as crianças com o mágico Tio Bruno e uma apresentação artística de dança cigana com o grupo Associação Cultural Namastê Arte Inclusiva, que reúne pessoas de várias idades, com e sem deficiência. Segundo Luciana Vitor, coordenadora do grupo e professora na Secretaria de Educação do GDF, há mais de duas décadas a turma se reúne para mostrar o potencial de cada um, valorizando o olhar inclusivo acima de tudo. ‘‘Entendemos o ser humano como alguém singular e com isso reunimos pessoas típicas e atípicas para que possam conviver em harmonia, respeitando as limitações de cada um. Trabalhamos a dança como um recurso para desenvolver crianças e adultos a uma convivência saudável com a diversidade’’, refletiu Luciana.
A celebração do Dia C no DF registra o compromisso das cooperativas e das entidades parceiras com os princípios do cooperativismo de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade.
Na tarde do dia 27 de junho de 2024, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, foi recebido pelo deputado Eduardo Pedrosa em seu gabinete para discutir o Projeto de Lei que estabelece critérios de relacionamento entre o Distrito Federal e as cooperativas de catadores de material reciclável. O projeto, de autoria do Deputado Pedrosa, visa garantir que as cooperativas de catadores sejam reconhecidas como as legítimas detentoras dos materiais recicláveis que coletam, triem ou processam.
Durante o encontro, Remy Gorga Neto parabenizou o Deputado pela iniciativa, destacando a importância do projeto para fortalecer a posição das cooperativas de catadores no DF. "Este projeto de lei é um passo significativo para garantir direitos e valorização às cooperativas de reciclagem, promovendo justiça social e sustentabilidade," afirmou Remy.
Remy Gorga também solicitou que o projeto passasse por um maior debate, incluindo a participação de todas as lideranças do cooperativismo de reciclagem e da OCB/DF, para assegurar que a legislação atenda amplamente aos interesses das cooperativas. O Deputado Pedrosa acolheu prontamente o pedido, enfatizando a importância da colaboração para aprimorar o projeto de lei. "A participação das cooperativas e da OCB/DF é fundamental para que possamos garantir conquistas justas e abrangentes para todos os envolvidos," destacou o deputado.
O Sistema OCB/DF marcou presença no 3º Congresso Internacional Cidades e Lixo Zero, realizado nos dias 25, 26 e 27 de junho, no Museu Nacional da República. O evento teve como foco principal discutir estratégias práticas e inovadoras para promover a sustentabilidade urbana, minimizando impactos ambientais para fomentar uma economia mais verde.
Durante o congresso, o Sistema OCB/DF apresentou como as cooperativas de reciclagem estão presentes na superação de desafios ambientais urbanos. Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, foi um dos palestrantes e abordou a contribuição significativa das cooperativas na gestão de resíduos e na promoção de práticas sustentáveis. "Em meio a desafios ambientais crescentes, as cooperativas surgem não apenas como solução, mas como uma necessidade para o futuro sustentável de nossas cidades. Nosso compromisso com a gestão de resíduos é uma missão para viabilizar um ambiente urbano mais limpo e justo para todos. A integração das cooperativas neste esforço não só otimiza processos, mas também fortalece as comunidades’’, ponderou Remy.
Já Samara Sousa, analista do Sistema OCB/DF, apresentou os programas Reciclacoop e Negócioscoop, que buscam fortalecer e organizar as cooperativas de catadores, elevando a eficiência da reciclagem. Em sua intervenção, Samara, junto com o mestre em economia Luiz Roberto Pires Junior, explorou o tema "Pagamento por Serviços Ambientais", discutindo como essa prática pode servir como um incentivo para a conservação ambiental e proporcionar uma remuneração justa aos prestadores de serviços vitais para a sustentabilidade.
A terceira edição do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero aconteceu no Museu da República, em Brasília, a partir do tema "Acordo Social - Um Caminho para Transformar Cidades’’. O encontro reuniu especialistas de diversos países que compartilharam suas experiências nas práticas de lixo zero.
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal anunciou mudanças significativas na metodologia para os contratos de reciclagem, atendendo às principais reivindicações dos catadores de materiais recicláveis. A decisão foi comunicada em uma reunião recente, no dia 20 de junho, com a presença de representantes do Sistema OCB/DF, dirigentes de cooperativas de reciclagem e representantes do SLU. A nova metodologia é resultado de um diálogo contínuo que vem sendo realizado com o governo federal há alguns meses.
Uma das demandas mais urgentes dos catadores era a alteração na forma de contratação. Inicialmente prevista para ocorrer por chamamento público, a metodologia será agora por contratação direta, conforme solicitado pelos representantes das coops de reciclagem. Este ajuste visa garantir maior segurança e estabilidade para as cooperativas envolvidas no processo de reciclagem.
Outro ponto crucial levantado pelos catadores dizia respeito à comercialização do material reciclável. O SLU decidiu remover a comercialização da base de cálculo para os valores dos contratos, um avanço que responde diretamente às preocupações dos profissionais sobre a viabilidade econômica das cooperativas. Agora, os contratos não considerarão mais o valor da comercialização, focando unicamente no serviço prestado.
A questão da regionalidade das cooperativas também foi abordada. Anteriormente, o edital previa contratações por bacia, o que poderia desrespeitar a territorialidade e aumentar os custos operacionais para as cooperativas. O SLU atendeu essa reivindicação, ajustando o modelo para respeitar a regionalidade das cooperativas. A remuneração será baseada na tonelada de material triado, e não mais na tonelada comercializada, como estabelecido anteriormente.
O SLU está agora em fase de ajustes finais no edital para emitir um aviso de chamamento conforme o novo modelo proposto. Os detalhes técnicos ainda estão sendo refinados, mas as premissas básicas do novo contrato foram apresentadas na reunião, e abrem caminho para um modelo de reciclagem mais justo e eficiente no Distrito Federal.
Na última quarta-feira, 19 de junho, o Sistema OCB/DF intensificou seus esforços para assegurar que a reforma tributária em andamento contemple as especificidades do cooperativismo. Representantes do Sistema OCB/DF visitaram os gabinetes de deputados federais pelo Distrito Federal, visando garantir apoio para que a regulamentação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), previstos no PLP 68/2024, inclua um regime específico para os diferentes ramos do cooperativismo.
O PLP 68/2024 é um tópico da reforma tributária brasileira, destinada a modernizar o sistema de impostos sobre bens e serviços, buscando simplificação e racionalização. Para o Sistema OCB/DF, é fundamental que essa reforma reconheça e apoie as particularidades das cooperativas, garantindo-lhes um tratamento adequado no novo regime tributário.
Durante as visitas, os representantes do Sistema OCB/DF foram recebidos pela Deputada Federal Bia Kicis, que reafirmou seu compromisso com o cooperativismo tanto no Distrito Federal quanto no Brasil.
A delegação também foi recebida pelo Deputado Federal Alberto Fraga, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Fraga reafirmou seu alinhamento com as causas cooperativistas e destacou a importância de defender o ato cooperativo no contexto da reforma tributária.
Sistema OCB/DF e cooperativas de reciclagem reúnem-se com o GDF para discutir melhorias para o setor
Na tarde desta quarta-feira, 12, o Sistema OCB/DF, juntamente com representantes de vinte cooperativas de reciclagem do Distrito Federal, reuniu-se com autoridades do governo local para discutir importantes melhorias para o setor. O encontro contou com a presença do presidente do Sistema OCB/DF, Remy Gorga Neto, da vice-governadora do DF, Celina Leão, do presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio de Morais Vieira e de dirigentes das coops de reciclagem do DF.
A reunião teve como principal pauta o edital de coleta seletiva do Distrito Federal, que atualmente apresenta várias questões problemáticas para os profissionais da reciclagem. Os catadores expressaram a necessidade de uma remuneração justa que não dependa exclusivamente do valor dos materiais coletados, argumentando que os preços praticados atualmente não cobrem suas despesas básicas. Eles defendem que devem ser remunerados pelo serviço que prestam, já que, historicamente, os materiais recicláveis coletados são de propriedade de quem os coleta.
Um ponto crítico levantado durante a discussão foi a dispensa das cooperativas de participarem de processos licitatórios, o que elimina a necessidade de competição entre elas. Atualmente, existem 41 organizações de catadores de recicláveis no Distrito Federal, mas o edital prevê a contratação de apenas 30, o que exclui muitas delas do processo formal. Os representantes das cooperativas argumentam que é essencial iniciar a transição completa da coleta seletiva para as cooperativas, com o apoio governamental.
Outro aspecto destacado foi a questão da territorialidade, onde o edital prevê a contratação com base em bacias, mas não respeita a regionalidade de cada cooperativa, o que pode levar a uma cooperativa a atuar fora de sua região de origem, aumentando significativamente seus custos operacionais.
As cooperativas saíram do encontro com a promessa de que o SLU realizará um novo estudo, revisando totalmente a abordagem atual. O presidente do SLU, Silvio de Morais Vieira, garantiu que questões como a das bacias serão resolvidas e que em breve será possível apresentar uma nova proposta à categoria.
Segundo Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, a entidade está empenhada em garantir que todas as cooperativas de reciclagem do Distrito Federal tenham condições justas e dignas de trabalho. ‘‘É fundamental que o edital de coleta seletiva seja revisado para incluir todas as cooperativas, respeitando suas territorialidades e garantindo uma remuneração justa pelo serviço prestado. Acreditamos que, com o apoio do governo, podemos transformar a coleta seletiva em um processo mais eficiente e sustentável para toda a comunidade’’, ponderou Remy, na saída da reunião.
No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e da Reciclagem, o Sistema OCB/DF promoveu um encontro voltado para o ramo de trabalho, com foco nas cooperativas de reciclagem. O objetivo do evento foi divulgar os resultados do projeto realizado em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para fortalecer a cadeia produtiva da reciclagem no Distrito Federal. Além disso, uma oficina de cooperação foi realizada para levantar as necessidades das cooperativas deste ramo.
De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, a abrangência do serviço de coleta seletiva no Brasil vem crescendo nos últimos anos, com cobertura estimada de 38,1%. O aumento desses índices de recuperação de materiais é viabilizado por trabalhadores, muitas vezes pouco valorizados e reconhecidos. O Brasil possui mais de 1.600 entidades do setor de materiais recicláveis e cerca de 35 mil integrantes, responsáveis pela coleta de 35,2% dos resíduos sólidos recolhidos no país, demonstrando a representatividade das cooperativas e associações.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, abriu o encontro reforçando as várias ações para desenvolver cada vez mais as cooperativas de reciclagem. "Esse é um momento muito importante porque, dentro de todo esse trabalho que temos feito, identificamos a necessidade de um estudo mais aprofundado da cadeia da reciclagem no Distrito Federal. Com esse estudo, poderemos ter direcionamentos e embasamentos para projetos futuros, principalmente para instrumentalizar e equipar as cooperativas, agregando valor ao produto e gerando mais renda para os recicladores", pontuou Remy.
Quem esteve presente no evento foi a Deputada Federal Bia Kicis, que em seu primeiro ano da primeira legislatura realizou um aporte de 700 mil reais para o projeto. ‘‘Resolvi investir nas cooperativas porque esse é um modelo libertador para todos aqueles que abraçam o trabalho sustentável. Quando queremos crescer, precisamos estudar e buscar informação e por isso entendi a importância deste projeto. Quero reforçar que meu gabinete está aberto para todos, para que possamos continuar compartilhando sobre este trabalho’’, reforçou a deputada.
Já Fabiola Motta, gerente geral do Sistema OCB Nacional, elogiou o projeto e a iniciativa do Sistema OCB/DF em realizá-lo. "Esse é um projeto sensacional, com muitos parceiros que reconhecem a importância das cooperativas de reciclagem. Estamos trabalhando com vocês para melhorar a gestão, o mercado e a agregação de valor, visando que as cooperativas cresçam cada vez mais e sejam exemplos para todo o Brasil. É a partir desta proposta que surge o NegóciosCoop para reciclagem, para trabalhar o quadro social, a gestão, com consultorias especializadas para crescer e profissionalizar cada vez mais. Esse piloto aqui no DF mostra para o resto do Brasil como o Cooperativismo de Reciclagem pode ser’’, celebrou a gerente geral.
Diagnóstico e Soluções
O estudo apresentado envolveu diagnóstico, missão internacional, soluções e plano de ação. Apesar do DF ter uma cobertura de quase 100% da coleta seletiva no território, apenas 40% de todo o trabalho é realizado por cooperativas. O objetivo do Sistema OCB/DF é incentivar que todo o processo de reciclagem seja realizado por cooperativas, pois já foi demonstrado que o trabalho da coletiva seletiva é muito mais eficaz do que quando realizado por outras empresas.
O Plano de Fortalecimento e Desenvolvimento das Cooperativas de Reciclagem do Distrito Federal tem uma importância significativa para o segmento, de acordo com dados do Sistema OCB/DF, traz um norteamento das principais necessidades das cooperativas para alcançar a emancipação financeira e organizativa dos empreendimentos. O plano incluiu uma varredura nos gargalos da reciclagem para conhecer a realidade do segmento, permitindo um levantamento e diagnóstico das potencialidades de cada cooperativa. "Com isso, Brasília tende a ganhar bastante, aproveitando melhor o seu material reciclado, aterrando menos e melhorando a economia de todas as cooperativas’’, ponderou José Orlando, engenheiro da GEASA, empresa contratada para desenvolver o estudo, em parceria com o Sistema OCB/DF.
Natália Assumpção, também da GEASA Engenharia, complementou: "O plano fez um levantamento completo das cooperativas, estudando suas potencialidades e propondo investimentos para melhorar a produtividade, a qualidade e a eficiência do trabalho com material reciclável. O objetivo é gerar melhorias econômicas, ambientais e sociais’’. A profissional destacou também uma parte do estudo que mostra as variações significativas nas rendas médias das cooperativas, que vão de R$400 a R$2.750 reais por mês. "Um estudo desta profundidade é capaz de promover um pré-dimensionamento das soluções, estabelecendo condições mínimas desejáveis para cada etapa de gestão, coleta, produção, comercialização e aspectos socioambientais, visando melhorar as condições das cooperativas e valorizar os produtos e serviços prestados", explicou. Ao final, Samara Sousa, coordenadora de desenvolvimento de cooperativas do Sistema OCB/DF, apresentou as ações que já estão sendo implementadas para melhoria da cadeia produtiva da reciclagem no DF e ressaltou a importância da cooperação entre as Centrais para fortalecimento do segmento e acesso ao mercado.
Oficina de Cooperação
No período da tarde, cooperativistas participaram de uma oficina que discutiu os anseios e demandas das cooperativas. Denise Cavalcanti e Fábio Brotto, fundadores do projeto Cooperação – Soluções Cooperativas para um Mundo em Transformação, conduziram as dinâmicas. Segundo Fábio, ‘‘o objetivo de um encontro como esse é tornar a vida na terra melhor do que a encontramos. As coops de reciclagem nos auxiliam a enxergar o lixo como uma riqueza. É um problema que está sendo tratado de um jeito diferente. Para isso, precisamos ampliar a nossa visão limitada ‘egológica’ para uma visão ecológica. Uma visão que envolva toda a comunidade. Saltar de uma visão separada para uma visão integrada, para potencializarmos ainda mais a nossa produção e a nossa qualidade de vida nas cooperativas e no Sistema como um todo. É isso que está no campo: quais avanços podemos fazer juntos? O convite é ampliar a visão e juntar tudo o que pudermos’’, finalizou.
No último dia 21 de maio, durante a AgroBrasília, foi inaugurada a Casa do Cooperativismo. O evento reuniu dezenas de cooperativistas, dirigentes e autoridades, celebrando um novo marco para o cooperativismo na região. O espaço, que conta com salas de treinamento e capacitação, funcionará permanentemente, proporcionando um ambiente dedicado ao desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas do Distrito Federal.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, celebrou a inauguração como um passo decisivo para o movimento no DF. “A inauguração da Casa do Cooperativismo representa mais do que um novo espaço físico; é um símbolo de nosso compromisso contínuo com o crescimento e a inovação no cooperativismo. Este local será um epicentro de aprendizado, troca de experiências e desenvolvimento, não apenas para o ramo agropecuário, mas para todas as cooperativas do Distrito Federal. Estamos entusiasmados com as possibilidades que se abrem a partir de agora e confiantes de que este espaço contribuirá significativamente para o fortalecimento do nosso movimento”, ponderou o presidente durante a abertura.
Rafael Bueno, Secretário de Agricultura do DF, esteve presente representando o governador Ibaneis Rocha e destacou a importância da nova estrutura. “Esse espaço abre um novo momento dentro da AgroBrasília. Até então nós tínhamos os estandes móveis. Fixos eram dois restaurantes e o estande da concessionária. Esse ano nós vemos, inclusive com recursos parlamentares, diversas construções que vão permanecer aqui e que mostram que a feira veio para ser um farol para a região, para o Brasil e para o exterior. Cada ano mais envolvidos com as temáticas do Agro. Parabéns a todos”, comemorou o secretário.
Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes, Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB, exaltou o impacto transformador das cooperativas e recordou as diretrizes aprovadas durante o 15º CBC, realizado na primeira quinzena de maio. “O que o DF entrega hoje é uma mostra do que as cooperativas daqui estão fazendo e apresentando para o Brasil como um todo. Isso tudo é o poder de transformar pequenos negócios em algo forte, robusto, que realmente valha a pena. Essa é a força do cooperativismo e estamos muito orgulhosos desse feito. Na última semana, estivemos reunidos no 15º CBC e lá definimos diretrizes estratégicas para os próximos anos, entre elas reforço a importância da intercooperação e da construção de espaços de trocas. Este aqui com certeza é um local que leva essas aprovações para a prática”.
José Guilherme Brener, presidente da AgroBrasília e da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), reforçou a confiança e
o valor do cooperativismo. “O cooperativismo é confiança. Esse é um caminho que dá frutos e que já provou a força e as possibilidades que oferece tanto para quem é cooperativista como quem usufrui dos serviços oferecidos. A maior parte de quem trabalha neste ramo vem de pequenos produtores e isso significa confiança. A inauguração de um espaço como esse demonstra o avanço do coop no DF nos últimos anos. Com trabalho árduo e persistência, chegaremos muito longe’’, pontuou.
Por fim, o deputado federal Roosevelt Vilela também expressou seu apoio à causa cooperativista. “Contem com a Frente pelo Cooperativismo da Câmara dos Deputados. Estamos aqui para defendê-los nacionalmente e apoiá-los para que o cooperativismo cresça ainda mais, de forma organizada, transparente e contínua”.
A inauguração contou ainda com a presença da Conselheira de Administração do Sescoop/DF, Elza Cançado, do Conselheiro de Administração da OCB/DF, Ivan Enfler, do Superintendente do Sistema OCB/GO, Jubrair Caiado e representantes de cooperativas do Distrito Federal.
A Casa do Cooperativismo será um ponto de referência para cooperativas de diversos ramos, impulsionando a integração, a capacitação e o desenvolvimento sustentável dos negócios cooperativistas.
Nesta quinta-feira (16), o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) terminou após um dia repleto de emoções, decisões estratégicas e visões para o futuro. Com a priorização das diretrizes estratégicas, foi possível delinear os próximos cinco anos de ação do movimento cooperativista. Dentre as 100 propostas priorizadas e discutidas durante as sessões temáticas, congressistas aprovaram 25, que vão orientar o planejamento estratégico do Sistema OCB para o período de 2025 a 2030.
As propostas foram avaliadas com base em critérios de impacto e urgência, e as duas com maior pontuação, para cada tema, foram consideradas prioritárias, além das cinco mais votadas após a escolha das vinte primeiras, independente do tema. Os eixos abordados foram Comunicação, Cultura cooperativista, ESG, Inovação, Intercooperação e Negócios.
Com a condução da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, e do consultor da Falconi, Rodrigo Rodrigues, os congressistas votaram de forma democrática, atribuindo notas de 1 a 5, de acordo com suas prioridades, ao grupo de dez propostas por tema definidas no segundo dia. Foram escolhidas, então, duas propostas de cada. Outras cinco foram eleitas por terem sido as mais votadas entre as restantes, independente do tema.
Esse processo, inclusivo e participativo, refletiu o compromisso do movimento em envolver seus membros na definição de metas e diretrizes para o futuro. As pontuações foram determinadas de acordo com cada critério e com destaque para as duas com mais pontos em cada tema trabalhado durante o congresso. Em todas as áreas, as diretrizes foram definidas com base nas palestras e debates realizados também durante o segundo dia do congresso.
Na área de Comunicação, os congressistas destacaram a importância de um alinhamento do discurso para atingir todos os públicos de forma eficaz, acessível e inclusiva, bem como a realização de ações de sensibilização e engajamento da comunidade escolar.
Já as relacionadas à Cultura Cooperativista visam a difusão do cooperativismo na educação formal brasileira em todos os níveis e a promoção da formação de lideranças como promotores e multiplicadores dos princípios e benefícios oferecidos pelo movimento.
No âmbito do ESG (Ambiental, Social e de Governança), foram delineadas diretrizes para comunicar à sociedade os impactos positivos das ações ambientais realizadas pelas cooperativas; promover a educação ambiental dos cooperados e colaboradores; aprimorar as qualificações das lideranças em gestão e tomada de decisão baseada em dados; promover a sucessão nas cooperativas; e realizar estudos que demonstrem os benefícios e impactos que a presença das cooperativas garantem para o desenvolvimento social das comunidades onde estão inseridas.
O tema da Inovação destacou a necessidade de aumentar a disseminação das soluções oferecidas pelo Sistema OCB e de promover a prática da intercooperação como ferramenta para potencializar novas ideias e reduzir custos com tecnologia nas cooperativas.
Para a Intercooperação, as estratégias incluem a capacitação de lideranças e equipes para desenvolver uma mentalidade orientada às necessidades dos clientes, com foco na agregação de valor; a expansão do uso de novas tecnologias para gerar automação, ganho de eficiência e crescimento dos negócios; e a promoção de ações de educação e conscientização que destaquem os benefícios econômicos e sociais do cooperativismo como modelo de negócios estável.
No campo dos Negócios, o foco ficou em ampliar a conscientização para o consumo dos produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas dentro do ecossistema do movimento e na realização de eventos para fortalecer a intercooperação entre os diferentes ramos de atividades e cooperativas.
E, por fim, as definições do campo Representação ressaltaram a importância de ampliar o relacionamento com os Três Poderes, incluindo o Ministério Público e os Tribunais de Contas; de defender soluções para a transformação digital e as fontes de financiamento das cooperativas; de reforçar as fontes orçamentárias e linhas de crédito para todos os segmentos do movimento; e de atuar junto ao governo federal para adequar a tributação do INSS do cooperado autônomo.
Encerramento foi marcado com otimismo
Após um vídeo que percorreu a história do Sistema OCB, o presidente Márcio Lopes de Freitas, encerrou o congresso. "É bonito ver o esforço e dedicação de todos os envolvidos. Durante esses três dias, conseguimos reforçar que o nosso movimento é fruto de uma construção coesa e próspera", expressou. Ele relembrou a época em que se engajou com o coop e desejou que a teia de cooperativas se tornasse um Sistema. "Agora, somos uma rede organizada, alinhada e democrática. Precisamos continuar nos superando, cada vez mais, com coragem e ousadia. O futuro já começou e só precisamos desenhar os detalhes. É só cooperar e seguir nesse processo. Todos juntos", disse.
Ao final deste momento, os participantes puderam assistir uma apresentação do grupo Batuque Salubre, da Escola de Artes Unimed BH. Com uma levada contagiante de tambores, o grupo misturou samba, reggae, maracatu, funk e outros ritmos para fechar o evento que reuniu mais de três mil cooperativistas, vindos de todos os cantos do Brasil.
Texto: Sistema OCB
Edição e acréscimo de informações: Sistema OCB/DF